Rio diz que “o azar de Rendeiro” foi Portugal ir a eleições em janeiro
Presidente do PSD visou o diretor da PJ, que teve o "dom da ubiquidade" para dar várias entrevistas após detenção de Rendeiro. E associou captura do ex-banqueiro à proximidade de eleições.
Rui Rio deixou críticas implícitas à sobre-exposição do diretor-nacional da Polícia Judiciária nas televisões portuguesas este sábado, depois da detenção de João Rendeiro. O líder do PSD associou mesmo a captura do ex-banqueiro na África do Sul ao facto de Portugal ir a eleições legislativas no próximo mês. “Pelos vistos, o azar de João Rendeiro foi haver eleições em janeiro”, escreveu Rio na sua conta na rede social Twitter.
O presidente do PSD e candidato a primeiro-ministro abordava o “dom da ubiquidade” do diretor da PJ, Luís Neves, que se desdobrou em várias entrevistas aos canais de televisão para explicar os contornos da detenção e do processo de extradição do fundador do BPP.
“Deu uma conferência de imprensa de manhã. Depois esteve na RTP às 13h, na CMTV às 17h, na CNN às 19h e, exibindo o seu dom da ubiquidade, conseguiu estar às 20h, ao mesmo tempo, na SIC e na TVI”, constou Rui Rio, antes de ligar a detenção do ex-banqueiro à proximidade da realização das eleições, marcadas de 30 de janeiro.
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Luís Neves, de 56 anos é licenciado em Direito, foi coordenador da Unidade Nacional de Luta contra o Terrorismo até assumir o cargo de diretor nacional da PJ em junho de 2018. Entrou para a PJ em 1995, integrando-se na área do combate ao crime violento e ao terrorismo. Nos últimos anos foi responsável por casos relacionados com a ETA, com os skinheads ou com assaltos a caixas multibanco (ATM) com recurso a material explosivo.
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