Excesso de mortalidade na UE cai pela primeira vez em quatro meses
Em dezembro de 2021, o excesso de mortalidade na União Europeia caiu pela primeira vez em quatro meses, atingindo os 23%. No entanto, o Eurostat avisa que este indicador ainda se mantém elevado.
Em dezembro de 2021, o excesso de mortalidade na União Europeia (UE) caiu pela primeira vez em quatro meses, atingindo os 23%, divulgou esta quarta-feira o Eurostat. Ainda assim, o gabinete de estatísticas europeu avisa que este indicador se mantém “elevado”.
Com o surgimento da pandemia de Covid-19 em março de 2020, o excesso de mortalidade no bloco comunitário teve dois ciclos nesse ano. Um primeiro foi entre março e maio de 2020, tendo atingido o “pico” em abril desse ano: mais 25% óbitos do que a média registada no mesmo mês entre 2016 e 2019. Este “pico” voltaria a ser superado na segunda vaga da pandemia, com o mês de novembro de 2020 a registar um aumento de 40% no excesso de mortes, face ao período homólogo entre 2016 e 2019.
Não obstante, olhando especificamente para o ano de 2021, depois de ter atingido um mínimo de 6% em julho face à média de óbitos entre 2016-2019 na UE, este indicador aumentou nos quatro meses seguintes. Contudo, em dezembro, já registou uma tendência decrescente, tendo-se verificado mais 23% óbitos face à média registada no mesmo mês entre 2016 e 2019, isto é menos três ponto percentuais face ao registado em novembro (26%).
As taxas dos Estados-membros continuam a oscilar entre subidas e recuos, sendo que em dezembro a Polónia foi o país com o maior aumento (69%) no excesso de mortalidade, face ao período homólogo, seguido pela Eslováquia (60%). Em contrapartida, a Suécia foi o país da UE com a menor taxa de excesso de mortalidade (4%), seguido pela Finlândia e Itália (ambos com 5%).
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