Rui Pereira da Silva reforça equipa de advisory da KPMG Portugal

O novo sócio, que já passou pelo BCP e pela IBM, vai integrar a área de Advisory -Tech Consulting da KPMG Portugal com o objetivo de reforçar os serviços de consultoria em SAP.

Rui Pereira da Silva vai integrar a estrutura de advisory da KPMG Portugal, reforçando a aposta no alargamento da capacidade de prestação de serviços perante um aumento da procura por serviços SAP, tanto a nível nacional como internacional.

“Com mais de 25 anos na indústria de serviços de consultoria, tanto no setor público, como no privado, o novo sócio ingressa na KPMG Portugal, para a área de Advisory – Tech Consulting“, indica num comunicado divulgado esta quarta-feira, explicando que “Rui Pereira da Silva estava há um ano a colaborar com a KPMG na qualidade de consultor externo e agora dá o passo de integrar os quadros da organização”.

Antes da colaborar com a KPMG, Rui Pereira da Silva trabalhou no Millennium BCP como analista de sistemas, na IBM como consultor e na SAP Portugal como gestor e diretor comercial. Criou ainda duas empresas de consultoria focadas em projetos com tecnologia SAP.

“Esta contratação reflete a aposta contínua nas nossas áreas de crescimento e desenvolvimento tais como consultoria em tecnologia e, acima de tudo, é um claro sinal da aposta que fazemos diariamente nas nossas pessoas”, afirma João Sousa Leal, Head of Advisory da KPMG Portugal.

“Num cenário de constante transformação organizacional e crescente procura por soluções tecnológicas baseadas na cloud, estou seguro que, em conjunto com a equipa Global, iremos propor abordagens integradas, orientadas para o negócios e habilitadas pela tecnologia SAP, com o objetivo de impulsionar a modernização e preparar as organizações para o futuro“, diz, por outro lado, o novo sócio.

A equipa já conta com mais de 7.300 consultores SAP a nível global. Em Portugal, os clientes pertencem ao setor público, retalho, energia e banca.

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Altri concluiu compra da Greenalia Forest e Greenalia Logistics e reforça na Galiza 

  • Lusa
  • 14 Maio 2025

O negócio entre a empresa industrial portuguesa e a Smarttia, que ficou acordado em janeiro, foi concluído. É um "importante marco para para a implementação dos projetos" nesta região espanhola, diz.

A Altri concluiu a compra à Smarttia da empresa florestal galega Greenalia Forest e da Greenalia Logistics, no que diz ser um “passo estratégico” na consolidação da sua presença na Galiza, informou esta quarta-feira a empresa de pasta de papel.

“Esta operação representa um importante marco para a implementação dos projetos da empresa naquela região autónoma e reflete o compromisso da Altri com o desenvolvimento sustentável e com a valorização dos recursos naturais da Galiza”, sustenta em comunicado.

A filial da Altri em Espanha, Greenfiber, tem um projeto para uma fábrica de pasta de papel em Palas de Rei, na Galiza, que está a causar forte contestação local, tendo o Governo espanhol já anunciado que este investimento não receberá fundos europeus, como solicitado pela companhia, que já disse que ia recorrer desta decisão.

Segundo refere, o negócio agora concluído “reflete ainda o propósito da empresa de avançar na construção de um mundo mais renovável, gerando valor para as comunidades locais e fortalecendo a economia do seu entorno”.

Com esta aquisição, a Altri diz “reafirma[r] o seu compromisso com a comunidade local e com os seus parceiros”, garantindo que continuará a colaborar com fornecedores locais “que adotem as melhores práticas de gestão florestal, promovendo a criação de emprego e impulsionando o aumento da produtividade florestal atual na Galiza, bem como o desenvolvimento económico e social da comunidade autónoma”.

