Variante Ómicron está a alastrar-se a “um ritmo nunca visto”, diz OMS

O diretor-geral da OMS alerta que a variante Ómicron está a alastrar-se a "um ritmo nunca visto" e aponta que as vacinas por si só "não vão tirar nenhum país desta crise". 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que a variante Ómicron está a alastrar-se a “um ritmo nunca visto” e aponta que as vacinas por si só “não vão tirar nenhum país desta crise”, sendo, por isso, necessário medidas complementares.

“77 países já relataram casos associados à Ómicron, e a realidade é que a Ómicron está provavelmente [a circular] na maioria dos países, mesmo que ainda não tenha sido detetada. A Ómicron está a espalhar-se a um ritmo nunca visto em nenhuma variante anterior”, afirmou Tedros Adhanom, diretor-geral da OMS, na conferência de imprensa desta terça-feira.

Nesse sentido, o responsável máximo do regulador mundial de saúde sinalizou que “as vacinas por si só não tirarão nenhum país desta crise”. “Não são as vacinas em vez de máscaras, não são as vacinas em vez do distanciamento, não são as vacinas em vez da ventilação dos espaços. Façam tudo isso, façam-no de forma consistente e façam-no bem”, referiu.

Numa altura em que alguns países estão a avançar com doses de reforço para toda a população devido aos receios relacionados com a variante Ómicron, o diretor-geral da Saúde sublinha que “a OMS não é contra os reforços”, mas sim “contra a desigualdade” na distribuição das vacinas e que não há, para já, “evidências da eficácia dos reforços contra esta variante”.

Detetada pela primeira vez na África do Sul, há já 69 casos identificados em Portugal associados a esta variante. O relatório divulgado esta terça-feira pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) admite ainda que há uma tendência “fortemente indicadora da existência de circulação comunitária” da Ómicron no país.

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