Metro do Porto tem 365 milhões do PRR para expandir rede
Em causa está a expansão da rede de Metro do Porto - Casa da Música-Santo Ovídio, bem como a nova linha BRT Boavista - Império.
O Metro do Porto já tem autorização para avançar com os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), podendo para isso realizar uma despesa de até 365 milhões de euros ao longo de cinco anos, de acordo com Resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira.
Nestes investimentos, que estão previstos no PRR, inclui-se a expansão da rede de Metro do Porto – Casa da Música-Santo Ovídio, que “permitirá alargar a cobertura territorial do sistema de metro na área metropolitana do Porto e reduzir os problemas de congestionamento do eixo Porto – Vila Nova de Gaia, com a construção de uma nova linha com uma extensão de 6,74 km em via dupla”, como explica o Governo, no texto que antecede a resolução.
Esta expansão de rede pode comportar consigo despesas até ao montante global de 299 milhões de euros (ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor), de 2021 a 2025, último ano previsto para a utilização dos fundos europeus previstos no PRR.
Os investimentos contemplam também a Linha BRT Boavista – Império, uma “nova linha de transporte público em sítio próprio, com aproximadamente 3,8 km de extensão, que estabelecerá a ligação entre a Praça do Império e a Praça Mouzinho de Albuquerque (Rotunda da Boavista), onde será garantida a articulação com a rede do Metro do Porto”. Esta linha vai servir uma “zona urbana consolidada da cidade do Porto, com um elevado potencial, permitindo ganhos significativos de aumento de passageiros para o sistema de transportes coletivos do Porto”.
A nova linha terá um montante total de 66 milhões (mais IVA), assegurados por verbas do PRR. Este investimento inclui também a “aquisição de material circulante indispensável à operação desta nova linha”.
Os encargos financeiros com estes investimentos “são assegurados por verbas do PRR inscritas e a inscrever no orçamento de projetos da Metro do Porto, S. A., no âmbito da componente C15 – Mobilidade Sustentável”, dita a resolução.
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