5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 31 Março 2025

O INE vai publicar diversos dados económicos, como a estimativa rápida da inflação para o mês de março. Já a Direção-Geral do Orçamento vai divulgar a síntese de execução orçamental até fevereiro.

Esta segunda-feira, o INE vai publicar diversos dados económicos, como a estimativa rápida da inflação para o mês de março. Já a Direção-Geral do Orçamento vai divulgar a síntese de execução orçamental até fevereiro. Termina também esta segunda-feira o prazo para os contribuintes corrigirem as despesas gerais para o IRS. A marcar o dia está ainda a abertura das candidaturas aos apoios a veículos sem emissões e a subida dos preços dos combustíveis.

INE divulga inflação de março

O Instituto Nacional de Estatística vai publicar a estimativa rápida do Índice de Preços no Consumidor para o mês de março. A inflação desacelerou para 2,4% em fevereiro, 0,1 pontos percentuais abaixo da taxa verificada em janeiro. Esta desaceleração deve-se, sobretudo, à diminuição do agregado relativo aos produtos energéticos para 1,5%, o que equivale a uma queda de nove décimas face aos 2,4% registados no mês precedente. O INE divulga ainda esta segunda-feira o índice de produção industrial e as estimativas mensais de emprego e desemprego, ambos relativos a fevereiro.

Como evoluem as contas públicas?

A Direção-Geral do Orçamento (DGO) vai divulgar a síntese de execução orçamental até fevereiro. O Estado registou um excedente de 1.672,1 milhões de euros em janeiro, uma subida face ao período homólogo. As Administrações Públicas registaram um saldo global positivo de 1.672,1 milhões de euros, o que representa um acréscimo de 461,9 milhões de euros face ao período homólogo. Esta evolução face a janeiro de 2024 deve-se a um crescimento da receita (11,8%) superior ao da despesa (7,3%).

Termina o prazo para corrigir as despesas gerais para o IRS

Antes do arranque da campanha do IRS, a 1 de abril, os contribuintes podem consultar as faturas apuradas pelo Fisco e, se detetarem alguma omissão ou erro, têm até esta segunda-feira para corrigir as despesas, no portal das Finanças. No entanto, é preciso ter em conta que só os encargos gerais e familiares e os elegíveis para dedução à coleta por exigência de fatura são passíveis de ser retificados antecipadamente. Todas as restantes despesas, relativas a saúde, educação, juros ou rendas de imóveis, lares e salários pagos a trabalhadores domésticos apenas podem ser alteradas durante o preenchimento da declaração de IRS, entre 1 de abril e 30 de junho.

Início das candidaturas ao apoio à compra de veículos verdes

As candidaturas aos apoios a veículos sem emissões abrem esta segunda-feira. O Governo tem 13,5 milhões de euros para apoiar a compra destes veículos e lança os incentivos com uma “inovação”: os consumidores já não têm de avançar com a compra sem saberem se irão ter direito a um incentivo. Primeiro, a candidatura é aprovada, e só depois é necessário apresentar fatura. As candidaturas podem ser apresentadas através de um formulário disponível no site do Fundo Ambiental, por um período de 45 dias.

Gasolina vai subir quatro cêntimos e o gasóleo dois

Esta semana os preços dos combustíveis vão sofrer um forte aumento. A gasolina deverá subir quatro cêntimos e o gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá aumentar dois cêntimos. Quando for abastecer, passará assim a pagar 1,601 euros por litro de gasóleo simples e 1,748 euros por litro de gasolina simples 95.

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Ayuso, Montero e Nogueras, entre as dez mulheres mais influentes da atualidade política espanhola

  • Servimedia
  • 31 Março 2025

O Instituto Coordenadas elaborou uma análise das dez mulheres políticas que encarnam “uma liderança forte, com influência, visão estratégica e peso político” para marcar a agenda em Espanha.

O Instituto Coordenadas de Governação e Economia Aplicada analisou o perfil, a trajetória, a influência e a projeção de várias mulheres que ocupam posições-chave no atual panorama político espanhol e colocou num top 10 aquelas que atualmente encarnam um forte papel de liderança.

“As líderes que compõem este grupo destacam-se não só pelo cargo que ocupam, mas também pela sua capacidade de gestão, pelo seu peso e poder político, pelo seu carisma, personalidade e influência”, explicou Jesús Sánchez Lambás, vice-presidente executivo do Instituto Coordenadas.

A análise sublinha que, a partir de diferentes posições ideológicas, estas dez mulheres participam ativamente na redefinição das regras do jogo político e têm a capacidade de definir a agenda institucional, tomar decisões ou submeter a debate questões que representam uma mudança ou transformação nas suas respetivas esferas de ação.

O pódio é encabeçado pela presidente da Comunidade de Madrid, Isabel Díaz Ayuso; a primeira vice-presidente do Governo, María Jesús Montero; e a porta-voz de Junts no Congresso dos Deputados, Míriam Nogueras.

“Desde a firmeza de Ayuso, à experiência de Montero, à determinação de Nogueras, todas elas encarnam diferentes formas de exercer o poder, demonstrando uma liderança plural e efetiva”, salientou Sánchez Lambás.

Este trabalho do Instituto Coordenadas analisa a trajetória destas mulheres ao longo do último ano, o seu papel e as decisões que promoveram, e confirmou que elas representam a verdadeira consolidação do talento feminino e a vontade de alcançar uma sociedade mais moderna.