A Altri é um produtor europeu de fibras celulósicas, atuando também no setor de energias renováveis de base florestal, nomeadamente a cogeração industrial através de licor negro. A sua estratégia florestal assenta no aproveitamento integral de todos os componentes disponibilizados pela floresta, desde as fibras celulósicas ao licor negro e resíduos florestais.

A Altri é atualmente responsável pela gestão de cerca de 92,8 mil hectares de floresta em Portugal, integralmente certificada pelo Forest Stewardship Council e pelo Programme for the Endorsement of Forest Certification (PEFC),

O Grupo Altri detém ainda três fábricas de fibras celulósicas em Portugal, com uma capacidade instalada superior a 1,1 milhões de toneladas por ano.

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Faltam quinze dias para a 8ª edição da Advocatus Summit

  • ADVOCATUS
  • 14 Maio 2025

A 8.ª edição da Advocatus Summit vai decorrer em duas manhãs, a 29 e 30 de maio, no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

A Advocatus Summit regressa nos dias 29 e 30 de maio. Naquela que já é a sua 8ª edição, este ano o evento realiza-se no Auditório da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

José Luís Moreira da Silva, presidente da ASAP – Associação das Sociedades de Advogados de Portugal, fará a abertura. Está também confirmada a presença de João Massano, bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses e Eduardo Vera-Cruz Pinto, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

Durante duas manhãs, reunimos alguns dos principais nomes da advocacia de negócios em Portugal para debater os grandes temas que moldam a prática jurídica: Fiscalidade, governance e compliance, investimento em Portugal, Cibersegurança e IA, Concorrência e direitos do consumidor, Agribusiness, smart cities e o papel do advogado em projetos cross-border.

O evento conta ainda com Alberto Galhardo Simões, sócio de África Lusófona da CMS Portugal, Bárbara Schurmann, partner na Proença de Carvalho, Catarina Pinto Correia, sócia co-responsável da área de Ambiente & Clima na Vda, Duarte Santana Lopes, partner na Morais Leitão, Eduardo Gonçalves Rodrigues, partner na Sérvulo & Associados, Gonçalo Anastácio, sócio Coordenador do Departamento de Direito da Concorrência e UE da SRS Legal, Jacinto Moniz de Bettencourt, sócio responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal, Lourenço do Vale e Vasconcelos Quintão, associado de África Lusófona da CMS Portugal, Nuno Oliveira Santos, Coordenador de Fiscal na PRA, Pedro Duro, partner na CS’Associdos, Mónica Moreira, managing partner e sócia Coordenadora da área de M&A da Deloitte Legal, Teresa Madeira Afonso, sócia co-coordenadora da área de Imobiliário e responsável pela área de Agribusiness da PLMJ.

O evento conta ainda com o habitual almoço/dabate com os managing partners dos escritórios parceiros do encontro, sempre com uma personalidade relevante da economia e política em Portugal. Presentes nesse almoço estarão: José Luís Arnaut, da CMS Portugal, Mónica Moreira, da Deloitte Legal, Mafalda Ferreira, sócia da CS’Associados, Gonçalo Capelo Godinho, managing partner da Pérez Llorca, Paula Gomes Freire da VdA, Bruno Ferreira da PLMJ, Martim Krupenski da Morais Leitão, Miguel Miranda da PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Octávio Castelo Paulo e César Sá Esteves, co-managing partners da SRS Legal, Manuel Magalhães, da Sérvulo, Francisco Espregueira Mendes da TELLES, João Nóbrega e Sara Reis, da EY Legal, Francisco Proença de Carvalho e André Matias de Almeida, da Proença de Carvalho e José Luís Moreira da Silva, presidente da ASAP.

