Pedro Nuno acusa Governo de manipular número de alunos sem aulas para mascarar falhas

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

Pedro Nuno Santos vincou que "verdadeiramente importante são os 41 mil alunos que não tem professor ou não tem aulas a uma disciplina neste momento".

O secretário-geral do PS acusou esta sexta-feira o Governo de manipular os números dos alunos sem aulas para “mascarar o insucesso da sua política”, considerando “verdadeiramente importante” os 41 mil alunos sem professor ou aulas a uma disciplina “neste momento”. Pedro Nuno Santos realçou, numa publicação em vídeo na rede social X, que o Governo usa o número de 2.300 alunos que não tiveram professor pelo menos a uma disciplina desde o início do ano letivo, apontando que esse número “compara com 2.000 no ano passado”.

“Não há portanto nenhuma redução”, frisou. Para o líder socialista, o Governo “usa, como já fez noutros temas, a manipulação dos números e dos dados para tentar de alguma forma mascarar o insucesso da sua política”. Pedro Nuno Santos vincou ainda que “verdadeiramente importante são os 41 mil alunos que não tem professor ou não tem aulas a uma disciplina neste momento, mesmo que no início do ano letivo tenham tido professor a todas as disciplinas”.

“Esse sim é um motivo de preocupação para todos nós e devia ser motivo de grande preocupação para o Governo, que em vez de andar entretido a manipular números e a convencer órgãos de comunicação social a publicá-los, devia estar concentrado a resolver de facto um problema que afeta dezenas de milhares de famílias em Portugal”, insistiu.

A líder parlamentar do PS, Alexandra Leitão, também acusou esta sexta o Ministério da Educação de falta de seriedade na utilização de números sobre alunos sem aulas, afirmando que o universo de 21 mil que o ministro da Educação utiliza como comparação tem no fundo inseridas duas realidades distintas: os alunos que na mesma data de há um ano estavam sem aulas naquele momento, e os que estavam em 2023 sem aulas desde o início”.

Fernando Alexandre rejeitou a acusação feita pelo PS, que diz que o executivo está a comparar realidades distintas entre 2023 e o presente que não são comparáveis, uma acusação que já tinha sido, aliás, feita pelo ex-ministro da Educação João Costa em setembro. “Os dados do PS não são dos serviços”, afirmou Fernando Alexandre, que devolveu a acusação de manipulação dos números ao afirmar que os números apresentados pelos socialistas “são calculados a partir dos dados” da DGEstE, com base em critérios que o ministro diz não compreender.

Numa conferência de imprensa em que fez o balanço do impacto das medidas no âmbito do plano ‘+Aulas +Sucesso’, na escola secundária D. Dinis em Marvila, Lisboa, o ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) afirmou que, à data de 20 de novembro, havia 2.338 alunos sem aulas a uma disciplina.

Este número compara com os 20.887 alunos na mesma situação durante todo o 1.º período do ano letivo passado, o que significa que o Governo conseguiu reduzir em cerca de 89% o número de alunos sem aulas, aproximando-se da meta de 90% fixada no início do mandato do Governo da Aliança Democrática.

Os dados da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) não contabilizam, no entanto, o número real de alunos sem professor a, pelo menos, uma disciplina, somando o número de disciplinas a que o aluno está sem aulas. Por exemplo, se um aluno não tiver professor atribuído a Português, História e Matemática, esse estudante é contabilizado três vezes, o que significa que o número 2.388 pode corresponder a menos de dois mil alunos.

“Para medir o custo nas aprendizagens, tenho de ter em atenção o número das disciplinas”, sublinhou, esclarecendo que o executivo está a trabalhar numa forma de melhorar esta contabilização. No balanço feito aos jornalistas, a um mês do final do 1.º período letivo, o ministro referiu também que, à data de 20 de novembro, somavam-se aos 2.338 alunos sem aulas desde setembro 41.573 alunos sem aulas a uma disciplina, na maioria dos casos decorrente de ausências temporárias.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot sobe para 189 milhões de euros

  • ECO
  • 22 Novembro 2024

O prémio desta sexta-feira ronda os 189 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões, com um primeiro prémio no valor de 189 milhões de euros. O valor do jackpot voltou a subir depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 22 de novembro :

Números: 10, 11, 12, 29 e 31

Estrelas: 8 e 11

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Governo “não vai vacilar” na RTP, garante ministro, depois do Parlamento travar corte de publicidade

"Esta é uma medida que não tem qualquer implicação no OE do país, não está ainda tomada pelo Governo", disse Pedro Duarte, após o Parlamento aprovar proposta para travar corte da publicidade na RTP.