O VALOR DAS 10 MULHERES

De Ayuso sublinha que é “uma das líderes mais influentes” no espetro do centro-direita. Enquanto presidente da Comunidade de Madrid, o seu estilo deu-lhe “um enorme peso no PP e na oposição a Pedro Sánchez”. Além disso, a região tornou-se um pólo de atração para empresas e investidores, um desenvolvimento que se deve, em grande parte, ao seu modelo económico e a políticas que promovem a liberdade empresarial, impostos mais baixos e a eliminação de obstáculos burocráticos.

María Jesús Montero afirmou-se como “uma das mulheres mais importantes do governo”. É titular da primeira vice-presidência e da pasta do Tesouro, a partir da qual gere o orçamento geral e as finanças públicas. Montero destaca-se pelo seu “espírito de negociação” com a Catalunha e afirmou-se como uma “figura-chave do partido” como vice-secretária-geral do PSOE e, desde janeiro de 2025, como secretária-geral dos socialistas andaluzes.

Míriam Nogueras, porta-voz da Junts no Congresso, sublinha que se tornou a política com “mais poder ao dar o tom para que o governo aprove ou anule os principais decretos-lei ou outras medidas importantes”. Considera que Nogueras aproveita a força dos sete deputados do seu partido e destaca-se pela sua “grande capacidade de trabalho e de negociação, que exerce com determinação e colocando sempre os interesses da Catalunha em primeiro lugar”. Recorda que é um membro-chave do seu partido e que se afirmou como um dos políticos com maior influência real e com uma liderança e progressão firmes.

Relativamente à segunda vice-presidente e ministra do Trabalho, Yolanda Díaz, salienta que tem “um grande protagonismo na cena social e levanta a bandeira do diálogo” como forma de conseguir progressos e reivindicar o seu peso na coligação governamental. No seu próprio partido, Sumar, afastou-se do cargo de coordenadora geral, embora mantenha um papel ativo nos órgãos de decisão para orientar a evolução de um movimento que girava em torno da sua liderança.

A lista analisada inclui ainda dois outros políticos governamentais. Por um lado, a ministra da Defesa, Margarita Robles, que exerce a sua influência a partir de uma pasta que liderou com “grande sentido institucional e vocação de serviço”. O relatório considera que a complexa situação geopolítica atual e a sua experiência lhe valeram a confiança do Presidente do Governo. Robles projeta “autoridade e serenidade” e defende com firmeza as políticas de segurança comum, numa altura em que a indústria da defesa, que promove com determinação, está a afirmar o seu papel na Europa.

A ministra da Educação, da Formação Profissional e do Desporto e porta-voz do Governo, Pilar Alegría, também aparece neste papel, representando uma “nova geração de liderança que está a ganhar peso progressivamente no seu partido, com um estilo sereno que evita a estridência”. O seu papel à frente dos socialistas aragoneses projeta-o também no mapa regional, onde assumiu a liderança da federação.

No PP, a secretária-geral do PP, Cuca Gamarra, destaca-se como uma das vozes fortes da oposição e desempenha “um papel crucial devido à sua capacidade de negociação”. Afirmou-se como uma mulher de partido com um perfil de gestão, construído a partir da sua experiência como presidente da câmara de Logroño durante oito anos. Foi porta-voz e líder do grupo parlamentar no Congresso, destacando-se pela sua “disposição aberta, o seu carisma e a sua capacidade de reunir diferentes sensibilidades” no seio do seu partido. É uma peça-chave no objetivo de recuperar La Moncloa e consolidar o poder territorial do partido.

A análise do Instituto Coordenadas identifica ainda três outros perfis relevantes, como o da ministra da Saúde, Mónica Garcia, forjada como deputada da Assembleia de Madrid e com uma oposição frontal aos cortes na saúde que lhe deu uma projeção que a levou a liderar o Más Madrid. Não vem de uma carreira política tradicional, mas do ativismo na saúde, e assume naturalmente as mudanças que implicam passar da crítica ao modelo para a responsabilidade por ele.

A galega Ana Pontón, que foi a candidata do BNG à presidência da Xunta e obteve o melhor resultado do nacionalismo galego nas últimas eleições autonómicas, lidera o seu partido desde 2016, depois de ter passado por uma grande reorganização interna. Pontón é deputada no Parlamento galego desde 2004 e tem uma longa experiência que quis promover com uma “imagem de modernidade e ligação ao eleitorado e aos cidadãos”.

Por último, a presidente do Congresso dos Deputados, Francina Armengol, representa um perfil institucional com uma “marcada sensibilidade territorial”, tendo sido a primeira mulher presidente do governo das Ilhas Baleares entre 2015 e 2023. Agora, como terceira autoridade máxima do país, destaca-se pelo seu “tom sereno” e por manter posições à esquerda em defesa da “convivência baseada no diálogo”. Foi também reeleita para continuar a liderar os socialistas das Ilhas Baleares.

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Innovarisk troca Hiscox pela Liberty Specialty Markets. O CEO explica porquê

Gonçalo Baptista, CEO da agência de subscrição que consolidou a seguradora britânica Hiscox em Portugal, passou essa parte do seu negócio para a Liberty. Explica tudo o que vai mudar na Innovarisk.