O almirante Henrique Gouveia e Melo, Intervém no ‘What’s Next Summit 2025’, encontro global que reúne líderes empresariais, decisores políticos e inovadores para refletir sobre o futuro das empresas e da sociedade em tempos de incerteza abordando o tema “A importância da robótica na exploração marinha”, evento promovido pela Porto Business School, no Porto, 01 de abril de 2025. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSAMANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA

O principal evento que liga a advocacia de negócios aos agentes empresariais e da economia é uma inciativa ECO e ADVOCATUS que conta com o apoio de: Abreu Advogados, CMS Portugal, CS’Associados, Deloitte Legal, EY, Morais Leitão, Pérez-Llorca, PLMJ, PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados, Proença de Carvalho, PwC Portugal, Sérvulo & Associados, SRS Legal, TELLES e Vieira de Almeida.

Registe-se aqui.

PROGRAMA (em atualização)

29 MAIO

09h00 Abertura institucional
José Luís Moreira da Silva, Presidente da Associação das Sociedades de Advogados de Portugal

09h30 Tax Talk
Bárbara Schürmann, Partner na Proença de Carvalho Marco Lebre, fundador da Crest Capital Partners Moderação: Isabel Patrício, Editora do Trabalho

10h05 Governance, compliance e ética nas empresas: casos e casinhos ou os mecanismos a funcionarem?
Duarte Santana Lopes, Partner na Morais Leitão
Moderação: Frederico Pedreira, Jornalista da Advocatus

10h50 Elevator Pitch: Porque é que Portugal é um Best Place to Invest?
Nuno Oliveira Santos, Coordenador de Fiscal na PRA
Moderação: Mariana Bandeira, Jornalista do ECO

11h25 Smart Cities: Pensar a Cidade do Futuro

Eduardo Gonçalves Rodrigues, Partner na Sérvulo & Associados Rui Martins – Implementation Project Manager at SAS

Moderação: Ana Batalha Oliveira, Diretora do Capital Verde

12h00 O Impacto da Inteligência Artificial no Panorama Jurídico, Regulatório e dos Negócios
Jacinto Bettencourt, sócio responsável pela área de prática Digital Business, Privacidade e Cibersegurança da Deloitte Legal
Mónica Moreira, Managing Partner e Sócia Coordenadora da área de M&A da Deloitte Legal
Moderação: Flávio Nunes, Editor do ECO

30 MAIO

09h30 Projetos Cross-Border e o Papel do Advogado
Alberto Galhardo Simões, Sócio de África Lusófona da CMS Portugal
Lourenço Quintão, Associado de África Lusófona da CMS Portugal
Moderação: Filipa Ambrósio de Sousa, Diretora da Advocatus

10h05 Cibersegurança
Pedro Duro, Partner na CS’Associados
Moderação: Frederico Pedreira, Jornalista da Advocatus

10h50 Concorrência e direitos do consumidor: como lidar com uma litigância crescente?
Gonçalo Anastácio, Sócio Coordenador do Departamento de Direito da Concorrência e UE da SRS Legal
Teresa Moreira, Head of the Competition and Consumer Policies Branch da UNCTAD
Moderação: Mónica Silvares, Editora-Executiva do ECO

11h25 Agribusiness: Portugal no Radar
Catarina Pinto Correia, Sócia co-responsável da área de Ambiente & Clima na VdA
Teresa Madeira Afonso, Sócia co-coordenadora da área de Imobiliário e responsável pela área de Agribusiness da PLMJ
Moderação: Tiago Freire, Subdiretor do ECO

12h15 Encerramento
João Massano, Bastonário da Ordem dos Advogados
Eduardo Vera-Cruz Pinto, Diretor da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa
Moderação: Filipa Ambrósio de Sousa, Diretora da Advocatus

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Draghi critica regulamentação na UE que “impede inovação radical”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Maio 2025

Regulamentação de Bruxelas "não considerou efeito nas pequenas empresas tecnológicas europeias, que, ao contrário das concorrentes dos EUA, não têm capacidade para cumprimento de todas as regras".

O antigo presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, considera que a União Europeia (UE) “continua com um ambiente que impede a inovação radical”. “As nossas políticas de concorrência não se conseguiram adaptar à natureza da transição tecnológica”, afirmou o também ex-primeiro-ministro italiano, intervindo na XVIII Cimeira da COTEC Europa.