Não ficou reprovada nenhuma proposta do Governo, que fique claro“, disse o ministro dos Assuntos Parlamentares, esta sexta-feira, após o Parlamento ter aprovado uma proposta do Bloco de Esquerda (BE), em sede da votação na especialidade do Orçamento do Estado para 2025, que visa garantir a manutenção da publicidade na RTP no próximo ano.

Segundo o ministro, o que existe é uma “manifestação de intenções” que, “a ser concretizada” será através do contrato de concessão entre o Governo e RTP que deverá acontecer “nos próximos meses mas ainda vai demorar” –, pelo que essa aprovação não passa pelo Parlamento e “muito menos” pelo Orçamento do Estado (OE).

Pedro Duarte reiterou a surpresa que já tinha demonstrado, referindo que é “um pouco inaudito” que se tentem fazer, através do Orçamento do Estado, “proclamações políticas” – que são legítimas mas não devem ser feitas em sede de OE, defendeu. Segundo o ministro, esta é uma “desvirtuação, por razões meramente políticas, de um instrumento que é importante para o país”, o Orçamento do Estado.

O Governo vai insistir na ideia de “valorizar” a RTP, afiançou ainda Pedro Duarte, uma vez que considera que esta é uma “ferramenta importante para a democracia“. “Vamos continuar a apostar muito na RTP, porque esse é o fim último. Temos muitos investimentos previstos nesse sentido, para provocar e incentivar uma espécie de revolução tranquila dentro da RTP, para a trazermos para os tempos de hoje. Disso não vou desistir”, garantiu.

A predisposição deste Governo é dar valor ao serviço público da comunicação social, seja através da Lusa, seja através da RTP, nós nisso não vamos vacilar“, afirmou ainda o ministro, em declarações aos jornalistas.

As declarações do ministro surgem depois de o Parlamento ter aprovado esta sexta-feira uma proposta do BE que visa garantir a manutenção da publicidade na RTP. A proposta vai contra a intenção do Governo (PSD/CDS), que pretende que a RTP deixe gradualmente, no espaço de três anos, de contar com publicidade enquanto fonte de financiamento.

A proposta foi aprovada com o voto favorável de todos os partidos, à exceção do PSD e CDS, que votaram contra. “O Governo deve garantir o investimento necessário na RTP, tanto na televisão como na rádio, para superar o seu crónico subfinanciamento. Só desta forma é possível à RTP assegurar padrões de referência para os media em Portugal, cumprir a sua função reguladora e capacidade de produção própria. Até que esse subfinanciamento crónico seja superado, o Governo não deve impor qualquer corte da publicidade na RTP“, lê-se na proposta do BE.

A intenção do Governo para a RTP, enquanto uma das 30 medidas do Plano de Ação para a Comunicação Social, passa pela diminuição da publicidade de dois minutos por ano, até 2027. Ou seja, dos atuais seis minutos passar para quatro, de seguida para dois e, em 2027, deixar de ter publicidade comercial.

Em causa, e olhando para os números de 2023, estão cerca de 21 milhões de euros de receita. A medida agradou à maioria dos privados, que há muito a reivindicavam, mas enfrentou também muita consternação por parte da própria RTP mas também de outros players, associações ou partidos.

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2024 é ano mais mortal para trabalhadores humanitários desde que há registo

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

"Este marco sombrio foi alcançado com a morte registada de 281 trabalhadores humanitários em todo o mundo, ultrapassando os registos anteriores", indicou o OCHA.

O ano de 2024 tornou-se o mais mortal para trabalhadores humanitários desde que há registo, devido à guerra de Israel na Faixa de Gaza, anunciou esta sexta-feira o Gabinete das Nações Unidas para Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA).

“Este marco sombrio foi alcançado com a morte registada de 281 trabalhadores humanitários em todo o mundo, ultrapassando os registos anteriores”, indicou o OCHA num comunicado, citando números da Base de Dados de Segurança dos Trabalhadores Humanitários, quando o ano não está sequer terminado.

