Dils “brinca” com o seu nome em campanha

  • + M
  • 15 Maio 2025

Assinada pela agência DJ, a campanha pretende "romper com o status quo de um setor tradicionalmente formal", bem como posicionar a Dils como uma marca "inovadora e disruptiva".

A Dils lançou a sua primeira campanha nacional, onde “brinca” de forma criativa com o seu nome e a semelhança com a palavra inglesa “deals” (negócios). O objetivo passa por aumentar o reconhecimento da marca e “mudar a forma como o setor imobiliário é percecionado em Portugal“.

No centro da campanha estão assim jogos de palavras bilingues que colocam o nome “Dils” como expressão literal e simbólica de valor, num tom “irreverente mas acessível, utilizando o humor e a criatividade linguística”.

Esta campanha marca um momento decisivo na construção da nossa marca em Portugal. Queremos ser reconhecidos não apenas como uma nova marca, mas como uma marca que gera mudança. A Dils entra em Portugal para repensar o setor imobiliário — com criatividade, confiança e foco nas pessoas”, diz Marta Silva Carvalho, marketing & communications director da Dils Portugal.

Numa criação da agência DJ, a campanha pretende “romper com o status quo de um setor tradicionalmente formal“, bem como posicionar a Dils como uma marca “inovadora e disruptiva”. Com planeamento de meios a cargo da Havas, a campanha está presente em digital, rádio e exterior.

Quisemos romper com o tom tradicional e conservador, típico do setor imobiliário. Como ainda nos lembramos, dos nossos tempos de escola, do que são palavras homófonas, jogámos com a linguagem para que a marca Dils fique no ouvido e na memória de toda a gente”, refere Diogo Anahory, co-fundador e diretor criativo da DJ.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil quase duplica empréstimo obrigacionista para 95 milhões

  • ECO
  • 15 Maio 2025

A operação decorre até 20 de maio. A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%.

A Mota-Engil decidiu quase duplicar o empréstimo obrigacionista, que tem em curso, de 50 milhões para 95 milhões de euros, segundo comunicado ao mercado esta quinta-feira. A construtora vai aumentar o “número máximo de obrigações” para “até 190.000 obrigações e, por conseguinte, aumentar o respetivo valor nominal global para até €95.000.000”, indica a nota publicada no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A operação do grupo, liderado por Carlos Mota Santos, decorre até 20 de maio e inclui duas ofertas em simultâneo: uma oferta de subscrição de novos títulos; e também uma oferta de troca que visa refinanciar o anterior empréstimo obrigacionista realizado em 2021 e que vence em 2026.

A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%. A oferta destina-se a particulares, mais precisamente pequenos investidores, sendo que o mínimo de investimento é de 2.500 euros.

Para quem já tem obrigações 2021-2026, as que são o alvo da oferta de troca, há um reforço da remuneração em 25 pontos base, o que pode convencer os obrigacionistas desse empréstimo. Além disso, por cada obrigação trocada, a Mota-Engil dá um prémio em numerário no valor de 1,25 euros – além de pagar os juros corridos até à data de emissão das novas obrigações.

Segundo explica a própria Mota-Engil, estas obrigações são ligadas à sustentabilidade pois a construtora compromete-se a atuar de forma a melhorar a percentagem de talento local em posições de gestão (indicador medido por um KPI). O objetivo passa por aumentar a proporção de talento local em posições de gestão para 76,8% face aos atuais 71,4% (final de 2024).

Caso a empresa não cumpra esta meta, terá de ‘compensar’ os obrigacionistas com uma remuneração de 1,5 euros por cada obrigação, um montante a ser pago na data de reembolso.

Com este financiamento, a Mota-Engil pretende obter fundos para dar continuidade à sua expansão internacional e alongar a maturidade da sua dívida “de modo a alinhá-la melhor com a geração de cash flow“, segundo explica. Por outro lado, a oferta de troca permitirá substituir parte da dívida que vence este ano e no próximo por dívida que só terá de ser reembolsada daqui a cinco anos.

