Santander lança novo seguro de saúde

  • ECO Seguros
  • 27 Março 2025

O produto OneCare traz novidades e quer ser diferenciador. O banco quer aproveitar melhor um mercado que já abrange 35% dos portugueses.

Foram quase dois anos de estudo do produto a mobilizar a área de seguros do Banco Santander e a seguradora Aegon Santander para encontrar um novo seguro de saúde adaptado à competição do mercado em Portugal, revelou Margarida Falcato, Head of Insurance do Santander Portugal no lançamento do produto OneCare, marca deste novo produto.

O administrador Miguel Belo de Carvalho procura “as melhores respostas e soluções em todas as fases da vida dos nossos clientes”.

“É um seguro de saúde inovador que vai além das coberturas tradicionais”, afirma o Santander em comunicado, justificando que “o OneCare não tem limite de idade e inclui um Assistente de Saúde 24/7, garantindo apoio personalizado, alertas, marcações e suporte sempre que necessário. Aposta na medicina preventiva, oferece exames gratuitos, check-ups regulares com bonificações e adapta-se a diferentes perfis”.

O Santander explica que o seguro tem três níveis de cobertura, começando com um preço diário anunciado de 1,08 euros, e o assistente de saúde 24/7 vai acompanhar continuamente os clientes com alertas, marcações, esclarecimento de dúvidas e suporte personalizado. Todas as funcionalidades estão disponíveis numa App que oferece benefícios e descontos exclusivos para os clientes. Por exemplo “para os jovens, a proposta é focada no bem-estar e saúde individual, prevendo parcerias com ginásios e outras atividades saudáveis”, afirma o banco. O seguro inclui cobertura para consultas de psicologia, sono e gestão do stress, além de psicoterapia, psiquiatria e medicinas alternativas.

Margarida Falcato, responsável pela área de seguros do Banco Santander, considera que “há oportunidade de fazer melhor em seguros de saúde”.

A adesão ao OneCare é exclusiva em pelo canal bancassurance nos meios digitais, balcões e atendimento remoto. Os clientes fundadores têm 5% de desconto vitalício, com um desconto adicional de 15% no primeiro ano. Além disso, os clientes que realizem check-ups regulares recebem uma bonificação extra de 10%, incentivando uma abordagem preventiva à saúde.

Saúde, educação e habitação são preocupações dos clientes

“Com este novo seguro, o Santander reforça e diferencia-se na oferta na área da proteção. A saúde, a par da educação e da habitação, é uma das principais preocupações dos nossos clientes. O Santander quer ser líder, também na saúde, com as melhores respostas e soluções em todas as fases da vida dos nossos clientes”, afirmou Miguel Belo de Carvalho, administrador executivo do Santander, no lançamento do One Care.

Já Margarida Falcato, afirmou que esta é uma oportunidade de fazer melhor na área da saúde, com 35% dos portugueses a disporem de seguros especializados face às dificuldades de acesso ao SNS.

O seguro será gerido pela Aegon Santander que tem a Future HealthCare como parceira operacional de uma rede com 37 mil prestadores de cuidados de saúde.

É a empresa conjunta dos holandeses da Aegon e do banco a gestora fundamental dos seguros de saúde e de multirriscos habitação dos clientes do banco, cuidando a associação Mapfre Santander, essencialmente, dos seguros automóvel.

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Avaliação bancária das casas dispara 16% num ano. É a maior subida desde o verão de 2022

O valor mediano da avaliação da habitação voltou a bater um novo recorde de 1.810 euros o metro quadrado, como resultado do oitavo mês de subidas homólogas e do 15.º mês de subidas mensais.

O valor mediano de avaliação bancária da habitação em Portugal atingiu os 1.810 euros por metro quadrado (euros/m2) em fevereiro de 2025, registando um aumento homólogo de 16,03%. Além de ser o maior crescimento homólogo desde julho de 2022, quando o aumento foi de 16,05%, fevereiro foi o oitavo mês consecutivo de subidas ininterruptas, refletindo uma tendência de valorização no mercado imobiliário nacional.

De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), o valor mediano da avaliação bancária da habitação subiu 36 euros face a janeiro de 2025, representando um crescimento mensal de 2,03%, que se traduziu no maior aumento mensal desde novembro de 2022.

O INE refere também que, “em fevereiro, foram efetuadas cerca de 35,1 mil avaliações bancárias, o que representa uma descida de 0,5% face ao mês anterior e um aumento de 23,9% em termos homólogos.”

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os dados divulgados esta quinta-feira revelam que os apartamentos continuam a ser a tipologia mais valorizada no mercado. O valor mediano das avaliações bancárias para apartamentos foi de 2.032 euros/m² em fevereiro, um aumento homólogo de 16,71%. Trata-se do maior aumento homólogo desde junho de 2022, quando aumentou 16,73%.

