PS conquista maioria com medo da geringonça e direita
Quase metade dos inquiridos no barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã não queria uma maioria absoluta do PS. Ainda assim, voto útil foi decisivo para o resultado final das eleições.
O voto útil foi decisivo para o PS conquistar a maioria absoluta nas eleições legislativas. Mais de 40% dos inquiridos no barómetro da Intercampus indicaram ter votado para impedir um novo Governo socialista dependente dos acordos com a geringonça (Bloco e PCP) e 30,2% fizeram o mesmo para travar um Governo de direita, com o PSD a liderar e eventualmente com acordos parlamentares com o Chega.
O mesmo barómetro divulgado pelo Correio da Manhã (acesso pago) mostra que quase metade dos inquiridos (47,8%) não queria uma maioria do PS, mas o medo da instabilidade e dos extremismos foi, em última instância, decisivo para o voto dos portugueses.
O PS venceu as eleições com 41,50% dos votos, conquistando 119 mandatos na Assembleia da República, que lhe conferem maioria absoluta parlamentar para António Costa formar Governo. O PSD teve 27,83% dos votos e elegeu 73 deputados.
PS obteve 41,5% após apurados os votos dos emigrantes
O PS é o partido mais votado com 41,50% dos votos e 119 mandatos nas eleições de 30 de janeiro, no final do apuramento dos resultados provisórios nas 3.092 freguesias e nos 34 consulados.
De acordo com dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna – Administração Eleitoral, o PSD é o segundo partido mais votado com 27,83% às 09:23. O resultado definitivo da contagem dos votos nos círculos da emigração pode só ser conhecido na próxima terça-feira, devido a eventuais recursos.
É o seguinte o quadro completo dos resultados:
(Notícia atualizada às 10h11 com resultados dos consulados)
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