Brent supera 87 dólares e atinge máximos de sete anos
Tensões no Golfo do Médio Oriente impulsionam preços do petróleo. Goldman Sachs vê cotação do barril subir até aos 100 dólares este ano.
Os preços do petróleo estão a subir para o valor mais elevado desde 2014, perante os receios de quebra na oferta depois dos ataques no Golfo do Médio Oriente e das tensões entre a Rússia e a Ucrânia.
Em Londres, o barril de Brent sobe 1,2%, para 87,50 dólares, enquanto o WTI negociado em Nova Iorque avança 1,6%, para 85,18 dólares. Ambos os contratos de referência estão em máximos desde outubro de 2014.
A subida dos preços é explicada pelos analistas com os receios de quebras na produção de petróleo, na sequência de um ataque do grupo Houthi do Iémen nos Emirados Árabes Unidos, aumentando as hostilidades entre o grupo alinhado com o Irão e a coligação liderada pela Arábia Saudita.
Brent está em máximos desde 2014
Fonte: Reuters
O grupo atacou com mísseis e um drone camiões de transporte de petróleo, tendo matado três pessoas. O movimento Houthi avisou que poderá realizar mais ataques, com as autoridades dos Emirados a prometerem “responder contra estes ataques terroristas”.
A companhia petrolífera ADNOC anunciou que ativou os planos de continuidade de negócios para assegurar que a produção e oferta dos seus produtos não seja interrompida, depois do incidente na unidade de Mussafah.
Além das tensões no Médio Oriente, o escalar das pressões entre a Rússia e a Ucrânia também contribuiu para o nervosismo no mercado.
O Goldman Sachs diz esperar que as reservas nos países da OCDE recuem para o valor mais baixo desde 2000 este verão e antecipam que o preço do Brent poderá atingir os 100 dólares até final do ano.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
Brent supera 87 dólares e atinge máximos de sete anos
{{ noCommentsLabel }}