Juros implícitos no crédito à habitação descem em fevereiro, pelo terceiro mês consecutivo

A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu ligeiramente em fevereiro para 0,793%, acumulando três meses consecutivos de descidas, e acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta sexta-feira. Porém, esta taxa continua acima do recorde mínimo de 0,785% alcançado em outubro do ano passado.

“A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 0,793% em fevereiro (0,798% no mês anterior)”, revela o gabinete de estatísticas. Este é o valor mais baixo desde o mínimo registado em outubro de 2021.

Porém, “nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro subiu de 0,684% em janeiro para 0,739% em fevereiro“, acrescenta o INE. É de notar que este último indicador contabiliza os contratos cuja data de celebração se situa entre novembro de 2021 e janeiro de 2022, já que aqueles celebrados em fevereiro de 2022 não são tidos em conta por ainda não se ter vencido qualquer prestação.

Em fevereiro, o capital médio em dívida aumentou 192 euros, fixando-se em 58.749 euros, sendo de 121.724 euros (menos 146 euros que em janeiro) nos contratos celebrados nos últimos três meses. “A prestação média subiu 1 euro, para 255 euros”, detalha o INE, mas no caso dos contratos celebrados nos últimos 3 meses a subida foi de 24 euros para 329 euros.

Os dados do INE revelam também que se no conjunto do crédito à habitação considerarmos apenas o financiamento para “aquisição de habitação”, que é o mais relevante, a taxa fixou-se em 0,807% em fevereiro, menos do que em janeiro. Mas também aqui registou-se uma subida da taxa de juro de cinco pontos base para 0,734% no caso dos contratos celebrados nos últimos 3 meses