Lisboa com 152 mesas de voto e 37.846 inscritos para votar antecipadamente
As seções de voto em Lisboa decorrem na Cidade Universitária, no grupo de escolas do Lumiar e na Escola Secundária do Restelo.
A Câmara de Lisboa anunciou esta sexta-feira que estão inscritos 37.846 eleitores para o voto antecipado em mobilidade no município, que se realiza no domingo, para as eleições legislativas, prevendo 152 mesas de voto, distribuídas em três zonas da cidade.
“A votação na Assembleia de Voto Antecipado em Mobilidade do Município de Lisboa decorrerá nas secções de voto instaladas na Cidade Universitária (Reitoria, faculdades de Direito, Letras, Psicologia e Ciências – pav. C6 e Cantina Velha), no grupo de escolas do Lumiar (Básica Lindley Cintra e Secundária) e na Escola Secundária do Restelo”, indicou a autarquia.
Em comunicado, a Câmara de Lisboa refere que “estão previstas, no total, 152 mesas de voto para receber os eleitores em mobilidade, estando inscritos 37.846 eleitores para o efeito”.
No âmbito da votação antecipada para as eleições legislativas 2022, que decorre no próximo domingo, o município tem previsto o envolvimento no processo de “cerca de três centenas de funcionários da câmara e das juntas de freguesia”.
Segundo dados finais do Ministério da Administração Interna (MAI) divulgados, um total de 315.785 eleitores inscreveram-se para votar antecipadamente em mobilidade no domingo.
No início de janeiro, a Câmara de Lisboa antecipou à agência Lusa que as eleições legislativas teriam “uma resposta alargada face ao último ato eleitoral”, que seria distribuída em três zonas da cidade, o que vai acontecer.
Nessa altura, o universo de votantes ainda não estava determinado, uma vez que as inscrições para o voto antecipado em mobilidade terminaram às 23:59 desta quinta-feira, prevendo a autarquia “um total de 133 secções de voto”.
A Câmara assegurou no entanto que, consoante o número de eleitores, iria adotar “os recursos técnicos e humanos para garantir que o ato decorre com a normalidade e eficiência que se exige nesta altura”, acrescentado que o mesmo princípio se aplica ao voto em confinamento, em que o universo de votantes será conhecido no próximo domingo (data limite para inscrição), pelo que “providenciará os meios necessários para proceder à recolha dentro do universo de funcionários do município, em particular dos serviços de Proteção Civil e Secretaria-Geral”.
Nas últimas eleições autárquicas, em 26 de setembro de 2021, ato eleitoral que foi preparado pelo executivo presidido por Fernando Medina (PS), a cidade de Lisboa disponibilizou seis brigadas na recolha do voto em confinamento.
“Neste momento a previsão de equipas será duplicar a capacidade”, ou seja, prevê-se a disponibilização de 12 brigadas na recolha, segundo informação da Câmara de Lisboa, no início de janeiro.
O processo eleitoral das próximas legislativas é coordenado pelo vereador Diogo Moura (CDS-PP), que tem competências executivas nos serviços de apoio ao processo eleitoral, e tem a participação de vários serviços municipais, em articulação com a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) e entidades externas que se encontram a colaborar com o município “no sentido de garantir que o ato eleitoral decorra em segurança, em respeito pelas regras de saúde pública e com a maior eficiência”.
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