Na Grande Lisboa e no Algarve registaram-se os valores mais elevados, com 2.699 euros/m² e 2.350 euros/m², respetivamente. Já o Alentejo apresentou o valor mais baixo (1.272 euros/m²), sendo também a única região a registar uma descida homóloga (-0,6%).

Entre as diferentes tipologias de apartamentos, os imóveis T1 destacaram-se com uma subida mensal de 70 euros para 2.552 euros/m². Os T2 e T3 também registaram aumentos significativos, atingindo valores medianos de 2.080 euros/m² e 1.801 euros/m², respetivamente. Estas três tipologias representaram 92,1% das avaliações realizadas no período analisado.

As moradias também acompanharam a tendência geral de valorização em fevereiro, se bem que de forma mais modesta. O valor mediano das avaliações foi de 1.347 euros/m² em fevereiro, um aumento homólogo de 9,5%. A Região Autónoma da Madeira destacou-se com o maior crescimento homólogo (17,6%), enquanto as regiões do Centro e do Alentejo registaram os valores mais baixos (1.019 euros/m² e 1.098 euros/m²).

Comparativamente ao mês anterior, as moradias registaram um aumento médio de 1,6%, com destaque para a Madeira, que contabilizou uma subida de 5%.

No panorama regional, a Grande Lisboa continua a destacar-se como a área com os valores mais elevados do país. Em fevereiro, o índice do valor mediano na região foi superior à média nacional em 47,8%, seguida pelo Algarve (30,8%) e pela Região Autónoma da Madeira (+14,9%).

No extremo oposto encontram-se Alto Tâmega e Barroso (-52,4%) e Alto Alentejo (-51%), que apresentaram os valores mais baixos relativamente à mediana nacional. A Península de Setúbal merece destaque pelo crescimento homólogo mais expressivo entre todas as regiões (17,1%), refletindo uma forte procura nesta área.

Este crescimento sustentado nos valores das avaliações bancárias reflete não só a dinâmica do mercado imobiliário como também a pressão exercida pela elevada procura face à oferta limitada em várias regiões do país. Contudo, este cenário pode levantar preocupações sobre a acessibilidade habitacional para muitas famílias portuguesas.

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Mais de 20% das exportações da UE tiveram como destino os EUA em 2024

UE aumentou o seu excedente comercial em 2024 para 147 mil milhões de euros. EUA são o maior mercado para as exportações do bloco europeu, enquanto a China é o maior mercado de importação.

Os Estados Unidos continuam a ser o principal mercado de exportação da União Europeia, com o país a absorver mais de 20% das exportações que seguiram para fora do bloco, em 2024. Em termos globais, a balança comercial de bens da UE registou um excedente de 147 mil milhões de euros, o que representa um novo recorde, com os países da região a fazerem mais trocas comerciais entre si.

Num momento em que Donald Trump continua a anunciar novas tarifas que ameaçam as empresas europeias que vendem para o país — esta quarta-feira afirmou que vai aplicar uma taxa de 25% sobre as importações do setor automóvel a partir de 2 de abril –, os EUA permanecem como um dos maiores parceiros comerciais da Europa, posicionando-se como o principal destino das vendas da região.

Segundo o Eurostat, os EUA absorveram 20,6% das exportações da UE, no último ano. Na lista dos maiores mercados de exportação seguiu-se o Reino Unido, com 13,2% do total, e a China, com 8,3%.

Exportações para EUA cresceram quase 6% em 2024

Apesar da ameaça das tarifas, as exportações europeias para os EUA aumentaram em 2024. Segundo o Eurostat, entre 2023 e 2024, entre os principais parceiros comerciais, a maior taxa de crescimento anual foi registada nas exportações para os Estados Unidos (5,6%) e o Japão (4,5%), enquanto as exportações para a China (-4,6%) e a Coreia do Sul (-2,7%) foram as que mais caíram.

Já a China lidera a origem de bens que chegam à UE, representando 20,1% das importações. Os EUA surgem também aqui com um lugar de destaque, assegurando 12,9% das importações de bens da UE.

Balança comercial de bens reforça excedente

O bloco dos 27 da UE tem conseguido desequilibrar favoravelmente a balança das exportações e das importações, garantindo um excedente da balança comercial de bens de 147 mil milhões de euros em 2024, o que representa um aumento de 113 mil milhões face a 2023.

Entre 2014 e 2024, a UE registou um excedente comercial todos os anos, à exceção de 2022, quando os elevados preços da energia levaram a um défice significativo. Em todos os outros anos, os excedentes comerciais em máquinas, veículos e produtos químicos superaram os défices causados ​​pelos preços da energia, explica o Eurostat.

O grupo dos produtos químicos e afins registou o maior aumento na última década, duplicando o excedente observado em 2014, de 119,1 mil milhões de euros para 238,1 mil milhões de euros.

A saldo da comida e bebidas também registou um aumento significativo, passando de 33,5 mil milhões para 52,4 mil milhões de euros.

