Bares e discotecas reabrem a 14 de janeiro com teste à entrada
Os bares e as discotecas só vão reabrir a partir de 14 de janeiro, sendo exigida a apresentação de teste negativo à entrada, anunciou o Governo, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Os bares e as discotecas só vão reabrir a partir de 14 de janeiro, sendo exigida a apresentação de teste negativo à entrada, anunciou o primeiro-ministro, após o Conselho de Ministros desta quinta-feira. Medida é justificada face ao agravamento da pandemia.
“Da mesma forma, bares e discotecas poderão retomar a sua atividade a partir de dia 14 de janeiro, sendo que há a necessidade da realização de teste para a acesso e mantêm-se a proibição de consumo de bebidas alcoólicas na rua“, revelou António Costa, em conferência de imprensa, após o Conselho de Ministros.
Importa sublinhar que, no casos dos bares e discotecas — tal como para voos que cheguem a Portugal, para as visitas em lares, visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde, grandes eventos e eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados e recintos desportivos (salvo decisão da DGS) — em que é exigido a apresentação de teste à Covid, apenas ficam excluídas desta exigência as pessoas que tenham tomado a dose de reforço há mais de 14 dias.
Este decisão é justificada tendo em conta que “se prevê um aumento de casos com tendência crescente” na próxima semana, pelo que ímpera avançar “com cautela”, referiu o primeiro-ministro.
Os estabelecimentos de diversão noturna estão de portas fechadas desde 25 de dezembro, após o Executivo ter decidido antecipar em uma semana as medidas previstas para a semana de contenção. Especialistas ouvidos pelo ECO, ainda antes da reunião do Infarmed, tinham-se mostrado divididos quanto a um prolongamento deste encerramento, a partir de 10 de janeiro.
Se para o pneumologista Carlos Robalo Cordeiro era “prematuro” reabrir estes espaços “dado o volume enorme de infeções que o país vai ter nas próximas semanas”, Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública, defendeu uma coerência de medidas, já que se verificou uma “enorme assimetria” no período da passagem de ano. Não obstante, a equipa de peritos liderada por Raquel Duarte que aconselha o Governo defendeu, na reunião de quarta-feira no Infarmed, um alívio de medidas, aconselhando que os bares e discotecas apenas cumprissem as medidas gerais.
Para compensar as empresas pelo impacto financeiro do encerramento, o Governo retomou o lay-off simplificado, que permite aos empregadores reduzir os horários de trabalho ou suspender os contratos ao mesmo tempo que lhes assegura uma ajuda para o pagamento dos salários. O regime assegura um apoio ao pagamento dos salários, que corresponde a 70% de dois terços do salário relativo às horas não trabalhadas, subsídio que pode ser aumentado, adicionalmente, “no estritamente necessário de modo a assegurar” o salário completo do trabalhador.
Adicionalmente, as discotecas e bares podem também aceder ao programa Apoiar, um instrumento que suporta o pagamento de despesas fixas não relacionadas com salários, como já aconteceu com as rendas.
(Notícia atualizada pela última vez às 13h23)
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Bares e discotecas reabrem a 14 de janeiro com teste à entrada
{{ noCommentsLabel }}