A sessão especial de divulgação dos resultados desta emissão vai realizar-se no próximo dia 21 de maio e a data de liquidação física e financeira, assim como de admissão à negociação das obrigações na Euronext Lisbon – sujeito à decisão da dona da bolsa de Lisboa – ocorre dois dias depois, a 23 de maio de 2025. Logo, a partir de dia 20, não será possível aos investidores revogarem as ordens.

A coordenar a operação da Mota-Engil estão os bancos CaixaBI, Haitong, Novobanco e Millennium bcp.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Volvo mostra em campanha que o XC60 está preparado para “acompanhar os momentos mais autênticos e exigentes”

  • + M
  • 15 Maio 2025

Esta é a primeira campanha cocriada com a Initiative e marca o início da colaboração com a agência de meios, responsável pelo planeamento e compra de media da Volvo em Portugal desde 1 de abril.

A Volvo lançou uma campanha dedicada ao renovado Volvo XC60, o SUV híbrido plug-in da marca escandinava, que aposta numa “abordagem emocional e profundamente humana“.

A assinatura “Descobrir o renovado Volvo XC60. For Life” encapsula o propósito do modelo, que passa por “acompanhar os momentos mais autênticos e exigentes da vida real, com tecnologia de ponta, conforto premium e uma estética escandinava intemporal”, refere-se em nota de imprensa.

A narrativa assenta em fragmentos do quotidiano, como rotinas familiares ou desafios profissionais — onde o XC60 surge como um aliado “fiável, seguro, conectado e sempre pronto a responder”.

Esta é a primeira campanha cocriada com a Initiative, pelo que marca o início da colaboração da Volvo com a agência de meios do Grupo IPG Mediabrands, que é responsável pelo planeamento e compra de media da marca em Portugal desde 1 de abril.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Com criatividade da agência Stendahls e produção da Bacon, a mesma marca presença até 11 de julho em televisão e connected TV, digital programático, redes sociais e search, “combinando construção de marca com uma forte orientação para geração de leads”.

Os spots pretendem também destacar quatro pilares do modelo Volvo XC60, nomeadamente o da sua tecnologia híbrida plug-in, experiência sonora, conectividade e segurança com tecnologia de apoio à condução.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Max dá passo atrás e volta a mudar de nome para HBO Max

"Estamos a trazer de volta a HBO, marca que representa a mais alta qualidade em media, para acelerar ainda mais" o crescimento do serviço de steraming, explicou o CEO da Warner Bros. Discovery.

Depois de ter mudado o nome de “HBO Max” para apenas “Max” em 2023, o serviço de streaming dá agora um passo atrás e regressa à denominação de “HBO Max”.

A alteração de nome foi anunciada pela Warner Bros. Discovery (WBD) no evento Upfront, em Nova Iorque, onde se adiantou que a mudança irá acontecer já este verão. “A mesma app. Nome novo (mais ou menos). A reviravolta que todos esperavam: Max vai passar a chamar-se HBO Max. De regresso a casa este verão“, refere-se na promoção da nova mudança de nome da HBO.

Segundo a WBD “o regresso a HBO Max impulsionará ainda mais o serviço e ampliará a singularidade que os assinantes podem esperar da oferta“, além de que “é também uma prova da disposição da WBD em continuar a melhorar a sua estratégia e abordagem — apoiando-se em dados e insights do consumidor — para melhor se posicionar rumo ao sucesso“, refere em comunicado, citado pela Variety.

A empresa destacou ainda o crescimento do seu negócio de streaming, observando que o mesmo registou uma rentabilidade em torno dos três mil milhões de dólares nos últimos dois anos e que adicionou mais de 22 milhões de subscritores à sua base de assinantes ao longo do último ano, estando a caminho de atingir mais de 150 milhões de assinantes até ao final de 2026.