Em sentido contrário, outros bens industriais passaram de um excedente de 35,3 mil milhões de euros em 2014 para um défice de 11,2 mil milhões de euros em 2024.

As importações diminuíram 3,4% face a 2023, após uma diminuição substancial em 2023 (-16,1%) face a 2022. Já as exportações aumentaram ligeiramente 1,1% em 2024, face a 2023, depois de terem caído em 2023 (-0,5%).

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Euribor desce para novo mínimo a três meses e sobe a seis e a 12 meses

  • Lusa
  • 27 Março 2025

Com as alterações desta quinta-feira, a taxa a três meses, que recuou para 2,355%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,379%) e acima da taxa a 12 meses (2,349%).

A Euribor desceu esta quinta-feira para um novo mínimo desde janeiro de 2023 e subiu a seis e a 12 meses em relação a quarta-feira.

Com estas alterações, a taxa a três meses, que recuou para 2,355%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,379%) e acima da taxa a 12 meses (2,349%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,379%, mais 0,004 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também avançou, para 2,349%, mais 0,003 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, recuou esta quinta-feira, ao ser fixada em 2,355%, menos 0,014 pontos e um novo mínimo desde 18 de janeiro de 2023.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%.

A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses.

A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro.

Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Portugal é o quinto país da UE que menos gasta do PIB para defesa

Países europeus alocaram 227 mil milhões a esta área em 2023. Despesa pública nacional ficou apenas à frente da Irlanda, Malta, Luxemburgo e Áustria, segundo os dados divulgados pelo Eurostat.

Portugal foi o quinto país da União Europeia (UE) que alocou menor percentagem do Produto Interno Bruto (PIB) para a área da defesa em 2023, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. O investimento na defesa nacional fica apenas à frente da Irlanda, Malta, Luxemburgo e Áustria.

Em 2023, a despesa pública dos países europeus com defesa ascendeu a 227 mil milhões de euros, o que representa 2,7% do total e menos de 2% (1,3%) do PIB. A quota europeia caiu 0,3 pontos percentuais em relação aos 3% registados em 1995, mas aumentou em comparação com o pós-pandemia (2021 e 2022) quando foi de 2,4% e 2,5%, respetivamente.

Os países da UE que registaram os níveis mais altos de despesa em matéria de defesa foram a Letónia (3,1% do PIB), Estónia (2,7%) e Lituânia (2,5%) — três países que fazem fronteira ou estão perto da Rússia — e logo depois a Grécia (2,2%), a Polónia (2,1%) e o Chipre e a Hungria (ambos com 1,9%), seguindo-se França e os nórdicos Dinamarca e Suécia (ambos 1,8%). Logo, bastante acima da média europeia de 1,3%.

Por outro lado, a Irlanda, que despendeu apenas 0,2% do PIB na defesa, Malta (0,4% do PIB), Luxemburgo e Áustria (0,6%) apresentaram as despesas públicas mais baixas no conjunto da UE, segundo a informação retirada da base de dados do COFOG.

No ano passado, o Governo de Luís Montenegro confirmou que iria manter o objetivo de atingir, pelo menos, 2% do PIB em defesa até 2030. “Evidentemente que a meta é para cumprir. Temos é de ter uma trajetória credível nessa matéria. A meta era os 2% em 2030, portanto, é aquilo que está acordado. Vamos ver como é que vamos credibilizar essa nossa resposta”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, no final de uma reunião ministerial no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.

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Tarifas de Trump à importação de carros afetam todos… até a Tesla

Trump ameaçou a União Europeia e o Canadá com tarifas adicionais, se estes se coordenarem em detrimento dos Estados Unidos para retaliar contra a guerra comercial lançada por Washington.

A Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (ACEA) alertou esta quinta-feira que as tarifas de 25% sobre carros fabricados fora dos Estados Unidos, que Donald Trump pretende impor a partir de 2 de abril, terão um impacto negativo global no setor, incluindo para os fabricantes americanos.

“Pedimos ao Presidente [Donald] Trump que considere o impacto negativo das tarifas, não apenas sobre os fabricantes globais, mas também sobre a indústria nacional dos EUA”, disse a diretora-geral da ACEA, Sigrid de Vries.

O efeito imediato fez-se sentir nas bolsas com as cotadas do setor a cair da Ásia à Europa. A Hyundai, maior fabricante de automóveis coreana, perdeu 4,28%; a nipónica Honda perdeu 2,47%; a a Mercedes abriu a sessão a recuar 4,31% e, na bolsa de Paris, a Stellantis caia 6,12%.

Na quarta-feira, Donald Trump anunciou que serão aplicadas novas tarifas a “todos os carros não fabricados nos Estados Unidos” a partir de 2 de abril. A taxa aplicada até agora era de 2,5%. Isso significa que os carros importados agora serão taxados em 27,5% do seu valor.