“Os trabalhadores humanitários estão a ser mortos a um ritmo sem precedentes, sendo a sua coragem e humanidade recebidas com balas e bombas”, afirmou o subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários e coordenador da Ajuda de Emergência, Tom Fletcher. “Esta violência é inaceitável e devastadora para as operações de ajuda. Os Estados e as partes em conflito devem proteger os trabalhadores humanitários, respeitar o direito internacional, processar os responsáveis e pôr fim a esta era de impunidade”, sustentou.

No comunicado, o OCHA refere que o ano de 2023 também registou um número recorde de mortes em comparação com os anos anteriores, com 280 trabalhadores humanitários mortos em 33 países, mas a guerra em curso há mais de um ano em Gaza está a fazer aumentar os números, com mais de 320 trabalhadores humanitários mortos desde 07 de outubro de 2023.

A Faixa de Gaza é cenário de um conflito desde esse dia, em que Israel ali declarou uma guerra para “erradicar” o movimento islamita palestiniano Hamas, horas depois de este ter realizado em território israelita um ataque de proporções sem precedentes, matando cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e sequestrando 251.

A guerra, que entrou no 413.º dia e continua a ameaçar alastrar a toda a região do Médio Oriente, fez até agora na Faixa de Gaza mais de 44.000 mortos (quase 2% da população), entre os quais mais de 17.000 menores, e mais de 104.000 feridos, além de mais de 10.000 desaparecidos, na maioria civis, presumivelmente soterrados nos escombros, de acordo com números atualizados das autoridades locais, que a ONU considera fidedignos.

Segundo o OCHA, muitos trabalhadores humanitários “foram mortos no cumprimento do seu dever, enquanto prestavam assistência humanitária”, e “a maioria deles era membro da equipa da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA)”.

Mas, prossegue o OCHA, “as ameaças aos trabalhadores humanitários estendem-se além de Gaza, com elevados níveis de violência, sequestros, ferimentos, assédio e detenções arbitrárias registados no Afeganistão, na República Democrática do Congo, no Sudão do Sul, no Sudão, na Ucrânia e no Iémen, entre outros países”.

A maioria das mortes envolve pessoal local que trabalha com organizações não-governamentais, agências da ONU e o Movimento da Cruz Vermelha/Crescente Vermelho, precisou o departamento da ONU.

“A violência contra os profissionais humanitários faz parte de uma tendência mais alargada de infligir danos a civis em zonas de conflito”, sublinhou o OCHA, precisando que “no ano passado, foram registadas mais de 33.000 mortes de civis em 14 conflitos armados – um impressionante aumento de 72% em relação a 2022”.

No entanto, apesar dos perigos, “as organizações humanitárias continuam a prestar assistência vital, tendo chegado a quase 144 milhões de pessoas necessitadas no ano passado”, referiu, acrescentando que “em novembro de 2024, já tinham apoiado mais de 116 milhões de pessoas em todo o mundo”.

Em resposta à crescente violência e ameaças contra os trabalhadores humanitários, o Conselho de Segurança da ONU aprovou a 24 de maio deste ano a Resolução 2730, que mandata o secretário-geral, António Guterres, a recomendar medidas para impedir e responder a tais incidentes, aumentar a responsabilização dos autores e melhorar a proteção do pessoal e dos bens humanitários. Tais recomendações deverão ser apresentadas numa reunião do Conselho de Segurança na próxima terça-feira, 26 de novembro.

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Assis apoia Seguro se avançar para corrida a Belém e quer que PS faça o mesmo

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

 "Apoiarei o candidato António José Seguro e portanto gostaria que o PS apoiasse o António José Seguro se ele se apresentar como candidato", disse o eurodeputado socialista.

O eurodeputado socialista Francisco Assis considerou esta sexta-feira que António José Seguro é o melhor nome para a corrida presidencial e defende que o PS o apoie se o antigo líder do partido avançar, defendendo um candidato único nesta área política.

Em declarações à agência Lusa, Francisco Assis disse que viu com agrado as declarações da véspera de António José Seguro, que disse estar a ponderar uma candidatura a Belém, considerando que o antigo líder do PS “tem as características indicadas para ser um bom presidente da República no novo ciclo político presidencial”.

