Nas notícias lá fora: petróleo, eletricidade e Moderna

Os principais traders de petróleo alertam que preços podem ultrapassar os 200 dólares por barril. Espanha está a estudar cortar os benefícios extra que as elétricas recebem nos novos contratos da luz.

No dia em que se completa um mês desde que começou a invasão russa à Ucrânia, os principais traders de petróleo alertam que preços podem ultrapassar os 200 dólares por barril. O Governo espanhol está a estudar cortar os benefícios extra que as elétricas recebem por incorporar os preços do gás natural no preço da eletricidade nos novos contratos da luz. No plano empresarial, os acionistas da Toshiba votam contra plano de reestruturação, ao passo que a Moderna assegura que vacina contra a Covid é segura para crianças dos seis meses aos cinco anos de idade.

Financial Times

Principais traders de petróleo alertam que preços podem ultrapassar os 200 dólares por barril

Alguns dos comerciantes de petróleo mais respeitados do mundo antecipam que os preços do “ouro negro” podem ultrapassar os 200 dólares por barril, devido ao crescente boicote internacional à Rússia, bem como à falta de fontes de energia alternativas ao abastecimento. “Acho que a Europa está a perder o fornecimento russo para sempre. O petróleo pode chegar aos 250 mil dólares por barril este ano, o dobro do nível atual”, alertou Pierre Andurand, um dos gestores de hedge funds mais conhecidos do setor, numa conferência promovida pelo Financial Times.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Governo espanhol pode cortar os benefícios extra dos novos contratos da luz

Além das medidas que os líderes europeus vão aprovar no Conselho Europeu, que decorre entre hoje e sexta-feira em Bruxelas, para mitigar os efeitos da escalada de preços da eletricidade para os consumidores, o Governo espanhol está a estudar reduzir os benefícios extraordinários ou lucros extraordinários que as empresas do setor estão a receber por incorporar os preços do gás natural no preço da eletricidade nos contratos assinados posteriormente à subida dos preços.

Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Acionistas da Toshiba votam contra plano de reestruturação

Os acionistas da Toshiba votaram esta quinta-feira contra o plano de reestruturação proposto pela administração da empresa nipónica, que prevê a separação em duas companhias independentes — uma especializada em infraestruturas e outra em dispositivos eletrónicos — com o argumento de que melhorará a gestão e rentabilidade. “Vamos estudar todas as alternativas a fim de melhorar o valor da empresa”, afirmou o administrador executivo Taro Shimada, em reação à rejeição do plano.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

The Guardian

Falta de apoios pode empurrar 1,3 milhão de britânicos para a pobreza

A falta de apoio financeiro para as famílias de baixos rendimentos no Reino Unido fará com que 1,3 milhões de britânicos, incluindo meio milhão de crianças, sejam empurradas para baixo da linha da pobreza no próximo ano, segundo a Resolution Foundation. “A decisão de não direcionar o apoio aos mais atingidos pelo aumento dos preços deixará as famílias de baixos e médios rendimentos fortemente expostas”, alertou o think tank britânico. Face à escada de preços, o Governo britânico concedeu alguns cortes de impostos nos combustíveis, contudo, tem sido alvo de fortes criticas por não apoiar as famílias mais pobres.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

Moderna assegura que vacina contra a Covid é segura para crianças dos seis meses aos cinco anos de idade

A Moderna anunciou na quarta-feira ter alcançado “resultados provisórios positivos” relativamente aos ensaios da vacina que está a desenvolver contra a Covid para crianças entre os seis meses e os cinco anos. Em comunicado, a farmacêutica norte-americana adianta que as crianças que receberam um quarto da dose administrada nos adultos (25 microgramas) desenvolveram uma “resposta robusta de anticorpos” capazes de neutralizar a Covid-19, com um “perfil de segurança favorável”.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

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