As tarifas não afetarão apenas as importações para os EUA, uma penalização que deverá ser suportada pelos consumidores americanos, mas as medidas sobre peças para automóveis também prejudicarão os fabricantes que produzem carros nos EUA para mercados de exportação, observou.

De facto, o multimilionário Elon Musk reconheceu que a fabricante automóvel Tesla, não será poupada à política tarifária implementada pela Administração Trump, de quem é conselheiro. “É importante notar que a Tesla não saiu ilesa deste problema. O impacto das tarifas na Tesla continua a ser significativo”, disse Musk numa breve mensagem na rede social X, da qual também é proprietário.

Os fabricantes de automóveis alemães também já vieram criticar o aumento das taxas alfandegárias sobre automóveis, considerando-as “um sinal fatal para o livre comércio”. Os 25% de taxas alfandegárias adicionais “representam um fardo considerável para as empresas e cadeias de fornecimento globais” na indústria automóvel, “com consequências negativas, especialmente para os consumidores, inclusive na América do Norte”, considerou a Associação Alemã de Fabricantes de Automóveis (VDA), em comunicado.

“As consequências serão sentidas no crescimento e na prosperidade de todos os lados”, acrescentou a VDA, pedindo aos Estados Unidos e à União Europeia (UE) que entrem rapidamente em negociações para encontrar uma “abordagem mais equilibrada”. “O risco de um conflito comercial global” é “alto em todos os lados”, alertou.

Também a indústria automóvel britânica pediu que Londres e Washington consigam um acordo para evitar tarifas, após o anúncio de Donald Trump, que consideraram “dececionante”. “Em vez de impor tarifas adicionais, deveríamos explorar formas de criar oportunidades para os fabricantes do Reino Unido e dos EUA”, disse Mike Hawes, presidente executivo da associação do setor — Sociedade de Fabricantes e Comerciantes de Automóveis (SMMT, na sigla em inglês) –, num comunicado emitido na noite de quarta-feira.

O Reino Unido está atualmente em negociações com os Estados Unidos para concluir um acordo económico que lhe permita evitar as tarifas alfandegárias americanas, que têm vindo a ser impostas a muitos países há semanas. O setor automóvel britânico, que viu sua produção prejudicada no ano passado pela transição para veículos elétricos, já tinha manifestado preocupação em janeiro com as ameaças de taxas alfandegárias adicionais nos Estados Unidos.

Em fevereiro, a produção automóvel no Reino Unido caiu 11,6% em termos homólogos, para 82.178 unidades, devido à fraca procura interna e externa, mudanças de modelos e reestruturação de fábricas. De acordo com os dados publicados esta quinta-feira, a produção interna caiu 22,3%, para 18.401 unidades, enquanto as exportações caíram 8%, para 63.777 unidades. A UE continuou a ser o principal destino das exportações de automóveis do Reino Unido (53,5%), seguida pelos EUA (19,7%) e pela China (6,3%). Por isso a SMMT enfatiza a necessidade urgente de medidas para aumentar a competitividade do Reino Unido e estimular a procura dos consumidores.

Já a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) disse que o país não está diretamente exposto à tarifa dos EUA sobre automóveis importados, porque as exportações destinam-se sobretudo à União Europeia, mas alertou para o “efeito dominó” na economia global.

“Somos um país com produção automóvel, temos mais de 300 mil veículos produzidos em Portugal e esta produção é para exportação, mas, sobretudo, para a União Europeia, portanto não há aqui uma exposição significativa da nossa produção nacional aos Estados Unidos”, apontou o secretário-geral da ACAP, Helder Pedro, em declarações à Lusa.

Trump contra o seu próprio veneno

E com o aproximar do dia 2 de abril, data em que a suspensão das tarifas europeias a produtos emblemáticos norte-americanos como o wisky e as motas Harley-Davidson deixará de vigorar — ou seja, as tarifas voltam a pesar sobre estes produtos — Donald Trump vem ameaçar a União Europeia e o Canadá com tarifas adicionais, se estes se coordenarem em detrimento dos Estados Unidos para retaliar contra a guerra comercial lançada por Washington.

“Se a União Europeia trabalhar com o Canadá para prejudicar economicamente os Estados Unidos, serão impostas tarifas em grande escala, muito maiores do que as atualmente previstas, a ambos para proteger o melhor amigo que cada um destes dois países já teve!”, publicou o Chefe de Estado norte-americano na rede Truth Social.

Estas ameaças surgem no contexto de uma guerra comercial lançada por Washington contra o Canadá e a UE em particular. Os Estados Unidos aumentaram os impostos sobre o aço e o alumínio, dos quais o Canadá é um dos principais fornecedores. Em relação à UE, há muitos setores na mira dos Estados Unidos.

Em março, a Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a ligação entre a UE e o Canadá era “mais crucial do que nunca”. “A Europa e o Canadá são amigos e parceiros de confiança. Hoje, esta relação é mais crucial do que nunca”, reagiu na rede X no dia em que o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, tomou posse. “Estou ansiosa por trabalhar convosco para defender a democracia, o comércio livre e justo e os nossos valores comuns”, disse a líder do executivo europeu.