Segundo Draghi, que traçou o diagnóstico de como aumentar a competitividade do bloco comunitário face aos EUA e à China num relatório entregue à Comissão Europeia há cerca de oito meses, a regulamentação aprovada por Bruxelas nos últimos anos “não considerou o efeito nas pequenas empresas tecnológicas europeias, que, ao contrário das concorrentes norte-americanas, não têm capacidade para cumprir todas as regras”.

No evento, realizado no Convento São Francisco, em Coimbra, o ex-líder do BCE defendeu a criação de uma “nuvem estratégica europeia” que garanta “soberania de dados em áreas como Defesa, Segurança e Saúde”, bem como um maior investimento na construção de infraestruturas de supercomputação e o desenvolvimento das capacidades na área da cibersegurança face à perda de competitividade no 5G. Nesse sentido, Mario Draghi reforçou o apelo por “uma grande estratégia industrial na Europa”.

Quanto ao setor espacial em particular, por um lado, o antigo chefe do Governo italiano sublinhou a necessidade de “reformar drasticamente a relação entre agências nacionais e europeias” e de “maior investimento privado”.

Draghi assinalou, por outro lado, que “não será possível” a União Europeia manter a mesma relação com os Estados Unidos, numa crítica à “atitude unilateral” da Administração Trump de aplicar tarifas aos produtos de vários países. Reconhecendo que a guerra comercial vai, “sem dúvida”, afetar a economia comunitária e que será um “obstáculo para o investimento na Europa”, destacou a necessidade de “pensar como criar crescimento sozinha” face à dependência dos consumidores norte-americanos para o crescimento económico europeu.

Por isso, em primeiro lugar, é necessário “mudar o contexto e as políticas macroeconómicas” do pós-crise das dívidas soberanas, realçou. Ao mesmo tempo, são precisas “barreiras internas mais baixas para ajudar a indústria europeia a lidar com a concorrência da China e que, por sua vez, também vão ajudar a compensar a pressão da inflação”.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h33)

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Observador conquista liderança de downloads de podcasts em abril. “O Homem que Mordeu o Cão”, da Comercial, é o mais ouvido

  • + M
  • 14 Maio 2025

O podcast “Extremamente Desagradável”, que não lançou novos episódios no período em análise, caiu para a segunda posição e terá contribuído para a perda de liderança da Renascença.

O Observador foi a marca que obteve mais downloads com os seus podcasts em abril, com cerca de 2,51 milhões. Segue-se a Rádio Comercial (2,18 milhões), a SIC Notícias (1,93 milhões), e o Expresso (1,72 milhões). A Renascença, que liderou nas três edições anteriores do Pod_Scope, ranking mensal de podcasts lançado pela Marktest, caiu para a quinta posição com cerca de 1,27 milhões de ouvintes. em termos de ouvintes, é a SIC Notícias quem soma o maior alcance médio semanal, com cerca de 300 mil, seguida do Observador (278 mil) e Expresso (270 mil).

O ranking de abril também mostra mexidas no que diz respeito a podcasts. O Homem que Mordeu o Cão ultrapassou oExtremamente Desagradável”, podcast da Renascença que liderou o ranking nas edições anteriores.

Enquanto o podcast da Comercial conseguiu mais de um milhão de downloads em abril e mais de 85 mil ouvintes semanais, a rubrica de Joana Marques registou 804 mil downloads mensais e quase 70 mil ouvintes semanais. Note-se que o podcast “Extremamente Desagradável” não lançou novos episódios durante o período em análise.

O podcast da SIC “Assim Vamos Ter de Falar de Outra Maneira“, que registou mais de 627 mil downloads e 123 mil ouvintes semanais, completa o pódio da quarta edição do Pod_Scope, um serviço de medição de áudio digital lançado pela Marktest, agregado mensalmente num ranking, e que integra os grupos Bauer Media, Impresa, Observador e Renascença Multimédia.

