Itália reserva 150 milhões para compensar reações adversas da vacina contra a Covid
O governo italiano fez uma proposta para reservar de 50 milhões de euros em 2022, e 100 milhões adicionais em 2023, em compensações aos permanentemente incapacitados pela vacinação.
A Itália planeia reservar 150 milhões de euros em compensações aos incapacitados por efeitos secundários da vacinação, segundo proposta vista pela Reuters (acesso condicionado/conteúdo em inglês).
De acordo com uma lei de 1992, o Estado italiano assegura uma compensação a todos os prejudicados pela vacinação obrigatória, sendo que a nova proposta procura alargar esta lei, de forma a abranger também as vacinas recomendadas. Com a medida, o Governo italiano planeia reservar 50 milhões de euros em 2022, e outros 100 milhões adicionais em 2023, para as pessoas permanentemente incapacitadas pela vacinação recomendada pela autoridade de Saúde italiana.
A agência italiana do medicamento (AIFA – sigla italiana) reportou 101.110 reclamações por efeitos secundários nas mais de 84 milhões de doses administradas, segundo documento de outubro de 2021. Dentro deste grupo, 85% das queixas foram classificadas como sintomas não graves, e cerca de 14,4% foram consideradas sérias. As queixas também se verificaram em casos onde o paciente fez uma recuperação completa.
Mais de 90% das pessoas com mais de 12 anos já foram vacinadas segundo os dados do ministério da Saúde italiano, sendo que a Itália tornou a vacina contra a Covid obrigatória para todas as pessoas com mais de 50 anos, bem como para todos os trabalhadores na área da saúde e educação.
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