Gonçalo Baptista, CEO da Innovarisk, em entrevista ao ECO Seguros: “Uma seguradora, quando delega o trabalho de uma agência de subscrição, não quer estar a lidar com centenas de mediadores locais”.Hugo Amaral/ECO

Gonçalo Baptista, CEO da Innovarisk, uma MGA, (management general agent), ou agência de subscrição de seguros, soube por notícia do ECOseguros que a sua representada Hiscox, seguradora britânica especializada em nichos de mercado como particulares de elevado valor, ia entrar diretamente em Portugal, após mudar a oferta de Arte e Habitação para a gigante Liberty Specialty Markets. A agência de subscrição, com 32 pessoas, para colmatar o que passou a ser uma lacuna de oferta que juntou à australiana QBE para cobrir todas as áreas de risco onde quer estar. Mantendo a vontade de crescer o negócio 15% em cima dos 21 milhões de euros de 2024, Gonçalo Baptista, em entrevista a ECOseguros, explica como ficou o negócio e qual será o futuro a partir daqui.

O que se passou para quebrar um acordo de mais de década com a Hiscox?

O desacordo começou no final de 2023 e acentuou-se em 2024 quanto à estratégia em Portugal para a gestão da questão dos fenómenos sísmicos em Portugal. Nós cooperámos no primeiro ano, implementámos um aumento tarifário importante, e na altura achámos que não seria uma ideia fantástica, atendendo a que seria a única seguradora a aumentar tarifas no seguro de habitação. Mas aumentámos e correspondemos a esse anseio, houve alguma negociação, mas ficámos com a sensação que o assunto tinha ficado bem resolvido. Proativamente perguntámos em 2024, se para 2025 estava sanado, ou se era possível fazer alguma coisa.

E a resposta não foi satisfatória…

Não, era preciso mexer muito mais. Não compreendemos, a nossa principal missão é de oferecer boas soluções aos clientes e a preços competitivos. Achámos que a ideia não ia nesse interesse e dissemos que não podíamos tomar essa decisão sem consultar alternativas. Consultámos alternativas, conseguimos melhor e houve uma rotura com a Hiscox no seguro de habitação.

Acho que há alguma ilusão nas seguradoras estrangeiras. Acham que vão fazer muitos milhões muito rápido e depois percebem que o mercado português é pequeno, é pouco sofisticado e, ligado a ser pequeno, as pessoas cultivam muito as relações.

A abertura da sucursal da Hiscox foi surpresa?

Foi surpresa a Hiscox decidir reabrir a sucursal sem nos dizer nada. Estivemos durante 12 anos a desenvolver uma carteira de clientes que nós comprámos à Hiscox com prémios anuais de 3 milhões de euros por ano e desenvolvemos até 14 milhões de euros, um crescimento interessante e com sinistralidades bastante rentáveis. Acho que não se termina uma parceria dos 11 anos com uma notícia no jornal.

A entrada em Portugal de seguradoras europeias volta a ser moda?

Sim, é curioso. Para nós, que estamos aqui no meio, entre mediadoras e seguradoras, esses ciclos acabam por ter bastante relevância. Vamos assistindo às seguradoras a virem para Portugal e eu acho que há alguma ilusão, vão fazer muitos milhões muito rápido e depois percebem que o mercado português é pequeno, é pouco sofisticado e, ligado a ser pequeno, as pessoas cultivam muito as relações. Não é muito fácil, para alguém que entra no mercado, desconstruir essas relações já tão estabelecidas, como a do mediador que se senta à mesa de jantar com o administrador da grande seguradora.

Está a falar das vantagens de uma seguradora estrangeira entrar em Portugal através de uma agência de subscrição ou MGA (managing general agent) como é a Innovarisk…

…Sou parte interessada, admito que não tenho a opinião mais isenta do mundo, mas acho que o modelo de pensar que de Madrid se consegue gerir Portugal com sucesso do ponto de vista comercial é difícil. Mas são escolhas que estão fazer agora, são muito cíclicas. Ainda assim concordo ser muito importante ter uma estrutura local. Seja MGA, seja o escritório próprio. Sem cultivarem muito as relações e sem terem uma presença cá, acabam sempre por ser uma segunda escolha.

Porque deve ser escolhida uma MGA?

O modelo de negócio da Innovarisk é ser o escritório de seguradoras estrangeiras em Portugal. Quando um corretor ou quando um cliente coloca um risco é de facto a Innovarisk que está a fazer o trabalho todo, ou quase todo. Regularizamos sinistros ao nível de 98% ou 99% o que é um nível de autonomia muito, muito grande. Como agência de subscrição faz sentido fazermos esse trabalho administrativo, até porque uma seguradora, quando delega o trabalho de uma agência de subscrição, não quer estar a lidar com centenas de mediadores locais.

Podem achar que têm negócio suficiente se trabalharem diretamente no país…

A grande mais-valia de uma MGA para as seguradoras internacionais é terem uma presença num país, tendo muito poucos ou nenhuns custos fixos. A MGA agrega todo esse trabalho na parte das operações, na parte financeira, na parte da subscrição, na parte dos sinistros e ainda desenvolvemos as ações de marketing, portanto fazemos praticamente tudo.

“Na arte temos uma quota de mercado muito grande nos principais museus portugueses privados são todos ou quase todos os nossos clientes. Em particulares, provavelmente metade do top 20 dos clientes mais ricos do país são nossos clientes”.Hugo Amaral/ECO

Agora a Liberty Specialty Markets (LSM) vai substituir a Hiscox?