Do top 10 fazem ainda parte os podcasts “Contas-Poupança” (SIC Notícias), “Programa cujo nome estamos legalmente impedidos de dizer” (SIC Notícias), “Bem-vindo a mais um episódio de.” (Rádio Comercial), “Ninguém POD comigo” (RFM), “Expresso da Manhã” (Expresso), “Blitz Posto Emissor” (Expresso) e “A Guerra Traduzida” (Observador).

No ranking de publishers, a liderança continua a ser do Grupo Impresa, que acumulou 4,91 milhões de downloads ao longo do mês de abril. A segunda posição é do Observador (2,51 milhões), seguindo-se a Bauer Media (2,47 milhões) e o Grupo Renascença Multimédia (1,60 milhões).

O Pod_Scope Rank apresenta o Top 200 dos resultados auditados dos acessos a podcasts, por ouvintes localizados em Portugal, destes quatro editores.

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Angola: Instrução do processo de Isabel dos Santos arranca dia 22 de maio

  • ADVOCATUS
  • 14 Maio 2025

A fase de instrução do processo que envolve a empresária Isabel dos Santos vai avançar já dia 22 de maio em Angola, avança o Novo Jornal.

A fase de instrução do processo que envolve a empresária Isabel dos Santos vai avançar já dia 22 de maio em Angola, avança o Novo Jornal. A instrução foi pedida por vários arguidos no processo, como a filha de José Eduardo dos Santos, Sarju Chandulal Raikundalia, Mário Filipe Moreira Leite da Silva, Paula Cristina Fidalgo Carvalho das Neves Oliveira e a consultora Price Water House Coopers e Associados, Sociedade de Revisores de Contas Limitada.

Isabel dos Santos é acusada pelo Ministério Público (MP) da prática dos crimes de peculato, burla qualificada, abuso de poder, abuso de confiança, falsificação de documentos, associação criminosa, participação económica em negócio, tráfico de influências, branqueamento de capitais, fraude fiscal e fraude fiscal qualificada.

Segundo acusação de janeiro de 2024, os arguidos causaram ao Estado angolano um prejuízo superior a 208 milhões de dólares. A fase de instrução será liderada pelo juiz conselheiro Inácio Paixão.

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Ministro da Economia quer Europa como “oásis anti-burocracia” para ganhar competitividade

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Maio 2025

Pedro Reis pede que UE corte na regulação para "dar oxigénio" às empresas e, assim, fazer frente a mercados como os EUA, que testa soluções junto do consumidor em vez de “perder tempo” a discuti-las.

Fazer da Europa um oásis anti-burocracia e deixar as empresas respirar” foi o apelo feito esta quarta-feira pelo ministro da Economia, Pedro Reis, na XVIII Cimeira da COTEC Europa. O governante, que participava num painel sobre “políticas para a competitividade”, nomeou a competitividade, a reindustrialização e a produtividade como os desafios atuais.

Para ganhar escala são precisos instrumentos jurídicos comuns. Se Bruxelas retirar burocracia, as empresas agradecem“, defendeu Pedro Reis, ao lado da ministra italiana do Ensino Superior e Investigação, Anna Maria Bernini, e do ministro espanhol da Transformação Digital e da Função Pública, Óscar López.

O ministro da Economia criticou os desafios colocados ao mercado de fusões e aquisições, assinalando que o problema não é falta de diagnóstico — feito nos relatórios elaborados por Mario Draghi e Enrico Letta –, mas antes de execução.

“Enquanto perdemos tempo a discutir, os nossos concorrentes internacionais vão crescendo e acelerando. Temos todas as condições para ganhar competitividade, que, ainda por cima, se perde em ambiente de tarifas. É bom que a Europa recupere algum espaço”, apelou.

