Facebook afunda quase 25% e pressiona Wall Street

O Facebook está em destaque na sessão desta quinta-feira e pelas piores razões: cai quase 25%, depois de ter apresentado resultados dececionantes para os investidores.

A dona do Facebook está a desvalorizar quase 25%, no arranque da penúltima sessão da semana em Wall Street, depois de ter apresentado resultados que não agradaram os investidores. Os principais índices dos mercados norte-americanos começaram as negociações desta quinta-feira em “terreno negativo“.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, abriu a sessão desta quinta-feira a desvalorizar 1,18% para 4.535,41 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones perde 0,31% para 35.520,08 pontos e, em destaque, o tecnológico Nasdaq recua 2,58% para 14.045,834 pontos.

A marcar as negociações desta quinta-feira estão os resultados anunciados pela Meta, holding que detém o Facebook e o Instagram. No quarto trimestre de 2021, esta gigante registou lucros de 10,3 mil milhões de dólares, menos 8% do que no período homólogo, tendo, portanto, dececionado os investidores. A Meta responsabilizou as mudanças na política de privacidade da Apple e o agravamento da concorrência (com a ascensão do TikTok) por esta evolução. Em reação, os títulos da dona do Facebook estão agora a afundar 24,6% para 243,54 dólares.

Ações da Meta perdem mais de 24%

Fonte: Reuters

Esta sessão está a ser, de resto, sinónima de perdas também para as demais tecnológicas ligadas às redes sociais. As ações do Snapchat perdem 19,51% para 25,79 dólares, as do Twitter caem 5,89% para 34,36 dólares e as do Pinterest desvalorizam 8,2% para 25,09 dólares.

O sentimento negativo em relação à Meta está também a pressionar os “pesos pesados” da tecnologia, com os títulos da Alphabet a descerem 0,45% para 2.947,40 dólares, os da Microsoft a recuarem 1,38% para 309,13 dólares e os da Apple a perderem 0,75% para 174,52 dólares.

Também abaixo da linha de água está a Amazon, cujas ações caem 6,47% para 2.815,08 dólares, no dia em que esta gigante do comércio eletrónico deverá apresentar os seus resultados trimestrais.

Numa nota mais positiva, os pedidos de subsídios de desemprego nos Estados Unidos caíram mais do que se estava à espera. Cerca de 238 mil americanos inscreveram-se para a obtenção deste tipo de apoios, na semana que terminou a 29 de janeiro. Em comparação, 261 mil tinham feito pedidos nesse sentido, na semana anterior.

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