Dívida direta do Estado diminuiu 0,4% de outubro para novembro com amortizações
A dívida direta do Estado era de 269.129 milhões de euros em final de novembro, sobretudo pelas amortizações da série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável e Bilhetes do Tesouro.
A dívida direta do Estado era de 269.129 milhões de euros em final de novembro, menos 0,4% face a outubro, divulgou esta segunda-feira o IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública.
A redução é justificada, segundo o IGCP, sobretudo pelas amortizações da série de Obrigações do Tesouro de Rendimento Variável em 1.500 milhões de euros e de Bilhetes do Tesouro (BT 19 Nov 2021) no montante de 752 milhões de euros.
Contudo, essas amortizações foram parcialmente compensadas pelo aumento do saldo de Obrigações do Tesouro devido a emissões de 686 milhões de euros (OT 0.3% Out 2031) e de 314 milhões de euros (OT 4.1% Abr 2037).
Ainda de acordo com o IGCP, o saldo de Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo (CEDIC) aumentou 24 milhões de euros e o saldo de Certificados de Aforro (CA) cresceu 20 milhões de euros. Já o saldo de Certificados do Tesouro (CT) diminuiu 10 milhões de euros.
Quanto às contrapartidas das contas margem recebidas no âmbito de derivados financeiros, registaram um aumento de 92 milhões de euros.
A entidade dirigida por Cristina Casalinho diz ainda que “o ‘stock’ de dívida aumentou em 73 milhões de euros pelo efeito decorrente das flutuações cambiais da generalidade dos instrumentos de dívida denominados em moeda não euro avaliados ao câmbio do último dia de novembro”.
O instituto refere também que, “incorporando o efeito cambial favorável da cobertura de derivados, correspondente ao valor nocional dos swaps de cobertura de capital, que ascendeu a 467 milhões de euros em novembro, o valor total da dívida após cobertura cambial situou-se em 268.662 milhões de euros, diminuindo em 0,43% face ao mês precedente”.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Dívida direta do Estado diminuiu 0,4% de outubro para novembro com amortizações
{{ noCommentsLabel }}