BCP garante que cumpre “confortavelmente” rácios prudenciais exigidos para este ano
"O BCP cumpre confortavelmente os rácios mínimos exigidos em matéria de CET1, Tier 1 e rácio total", assinala o banco.
O BCP garantiu esta sexta-feira que cumpre “confortavelmente” os rácios prudenciais mínimos exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE) a partir de 1 de março deste ano, segundo um comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
Assim, “tendo em conta os rácios observados em 30 de setembro de 2021, o BCP cumpre confortavelmente os rácios mínimos exigidos em matéria de CET1 [capital de melhor qualidade], Tier 1 e rácio total”, sublinhou.
O banco “informa ter recebido a decisão do Banco Central Europeu (BCE) no âmbito do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP) sobre os requisitos mínimos prudenciais que deverão ser respeitados em base consolidada a partir de 1 de março de 2022”, disse a instituição.
De acordo com a mesma nota, o BCP “tinha sido anteriormente informado pelo Banco de Portugal sobre a reserva de fundos próprios que lhe é exigida na qualidade de ‘outra instituição de importância sistémica’ (O-SII)”. Segundo o banco, os buffers, ou seja, almofadas de capital, “incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva contra cíclica (0%) e a reserva para outras instituições de importância sistémica (O-SII: 0,75%)”.
Por fim, o banco indicou que “terá um ano adicional (1 de janeiro de 2023) para o cumprimento gradual do requisito futuro de reserva O-SII de 1,00%, conforme comunicado pelo Banco de Portugal no seu sítio da Internet em 30 de novembro de 2021”.
Os rácios de capital são indicadores de solvabilidade de um banco, sendo contabilizados em função dos ativos ponderados pelo risco. O Common Equity Tier 1 é uma medida de avaliação da solvabilidade de um banco.
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