"Enquanto perdemos tempo a discutir, os nossos concorrentes internacionais vão crescendo e acelerando. Temos todas as condições para ganhar competitividade, que, ainda por cima, se perde em ambiente de tarifas. É bom que a Europa recupere algum espaço.”

Pedro Reis

Ministro da Economia

Pedro Reis pede, assim, que a União Europeia (UE) corte na regulação e na burocracia para “dar oxigénio” às empresas.

Para a ministra italiana, “este é o momento dos ecossistemas”. “Durante muito tempo tivemos ecossistemas em que trabalhámos de forma setorial. Agora, temos de juntar tudo: empresas e universidades”, considera Anna Maria Bernini, que também esteve presente na cimeira da COTEC, a decorrer em Coimbra.

O conhecimento deve ser transferido para as empresas com competitividade. O próprio mercado às vezes nem consegue captar. A melhor forma é trabalhando juntos e interagindo no mesmo patamar. Temos de partilhar tecnologia. A Europa tem de trabalhar em conjunto e não ser apenas este ou outro país”, sustentou.

Óscar López, por sua vez, argumentou que “grande parte da resposta” a estes desafios está no relatório Draghi. “A Europa deve apostar em si mesma, reforçar a sua autonomia tecnológica e estratégica. Tudo o que está a acontecer é um grande problema, mas também pode ser uma grande oportunidade”, afirmou o ministro espanhol, defendendo que a Europa “tem de se reindustrializar através do digital”.

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Regulador britânico investiga fusão da Direct Line com a Aviva

  • ECO Seguros
  • 14 Maio 2025

A avaliação do regulador quanto aos impactos na concorrência da fusão das duas seguradoras nesta primeira fase da investigação deverá ser divulgado dia 10 de julho.

A proposta da Aviva para adquirir a Direct Line por cerca de 3,7 mil milhões de libras estrelinas (4,39 mil milhões de euros) está a ser investigada para que se verifique se o acordo poderá reduzir a concorrência no mercado de seguros do Reino Unido, avançou o órgão britânico que regula o mercado, Competition and Markets Authority (CMA).

Nesta primeira fase da investigação, a CMA convida as partes interessadas, isto é, entidades cujo interesse económico pode ficar afetado pela junção das empresas, a enviar comentários escritos onde partilhem as suas elações acerca da fusão até dia 29 de maio.

A autoridade deverá anunciar se a fusão passou a primeira parte da investigação a 10 de julho de 2025. Se a CMA identificar potenciais preocupações em matéria de concorrência durante a avaliação inicial, as empresas terão a oportunidade de propor soluções para evitar a passagem a uma segunda fase de investigação. Se avançar para a segunda fase, serão realizadas avaliações por grupos de inquérito constituídos por especialistas independentes que vão supervisionar a investigação.

A Aviva, seguradora que oferece pensões, seguros de vida e de saúde, cobertura automóvel, residencial e de viagem, venceu a corrida para a compra da Direct Line no final do ano passado. Se a aquisição avançar, as operações da Direct Line e da Aviva vão se fundir, abrangendo vários produtos de seguros pessoais, incluindo automóvel e habitação. Tratar-se-ia de uma mega-fusão porque deve criar uma das maiores seguradoras de seguros de habitação e automóveis do país, devendo controlar 20% do mercado.

Enquanto a Aviva antecipa benefícios como redução da despesa e melhoria do serviço ao cliente, surgem preocupações quanto a possíveis despedimentos e possíveis aumentos dos preços dos seguros.

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Contabilistas lançam inquérito às PME sobre o reporte de sustentabilidade

O objetivo do inquérito lançado pela federação internacional dos contabilistas é perceber como é que as PME estão a preparar as informações sobre sustentabilidade e a usá-las na tomada de decisão.

A International Federation of Accountants (IFAC) e o Edinburgh Group, organizações das quais a Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) é membro, lançaram um inquérito a nível global para se perceber como é que as pequenas e médias empresas (PME) estão a gerir as informações relacionadas com o tema da sustentabilidade.