“O forte crescimento a que assistimos no nosso serviço de streaming global baseia-se na qualidade da nossa programação. Agora, estamos a trazer de volta a HBO, marca que representa a mais alta qualidade em media, para acelerar ainda mais esse crescimento nos próximos anos“, disse David Zaslav, presidente e CEO da Warner Bros. Discovery, no evento Upfront.

O serviço de streaming da WBD parece mesmo estar com uma crise de identidade. Após ter passado de “HBO” para “HBO Max”, em 2020, três anos depois passou a chamar-se apenas “Max”, numa mudança de nome que ocorreu após a decisão da Warner Bros. Discovery de juntar os conteúdos da HBO Max e da Discovery+ num novo serviço de streaming. Agora, passa assim, uma vez mais, a denominar-se “HBO Max”.

A nova mudança de nome do serviço de streaming foi pretexto para a partilha de vários “memes” por parte dos fãs e internautas, com o próprio serviço a juntar-se. Além de mudar a sua biografia no X para “Estas mudanças de nome estão a tentar matar-me” (“These rebrands are trying to murder me“), a HBO Max fez ainda algumas publicações com um toque de humor e aproveitando algumas cenas das suas séries mais conhecidas:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo autoriza INEM a contratar mais 200 técnicos de emergência pré-hospitalar

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A abertura do novo concurso deverá ocorrer em meados de junho. O INEM vai aumentar os quadros de técnicos de emergência pré-hospitalar de cerca de 1.100 para 1.300.

O Governo autorizou a contratação de mais 200 técnicos de emergência pré-hospitalar (TEPH) para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), duplicando o número de contratações realizadas no início do ano. A abertura do novo concurso deverá ocorrer em meados de junho.

Em janeiro, o presidente do INEM, Sérgio Janeiro, disse à Lusa que ao todo este ano poderiam entrar 400 novos TEPH, mais de 40% de aumento em relação ao efetivo que existia no final de 2024.

Os 200 novos TEPH a contratar vão reforçar o atendimento e triagem das situações de emergência médica nos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) e assegurar a operacionalidade de diversos meios de emergência pré-hospitalar do Instituto”, lê-se num comunicado divulgado esta quinta-feira.

O INEM esclarece que os TEPH são “profissionais de saúde fundamentais da rede de emergência médica do país, porque asseguram a primeira resposta às situações de emergência médica pré-hospitalar”.

“A sua ação pode ser determinante para a sobrevivência de pessoas vítimas de doença súbita ou de trauma”, sublinha. Com a entrada destes profissionais, o INEM vai aumentar os seus quadros de TEPH de cerca de 1.100 para 1.300. No final do ano passado, Sérgio Janeiro salientou que este tipo de avanços dava “mais ânimo para continuar e para confiar” que 2025 seria “um ano de viragem, tanto na qualidade do socorro prestado, como na confiança que a população pode continuar a ter no INEM”.

Em dezembro passado, foi alcançado um acordo com o Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH) que permitiu a todos os técnicos um aumento salarial de 256 euros a partir de janeiro.

A insatisfação dos técnicos de emergência pré-hospitalar tinha culminado numa greve às horas extra que teve início a 30 de outubro e que no dia 4 de novembro coincidiu com a greve da Função Pública e obrigou à paragem de vários meios de socorro, provocando atrasos de horas no atendimento das chamadas para o INEM.

Depois de diversas denúncias de mortes de utentes alegadamente relacionadas com os atrasos no socorro, o Governo acabou por negociar, o que levou à suspensão da greve. Em abril, o INEM revelou que recebeu cinco reclamações – apresentadas pelo Sindicato dos Técnicos de Emergência Médica (STEPH) e pela Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Médica (ANTEM) – relativas ao curso de TEPH.

