Metro de Lisboa perdeu 4,3 milhões de passageiros o ano passado

O Metro de Lisboa perdeu 4,3 milhões de passageiros em 2021, mas comparado com 2019 a empresa perdeu 92,4 milhões de passageiros, uma redução de 5,1% e 53,2% respetivamente.

O Metropolitano de Lisboa registou 81,3 milhões de passageiros em 2021, uma redução de 5,1%, correspondente a menos 4,3 milhões de passageiros, face a 2020, avançou esta quarta-feira a empresa em comunicado.

Quando comparado com o período pré pandémico, ou seja 2019, a redução na procura corresponde a menos 92,4 milhões de passageiros, isto +é uma quebra de 53,2%. Na origem deste decréscimo está a Covid-19, que causou quebras acentuadas na procura coincidentes com os picos pandémicos e subsequente imposição de restrições à circulação.

Segundo a empresa, em janeiro de 2022 verificou-se um aumento de 40,8% da procura, relativamente ao ano anterior. Este crescimento surge em seguimento de um ligeiro aumento de 29% dos passageiros com validações, entre abril e dezembro de 2021, cuja tendência positiva se manteve até janeiro do corrente ano. A empresa prevê uma tendência para a recuperação sustentável da afluência de clientes ao longo de 2022.

O Metropolitano de Lisboa prevê ainda atingir uma receita total de 98,4 milhões de euros em 2021. Segundo a empresa, a receita inclui “compensações financeiras com passes sociais (4_18, Sub23, Social+ e Antigos Combatentes), pagamentos PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária, e receitas provenientes dos apoios extraordinários disponibilizados pelo Governo às Áreas Metropolitanas e Comunidades Intermunicipais, através de verbas do Fundo Ambiental para compensação no âmbito da crise pandémica”, pode ler-se em comunicado.

O total de compensações atribuídas em 2021 reflete um aumento de 17,4% face ao mesmo período de 2020, altura em que a empresa teve uma receita total de 83,9 milhões de euros. O Metropolitano de Lisboa sublinha ainda o aumento de 66,2% nas compensações no âmbito da crise pandémica, sendo esta a componente com maior crescimento em 2021, contra 2020. Esta subida teve como objetivo “equilibrar” a redução de passageiros de forma a manter os níveis de oferta e de qualidade de serviço habituais, pode ler-se em nota.

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