“Eu apoiarei o candidato António José Seguro e portanto gostaria que o PS apoiasse o António José Seguro se ele se apresentar como candidato”, afirmou. O eurodeputado do PS recordou que o secretário-geral socialista “numas declarações recentes falou de vários nomes e falou do António José Seguro, de quem ninguém falava na ocasião”, o que significa que Pedro Nuno Santos “equaciona essa possibilidade”, na opinião de Assis.

“Se ele for candidato – isso é uma decisão estritamente pessoal – eu bater-me-ei para que ele venha a ser apoiado pelo PS, mas é evidente que a direção do partido tem os seus tempos próprios, tem os seus modos de atuação próprios e isso tem que ser respeitado”, antecipou. Assis deixou claro que não está à espera de mais nome nenhum porque acha que “este é o melhor” dos vários que se têm falado “do ponto de vista da candidatura presidencial”.

Questionado sobre as declarações desta sexta de Pedro Nuno Santos, que defendeu que este ainda não é o momento para o PS tomar decisões sobre os candidatos presidenciais e que deve moderar a palavra sobre estas eleições, o antigo deputado defendeu que esta ponderação é um “ato correto, inteligente e imprescindível”.

“O secretário-geral do PS não se pode precipitar num assunto dessa natureza. Quem não tem funções de responsabilidade na direção do partido tem toda a liberdade para dizer o que pensa, como é o meu caso”, defendeu. Sobre se receia divisões dentro do PS por causa destas eleições, Assis afirmou que “se surgirem mais nomes tem que se fazer uma avaliação”.

“O importante é que haja um momento em que haja um candidato único desta área política à Presidência da República. Estou convencido que assim vai acontecer, mas não acho que haja grandes riscos de divisões”, disse. Para o eurodeputado do PS, a partir do momento em que houve a decisão de o partido apoiar um candidato nas presidenciais, o que não aconteceu no passado recente, “estão criadas as condições para que não haja mais do que uma candidatura neste espaço”.

No quadro da candidatura presidencial entendo que, neste momento, a personalidade que nós temos em melhores condições para disputar com sucesso a Presidência da República e para garantir um exercício presidencial de acordo com o que eu penso que ele deve ser é o António José Seguro e foi por isso que já fiz hoje declarações nesse sentido e estou a reitera-las agora”, disse. Este apoio de Assis a Seguro tinha sido conhecido em declarações feitas ao Observador.

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Parlamento trava corte da publicidade na RTP

Contactado, o ministério remete comentários sobre a eficácia, ou não, da aprovação da proposta do BE para mais tarde. Na terça-feira é votada uma proposta no mesmo sentido do PS.

O parlamento aprovou esta sexta-feira uma proposta do Bloco de Esquerda (BE) que visa garantir a manutenção da publicidade na RTP. A proposta vai contra a intenção do Governo (PSD/CDS), que pretende que a RTP deixe, no espaço de três anos, de contar com publicidade enquanto fonte de financiamento.

A proposta foi aprovada com o voto favorável de todos os partidos, à exceção do PSD e CDS, que votaram contra. “O Governo deve garantir o investimento necessário na RTP, tanto na televisão como na rádio, para superar o seu crónico subfinanciamento. Só desta forma é possível à RTP assegurar padrões de referência para os media em Portugal, cumprir a sua função reguladora e capacidade de produção própria. Até que esse subfinanciamento crónico seja superado, o Governo não deve impor qualquer corte da publicidade na RTP“, lê-se na proposta do BE.

Recorde-se que Pedro Duarte, ministro dos Assuntos Parlamentares e responsável pela tutela da comunicação social, considerou “inaudito” que a oposição propusesse, em sede da discussão orçamental na especialidade, a manutenção da publicidade na RTP, mas desdramatizou a possibilidade desta medida do Governo ser revertida.

“Seria muito preocupante que eu temesse que a democracia funcionasse. Eu acho que os partidos são livres de tomar as suas posições e podem assumi-las. É um bocadinho inaudito, eu diria, que seja em sede de Orçamento do Estado, porque não estamos a mexer em nada de Orçamento do Estado com esta medida“, disse o ministro esta segunda-feira, após ser questionado sobre como reagiria caso a oposição aprovasse a manutenção da publicidade na RTP em sede de discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2025.