Face às denúncias, o INEM anunciou que iria alterar os testes teóricos da formação para TEPH para evitar situações de partilha de respostas pelos formandos em grupos Whatsapp. Sérgio Janeiro disse na ocasião que “este ano está a haver um esforço enorme” e que a intenção é que todos os TEPH tenham a formação completa até final de 2025.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lynx compra sociedade imobiliária da dona do Intermarché

  • ECO
  • 15 Maio 2025

Lynx Asset Managers, gestora de fundos de investimento, notificou a Autoridade da Concorrência sobre o controlo exclusivo da Alcapredial, braço imobiliário d' Os Mosqueteiros em Portugal.

A Lynx Asset Managers, uma sociedade gestora de fundos de investimento imobiliário, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre o controlo exclusivo da Alcapredial, o braço imobiliário d’ Os Mosqueteiros em Portugal.

A notificação foi enviada à AdC a 9 de maio, de acordo com a informação divulgada esta quinta-feira pela entidade liderada por Nuno Cunha Rodrigues.

Em novembro do ano passado, o ECO avançou que o grupo francês que detém a cadeia de supermercados Intermarché ia vender uma participação minoritária na sociedade imobiliária que tem as lojas em Portugal, o que acabou por ocorrer oficialmente cerca de dois meses depois.

O Grupo Mosqueteiros (Les Mousquetaires Group) acabou por selecionar a Leadcrest Capital Partners para uma joint-venture na Imobiliária Portuguesa dos Mosqueteiros – SIC Imobiliária Fechada, que detém 245 lojas e supermercados do Intermarché, Bricomarché e Roady, e algumas lojas arrendadas a uma terceira parte que estão localizadas em todo o país.

A gaulesa Leadcrest Capital Partners, especializada em transações de sale and leaseback, pagou cerca de 120 milhões de euros por uma participação de 49% na sociedade imobiliária.

Quatro meses mais tarde, a Alcapredial faz alterações na estrutura acionista. A Alcapredial tem como principal atividade a aquisição de terrenos de modo a promover a abertura de novas unidades de negócios das insígnias do grupo “Os Mosqueteiros” em Portugal: Intermarché, Bricomarché e Roady.

“Quaisquer observações sobre a operação de concentração em causa devem identificar o interessado e indicar o respetivo endereço postal, e-mail e n.º de telefone. Se aplicável, as observações devem ser acompanhadas de uma versão não confidencial, bem como da fundamentação do seu caráter confidencial, sob pena de serem tornadas públicas”, lê-se ainda no comunicado da AdC.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP vende parques eólicos na Bélgica e França

  • ECO
  • 15 Maio 2025

Elétrica portuguesa anunciou um acordo para a venda de um portefólio eólico na Bélgica e França avaliado em 200 milhões de euros à gestora de ativos francesa Amundi.

A EDP e EDP Renováveis anunciaram esta quinta-feira um acordo para a venda de um portefólio eólico com projetos na Bélgica e França, avaliado em 200 milhões de euros, à gestora de fundos francesa Amundi.

Em causa estão 11 projetos eólicos operacionais localizados em França, totalizando 111 MW, com COD médio em 2020, e outro projeto eólico localizado na Bélgica, totalizando 11 MW, com COD em 2020.

“Após a conclusão da consulta de informações da comissão de trabalhadores da EDP Renováveis France Holding e a concretização das condições precedentes estabelecidas no acordo, prevê-se que o closing financeiro seja em 2025“, destaca o grupo EDP em comunicado enviado ao mercado.

O grupo liderado por Miguel Stilwell d’Andrade lembra que já assinou acordos para dois outros negócios de rotação de ativos, um nos EUA e outro em Espanha, que deverão ser concretizados ainda este ano e com os quais deverá encaixar 250 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da Transtejo aprovaram proposta da empresa de aumento salarial de 4,3%

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

Os trabalhadores decidiram em plenário aprovar a proposta da administração da empresa de um aumento salarial de 4,3% e de um aumento do subsídio de refeição para 9,66 euros (mais 60 cêntimos).

