A “prima modernaça”, o “primo sem maneiras” e o “irmão desaparecido”. A ceia de Natal do líder do CDS
O líder do CDS dá as boas festas aos portugueses através de um vídeo em que faz referências irónicas aos restantes partidos da direita, aproveitando ainda para apelar ao voto no CDS nas legislativas.
É com um vídeo “bem-humorado” que o presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, desejou boas festas aos portugueses nesta quadra natalícia. Mas aproveita também para fazer campanha para as legislativas que se avizinham, com referências irónicas aos restantes partidos da direita nacional.
Intitulado “A Ceia de Natal de Direita”, o líder centrista começa por apresentar o lugar à mesa da “prima modernaça”, como representação do Iniciativa Liberal. “Ateia” e “profissional liberal de sucesso”, o problema da prima “modernaça” é que a única realidade que conhece é a dos “salões da moda”, do trabalho nas Amoreiras e da vida em Campo de Ourique. “Conhece melhor Londres e Paris do que o resto do país”, remata, no vídeo, Francisco Rodrigues dos Santos, resumindo que as ideias desta prima – ou seja, do IL – “são iguais às do Bloco de Esquerda, tirando a economia”.
O líder centrista introduz, de seguida, o lugar à mesa do “primo sem maneiras” (Chega) que “tem umas ideias um bocado tontinhas”. Nas palavras de Rodrigues dos Santos, trata-se do familiar que se exalta regularmente nas discussões “sem motivo aparente” e que se diz anti-sistema, “mas vem do sistema”. “Desconfio também que não morre de amores pela democracia”, disse, acrescentando que “é o primo que todos queremos ver pelas costas, porque não tem modos à mesa”.
Já o “irmão desaparecido em combate” é uma referência ao PSD, que optou por não se coligar com o CDS para as eleições legislativas de 30 de janeiro, contrariamente ao que aconteceu nas autárquicas deste ano. Este familiar, “mais liberal nos costumes e cada vez mais socialista na economia”, segundo Francisco Rodrigues dos Santos, optou por passar este Natal “com a sua família de esquerda”.
Rodrigues dos Santos desconfia que essa escolha trará “mais alguns presentes no sapatinho” ao CDS, o partido que garante ser “insubstituível” no centro-direita português. O líder centrista finaliza a sua mensagem natalícia aproveitando para fazer campanha para as legislativas. “Somos o partido que é claramente alternativa à esquerda”, conclui.
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