Hoje já somos a Liberty Specialty Market, uma divisão da Liberty Mutual Insurance Group (LMIG), com a ação global diferente da seguradora da Liberty Seguros que a Generali comprou. É uma estrutura para riscos especiais dentro dos quais se engloba também a gestão de patrimónios e esse é um dos muitos produtos desta Liberty, uma seguradora fortíssima.

Como fica a relação com a Hiscox?

um acordo com a Hiscox para renovarmos os continuados de Responsabilidade Civil, mas na área da arte e habitação tornámo-nos concorrentes, temos uma outra oferta.

É uma mudança importante…

Marca uma viragem. Para o bem e para o mal tínhamos uma imagem colada à Hiscox e uma parte importante da nossa faturação, representava mais de metade, 14 milhões de euros de carteira. Mas isto abre uma oportunidade de sermos uma empresa mais independente. Se calhar, tínhamos feito essa viragem já há uns anos, para sermos mais Innovarisk e menos Hiscox e Lloyd’s. Quando começámos a crescer fez sentido desenvolver a nossa marca e, na sequência desse processo, cada vez mais os nossos mediadores, corretores e clientes têm consciência que estão seguros pela Innovarisk e que a seguradora que dá suporte é quase secundária. É na nossa equipa que confiam é nesse serviço que nós prestamos com níveis de autonomia enormes.

A Lloyd’s continua como seguradora representada?

Com o Brexit diminuímos um pouco a atividade em Lloyd’s e passámos esses negócios para as seguradoras continentais, que também têm alguma coisa em Lloyd’s, mas trabalhamos mais com a divisão de retalho. Normalmente os grandes grupos internacionais têm uma seguradora que faz o negócio do retalho, têm um sindicato em Lloyds – para algum tipo de negócio mais específico – e têm uma resseguradora.

Quais são as seguradoras representadas a partir de agora?

Trabalhamos com a QBE, com a Liberty, com a Markel, tudo gente que tem o seu sindicato de Lloyd’s. Neste momento temos a carteira repartida entre Liberty, Hiscox e QBE.

Qual o perfil de clientes?

Cerca de um terço da nossa carteira está nesta vertente de arte e habitação. Na arte temos uma quota de mercado muito grande nos principais museus portugueses privados são todos ou quase todos os nossos clientes. Em particulares provavelmente metade do top 20 dos clientes mais ricos do país são nossos clientes, temos uma quota de mercado forte nesse segmento e quanto mais alto for o segmento mais estamos presentes. A nível empresarial hoje em dia temos uma oferta que chega a quase tudo, temos como clientes muitas empresas nas áreas emergentes e uma oferta muito boa na área consultores de negócio. Alguns exemplos são IT, consultores, e temos uma parte grande também de medicinas alternativas.

Nas empresas qual a oferta?

Já temos muito a vertente industrial porque, hoje em dia, temos uma oferta bastante sólida, tanto para as fábricas e para os bens que estão dentro das fábricas, como também para a vertente da responsabilidade civil. A responsabilidade civil de produtos e a retirada dos produtos é relevante porque temos muitos fornecedores para o segmento automóvel. Temos uma quota de mercado muito grande nos intermediários de crédito, que é um seguro obrigatório em Portugal e que são uma miscelânea muito grande de empresas muito diferentes. Das empresas de eletrodomésticos que vendem eletrodomésticos de crédito, a clínica dentária até ao mediador imobiliário todos eles vendem soluções de crédito de instituições financeiras e portanto todos esses negócios também são nossos clientes.

A Innovarisk é elitista?

O cliente tipo da Innovarisk é o cliente interessado e que quer estar bem seguro, e onde o preço é importante, mas não é o ponto de partida e o ponto de chegada. Quer estar bem seguro, e depois disso vai procurar quais é que são as soluções mais competitivas. Se houver soluções mais baratas é porque tem menos cobertura, o jogo do preço não é o nosso.

Estrangeiros ou portugueses, como é que isso se define? Ou seja, tem uma aproximação aos estrangeiros?

Na vertente empresarial é bastante português. Porque normalmente as empresas estrangeiras que têm presença cá, já trazem os seus programas internacionais e, portanto, já incluem as sucursais portuguesas. Na vertente habitação, temos muitos clientes estrangeiros. Temos uma quota de mercado importante. No Algarve, teremos qualquer coisa à volta de quatro mil clientes, o que já é uma fatia importante. Também em condomínios como na Quinta do Lago ou Vale de Lobo. Agora com a Liberty estamos a falar de uma seguradora no top 10 mundial é um colosso, uma seguradora diferente da Hiscox para o bem e para o mal, incomparavelmente maior, e uma marca muito conhecida de qualquer estrangeiro. Há muitos americanos a vir para Portugal, e americanos com muito dinheiro, e para esses, pronto, a Liberty é uma marca do coração.

Temos vontade de apostar nas renováveis, vai haver muito dinheiro, seja através de fundos comunitários, seja projetos de fundos de investimento ou de investidores privados nessa área.

Qual a importância do nível de serviço pós-venda no negócio Innovarisk?