Os trabalhadores da Transtejo Soflusa decidiram esta quinta-feira aceitar a proposta negocial da empresa para um aumento salarial de 4,3%, valor a aplicar nos vencimentos com retroativos a janeiro, disse à Lusa fonte sindical.

As ligações fluviais entre Lisboa e a margem sul do Tejo sofreram interrupções devido à realização de um plenário de trabalhadores da Transtejo Soflusa (TTSL) entre as 12:55 e as 18:45, afetando as ligações para o Barreiro, Cacilhas, Montijo, Seixal e Trafaria.

Nos plenários foi discutida a atual fase do processo de negociação com a empresa e, segundo Carlos Costa da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans), contaram com 70% dos 442 trabalhadores. Segundo a estrutura sindical, estes trabalhadores ainda não viram atualizados os seus salários para este ano.

Os trabalhadores decidiram em plenário aprovar a proposta da administração da empresa de um aumento salarial de 4,3% e de um aumento do subsídio de refeição para 9,66 euros (mais 60 cêntimos). As sucessivas supressões de barcos, assim com algumas alterações verificadas neste serviço, nomeadamente nos horários, têm motivado algumas críticas dos utentes deste transporte.

A Transtejo Soflusa (TTSL) é a empresa responsável pela ligação fluvial entre o Seixal, Montijo, Cacilhas, Barreiro e Trafaria/Porto Brandão, no distrito de Setúbal, e Lisboa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mota-Engil reduz comissão executiva e nomeia Manuel Mota para vice-presidente da administração

Filho de António Mota, o histórico empresário que deixou a vice-presidência da construtora da família, assumiu o cargo deixado pelo pai na empresa. Comissão executiva reduzida a quatro elementos.

A Mota-Engil aprovou esta quinta-feira, em assembleia geral de acionistas, a saída de António Mota da vice-presidência do conselho de administração e de outros quatro administradores, ficando ainda aprovada a redução do número de membros da comissão executiva. Manuel Mota foi ainda nomeado para assumir a vice-presidência da administração da construtora, cargo que vai acumular com as funções de vice-CEO.

Tal como já tinha sido noticiado, além de António Mota, estão igualmente de saída dos cargos de vogais Ana Paulo Sá Ribeiro, Vai Tac Leong, Feng Tian e João Pedro Parreira. Em sentido contrário, os acionistas votaram a entrada do chinês Li Guangming na administração para o mandato em curso, que termina em 2026, conforme informou a empresa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Com estas alterações, o número de membros do Conselho de Administração da Sociedade passou a estar fixado em 15, abaixo dos anteriores 19. No que diz respeito à comissão executiva, passam a ser quatro os membros na gestão: Carlos Mota dos Santos (CEO); Manuel Mota (vice-presidente); José Pinto Nogueira (CFO); e Xiao Di.

Esta redução surge apenas um ano depois de o board ter sido alargado de 17 para 19 elementos, com a entrada da advogada ruandesa Clare Akamanzi e de Guangsheng Peng, chairman e presidente da CCCC Overseas Treasury Management.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Faro vai receber no sábado o primeiro voo proveniente de Nova Iorque

Primeira ligação direta entre Newark e o aeroporto Gago Coutinho, em Faro, vai ser operada pela companhia norte-americana United Airlines. É o início de “uma nova rota transatlântica”.

Praia do Vale de Centeanes, Algarve25 novembro, 2024

“Um novo capítulo de oportunidades” e “um passo estratégico na aproximação do Algarve a um dos mercados internacionais com maior potencial de crescimento na região”. É desta forma que o Turismo do Algarve vê o voo inaugural da nova ligação direta entre Nova Iorque/Newark (Estados Unidos) e Faro, operado pela companhia norte-americana United Airlines este sábado.

