Não devemos “esticar ao máximo a aparente liberdade orçamental”. Iria sair-nos “muito caro”premium

Rui Nuno Baleiras considera que a preocupação com a correção da dívida excessiva "é permanente, haja ou não sanções". Sobre o OE2022, o coordenador da UTAO alerta que é preciso folga para mais apoios.

Há quase cinco anos que olha de perto para as contas públicas em Portugal. Como coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), a entidade que ajuda os deputados a analisar as contas públicas e os assuntos económicos, Rui Nuno Baleiras tem feito vários avisos, alertas e puxões de orelhas aos Governos de António Costa. Em entrevista ao ECO, o economista diz que Portugal não deve "esticar ao máximo a aparente liberdade orçamental" dada pela suspensão das regras orçamentais europeias.Em relação ao impacto da guerra e da aceleração da taxa de inflação, Rui Nuno Baleiras considera que "o s Estados têm de estar preparados para atuar com vagas sucessivas de medidas" por causa da evolução da situação. E, por isso, " opróximo Orçamento do Estado deverá ter folga suficiente para, se

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