Contactado, o ministério remeteu explicações sobre a eficácia, ou não, da aprovação da proposta do BE para mais tarde. Na terça-feira será votada uma nova proposta em sentido idêntico, apresentada pelo Partido Socialista.

A intenção do Governo para a RTP, enquanto uma das 30 medidas do Plano de Ação para a Comunicação Social, passa pela diminuição da publicidade de dois minutos por ano, até 2027. Ou seja, dos atuais seis minutos passar para quatro, de seguida para dois e, em 2027, deixar de ter publicidade comercial.

Em causa, e olhando para os números de 2023, estão perto de 21 milhões de euros de receita. A medida agradou à maioria dos privados, que há muito a reivindicavam, mas enfrentou também muita consternação por parte da própria RTP mas também de outros players, associações ou partidos.

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Despedimentos na Bosch em Portugal? É “muito cedo” para dizer

Com mais de 7.000 colaboradores em Braga, Aveiro e Aveiro e Ovar, e um "hub" em Lisboa, a Bosch diz que as "negociações estão a começar", não descartando que o país possa integrar os despedimentos.

A multinacional alemã Bosch, que registou vendas acima de 2.000 milhões de euros em Portugal no ano passado e emprega mais de 7.000 no país, não descarta que Portugal possa integrar o plano de despedimentos anunciado pela companhia, que prevê eliminar 5.500 postos de trabalho, a maioria na Alemanha. Fonte oficial da empresa em Portugal diz que “é muito cedo” para dar mais informações.

“Neste momento, o que podemos dizer é que ainda é muito cedo para adiantar mais informações, uma vez que as negociações estão apenas a começar“, adiantou ao ECO fonte oficial da Bosch em Portugal. A mesma fonte referiu que “outros detalhes fazem parte das discussões com os representantes dos colaboradores e, por conseguinte, não podemos fazer quaisquer declarações concretas nesta fase”.

Com mais de 7.000 funcionários na fábrica de Braga, Aveiro, Ovar e no hub de serviços de Lisboa, a Bosch é um dos maiores empregadores e exportadores do país. A Bosch adiantou esta sexta-feira em comunicado que prevê suprimir 5.550 postos de trabalho a nível mundial, principalmente na Alemanha, devido a dificuldades no mercado de veículos novos, uma que decorrerá essencialmente até 2030.

“A produção mundial de veículos vai estagnar este ano em cerca de 93 milhões de unidades, pode mesmo diminuir em relação ao ano anterior”, explicou o grupo alemão.

Até agora, a unidade em Portugal afastava a possibilidade de despedimentos no país. “Portugal não será afetado pelos despedimentos e mantém-se o que dissemos no dia da apresentação dos resultados relativamente ao crescimento previsto, ou seja, a estratégia mantém-se”, garantia fonte oficial da empresa em respostas escritas enviadas ao ECO no passado dia 15 de novembro.

Mais adiantava que, “apesar de um ambiente económico e social a nível global que se mantém exigente, as expectativas para 2024 são de um ligeiro crescimento em todas as localizações em Portugal.”

Na apresentação de resultados de 2023, Carlos Ribas, o então responsável da empresa em Portugal, que foi entretanto afastado compulsivamente do cargo, estimava que a empresa continuasse a crescer em volume de negócios e em número de colaboradores, este ano. Ao contrário das respostas dadas na semana passada, esta sexta-feira não são deixadas garantias em relação à manutenção dos postos de trabalho.

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Fenprof acusa Governo de manipulação de números sobre alunos sem professores

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

Mário Nogueira diz que o ministro da educação "não pode comparar" os "dados dos alunos sem aulas desde o início do ano, com o número de alunos sem aulas num determinado momento".

O secretário-geral da Federação Nacional dos Professores (Fenprof), Mário Nogueira, acusou esta sexta-feira o ministro da Educação, Ciência e Inovação de estar a manipular os números relativos aos alunos sem professores, comparando “alhos com bugalhos”.

“O que é que o senhor ministro não pode comparar, e é isso que ele está a fazer, são os dados dos alunos sem aulas desde o início do ano, com o número de alunos sem aulas num determinado momento, porque aí estão esses e estão outros. É isso que ele faz para poder dizer que atingiu o objetivo”, alegou.