Partindo do princípio de que os Estados Unidos são o sétimo mercado externo mais relevante para esta região do sul do país, André Gomes, presidente do Turismo do Algarve, considera que a primeira ligação direta entre Newark e o aeroporto Gago Coutinho, em Faro, não será apenas o início de uma nova rota transatlântica. “Vemos esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro”, frisa André Gomes, citado num comunicado.

Mesmo sem ligações diretas, os turistas norte-americanos ultrapassaram, em 2024, as 500 mil dormidas na região algarvia, o que se traduziu num crescimento de 13% face a 2023. O número de hóspedes também registou uma evolução positiva: quase 200 mil visitantes, o que se traduziu num aumento de 10,5% em relação ao ano anterior.

Vemos esta nova ligação aérea como um novo capítulo de oportunidades para a região, que queremos escrever com consistência e visão de futuro.

André Gomes

Presidente do Turismo do Algarve

Segundo esta entidade, os turistas provenientes dos Estados Unidos têm vindo a crescer de forma “sustentada” desde a pandemia da Covid-19, que paralisou a aviação comercial em 2020.

Esta ligação direta surge na sequência de “um plano de promoção externa mais alargado que tem vindo a ser intensificado nos mercados dos Estados Unidos e Canadá desde o início de 2024, como forma de capitalizar este aumento de procura” pelo destino algarvio, segundo explana o Turismo do Algarve na mesma nota. Este tem sido um trabalho “estruturado” do Turismo do Algarve e de “diversos parceiros institucionais”.

Aliás, exemplificou, “este ano já foram realizadas cerca de uma dezena de ações especificamente dirigidas ao mercado norte-americano, com o objetivo de reforçar a notoriedade e a atratividade do Algarve, estimular a procura pelo destino e fomentar a sustentabilidade das atuais e outras futuras ligações aéreas entre os Estados Unidos e o Algarve”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Futebol. Lojas junto aos Paços do Concelho de Lisboa com horário reduzido na segunda-feira

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

“Por motivos de segurança” e a “pedido da PSP”, será restringido o horário de funcionamento de 20 estabelecimentos comerciais que ficam junto aos Paços do Concelho, entre as 15:00 e as 20:00.

Vinte estabelecimentos comerciais junto aos Paços do Concelho de Lisboa terão restrições de horário na segunda-feira, devido à receção da equipa vencedora do campeonato de futebol, que poderá ser o Sporting ou o Benfica, informou o município.

Segundo um despacho desta quinta-feira dos vereadores Diogo Moura, responsável pelo pelouro da Economia, e Rui Cordeiro, que tutela o Desporto na Câmara de Lisboa, “por motivos de segurança” e a “pedido da PSP”, será restringido o horário de funcionamento de 20 estabelecimentos comerciais que ficam junto aos Paços do Concelho, entre as 15:00 e as 20:00.

“Com vista ao cumprimento deste despacho, a Polícia Municipal de Lisboa deve promover a notificação do presente despacho aos estabelecimentos visados, bem como a sensibilização prévia e a subsequente fiscalização do cumprimento do mesmo”, lê-se no documento.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), irá receber a equipa vencedora do campeonato nacional de futebol masculino 2024-2025. Na luta pelo título está o Sporting e o Benfica, dois clubes da cidade de Lisboa.

Na 34.ª e última jornada, o Sporting recebe no sábado o Vitória de Guimarães e, à mesma hora (18:00), o Benfica visita o Sporting de Braga, com os ‘leões’ a precisarem de fazer, no mínimo, o mesmo que o rival lisboeta, enquanto as ‘águias’ precisam de fazer sempre melhor que os ‘verdes e brancos’.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP não quer que processo da antiga CEO se realize no Tribunal Cível mas sim no Administrativo

  • Lusa
  • 15 Maio 2025

A TAP apresentou um recurso para revogar a decisão do processo interposto pela antiga CEO, Christine Ourmières-Widener, de avançar para julgamento no Tribunal Cível de Lisboa.

