Todas as empresas do leilão já têm licenças 5G, exceto a Meo

Nos e Vodafone já lançaram o 5G e a Dense Air, Nowo e Dixirobil têm via aberta para o fazer. Meo ainda não terá feito o pagamento, mas deverá fazê-lo nos próximos dias.

As licenças de 5G continuam a chegar às operadoras, à medida que as empresas as vão pagando. Depois de a Nos ter sido a primeira a lançar o 5G em Portugal na última sexta-feira, também a Vodafone já disponibilizou o 5G a todos os clientes, para já a título experimental. Além destas, a Dense Air (uma operadora grossista), a Nowo (detida pela MásMóvil) e a Dixarobil (detida pelos romenos da Digi Communications) já podem iniciar a exploração comercial da quinta geração móvel.

Atualmente, a Meo é a única operadora que ainda não fez o pagamento das licenças de 5G e que ainda não as tem. Mas deverá fazê-lo nos próximos dias, apurou o ECO. O prazo deverá terminar em breve — se a empresa não efetuar o pagamento, perde a caução milionária que teve de depositar para participar no leilão. É, contudo, um cenário que visto como improvável no setor português das telecomunicações.

Na terça-feira, a Anacom deu conta de que “aprovou” os projetos de decisão de atribuição dos direitos à Nowo e Dixarobil na segunda-feira, sinal de que ambas as empresas já fizeram o respetivo pagamento. Pouco depois, anunciou ter emitido os direitos à Nowo, que também já pode iniciar a exploração comercial, bem como à Dixarobil.

Foi na Black Friday que a Nos anunciou que os clientes de um dos seus tarifários já podiam ligar-se à rede 5G da empresa, fixando Portugal como o penúltimo país a lançar ofertas comerciais de quinta geração, somente à frente da Lituânia. A empresa prometeu lançar mais ofertas nos próximos dias.

Na segunda-feira, foi a vez de a Vodafone receber “luz verde” da Anacom para iniciar a exploração comercial da quinta geração móvel. A empresa decidiu abrir a rede 5G gratuitamente a todos os clientes móveis nesta fase experimental.

No caso da Dense Air, enquanto operadora grossista, a empresa deverá “vender” rede 5G a outras empresas, como, por exemplo, a operadoras móveis virtuais. São empresas que oferecem serviços de comunicações eletrónicas subcontratando a rede a outras operadoras ou, neste caso, a empresas como a Dense Air.

O longo leilão do 5G rendeu ao Estado um total de 566,8 milhões de euros. A Nos ofereceu mais de 165 milhões, a Vodafone 133 milhões, a Meo 125 milhões, a Nowo 70 milhões, a Dixarobil 67 milhões e a Dense Air 5,8 milhões, aproximadamente.

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