Áustria levanta confinamento para não vacinados contra a Covid
A partir de segunda-feira, a Áustria vai abolir o confinamento obrigatório para os não vacinados contra a Covid. Decisão é justificada com o alívio da pressão hospitalar nas últimas semanas.
O governo da Áustria decidiu que vai terminar com o confinamento obrigatório para cidadãos não vacinados, a partir de segunda-feira. Decisão é justificada com o alívio da pressão hospitalar nas últimas semanas.
“Chegámos à conclusão de que o confinamento para não vacinados na Áustria só se justifica caso haja a ameaça de uma sobrecarga iminente dos cuidados intensivos”, afirmou o ministro da Saúde, Wolfgang Mueckstein, em conferência de imprensa, esta quarta-feira, citado pela Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).
Apesar de a Áustria continuar a registar máximos de infeções (só nas últimas 24 horas foram notificados mais de 30.000 casos), a taxa de ocupação de doentes em enfermaria geral e unidades de cuidados intensivos devido à Covid tem vindo a cair nas últimas semanas. Nesse sentido, o governo decidiu terminar com o confinamento para os não vacinados já a partir de segunda-feira.
A medida, que entrou em vigor a 15 de novembro, pressupunha que os não vacinados contra a Covid estivessem em confinamento obrigatório, podendo apenas sair de casa por um número limitado de razões, nomeadamente para fazer compras ou ir trabalhar.
Ainda assim, apesar do levantamento do confinamento obrigatório, os não vacinados ainda ficam impossibilitados de realizarem várias atividades lúdicas, como ir a restaurantes ou comprar itens não essenciais. Atualmente, a Áustria tem 75,2% da população com a vacinação primária completa contra a Covid, numa altura em que o governo tem reforçado os incentivos para a vacinação e que foi o primeiro país da Europa a tornar a vacina obrigatória.
Esta decisão surge numa altura em que vários países europeus estão a aliviar as restrições aplicadas para conter a pandemia. É o caso do Reino Unido, que deixou cair a obrigatoriedade de uso de máscara nas lojas, transportes públicos, escolas e outros espaços públicos fechados, e pôs fim ao teletrabalho obrigatório, de acordo com a Euronews. Também a Irlanda pôs fim a várias restrições, nomeadamente aos limites à capacidade para eventos ao ar livre e eventos no interior e à utilização do certificado digital europeu.
Já a Bélgica, optou por manter o teletrabalho obrigatório quatro dias por semana, mas a partir de sexta-feira vai levantar os limites à lotação dos espaços culturais e vai permitir o regresso de público nos estádios, com um limite de 70% da capacidade. Em França, o levantamento de restrições só começa a partir do início de fevereiro.
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