Artigo atualizado às 11h09 com as declarações da ACAP

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As tendências do marketing em 2025, segundo o “The Future 100”

Fandoms de marcas, alinhar na cultura da "imitação" ", apostar em design sensorial ou na luta contra o isolamento. Conheça algumas das tendências das marcas e do marketing para este ano.

A 11.ª edição do relatório “The Future 100″, da VML, apresenta 100 tendências que vão impactar os negócios e a cultura nos próximos anos. O estudo constam algumas das tendências deste ano em relação às marcas e ao marketing.

Este deve ser um “ano de paradoxos e oposições, onde as marcas precisarão de se acostumar à complexidade e de responder a necessidades aparentemente opostas“, começa por salientar a edição de 2025 do estudo que inquiriu 13.961 pessoas de 14 mercados (Argentina, Austrália, Brasil, China, Colômbia, Japão, México, Tailândia, África do Sul, Emirados Árabes Unidos, Reino Unido e Estados Unidos).

O estudo “inaugura um ano de possibilidades, onde novas realidades estão a ser criadas, o potencial humano está a ser redefinido, a esperança de vida aumenta e uma nova economia criativa está a emergir graças aos avanços tecnológicos”, dizem também Emma Chiu e Marie Stafford, diretoras globais da VML Intelligence e autoras do relatório, citadas em comunicado.

Entre o aproveitamento de fandoms em volta das marcas para a criação de relações mais profundas com os consumidores, a adoção da “cultura da falsificação”, a aposta num design sensorial para criar experiências mais estimulantes ou em embalagens diferenciadas para “brincar” com as expectativas do público são algumas das tendências do marketing para este ano.

“Brand Fandoms” para envolver os consumidores

As marcas estão a aproveitar a ideia de fandoms para criar uma relação mais profunda com os consumidores, em especial com os mais jovens, uma vez que 65% da geração Z e dos millennials consideram a possibilidade de se juntare a um clube de fãs das suas marcas preferidas.

As empresas e marcas estão assim a explorar esse poder de envolvimento com o consumidor, que parece oferecer uma boa alternativa de conexão numa altura em que o alcance em massa se torna cada vez mais difícil e em que as pessoas se afastam das grandes plataformas sociais.

Algumas marcas estão assim a começar a evoluir em direção à criação de fandoms, aponta o estudo, procurando criar o seu próprio lugar no ecossistema cultural. “Para as marcas que conseguem misturar relevância cultural com conexão, os fandoms são uma oportunidade potente, oferecendo uma comunidade altamente comprometida e criativa“, aponta-se.

Adoção da “cultura da imitação”

As marcas estão também a adotar a “cultura da imitação” no seu marketing, conseguindo com isso até ter algum divertimento. Esta ótica surge numa altura em que os consumidores da geração Z se mostram orgulhosos quando conseguem um bom negócio, através de imitações e de marcas. Quase dois terços (61%) dizem mesmo que frequentemente procuram imitações mais baratas de marcas ou produtos que gostam.

As falsificações e imitações têm sido um problema enfrentado pelas marcas, com algumas a decidirem agora adotar a cultura da imitação, promovendo uma nova onda de campanhas assentes no humor, com um toque “moderno, positivo e divertido”.

Aqueles dispostos a adotar a ideia de imitações também encontram oportunidades de democratizar os seus produtos e ofertas, conferindo-lhes um status positivo entre as gerações mais jovens“, lê-se no estudo.

Luta contra a homogeneidade

As marcas não podem suportar o “custo do tédio”, refere-se no “The Future 100”, que aponta para estatísticas que revelam que mais de metade dos anúncios são considerados entediantes e não conseguem desencadear uma resposta emocional. Dados da VML também revelam que 72% dos consumidores consideram que muito poucas marcas conseguem ser realmente diferenciadoras.

No estudo aponta-se ainda que o “custo” do tédio é maior do que o da criatividade, uma vez que o “trabalho neutro é menos impactante” e que para esses anúncios alcançarem o mesmo crescimento de mercado que o trabalho emocionalmente envolvente é necessário um investimento adicional.

Para se destacarem, as marcas precisam assim de lutar contra a homogeneidade, numa era marcada por uma competição feroz pela atenção.

Aposta no design sensorial

A exploração dos sentidos oferece a possibilidade de criar experiências estimulantes para os consumidores, com o design sensorial a vir ganhando espaço à medida que as marcas, produtos e designers apostam cada vez mais no enriquecimento das suas narrativas através de sons, cheiros em espaços físicos e produtos.

As marcas tentam assim aproveitar o facto de 73% dos consumidores a nível global concordarem que as marcas devem ter como objetivo envolver todos os seus sentidos.

