Santander Totta reduziu 1.175 trabalhadores. Reestruturação custou 260 milhões
Banco liderado por Pedro Castro e Almeida realizou reestruturação que levou à saída de 1.175 trabalhadores e ao encerramento de 79 balcões. Processo custou 260 milhões de euros ao Totta.
O Santander Totta reduziu 1.175 trabalhadores do seu quadro de pessoal e fechou 79 balcões em 2021, no âmbito de um processo de reestruturação que custou cerca de 260 milhões de euros, segundo o banco.
A instituição liderada por Pedro Castro e Almeida encerrou o ano passado com 4.805 trabalhadores e 348 agências em Portugal.
Numa conferência de imprensa, o CEO do banco referiu que o processo de reestruturação “terminou em 2021” e explicou que 96% dos trabalhadores saiu por mútuo acordo com o banco ou por sua iniciativa. Outros 4% foram alvo de despedimento coletivo, abrangendo 49 trabalhadores.
A instituição foi alvo de nove providências cautelares por causa dos despedimentos, sendo que o tribunal já decidiu a favor do banco em quatro delas. “Acharam que através do tribunal pode ser melhor condições do que aquelas que o banco deu. Estavam no seu direito”, disse Castro e Almeida.
Depois do processo de reestruturação, o banco acredita que mais trabalhadores irão continuar a sair do banco por reforma, mas adianta que será um “número pequeno”. “Não sei se chegará a uma centena”, esclareceu o presidente do banco, revelando, ainda assim, que a expectativa para este ano passa por “manter ou mesmo aumentar o numero de colaboradores”, na medida em que pretende “contratar para a área digital”.
Castro e Almeida lembrou ainda que o mercado de trabalho em Portugal está “perto de uma situação de pleno emprego” e que a prioridade do país para os próximos anos deve passar por um “matching” entre procura e oferta e também por “perceber porque é que se paga tão mal”.
O Santander Totta lucrou 298,2 milhões de euros em 2021, o que representa uma subida de 1% em relação a 2020.
(Notícia atualizada às 9h57)
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