ASAE quer apertar controlo a compras de luxo
A ASAE quer aplicar novas obrigações de comunicação e identificação dos compradores de bens de luxo. Isto de acordo com a proposta de novo regulamento sobre prevenção do branqueamento de capitais.
A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) quer apertar o controlo das compras de bens de luxo. Na proposta de novo Regulamento dos Deveres Gerais e Específicos de Prevenção e Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo, que está em consulta pública, defende-se que os comerciantes de bens de luxo devem ter novas obrigações de identificação dos seus clientes e reporte de situações suspeitas, avança esta segunda-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).
Em causa estão, por exemplo, compras de vestuário, acessórios, mobiliário, eletrónica ou até bebidas alcoólicas, defendendo a ASAE que as novas obrigações deverão ser aplicadas desde que as vendas ultrapassem os três mil euros em numerário ou os dez mil euros com outros meios de pagamento.
A proposta que está em consulta pública inclui, além isso, algumas clarificações de conceitos, nomeadamente o de “bens de elevado valor unitário”. Esse conceito deverá, assim, passar a abranger também transações relacionadas com petróleo, armas, produtos do tabaco, artefactos culturais e outros artigos de relevância arqueológica, histórica, cultural e religiosa ou de valor científico raro, bem como, marfim e espécies protegidas.
Assine o ECO Premium
No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.
De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.
Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.
Comentários ({{ total }})
ASAE quer apertar controlo a compras de luxo
{{ noCommentsLabel }}