Em conferência de imprensa, que decorreu em Coimbra, Mário Nogueira aproveitou para ler um comunicado, de 14 de junho, que foi buscar ao site do Governo, onde se lê que pretende chegar ao final do primeiro período deste ano letivo “com uma redução de menos 90% do número de alunos sem aulas”, apontando também como objetivo “terminar o ano escolar com todos os alunos com aulas”.

“O Governo tinha por objetivo reduzirem 90% o número de alunos sem aulas, no início do ano e ao longo do primeiro período, nunca era, nem nunca diz, que era comparando este ano com o ano passado”, evidenciou. Apesar de acreditar que todos os números que o Governo vem apresentando “são capazes de estar corretos”, o secretário-geral da Fenprof acredita que está a ser feita “uma manipulação de números”.

“É comparar alhos com bugalhos”, criticou. Aos jornalistas Mário Nogueira vincou que a Fenprof não pretende estar em nenhuma disputa com o ministro da Educação em relação aos números, indicando que a única realidade que lhes interessa é que haja professores para todos os alunos.

“Nós temos dito que o número de alunos que não têm os professores todos, dissemo-lo no início desta semana, é superior a 20 mil. E a prova de que nós não exageramos e, pelo contrário, os números que nós indicamos são sempre por defeito, foi que o próprio ministro da Educação veio dizer, nas suas declarações, que são mais de 41 mil neste momento”, referiu.

Mário Nogueira reiterou a necessidade da carreira de professor ser valorizada, acusando o Governo de adiar para 2027 medidas que podem vir a tornar a profissão mais atrativa. “Negoceie-se nos meses que se seguem”, frisou, indicando que a Fenprof tem reunião agendada, com o Ministério da Educação, para dia 13 de dezembro.

Numa conferência de imprensa em que fez o balanço do impacto das medidas no âmbito do plano ‘+Aulas +Sucesso’, o ministro da Educação, Ciência e Inovação (MECI) afirmou esta sexta que à data de 20 de novembro havia 2.338 alunos sem aulas a uma disciplina.

Este número compara com os 20.887 alunos na mesma situação durante todo o 1.º período do ano letivo passado, o que significa uma redução de cerca de 89% do número de alunos sem aulas, aproximando-se da meta fixada no inicio do mandato do Governo da AD, segundo o ministro.

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Fim de “um ciclo memorável”, diz Super Bock sobre fim da parceria com Música no Coração

"A edição de 2024 do Festival Super Bock Super Rock marca o encerramento de um ciclo memorável iniciado em 1995", confirma a marca, sem avançar detalhes sobre o futuro do festival.

O Super Bock Super Bock vai deixar de ser produzido pela Música no Coração. O contrato chegou ao fim e não foi renovado, enquadra ao +M Luís Montez, dono da promotora que criou o festival. “Orgulhamo-nos muito de ter criado uma das marcas mais importantes do país. Dadas as circunstâncias achamos por bem não renovar o acordo“, diz sem avançar mais pormenores, e desejando à Super Bock “o maior sucesso para o evento”.

A notícia do fim da parceria que durava desde 1995, avançada pelo Observador, foi confirmada esta tarde pelo Super Bock Group. “A edição de 2024 do Festival Super Bock Super Rock marca o encerramento de um ciclo memorável iniciado em 1995, fruto de uma parceria sólida entre o Super Bock Group e a Música no Coração. Ao longo destes 30 anos, o Super Bock Group e a Música no Coração trilharam uma jornada de sucesso, que ajudou a consolidar o festival como um dos maiores ícones da música em Portugal. Esta decisão conjunta reflete o início de um novo ciclo, que ambas as partes entenderam ser o momento certo para iniciar”, diz fonte oficial da empresa.

Questionada sobre os motivos do fim da parceria, a realização do festival já agendado para os dias 17 a 19 de julho de 2025 e sobre quem será o novo promotor do festival, a marca optou por não responder.

“Permanece a colaboração entre o Super Bock Group e a Música no Coração no território da música noutros projetos, reforçando a ligação de ambas as entidades a esta paixão comum”, acrescenta a marca, reforçando que “a música está no ADN de Super Bock, que continuará a apostar neste território que está no centro da nossa atuação”.

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APImprensa pede rapidez nos incentivos do Estado à comunicação social

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

"A ausência de uma resolução célere poderá impactar negativamente a execução de projetos previstos para 2025, agravando os desafios enfrentados pela comunicação social regional e local", destacou.