É impensável estar no segmento private sem ser com os serviços cinco estrelas seja uma companhia de seguros, seja um hotel, seja um restaurante, seja o que for. As pessoas quando têm um determinado estatuto querem ser tratadas de forma exemplar. No nosso caso 98 ou 99% dos processos de sinistros na área da arte e habitação são regularizados integralmente por nós, sem qualquer intervenção da Seguradora, resultado de termos autonomia para indemnizar até a 50.000 euros. Em Portugal não há assim tantos sinistros acima desse valor, já tem que ser um incêndio ou um roubo grande. Mesmo em tempestades aparece muito pouca coisa acima desse valor.

Como fica a carteira de seguros nesta mudança?

Cerca de um terço em arte e habitação, nas chamadas linhas financeiras, que é o Responsabilidade Civil, D&O (RC administradores e diretores) e Cyber, também perto disso. Depois, os seguros patrimoniais, que são os seguros dos escritórios, das fábricas, tanto das estruturas físicas propriamente ditas, como de todo o seu recheio, são cerca de 20% da nossa carteira. Ainda outro grande nicho de RC geral é a vertente mais industrial como produtos da retirada do produto do mercado ou de responsabilidade ambiental, que também representa perto de 20%. Temos depois produtos para instituições financeiras, como bancos, seguradoras, gestores de investimento. Temos produtos específicos para profissionais do mundo da aviação, perda de licença e algumas coisas de contingência como o músico ou o médico que quer segurar as mãos.

E a rede de mediação?

Nós trabalhávamos com um número relativamente reduzido, de 40 mediadores e corretores e, hoje em dia, trabalhamos com quase 400. E descomplicámos muito a venda, fizemos wordings em linguagem mais acessível, fizemos processos de venda simplificados, diminuímos bastante o custo do seguro porque as PMEs compravam muito pouco seguros de D&O, seguros de RC profissional ou, agora mais recentemente, os seguros de cyber. Era muito difícil democratizar isso sem também democratizar a rede com que nós trabalhávamos. Começámos por fazer muitas formações presenciais, depois veio a pandemia, e subsistimos nesse formato pelos webinars, e hoje em dia temos os formatos mistos, alguns em webinar e outros em formato presencial. Demos formação sobre estes seguros mais complicados, não só o produto, como a venda, como também arranjando bons exemplos de sinistros.

Que negócios destaca para crescer no futuro?

Vai entrar muito dinheiro no país para investimentos. Temos vontade de apostar nas renováveis, vai haver muito dinheiro, seja através de fundos comunitários, seja projetos de fundos de investimento ou de investidores privados nessa área que nós achamos que tem futuro, e portanto vamos apostar. Também na área da construção vai haver uma aposta grande em infraestrutura e portanto é uma oferta que nós andamos também a namorar a ver se encontramos o parceiro certo para explorar essa área. Há outros ramos em que as seguradoras nos vão também tentando seduzir para nós entrarmos, desde acidentes pessoais a seguros para cavalos ou para barcos.

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Starmer e Trump negoceiam acordo económico

  • Lusa
  • 30 Março 2025

O primeiro-ministro britânico e o presidente dos EUA discutiram ao telefone as "negociações produtivas" entre os dois países para chegar a um "acordo de prosperidade económica".

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, e o presidente norte-americano Donald Trump discutiram este domingo ao telefone as “negociações produtivas” entre os dois países para chegar a um “acordo de prosperidade económica”, revelou Downing Street.

Discutiram as negociações produtivas entre as suas respetivas equipas sobre um acordo de prosperidade económica entre o Reino Unido e os EUA e concordaram que essas negociações continuariam a bom ritmo esta semana“, disse o comunicado de Downing Street citado pela agência de notícias francesa Agence France-Presse (AFP).

A AFP recorda que Londres sonha com um acordo comercial com os estados unidos desde que deixou a União Europeia, no inicio de 2021, que permitiria escapar aos direitos aduaneiros americanos que atingem muitos países europeus. A indústria siderúrgica já foi alvo de direitos aduaneiros, contra os quais Londres não prometeu retaliar, ao contrário da UE.

A imprensa britânica refere que Londres poderia recuar no seu imposto sobre os serviços digitais, um imposto que visa em particular os gigantes tecnológicos americanos, a fim de evitar novos direitos aduaneiros e garantir um acordo comercial com Washington.

No mês passado, Donald Trump alimentou as esperanças britânicas ao garantir que os Estados Unidos e o Reino Unido iriam concluir “um verdadeiro acordo comercial em que não seriam necessários direitos aduaneiros”, mas esse acordo ainda não aconteceu.

Segundo o comunicado de imprensa hoje divulgado, o encontro entre os dois dirigentes começou com os “melhores votos” de Donald Trump para a recuperação do Rei Carlos III, que foi obrigado a cancelar vários compromissos na sequência de “efeitos secundários” do seu tratamento contra o cancro.

Já sobre a guerra na Ucrânia, “os líderes concordaram com a necessidade de manter a pressão coletiva sobre (o presidente russo Vladimir) Putin”.

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Trump “furioso” com Putin e ameaça com novos impostos sobre petróleo russo

  • Lusa
  • 30 Março 2025

O Presidente norte-americano afirmou-se "furioso" com Putin, por causa da guerra na Ucrânia, e ameaçou impor novos impostos sobre o petróleo russo, numa entrevista televisiva.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou-se hoje “muito zangado” e “furioso” com o seu homólogo russo, Vladimir Putin, por causa da guerra na Ucrânia, e ameaçou impor novos impostos sobre o petróleo russo, numa entrevista televisiva.

Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo para pôr um fim ao banho de sangue na Ucrânia, e acho que a culpa é da Rússia, eu vou impor tarifas secundárias sobre todo o petróleo que sai da Rússia“, alertou Donald Trump, numa entrevista concedida à rede norte-americana NBC. Segundo o governante, isso significaria que se alguém comprar petróleo da Rússia “não poderá fazer negócios nos Estados Unidos” e que a tarifa poderia chegar a 50%.

Trump também explicou que os impostos entrariam em vigor dentro de um mês se não houvesse um acordo de cessar-fogo e que Putin sabe que está zangado, mas acrescentou que tem “um relacionamento muito bom com ele” e que “a raiva se dissipará rapidamente se ele fizer a coisa certa”.

O Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) adiantou que planeia falar com Vladimir Putin nos próximos dias.

Os comentários de Trump foram feitos depois de Putin ter proposto na sexta-feira substituir o Governo ucraniano, presidido por Volodymyr Zelensky, por uma administração temporária para realizar eleições na Ucrânia e, segundo o líder russo, “começar a negociar um acordo de paz”. “Um governo temporário poderia ser estabelecido na Ucrânia sob os auspícios da ONU, dos EUA, de países europeus e de outros parceiros“, disse Putin.

Trump disse ter ficado muito irritado com essa proposta, mas a realidade é que estão em linha com comentários anteriores do Presidente norte-americano, que há pouco mais de um mês chamou a Zelensky “ditador sem eleições” e depois o repreendeu numa reunião na Sala Oval da Casa Branca, a ponto de o convidar a sair.

Os Estados Unidos já têm várias sanções contra a Rússia, mas, segundo a imprensa norte-americana, o Governo considerou aliviá-las como parte de um caminho para melhorar as relações. No entanto, o Kremlin enfatizou que a sua aprovação do acordo de cessar-fogo está sujeita ao levantamento das sanções.

Na mesma entrevista, Trump ameaçou o Irão com bombardeamentos caso falhem as negociações sobre o acordo nuclear iraniano. “Se eles não concordarem, haverá bombardeamentos”, garantiu, evocando também a possibilidade de impor novas taxas alfandegárias ao Irão.

O Presidente iraniano, Masud Pezeshkian, reiterou hoje que o país está aberto a negociações indiretas com os Estados Unidos e disse que é o comportamento dos norte-americanos que determina a continuação do caminho do diálogo.

Essa foi a mensagem transmitida pelo Irão aos EUA, numa resposta à carta de Donald Trump, que instava Teerão a negociar o seu programa nuclear.

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Portos aumentam carga movimentada. Sines é o principal porto do país

  • ECO
  • 30 Março 2025

Os portos do continente movimentaram 88 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 6% face ano anterior. Sines, o maior porto, progrediu 11%.

Os portos do continente movimentaram 88 milhões de toneladas em 2024, um aumento de 6% face ano anterior, impulsionado pelo desempenho de Sines, revelou o Ministério das Infraestruturas em comunicado. “De acordo com os dados provisórios das administrações portuárias, o sistema portuário português do continente registou um crescimento global de 6% no volume total de mercadorias movimentadas em 2024, atingindo os 88 milhões de toneladas, face aos 82,8 milhões de toneladas em 2023”, indicou.

No período em análise, a carga geral fracionada ascendeu 3%, ultrapassando os 5,7 milhões de toneladas, a carga geral contentorizada aumentou 11% para mais de 37 milhões de toneladas e a carga ‘roll-on roll-of’ aumentou 2%. Por sua vez, os granéis líquidos somaram 7% para quase 30 milhões de toneladas, enquanto os sólidos tiveram um decréscimo, que o Governo não precisou.

Para a evolução registada em 2024 contribuiu, sobretudo, o desempenho do Porto de Sines, que progrediu 11%, com um reforço do tráfego na rota do Cabo. Em 2024, Sines foi responsável por 54% (47,8 milhões de toneladas) da carga movimentada.

Neste período, o movimento de contentores avançou 11% para 3,3 milhões de TEU (medida padrão equivalente ao espaço ocupado por um contentor com, aproximadamente, 6,1 metros de comprimento).

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IL promete baixar impostos para romper com estagnação económica

  • Lusa
  • 30 Março 2025

O presidente da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, promete baixar os impostos para famílias e empresas, para "romper com a estagnação económica" em Portugal.

O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha, prometeu baixar os impostos para famílias e empresas, para “romper com a estagnação económica” em Portugal. Em Braga, na abertura do Conselho Nacional da IL, Rui Rocha acusou o Governo da AD — Aliança Democrática (PSD/CDS-PP) — de ter aumentado ainda mais a carga fiscal, que, acrescentou, já tinha atingido o recorde com os executivos do socialista António Costa.

“Nós tínhamos cargas fiscais recorde com os governos de António Costa. Pois eis que saíram há poucos dias os dados da carga fiscal 2024 e o que é que aconteceu? A carga fiscal subiu”, apontou. Para Rui Rocha, só a IL tem a coragem, a capacidade e a visão de dizer que, para crescer, o país precisa de mais liberdade económica e de baixar os impostos aos portugueses. “E nós faremos isso”, vincou.