O design sensorial oferece às marcas um caminho para experiências imersivas e memoráveis ​​que elevam a narrativa, aprofundam a conexão emocional e o envolvimento e as diferenciam dos concorrentes“, refere-se.

Chaos Packaging

As marcas estão também a apostar em embalagens diferenciadas para “brincar” com as expectativas do público. Desde molhos em latas de cerveja até pensos higiénicos em embalagens de gelados, são várias as formas como algumas marcas estão a desafiar o convencional das embalagens para se conseguirem destacar.

Esta técnica está a ser adotada principalmente por marcas mais pequenas que, percebendo que não podem ou conseguem investir mais que as outras marcas maiores ou mais consolidadas, apostam nesta alternativa para se conseguirem destacar.

Branding mais humilde

Em vez de alegações grandiosas, algumas marcas estão antes a abraçar um posicionamento mais “humilde” não deixando, ainda assim, de conseguirem trazer um impacto emocional e bem-humorado.

Esta abordagem surge também tendo em conta que apenas 13% das pessoas dizem que confiam fortemente nas marcas que utilizam para partilhar informações precisas. “A tendência de elevar os momentos mais humildes da vida continua a manifestar-se, oferecendo uma trajetória em direção a uma marca emocionalmente relacionável, bem-humorada e humilde“, lê-se no estudo.

Novos paradigmas de contratação

As marcas estão também a adotar táticas criativas para contratar e dar apoio a uma nova geração de talentos nos seus locais de trabalho. Com os empregadores a enfrentar uma crise global de talentos, no meio de um “mar de currículos de baixa qualidade, criados por inteligência artificial”, algumas empresas estão a recorrer a métodos não convencionais, como jogos, para tentarem captar os candidatos certos.

Cada vez mais, os empregadores precisam de avaliar as competências de forma diferente e criativa para atrair novas fontes de talentos. Mas precisam também de recalibrar as suas próprias habilidades digitais e de garantir que a sua marca esteja bem posicionada no mercado“, refere-se no “The Future 100: 2025”.

Batalha com a IA pela produção criativa

A competição entre humanos e a inteligência artificial (IA) na produção criativa tem também vindo a ganhar forma. Os novos desenvolvimentos trouxeram grande entusiasmo quanto às possibilidades desta tecnologia mas também preocupações quanto a perdas de emprego no setor criativo.

No entanto — e até ao momento, pelo menos — a IA generativa “não compôs uma música de sucesso, escreveu um best-seller ou teve uma ideia para uma campanha revolucionária”, observa o estudo, acrescentando que “há pouquíssimas pessoas que desejam que a IA substitua a criatividade humana“.

A nível global, menos de metade (47%) das pessoas diz que assistiriam a um filme protagonizado por atores gerados por IA e 76% acreditam de forma convicta que a tecnologia nunca tirará a criatividade da humanidade, sublinha o estudo.

Tendo em conta estes insights, algumas marcas estão a adotar a posição decisiva para não adotar IA no desenvolvimento das suas campanhas criativas, numa abordagem que está alinhada com a mais de metade (53%) das pessoas que dizem que ficariam dececionadas se descobrissem que uma marca usou IA para fazer um anúncio.

“As inovações raramente mudam o mundo da maneira que imaginamos. O mesmo acontece com a IA. As marcas devem lembrar-se que uma ferramenta de IA é uma maneira de melhorar e aumentar o trabalho criativo, e não uma forma de o realizar por nós“, lê-se no “The Future 100: 2025”.

Luta contra o isolamento social

Com a solidão tornar-se um grande problema na sociedade, as marcas estão também a adotar formas de lidar com o isolamento social. Tendo em conta que 67% das pessoas acreditam que a solidão é uma epidemia e que 70% dizem que não já não existe sentido de comunidade, algumas marcas estão a tomar medidas para tentar aliviar esta “epidemia”.

As marcas estão numa posição privilegiada para reduzir o isolamento que muitas pessoas sentem e devem procurar construir uma comunidade e fornecer o inestimável sentimento de pertença“, lê-se no estudo da VML.

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Alexandra Leitão admite referendo ao aumento de restrições ao trânsito em Lisboa

  • ECO
  • 27 Março 2025

Candidata do PS à Câmara de Lisboa diz que um referendo a nível local “tem outras virtualidades”. “É uma coisa de proximidade perguntar: ‘Quer esta rua cortada ao trânsito ou não?’”, afirma.

Alexandra Leitão admite estudar a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel nalgumas zonas de Lisboa, defendendo que a realização de um referendo a nível local “tem virtualidades”. “Uma cidade que tomo como referência, que é Paris, fez agora um referendo local, em que as pessoas decidiram fechar 500 ruas ao trânsito para aumentar o pedonal e a parte arbórea”, exemplificou a candidata do PS à Câmara de Lisboa, numa entrevista conjunta ao Público e à Rádio Renascença.