A Associação Portuguesa de Imprensa (APImprensa) alertou o Governo para o atraso na análise e a aprovação das candidaturas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social, lembrando que pode estar em causa e execução de projetos.

A APImprensa informa que alertou o secretário de Estado Adjunto do ministro dos Assuntos Parlamentares, Dr. Carlos Abreu Amorim, no dia 18 de novembro, numa comunicação onde expressa preocupação com o atraso na análise e aprovação das candidaturas submetidas ao Regime de Incentivos do Estado à Comunicação Social, cujo período decorreu entre 01 e 21 de março do corrente ano“, indicou, em comunicado.

A associação referiu que os resultados finais deste processo não foram divulgados por todas as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional, o que disse gerar apreensão entre editores de imprensa regional e local, para além de comprometer a capacidade de planeamento e execução de projetos.

Por outro lado, destacou a importância da publicação em Diário da República do diploma conjunto dos ministérios envolvidos no procedimento, de modo a garantir a disponibilidade financeira para formalizar as aprovações das candidaturas.

A ausência de uma resolução célere poderá impactar negativamente a execução de projetos previstos para 2025, agravando os desafios enfrentados pela comunicação social regional e local”, destacou.

A APImprensa pediu a intervenção urgente do Governo para que os “trâmites necessários” sejam acelerados.

Em resposta, o gabinete do secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Parlamentares informou que o assunto foi remetido ao gabinete do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, responsável pela concretização deste processo.

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OE2025. Contratação de 400 profissionais para o INEM foi aprovada

Proposta do PAN para contratação de 400 profissionais foi aprovada na especialidade do Orçamento. No entanto, Governo já se tinha comprometido com meta. Diversas iniciativas sobre saúde chumbadas.

O Governo vai ter de abrir concursos para a contratação de 400 técnicos de emergência pré-hospitalar para o Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). A medida resulta da aprovação esta sexta-feira de uma proposta do PAN de alteração ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), no âmbito das votações na especialidade da Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP).

A iniciativa da deputada única do PAN, Inês Sousa Real, teve ‘luz verde’ com a abstenção do PSD, CDS-PP e Iniciativa Liberal e os votos favoráveis dos restantes. A proposta prevê que “até ao final do ano de 2025, são abertos procedimentos concursais, por despacho do membro do Governo responsável pela área da saúde, tendo em vista a contratação de pelo menos 400 técnicos de emergência pré-hospitalar para o INEM”.

Ressalva-se, contudo, que a contratação de 400 técnicos para o INEM está prevista pelo Governo. Face à carência de trabalhadores, uma vez que existem “pouco mais de 700 face aos 1.480 que deveriam estar no quadro”, segundo Rui Lázaro, presidente do Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (STEPH), o Ministério já se comprometeu “a contratar 200 funcionários e, no futuro, abrir um novo aviso para recrutar mais 200”, referiu em declarações ao ECO. O dirigente sindical explicou que “não é possível admitir, no imediato, os 400 trabalhadores, porque o INEM não tem capacidade para formar tanta gente ao mesmo tempo”, explicou no início deste mês.

Ademais, foi aprovada uma proposta do Chega para a revisão, no primeiro trimestre de 2025, da carreira especial de técnico de emergência pré-hospitalar, com a abstenção do PCP, PSD e PCP e os votos favoráveis dos demais. No entanto, o Governo já encetou negociações com vista à valorização da carreira destes profissionais.

Foi ainda aprovada uma proposta do PAN para que, em 2025, o Governo, em articulação com as organizações representativas dos técnicos de emergência pré-hospitalar, com o INEM, com o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas e com o Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnico, “estuda a viabilidade de criação de um curso de formação específica para o exercício da profissão de técnico de emergência pré-hospitalar”.

Por outro lado, ficou pelo caminho a proposta do PAN para que, em 2025, o Governo, mediante negociações com as organizações representativas dos técnicos de emergência pré-hospitalar e com o INEM avançasse com uma revisão da carreira de técnico de emergência pré-hospitalar foi chumbada com os votos contra do PSD e CDS, a abstenção do PS e Chega e votos favoráveis dos demais.

