EDP Renováveis cai mais de 3% em sessão de quedas na Europa
O índice de referência nacional caiu nesta sessão, acompanhando as perdas das bolsas europeias, com a EDP Renováveis e a Jerónimo Martins a pesar. BCP contrariou tendência e subiu 4%.
A bolsa de Lisboa voltou às quedas nesta quinta-feira, acompanhando o sentimento negativo vivido nas congéneres europeias, no dia em que o Banco Central Europeu não mexer nos juros, sinalizando que só iria dar pistas sobre a decisão em março. Por cá, a EDP Renováveis e a Jerónimo Martins pesaram no índice de referência, ao cair mais de 3%.
O PSI-20 caiu 0,87%, para 5.579,15 pontos nesta sessão. Entre as 19 cotadas do índice de referência nacional apenas seis ficaram em terreno positivo, enquanto as restantes registaram quedas.
A liderar as quedas ficou a EDP Renováveis, que perdeu 3,78% para os 18,34 euros. Já a casa-mãe EDP caiu 0,98% para os 4,44 euros, no dia em que foi conhecido que o Estado não vai indemnizar a empresa pela suspensão da produção elétrica em cinco barragens, devido à situação de seca vivida no país.
Já a Jerónimo Martins desvalorizou 3,55% para os 20,64 euros, acompanhada pela Navigator, que perdeu 1,43% para 3,30 euros, e pela Altri, que recuou 1,41% para 5,60 euros. Já a Mota-Engil caiu 0,63% para 1,25 euros, mesmo depois de ter anunciado que ganhou contratos de 261 milhões de dólares no Uganda.
Por outro lado, nos ganhos o destaque vai para o BCP, que subiu 4,13% para os 0,1689 euros. A Galp Energia sobressai também, ao avançar 0,82% para os 9,81 euros, depois de ter registado quedas na última sessão, devido à divulgação do trading update relativo ao quarto trimestre, no qual a empresa falou da intenção de realizar um “ajuste” aos dividendos.
Nas praças do Velho Continente, a sessão também foi de perdas, com o Stoxx 600, o índice que agrega as 600 principais cotadas europeias, a desvalorizar 1,8%. O francês CAC 40 perdeu 1,6%, o alemão DAX cedeu 1,5%, o britânico FTSE 100 caiu 0,7% e o espanhol IBEX recuou 0,2%.
Um dos setores em destaque nas quedas nas praças europeias foi a tecnologia, após o Facebook afundar 26%. As cotadas tecnológicas europeias caíram 3,4%.
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