Por outro lado, a socialista não se compromete com temas como a continuidade do plano de drenagem, a limitação do tráfego e a revisão do plano diretor municipal (PDM), mas quer que o município compre edifícios públicos para resolver o problema da habitação na cidade e concretize os vários programas de renda acessível desenhados por executivos anteriores.

No que toca a uma possível “coligação alargada” de esquerda nas autárquicas de Lisboa, Alexandra Leitão disse que mantém conversas informais com o Bloco de Esquerda, o PCP, o Livre e o PAN. “Acho que devemos procurar essa abrangência, como já se procurou noutros momentos. O meu grande exemplo e referência nesta matéria é Jorge Sampaio”, apontou. No entanto, a prioridade, por agora, são as legislativas antecipadas — às quais, garante, não irá integrar as listas de candidatos a deputados do PS.

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DBRS espera regresso da estabilidade política à Madeira e alerta para riscos na execução do PRR

A pior hipótese, segundo a DBRS, seria o Governo regional continuar este ano com um regime de duodécimos. Mas esta situação temporária não teria consequências no rating da Madeira.

A vitória do PSD nas eleições regionais da Madeira e acordo formal com o CDS para a formação do Governo regional asseguram a estabilidade governativa na região. Mas a agência de rating DBRS alerta que a capacidade do Executivo de Miguel Albuquerque de implementar os investimentos inscritos no Plano de Recuperação e Resiliência será fundamental para que a Madeira receba todos os fundos da bazuca.

“O PSD ganhou as eleições e garantiu o apoio necessário do CDS-PP para continuar a governar na Madeira”, afirmou Jorge Espinosa, vice-presidente adjunto no Global Sovereign Ratings Group. “Esperamos estabilidade governamental e não esperamos implicações no rating da implementação tardia do Orçamento de 2025”, acrescentou numa nota publicada esta quinta-feira.

“Não esperamos que o atraso no Orçamento de 2025 tenha quaisquer implicações de crédito, dado o histórico recente de melhores resultados orçamentais”, explica a mesma nota. “O Governo regional alcançou excedentes em 2023 e 2024, o que proporciona espaço orçamental suficiente para mitigar o potencial aumento de despesa combinado com a incapacidade de implementar medidas ao nível da receita fiscal”, detalha a DBRS.

Favorável à tranquilidade que a agência de notação financeira demonstra em relação à Madeira estão também os “ventos favoráveis de que economia da Madeira beneficia, especialmente devido à muito boa atividade turística — o crescimento anual das dormidas atingiu os 7,1% no final de 2024, o que deixa um risco muito baixo de deterioração económica ou orçamental”, sublinha a agência.

A pior hipótese, segundo a DBRS, seria o Governo regional continuar este ano com um regime de duodécimos, que aplicará a mesma política de 2024, e “acreditamos que a região poderá continuar a operar nesta situação temporária sem consequências para o rating”.

“No entanto, a capacidade do Governo para implementar investimentos será fundamental em 2026 para receber todos os fundos do Next Generation EU“, alertou o analista da DBRS.

“A implementação dos investimentos e reformas do Next Generation EU (NGEU) são essenciais para o desenvolvimento económico contínuo da Madeira e o calendário de despesas é o final de 2026, o que poderá influenciar os diferentes agentes políticos no Parlamento a formarem acordos e a aprovarem o Orçamento de 2026 sem demora”, defende a DBRS.

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5 motivos para concorrer ao Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros

  • Conteúdo Patrocinado
  • 27 Março 2025

As inscrições para a 6ª edição do Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros já estão a decorrer. Estes são os 5 motivos para concorrer a este galardão.

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros reconhece os projetos mais inovadores e impactantes do poder local. Se a sua autarquia desenvolveu uma iniciativa que transforma a vida da comunidade, esta é a oportunidade de lhe dar o destaque que merece.

Mais de 40 projetos já estão inscritos! As candidaturas estão abertas até 20 de junho, e até 11 de abril pode inscrever-se com 15% de desconto. Não deixe passar esta oportunidade de valorizar o trabalho da sua autarquia.

5 razões para submeter a candidatura

1. Reconhecimento nacional

O prémio destaca o trabalho desenvolvido pelas autarquias em diversas áreas, aumentando a visibilidade das iniciativas vencedoras. Este reconhecimento reforça a credibilidade dos projetos e valoriza o empenho das equipas envolvidas.

2. Promoção do território

Ganhar ou ser distinguido com uma menção honrosa eleva o perfil da autarquia e do território que representa. Os projetos premiados recebem destaque na comunicação social e nas redes, atraindo mais investimento, turismo e novas oportunidades.

3. Partilha de boas práticas

O Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros não é apenas uma distinção; é também um espaço de partilha e inspiração. Ao participar, a sua autarquia terá a oportunidade de conhecer outras iniciativas de sucesso e trocar experiências com municípios e freguesias de todo o país.