Este inquérito pretende avaliar a forma como as PME estão a preparar as informações relacionadas com a sustentabilidade e como estão a ser utilizadas na tomada de decisões internas ou fornecidas a entidades externas, como credores ou partes interessadas.

O objetivo será usar os dados recolhidos para melhorar as práticas em vigor e criar regras e regulamentos adequados no âmbito da sustentabilidade nas PME, explica a OCC.

De acordo com a entidade liderada por Paula Franco, as empresas têm até 30 de junho para responder a este inquérito disponível em sete línguas, incluindo português.

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NATO prepara plano para exigir 5% do PIB em defesa

  • ECO
  • 14 Maio 2025

Os países da aliança militar e política começaram a elaborar um acordo que visa ir ao encontro da exigência do presidente dos Estados Unidos e estão próximos de consenso, avança a Bloomberg.

A Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) pretende dar resposta às exigências de Donald Trump para o setor da defesa. Os aliados da NATO estão a delinear um acordo para aumentar as despesas de forma a atingir uma percentagem de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) para despesas relacionadas com defesa até 2032, avança esta quarta-feira a Bloomberg.

Os países da aliança militar e política começaram a elaborar um acordo que visa ir ao encontro da exigência do presidente dos Estados Unidos. Os negociadores estarão a progredir nesse caminho e esperam chegar a um consenso antes da 38ª cimeira da NATO, que se realizará em Haia no próximo mês de junho, de acordo com a agência financeira, que cita fontes diplomáticas.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros dos países da NATO vão discutir a iniciativa numa reunião na cidade turca de Antália na quarta e quinta-feira. O acordo desta dimensão seria histórico, porque nenhum dos 32 membros – nem mesmo os requerentes da medida, os Estados Unidos – atingiram esses 5% e seria o maior aumento das despesas dos aliados do Ocidente desde o final da Guerra Fria.

Aliás, oito dos 32 aliados, entre os quais Portugal, não atingiram sequer 2% do PIB para despesas, conforme se constatou no relatório anual da NATO publicado em abril. Países como Portugal, Itália e Espanha, comprometeram-se recentemente com a meta de 2%. Fontes da Bloomberg adiantam que se espera que todos atinjam a antiga meta até à cimeira dos Países Baixos.

Em março, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, incentivou Portugal e os Estados-membros ainda abaixo dos 2% do PIB nos seus gastos em defesa a ultrapassar esta fasquia já no verão, avisando que a organização precisa coletivamente de “muito, muito mais”.

Os membros da NATO reúne-se entre 24 e 26 de junho em Haia.

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EUA confirmam fim das restrições a Portugal na compra de ‘chips’

Departamento do Comércio dos EUA já oficializou a revogação das restrições às exportações de componentes essenciais à IA que relegavam Portugal para segunda categoria.

O Departamento do Comércio dos EUA confirmou esta terça-feira que as restrições às exportações de chips para inteligência artificial (IA), previstas para entrarem em vigor esta semana, vão ser revogadas e substituídas por novas regras. A medida era altamente prejudicial para Portugal pois impunha um limite à compra de componentes críticos.

“O Enquadramento para a Difusão de IA foi emitido a 15 de janeiro de 2025, com requisitos de compliance que iriam produzir efeitos a 15 de maio de 2025. Estes novos requisitos teriam prejudicado a inovação americana e sobrecarregado as empresas com novos requisitos regulatórios onerosos”, lê-se no comunicado da Agência da Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês).

Esta medida, implementada pelo anterior presidente Joe Biden nos últimos dias do seu mandato, é particularmente importante para Portugal, pois o país foi relegado para uma segunda categoria e sujeito a restrições. Pelo contrário, países como Espanha, França e Itália foram contemplados numa lista de 18 “aliados” dos EUA isentos de limitações, nomeadamente na compra de chips essenciais.

