Jornais mais caros devido ao aumento dos preços do papel

  • Lusa
  • 1 Abril 2022

Os jornais em banca ficaram mais caros, em média, mais 10 cêntimos, devido ao aumento de custos de produção, nomeadamente do papel, disseram à Lusa várias fontes do setor.

Os jornais em banca ficaram mais caros esta sexta-feira, em média, mais 10 cêntimos, devido ao aumento de custos de produção, nomeadamente do papel, disseram à Lusa várias fontes do setor.

O preço da edição impressa do Público aumenta 10 cêntimos a partir desta sexta-feira, de segunda-feira a sábado. De acordo com a edição de quinta-feira do título do grupo Sonae, “esta atualização surge na sequência do aumento dos custos das matérias-primas e dos custos de produção”.

Neste contexto, o Público passa a custar 1,50 euros nas edições de segunda a quinta-feira e dois euros nas edições de sexta-feira e sábado. O preço o jornal impresso ao domingo “mantém-se”. De acordo com o Público, “esta atualização será insuficiente para equilibrar o impacto da subida do custo do papel nas receitas do jornal”.

Também o Jornal de Notícias (JN) e o Diário de Notícias (DN), do grupo Global Media, sofrem a partir desta sexta-feira um aumento de 10 cêntimos, devido à subida do preço do papel. As edições do JN e DN às sextas-feiras custavam 1,80 euros, sendo que, com esta atualização, o valor passa a ser 1,90 euros.

Também o Correio da Manhã, do grupo Cofina, aumentou em 10 cêntimos o preço de capa. De segunda a quinta-feira, o jornal passa a custar 1,50 euros e de sexta-feira a domingo 1,90 euros.

A revista Sábado, também do grupo Cofina, vai passar a custar mais 20 cêntimos na próxima edição. Atualmente o preço de capa é 3,80 euros.

“A assinatura da Sábado em papel e no digital tem um desconto automático de 38%. A assinatura apenas digital, que lhe permite aceder a todos os conteúdos online e à revista e-paper custa 6,99 euros”, refere a revista, na sua última edição.

O jornal Nascer do Sol mantém o preço e o Inevitável subiu 50 cêntimos.

Desde o início do ano, que o Expresso tem um novo preço de capa, de 4,50 euros, “como consequência do aumento dos custos de produção, essencialmente com o acentuado agravamento do custo do papel, e do maior investimento em talento e conteúdos de qualidade”, referiu o título na altura.

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