A TAP apresentou um recurso para revogar a decisão do processo interposto pela antiga presidente executiva (CEO), Christine Ourmières-Widener, avançar para julgamento no Tribunal Cível de Lisboa.

Como a Lusa tinha noticiado, o pedido da defesa da companhia aérea que alegava “incompetência absoluta” do tribunal Judicial da Comarca de Lisboa para julgar o caso tinha sido considerado “improcedente” a 3 de março deste ano.

Não se conformando, a TAP interpôs um recurso para o Tribunal da Relação de Lisboa, defendendo que o despacho de março deve ser “revogado e substituído por uma decisão que declare a incompetência absoluta do Tribunal ‘a quo’ para apreciar o presente litígio”, lê-se no recurso apresentado em 27 de março a que a Lusa teve acesso.

Os advogados da transportadora aérea alegavam que o pedido de indemnização de 5,9 milhões de euros foi feito no tribunal errado, defendendo que deveria ter sido entregue no Tribunal Administrativo, e não no juízo central cível de Lisboa. Uma leitura que não foi partilhada pelo Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.

De acordo com os documentos consultados pela Lusa, o processo de Christine Ourmières-Widener contra a TAP, avançado em setembro de 2023, encontra-se, assim, pendente sem data ainda para o julgamento arrancar.

Outra das novidades no conjunto de novos documentos apresentados é o aditamento ao rol de testemunhas da antiga CEO para acrescentar Maria Antónia Araújo, antiga chefe de gabinete de Pedro Nuno Santos quando era ministro das Infraestruturas, que também está arrolado como testemunha da gestora francesa.

O antigo secretário de Estado Hugo Santos Mendes, Frederico Pinheiro, ex-adjunto que esteve envolvido em polémica com João Galamba, o atual administrador financeiro da TAP, Gonçalo Pires e Ana Malheiro, secretária da sociedade na companhia aérea, também fazem parte da lista.

A ação judicial de Christine Ourmières-Winder contesta a exoneração por justa causa anunciada pelo antigo ministro das Finanças, Fernando Medina e João Galamba, ex-ministro das Infraestruturas, em 06 de março de 2023. Na base da decisão, como explicaram na altura os governantes, esteve o parecer da Inspeção-Geral de Finanças (IGF) sobre a polémica indemnização de 500 mil euros de Alexandra Reis.

O relatório considerou o pagamento a Alexandra Reis “ilegal” e apontou Christine Ourmières-Widener e Manuel Beja, antigo presidente do Conselho de Administração da TAP também demitido por justa causa, como os responsáveis por terem assinado o acordo para a saída de Alexandra Reis em fevereiro de 2022, que violou o estatuto de Gestor Público. Uma conclusão refutada várias vezes pela gestora, incluindo quando foi ouvida na Comissão de Inquérito à Gestão da TAP, defendendo ter-se tratado de uma “decisão política”.

No que diz respeito ao valor da indemnização pedida pela gestora, que segundo a imprensa francesa terá sido demitida em janeiro da liderança da Air Caraïbes e da French Bee, os cálculos envolvem os valores que considera ter direito até ao final do contrato (em 2025), e prémios de desempenho após ter levado a TAP a alcançar lucros em 2022, o que já não acontecia há cinco anos e antecipou em quase três anos as metas estabelecidas no plano de reestruturação acordado com Bruxelas. Além disso, inclui uma parcela por ter sido destituída sem o cumprimento do pré-aviso de 180 dias e por danos reputacionais.

Já as contas da TAP, conhecidas na argumentação da defesa em janeiro de 2024, apontam para a soma total de 432 mil euros.

No contraditório, a defesa da companhia aérea liderada por Luís Rodrigues defende que a antiga presidente executiva acumulou cargos em outras empresas, o que violaria as regras de Gestor Público.

E acusa a gestora de permitir uma situação de conflito de interesse com a empresa que contratou o marido, e tentou prestar serviços à companhia aérea, causando “graves riscos reputacionais” à transportadora.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.