“O Enquadramento para a Difusão da IA também teria prejudicado as relações diplomáticas dos EUA com dezenas de países, rebaixando-os para um estatuto de segunda categoria”, nota o BIS, confirmando que “irá emitir uma regra substituta no futuro”, sem detalhar.

Citado na mesma nota, Jeffery Kessler, secretário do comércio para a Indústria e Segurança, afirma que “a Administração Trump irá seguir uma estratégia arrojada e inclusiva para a tecnologia de IA americana com países estrangeiros de confiança à volta do mundo”. “Ao mesmo tempo, rejeitamos a tentativa da Administração Biden de tentar impor as suas políticas de IA mal concebidas e contraproducentes para o povo americano”, sublinha.

Apesar de as restrições não terem entrado em vigor, a espanhola Merlin Properties decidiu recentemente desviar de Portugal para Espanha parte do investimento que estava alocado a um novo data center que a empresa está a erguer no concelho de Vila Franca de Xira, usando esta política norte-americana como justificação.

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Reitor da Universidade de Coimbra pede que empresas contratem doutorados para “ir mais além na inovação”

  • Joana Abrantes Gomes
  • 14 Maio 2025

Reitor da Universidade de Coimbra pede “coesão política na inovação” e critica a Europa por se ter "fixado demasiado tempo no modelo americano”.

O reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, defendeu esta quarta-feira que as empresas portuguesas devem preferir contratar doutorados a várias pessoas a receber o salário mínimo, considerando que esta última prática “inibe” e “impede” o país “de ir mais além na inovação”.

“Há uma coisa que temos de fazer: os nossos empresários não podem continuar a preferir contratar três pessoas a salário mínimo do que uma pessoa doutorada. Isso é algo que nos inibe e nos impede de ir mais além na inovação“, afirmou Amílcar Falcão, durante a XVIII Cimeira da COTEC Europa, que decorre esta quarta-feira em Coimbra.

Falando num painel intitulado “A Universidade Empreendedora e o seu papel na transformação do conhecimento em valor”, o reitor da Universidade de Coimbra sublinhou que “a inovação, para funcionar, tem de ter um modelo de negócio” que “começa na capacitação dos jovens que entram na universidade para o empreendedorismo, associado à liderança e à capacidade que as pessoas têm de se movimentarem no mercado”, pois “só é possível transferir conhecimento para a sociedade se se produzir conhecimento“.

O responsável assinalou as diferenças do tecido empresarial português face ao espanhol e ao italiano. “[Como] o nosso tecido empresarial é sobretudo formado por microempresas que não vão ter uma capacidade de inovação fantástica, temos de arranjar estratégicas para combater esse problema”, disse, acrescentando que, nesse sentido, “a investigação tem de ser bidirecional”.

Para tal, segundo Amílcar Falcão, é necessário “conseguir financiamento europeu”, sendo Coimbra a universidade portuguesa com mais financiamento europeu para a investigação. “Isso reflete-se nas patentes: em seis anos, mais do que duplicámos as patentes no mercado. É com este impulso financeiro que depois conseguimos fazer diferente e ir procurar parcerias a outros locais”, realçou.

No entanto, o reitor da instituição centenária está à procura de parcerias fora do país, porque Portugal “é pequeno para aquilo que [a Universidade de Coimbra] deseja para a inovação”. Além disso, critica a Europa por se ter “fixado demasiado tempo no modelo americano”, apelando a “coesão política também na área da inovação”.

No caso de Portugal, em específico, Amílcar Falcão defende a necessidade de ter pessoas de fora das universidades “a gerir ciência e a apoiar os investigadores, porque estes não são genericamente empreendedores” e, por outro lado, de legislação que estimule os investigadores. “Em Portugal, um inventor ou investigador cria a tecnologia, faz a patente, vai buscar 50% dos royalties das patentes, mas vai ser taxado nos impostos como se fosse rendimento empresarial. Se ganhar 100 mil euros, paga 50 mil em impostos. Isto não é forma de estimular ninguém”, notou.

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