BCE investiga relação entre Ramalho e Vieira no Novobanco
O Banco Central Europeu está a seguir a Informação conhecida no inquérito parlamentar e no processo Cartão Vermelho sobre a relação entre o antigo presidente do Benfica e o Novobanco.
Dados conhecidos recentemente sobre a relação entre António Ramalho e Luís Filipe Vieira, nomeadamente as escutas ao antigo presidente do Benfica, estão a ser seguidos pelo Banco Central Europeu (BCE), que está, “neste momento, a investigar a matéria”, avança o Público (acesso condicionado).
Com a informação revelada também na Comissão Parlamentar de Inquérito ao Novo Banco, o Banco de Portugal tinha já remetido para o BCE uma eventual avaliação da idoneidade de Ramalho, por ser a “autoridade de supervisão prudencial competente”, como justificaram em declarações ao diário.
A investigação do BCE surge assim depois de serem publicadas escutas telefónicas, realizadas pelo Ministério Público e pela Autoridade Tributária, no quadro da Operação Cartão Vermelho, que indicavam que a gestão do Novobanco vendeu ativos a desconto aos próprios devedores incumpridores, bem como negócios opacos entre o banco e o universo do ex-presidente do Benfica.
Numa escuta deste processo, revelada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã (acesso pago), Luís Filipe Vieira terá pressionado Álvaro Neves, então diretor do Novobanco, a trabalhar em benefício dos seus interesses, de José António Santos, empresário conhecido como ‘Rei dos Frangos’, e de Avelino Carvalho, parceiro de negócios de ambos.
Álvaro Neves terá recebido 50 mil euros por estes serviços, através de uma fatura emitida pela mulher em nome da Palpites & Teorias, empresa detida pelo Rei dos Frangos e por Sara Vieira, filha de Luís Filipe Vieira.
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