A iniciativa da deputada única, Inês Sousa Real, previa que a revisão assegurasse a “valorização geral dos salários, o aumento do posicionamento de entrada na carreira, o alargamento do número de categorias existentes, a supressão das limitações à progressão na carreira, o reconhecimento da penosidade e risco da profissão e a plena garantia da formação inicial na entrada da carreira”.

Já a proposta do Livre para que o Governo, durante o ano de 2025, avance com a revisão e valorização da carreira dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar (TEPH) foi inviabilizada.

No que toca às propostas sobre o regime de dedicação exclusiva, propostas pelo PS, BE e o PCP, foram inviabilizadas. O Chega apresentou ainda uma iniciativa para isentar de tributação em IRS o pagamento de todas as horas prestadas a título de trabalho suplementar, realizado pelos profissionais de saúde do SNS, durante o ano 2025, também chumbada.

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Politécnico da Guarda forma profissionais de turismo e hotelaria em Vila Nova de Foz Côa

  • Lusa
  • 22 Novembro 2024

Politécnico da Guarda está a qualificar os profissionais de turismo e hotelaria de Vila Nova de Foz Côa e a responder à procura com o curso de Gestão de Alojamentos Turísticos.

Lecionado desde 2023, este Curso Técnico Superior Profissional (CTeSP) está “a qualificar a população residente [em Foz Côa], respondendo à procura de técnicos qualificados por parte das empresas turísticas da região”, afirmou Joaquim Brigas, presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), na sessão de abertura do ano letivo da terceira edição desta formação, citado numa nota enviada à agência Lusa.

Segundo o responsável, “Foz Côa tem um potencial turístico de enorme competitividade que necessita de ter recursos humanos qualificados, bem formados, bem treinados e com competências para interagir e cativar turistas e consumidores de elevado grau de exigência”.

“O CTeSP de Gestão de Alojamentos Turísticos é uma resposta direta, concreta e qualificada a esta necessidade e a todo o potencial que tem Vila Nova de Foz Côa neste mercado”, acrescentou o presidente do IPG.

Na sessão, o presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Foz Côa, João Paulo Sousa, afirmou que “o ensino prático, personalizado e com conhecimentos específicos que este curso oferece permite colmatar insuficiências e lacunas que o território duriense possui na área da restauração e gestão de alojamentos turísticos”.

Lecionado no Agrupamento de Escolas Tenente-Coronel Adão Carrapatoso, em Vila Nova de Foz Côa, no distrito da Guarda, o CTeSP em Gestão de Alojamentos Turísticos proporciona aos estudantes formação em áreas de Restauração, Vendas, Marketing Turístico, Higiene e Segurança no Alojamento, entre outros.

O ensino prático, personalizado e com conhecimentos específicos que este curso oferece permite colmatar insuficiências e lacunas que o território duriense possui na área da restauração e gestão de alojamentos turísticos.

Joaquim Brigas

Presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG)

Durante a cerimónia, realizada na quinta-feira, Joaquim Brigas desafiou os estudantes a avançarem para a conclusão de uma licenciatura, de preferência na Escola Superior de Turismo e Hotelaria (ESTH), em Seia, que integra o Politécnico da Guarda.

“Não duvidem que a formação é a melhor forma de subir no ascensor social. Agarrem esta entrada no ensino superior e prolonguem-na, desde logo para a licenciatura, podendo depois pensar em avançar para o mestrado”, sugeriu.

Na mesma nota, o presidente do IPG adiantou que estes cursos fora do concelho da Guarda são possíveis graças à implementação de uma Incubadora Desnuclearizada com ramificações também na Mêda, Sabugal e Seia.

“Este conceito inovador está a produzir bons resultados em toda a parte onde o estamos a levar à prática, seja nos CTeSP que estamos a realizar no Sabugal ou em Seia, seja através do projeto Mêda Investe, ou na atração de ‘startups’ inovadoras para o IPG, na Guarda, que irão disseminar a sua atividade nos concelhos associados”, garante Joaquim Brigas.

Atualmente, o Politécnico da Guarda leciona cursos CTeSP de Gestão de Alojamentos Turísticos em Vila Nova de Foz Côa, de Riscos de Proteção Civil na Mêda e de Energias Renováveis e Eficiência Energética no Sabugal.

Segundo a instituição de ensino superior, estas formações são uma “resposta às necessidades das empresas, municípios, associações e instituições de territórios menos centrais do seu distrito e da sua região de influência”.

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