BCP dispara mais de 7% e anima bolsa de Lisboa
A praça lisboeta terminou a última sessão da semana em "terreno negativo", com o BCP a brilhar. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya valorizaram mais de 7%.
Numa sessão em que o “vermelho” foi dominante nas demais praças europeias, a bolsa de Lisboa escapou às perdas e fechou as negociações acima da linha de água. O BCP foi a cotada que mais brilhou ao ter valorizado mais de 7%, numa altura em que os juros da dívida estão em máximos de dois anos. Já a EDP pressionou a praça nacional.
O índice de referência na bolsa lisboeta, o PSI-20, terminou o dia a subir 0,48% para 5.605,88 pontos, contrariando, assim, a tendência registada nas demais bolsas do Velho Continente. Esta sexta-feira, o índice pan-europeu STOXX 600 desceu 1,39% para 462,11 pontos, o francês CAC 40 recuou 0,96% para 6.938,07 pontos, o alemão DAX caiu 1,8% para 15.092,34 pontos e o espanhol IBEX perdeu 1,14% para 8.590,60 pontos.
Por cá, foi o BCP a cotada que protagonizou os maiores ganhos. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya somaram 7,7% para 0,1819 euros, tocando em máximos de fevereiro de 2020.
BCP tocou em máximos de 2020
Fonte: Reuters
Este desempenho do BCP foi registado numa altura em que os juros da dívida portuguesa a dez anos estão em máximos de dois anos, na sequência da reunião de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) desta quinta-feira.
No “verde”, destaque ainda para a Navigator, cujos títulos avançaram 2,67% para 3,39 euros, e para a Galp Energia, cujas ações subiram 1,9% para 9,996 euros, num dia em que, em Londres, o Brent valorizou mais de 2%.
Ainda na energia, os títulos da Greenvolt ganharam 1,87% para 5,98 euros, enquanto os da EDP recuaram 1,82% para 4,365 euros, liderando as perdas. Também as ações da EDP Renováveis fecharam a sessão abaixo da linha de água: Perderam 0,71% para 18,21 euros. Isto depois do JPMorgan ter cortado o preço-alvo destas duas cotadas.
No “vermelho”, ficaram também as cotadas ligadas ao retalho: as ações da Jerónimo Martins caíram 1,79% para 20,27 euros e as da Sonae recuaram 1,36% para 1,0130 euros. De notar que a CaixaBI cortou a recomendação da dona do Pingo Doce, mas subiu o preço-alvo. Já a AlphaValue reviu em baixa o preço-alvo da dona do Continente.
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