Nas notícias lá fora: Ucrânia, Inglaterra e taxas de juro

  • ECO
  • 20 Janeiro 2022

Biden prevê invasão da Rússia à Ucrânia. Boris Johnson anuncia fim de restrições da Covid-19 na Inglaterra. Banco central chinês corta as taxas de juro.

A pandemia continua a marcar a atualidade. Boris Johnson anunciou fim de restrições da Covid-19 em Inglaterra, enquanto os EUA vão distribuir 400 milhões de máscaras gratuitas. Joe Biden prevê a invasão da Rússia à Ucrânia e avisa Vladimir Putin de que tal seria um desastre. O banco central chinês cortou taxas de juro. Estas são algumas das notícias a marcar a atualidade internacional.

Financial Times

Biden prevê invasão da Rússia à Ucrânia

O presidente dos Estados Unidos prevê que a Rússia vai mesmo invadir a Ucrânia e avisou o presidente russo, Vladimir Putin, de que tal seria um desastre, pedindo ao Ocidente que continue unido. Na conferência de imprensa, Biden garantiu que a Rússia pagará um “forte preço, imediatamente, no curto prazo, no médio prazo e no longo prazo”, se invadir a Ucrânia. Um ano após ter tomado posse, assiste-se à escalada das tensões entre a Administração norte-americana e o Kremlin, com avisos cada vez mais constantes de parte a parte, numa altura em que um ataque pode estar iminente. Biden pediu unidade aos aliados europeus e NATO, após Emmanuel Macron, presidente francês, ter defendido que a União Europeia devia ter uma estratégia própria e não estar dependente dos EUA.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago/conteúdo em inglês).

Reuters

Boris Johnson anuncia fim de restrições da Covid-19 em Inglaterra

Sob pressão e depois dos pedidos de desculpa pelas festas realizadas em Downing Street em pleno confinamento, o primeiro-ministro britânico anunciou o fim da maioria das restrições, incluindo o fim do uso obrigatório de máscaras, em Inglaterra. O trabalho remoto deixa de ser recomendado e os certificados para acesso a grandes eventos deixam de ser necessários. O isolamento de cinco dias para infetados com Covid-19 só estará em vigor até 24 de março.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês)

CNBC

Banco central chinês corta taxas de juro

O banco central da China decidiu esta quinta-feira cortar as taxas de juro diretoras perante a preocupação de que a segunda maior economia do mundo esteja a desacelerar. A redução foi de 10 pontos base, de 3,8% para 3,7%, sendo que esta é a primeira descida desde abril de 2020, no pico da crise pandémica a nível mundial. Esta taxa de juro diretora é importante nomeadamente para a determinação dos juros cobrados nos créditos à habitação na China, pelo que este é um esforço para reduzir os custos do endividamento no país.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

EUA vão distribuir 400 milhões de máscaras gratuitas

O Governo dos EUA vai disponibilizar gratuitamente 400 milhões de máscaras não cirúrgicas “N95” a partir da próxima semana, numa tentativa de travar o avanço da pandemia. Este tipo de máscaras filtra pelo menos 95% das partículas do ar e serão enviadas para farmácias e centros de saúde comunitários esta semana.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago/conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

A 10% do máximo de novembro, Nasdaq entra em correção

Com uma queda de 1,1% na sessão desta quarta-feira, o índice tecnológico Nasdaq atingiu os 14.340,26 pontos. Tal significa que está a 10,7% do máximo histórico alcançado em novembro do ano passado, pelo que o índice já se encontra em correção técnica, a qual se define por uma desvalorização superior a 10% de um índice face ao último pico. As perdas são generalizadas aos outros índices em Wall Street, mas o Nasdaq tem caído mais, principalmente porque a expectativa de que os juros vão subir penaliza as ações das tecnológicas.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso livre/conteúdo em inglês).

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