Recuando aos governos de António Costa, o dirigente aludiu a um Estado “sempre a impedir o desenvolvimento e a liberdade económica das pessoas e das empresas”, fruto da burocracia e da carga fiscal. “A realidade é que nós sabemos o que o PCP, o Bloco de Esquerda e o PS fizeram em legislaturas passadas ao país […]. Mas se tudo isto é verdade, é verdade também que a AD fez muito pouco para reverter esta situação. E, portanto, a Iniciativa Liberal é a única proposta de mudança real para mudar aquilo que tem de ser mudado“, referiu.

Falam dos casos de Luís Montenegro e eu quero falar da vida dos portugueses. Falam das empresas de Luís Montenegro e eu quero falar de como as empresas portuguesas podem crescer. Falam do dinheiro de Luís Montenegro e eu quero falar do dinheiro que fica ou não no bolso dos portugueses no final do mês. Falam da formação dos filhos de Luís Montenegro e eu quero falar da educação dos filhos dos portugueses. Falam da atividade económica dos filhos de Montenegro e eu quero falar do futuro profissional dos filhos dos portugueses.

Rui Rocha, presidente da IL

Além do crescimento económico, o programa eleitoral do partido vai assentar na modernização do Estado e na recuperação da confiança nas instituições. Neste aspeto, Rui Rocha garantiu que a campanha da IL será focada na apresentação de propostas para o país, deixando de lado “a pequena política” dos casos, dos cartazes e das pessoas.

Falam dos casos de Luís Montenegro e eu quero falar da vida dos portugueses. Falam das empresas de Luís Montenegro e eu quero falar de como as empresas portuguesas podem crescer. Falam do dinheiro de Luís Montenegro e eu quero falar do dinheiro que fica ou não no bolso dos portugueses no final do mês. Falam da formação dos filhos de Luís Montenegro e eu quero falar da educação dos filhos dos portugueses. Falam da atividade económica dos filhos de Montenegro e eu quero falar do futuro profissional dos filhos dos portugueses“, afirmou.

Ganhar as eleições de 18 de maio, indicou, é o objetivo da IL, mas com base nas suas propostas e não “nas falhas dos outros” “Eu quero ganhar as próximas eleições para a Iniciativa Liberal, mas quero ganhar essas eleições pelo nosso mérito, pelas nossas pessoas, pelas nossas ideias, pela nossa visão para o país […]. Eu não quero ganhar umas eleições com base na falha dos outros. Eu quero ganhar estas eleições porque estou convencido de que nós temos os melhores candidatos, os melhores cabeças de lista e o melhor programa eleitoral para apresentar aos portugueses”, acrescentou.

Na questão da modernização do Estado, Rui Rocha quer mais eficácia, mais eficiência e mais transparência, em nome de uma “máquina” mais leve e ágil. “Um Estado pesado impede-nos de caminhar mais rápido, impede-nos de correr, impede-nos de acelerar. É por isso que nós queremos trazer eficácia e eficiência ao Estado português“, disse.

Na sua perspetiva, é necessário olhar para o desempenho dos funcionários públicos e premiar o mérito. “Os funcionários públicos têm de ter direito a ser avaliados pelas suas competências, pelos seus resultados e por aquilo que entregam ao país. E é inadmissível que esses que têm resultados, que produzem, contribuem para o país cheguem ao fim do mês e ganhem o mesmo do que aqueles que nada fazem“, sublinhou.

Rui Rocha considerou que nas últimas legislativas o partido foi penalizado pelo voto útil, mas manifestou-se convencido de que, desta vez, o voto dos portugueses será “liberal”.

Nas legislativas de maio, Rui Rocha será cabeça de lista pelo círculo de Braga, cidade de onde é natural.

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E-reader ou livro físico? O duelo entre a tecnologia e a tradição

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Março 2025

Enquanto a tecnologia dos e-readers, como o Kobo Clara Colour, traz praticidade e inovação, os livros físicos guardam um charme insubstituível. Qual é o seu favorito?

Há algo de mágico no ato de abrir um livro físico: o leve crepitar das páginas, o toque texturizado do papel, o aroma inconfundível que mistura tinta e memórias. Para os verdadeiros amantes da literatura, pegar num livro é segurar uma experiência sensorial. Mas, nos dias de hoje, quando a praticidade e a mobilidade ganham peso, os e-readers emergem como um aliado discreto e eficiente. Será que vale a pena trocar o romântico pelo pragmático?

Os e-readers, como os modelos da Kobo, têm vindo a conquistar leitores pela sua leveza e funcionalidade. Para quem gosta de levar vários livros sem carregar peso extra, esta tecnologia é imbatível. Viajar com um e-reader significa ter uma biblioteca inteira no bolso, sem precisar de negociar espaço na mala. Além disso, a luz ajustável e a possibilidade de aumentar o tamanho da letra tornam a leitura mais acessível em qualquer ambiente, seja sob o sol intenso ou no conforto de um quarto escurecido.

Um dos destaques mais recentes da Kobo é o Kobo Clara Colour, que traz uma novidade empolgante para os fãs da leitura digital: um ecrã otimizado a cores E Ink Kaleido™ 3. Com 6 polegadas e uma paleta subtil, este e-reader mantém os benefícios da tecnologia E Ink, agora com um toque de cor. O dispositivo pode armazenar milhares de livros, tem uma bateria de longa duração e oferece acesso 24 horas por dia à livraria Kobo.com. Além disso, integra-se com o OverDrive para facilitar o empréstimo de livros de bibliotecas. Para os amantes de audiolivros, a tecnologia Bluetooth® permite ouvir os Kobo Audiobooks sem esforço. Com um preço promocional de 149,99 euros, é uma excelente opção para quem quer ter uma biblioteca sempre à mão.

