Wall Street mantém ganhos apesar do conflito na Ucrânia
A incerteza quanto à guerra na Ucrânia não está a pesar em Wall Street, que voltou a abrir esta quinta-feira em terreno positivo.
Apesar da incerteza em torno do conflito na Ucrânia, Wall Street abriu em alta pelo segundo dia consecutivo. Os ganhos foram impulsionados sobretudo pelo setor da banca, mas também pelas declarações do presidente da Reserva Federal dos EUA na quarta-feira, que disse estar inclinado a apoiar um aumento de 25 pontos base das taxas de juro este mês.
Apontando para a pressão da inflação e do mercado de trabalho, Jerome Powell afirmou na tarde de quarta-feira, diante do Congresso norte-americano, que espera “que venha a ser apropriado subir o intervalo das taxas de juro” na reunião da Fed deste mês, que será nos 16 e 17 de março.
Embora Powell admita a existência de uma “elevada incerteza” perante a invasão russa à Ucrânia, os principais índices de referência continuaram a registar ganhos. O tecnológico Nasdaq abriu a avançar 0,61%, para 13.835,70 pontos, enquanto quer o industrial Dow Jones quer o S&P 500 subiram 0,55%: o primeiro para 34.076,52 pontos e o segundo para 4.410,87 pontos.
Antes da invasão, os investidores esperavam uma subida das taxas de juro de referência, mas agora é quase certo um aumento de 25 pontos base no final do março, mesmo com a Fed a prever “efeitos de curto prazo para a economia dos EUA” provocados pela guerra na Ucrânia e as sanções do Ocidente.
De notar que esses efeitos estão já a sentir-se no preço do petróleo, que continua a negociar em forte alta nos mercados internacionais. Esta quinta-feira, o barril mantém a trajetória de subida, fazendo agora mira aos 120 dólares.
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