4. Motivação para a equipa

O reconhecimento externo é um incentivo para as equipas que trabalham diariamente para implementar projetos inovadores. Vencer ou ser distinguido reforça o orgulho e a motivação dos profissionais envolvidos, incentivando a continuidade e o desenvolvimento de novas iniciativas.

5. Impacto positivo na comunidade

Os projetos premiados têm um efeito direto na qualidade de vida dos cidadãos. Participar no Prémio Autarquia do Ano – Grupo Mosqueteiros é uma forma de validar e reforçar o compromisso com a inovação, o desenvolvimento sustentável e o bem-estar da população.

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Hoje nas notícias: Alexandra Leitão, SNS e EDP

  • ECO
  • 27 Março 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alexandra Leitão, candidata do PS à Câmara de Lisboa, admite realizar um referendo local sobre a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel em algumas zonas da cidade. O Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai poder contratar até 1.070 médicos aposentados este ano. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Alexandra Leitão admite referendar aumento de restrições ao trânsito em Lisboa

Alexandra Leitão admite estudar a possibilidade de aumentar as restrições ao trânsito automóvel nalgumas zonas de Lisboa, defendendo que o referendo a nível local “tem virtualidades”. Em entrevista conjunta ao Público e Rádio Renascença, a candidata do PS à Câmara de Lisboa não se compromete com temas como a continuidade do plano de drenagem, a limitação do tráfego e a revisão do plano diretor municipal (PDM), mas quer que o município compre edifícios públicos para resolver o problema da habitação na cidade e concretize os vários programas de renda acessível desenhados por executivos anteriores.

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

SNS vai poder contratar mais de mil médicos aposentados este ano

O Ministério da Saúde assinou, esta semana, um despacho que vai permitir contratar até 1.070 médicos aposentados para o Serviço Nacional de Saúde (SNS), o maior número de sempre de vagas para clínicos reformados. Estas vagas destinam-se às várias unidades locais de saúde (ULS) do país, sendo que existe uma quota-parte para a Direção Executiva do SNS alocar nos locais onde é mais necessário, num processo que tem de ser articulado entre as duas partes. No último ano, o número de clínicos aposentados que se mantiveram em funções no SNS não foi além dos 716, de acordo com os números da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

EDP faz “ajuste nas equipas” em resposta à “incerteza no setor”

Após a notícia de que a EDP convidou 7% da sua força de trabalho em Portugal a sair por via de rescisões amigáveis e reformas antecipadas, fonte da empresa disse ao Jornal de Negócios que “procura responder aos exigentes desafios de mercado e ajustar as suas equipas às novas dinâmicas no atual contexto de reconhecida instabilidade e incerteza no setor”. A mesma fonte confirma que “têm sido promovidos anualmente programas globais de renovação de quadros”, mas sublinha que esta “prática se enquadra numa normal e eficiente gestão das empresas”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Comissões pagas pelos clientes valeram metade dos lucros dos bancos em 2024

Os cinco maiores bancos em Portugal lucraram 2.488 milhões de euros em 2024 apenas em comissões, o que corresponde a metade de todo o resultado positivo desse ano e a uma subida de 5% face a 2023. O BCP foi o banco que mais lucrou com comissões, num total de 809 milhões de euros, seguindo-se a Caixa Geral de Depósitos (581 milhões), o Santander Totta (452 milhões), o BPI (327 milhões) e o Novobanco (319 milhões).

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Mark Bourke reeleito CEO do Novobanco até 2028

Mark Bourke foi reconduzido como CEO do Novobanco para o mandato de 2025 a 2028. A restante equipa do Conselho de Administração Executivo, aprovada pelo Conselho Geral e de Supervisão do banco, é constituída por Benjamin Dickgiesser como Chief Financial Officer (CFO), Luís Ribeiro como Chief Commercial Officer Corporate, João Paixão Moreira como Chief Commercial Officer Retail, Patricia Fonseca como Chief Legal, Compliance and Sustainability Officer, Carmen Garcia Gonçalves como Chief Risk Officer e Rui Fontes como Chief Credit Officer.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

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Leaders League: estas são as melhores sociedades de advogados em Portugal

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  • 27 Março 2025

A Leaders League divulgou o ranking anual com as melhores sociedades de advogados em Portugal, destacando cinco áreas do Direito. Saiba quais são as melhores qualificadas.

O mais recente ranking da Leaders League já foi divulgado, numa parceria exclusiva com o ECO/Advocatus, revelando as sociedades de advogados mais bem posicionadas em cinco áreas distintas.

Este diretório internacional analisou o desempenho dos escritórios nas categorias: Arbitrators, Civil and Comercial Litigation, Labor Law, White-Collar Crime e International Arbitration.

A seleção resulta de uma avaliação cuidada baseada em inquéritos a clientes, entidades externas e a outros profissionais do setor – os próprios advogados –, garantindo assim uma perspetiva abrangente e credível sobre a atuação de cada sociedade no mercado português.

Ranking Leaders League: melhores firmas de advogados 2025

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