“Se for necessário reforçar as restrições, reforçamos”, diz Marcelo

No dia em que o primeiro-ministro diz ser necessário estender as restrições por mais tempo, o Presidente da República não descarta a hipótese de apertá-las caso seja necessário.

Depois de o primeiro-ministro ter afirmado esta quinta-feira que vai estender para lá da primeira semana de janeiro as atuais restrições pandémicas, Marcelo Rebelo de Sousa pôs em cima da mesa a possibilidade de se apertarem as atuais medidas caso venha a ser necessário.

“Se tudo correr bem, a orientação que temos não implica mais restrições. [Mas], se for necessário reforçar as restrições, reforçamos“, disse o Presidente da República esta quinta-feira, em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.

“Parece que é sensato”, continuou o Chefe de Estado, afirmando que “as pessoas percebem”, uma vez que “já estamos muito em cima do Natal”.

Estas declarações de Marcelo acontecem no mesmo dia em que António Costa afirmou que, “seguramente”, as atuais medidas de combate à pandemia terão de continuar em vigor após 9 de janeiro devido à evolução da nova variante Ómicron. “Vamos seguramente prorrogar, porque a 9 de janeiro não vamos estar em condições de poder retirar essas medidas”, disse o primeiro-ministro, à margem do Conselho Europeu, em Bruxelas.

Apesar disso, descartou uma alteração imediata das medidas. “Temos de estar preparados para adotar qualquer medida que seja necessária e, quanto mais depressa a adotarmos, mais depressa prevenimos o risco de escalada [da pandemia]. Não há, neste momento, uma previsão de alteração imediata das medidas“, notou, em declarações aos jornalistas.

Sobre os festejos de Natal e Ano Novo, António Costa disse confiar que os portugueses irão ter “o máximo de cautela”.

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