Mas, por mais avançada que seja a tecnologia, há um charme irreplicável no livro impresso. A capa gasta pelo tempo, as anotações feitas à mão, os post-its entre as páginas são detalhes que tornam cada exemplar único. Um livro pode ser um presente cheio de significado, uma relíquia de família passada de geração em geração. Há também o peso simbólico da estante repleta, exibindo a história literária de quem a possui.

Não se trata de um duelo com vencedores e vencidos, mas de um encontro entre dois mundos. O e-reader e o livro físico podem coexistir, cada um com sua razão de ser. O segredo está em saber quando privilegiar a praticidade e quando se render à poesia do papel. Afinal, o essencial é a história que se desenrola diante dos olhos, seja ela lida num ecrã ou impressa numa folha amarelada pelo tempo.

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Luxo consciente: como a Chopard une alta joalharia e proteção da vida selvagem

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 30 Março 2025

A coleção Insofu da Chopard combina luxo e responsabilidade, apresentando esmeraldas rastreáveis de forma ética. Um tributo à sustentabilidade e à proteção da vida selvagem através da alta joalharia.

A Chopard, uma das mais prestigiadas casas de alta joalharia do mundo, tem vindo a trilhar um caminho de inovação e compromisso ambiental. A sua mais recente coleção, Insofu, é um marco na história da marca ao juntar rastreabilidade, sustentabilidade e um design excecional. A protagonista desta coleção é a esmeralda Insofu, uma pedra preciosa extraordinária de 6.225 quilates, descoberta na Zâmbia e lapidada por artesãos especializados na Índia.

A pedra que dá nome à coleção foi encontrada na mina de Kagem, uma das mais respeitadas pela sua transparência e responsabilidade social. O nome “Insofu”, que significa “elefante” em bemba (uma das línguas faladas na Zâmbia), não foi escolhido por acaso: além da sua grandiosidade, a pedra simboliza força, sabedoria e um apelo à proteção da vida selvagem. A Chopard, consciente da necessidade de preservar espécies ameaçadas, destinou parte dos lucros da coleção a projetos de conservação de elefantes, através da Elephant Family, uma ONG dedicada à proteção desses animais.

Sustentabilidade na joalharia, da extração ao design
A Insofu é um manifesto a favor de uma indústria mais consciente. A Chopard tem sido pioneira na utilização de ouro de origem ética desde 2018, garantindo que todas as suas peças são produzidas de forma sustentável. No caso da Coleção Insofu, cada esmeralda foi rastreada desde a sua origem, utilizando tecnologias avançadas para garantir a transparência do processo. Este compromisso reflete-se não só na escolha dos materiais, mas também no design das peças, onde a inspiração na natureza é evidente.

Galeria: da extração à proteção da vida selvagem (passo a passo)

A coleção é composta por 15 peças únicas, que traduzem a grandiosidade das esmeraldas Insofu em jóias de elegância intemporal. Um dos destaques é um pendente em forma de elefante, adornado com esmeraldas e diamantes, simbolizando prosperidade e proteção. Além disso, a coleção apresenta colares, anéis e brincos que evocam influências do movimento Art Déco e da joalharia contemporânea. A paleta de cores das esmeraldas contrasta com o brilho dos diamantes, criando um efeito visual arrebatador.

A responsabilidade social é um dos pilares da Chopard, e a Coleção Insofu exemplifica este compromisso. A colaboração com a Elephant Family não só reverte parte das vendas para a proteção dos elefantes, como também sensibiliza o público para a questão da sustentabilidade na joalharia. Esta iniciativa reforça a tendência crescente do luxo consciente, onde a exclusividade das peças se alia a uma história de impacto positivo.

Galeria: as peças da coleção Insofu

Chopard

David Rosas
Avenida da Liberdade, nº69-A, Lisboa
Tel.: 21 324 3870

Torres Joalheiros
Avenida da Liberdade, nº225 e 225-A, Lisboa
Tel.: 21 001 5280

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CEO Greg Case substitui Eric Andersen na presidência da Aon

  • ECO Seguros
  • 30 Março 2025

O ex-presidente juntou-se à Aon há quase três décadas, quando a empresa comprou a Minet em 1997. Agora passa a ser consultor sénior do CEO Greg Case até junho do próximo ano.

A Aon anunciou que Eric Andersen deixou de ser presidente do grupo de corretagem tendo passado para o cargo de consultor sénior do CEO Greg Case até junho do próximo ano. É Case quem assume a presidência da companhia, avança a Aon em comunicado.

Eric Andersen, Greg Case
Eric Andersen deixou de ser presidente do grupo de corretagem, é agora cargo de consultor sénior do CEO Greg Case até junho do próximo ano. Já Greg Case junta às suas funções o da presidência da companhia.

O ex-presidente juntou-se à Aon há quase três décadas, quando a empresa comprou a Minet em 1997. De acordo com o comunicado, Anderson tem tido um “importante papel” na implementação da estratégia Aon United. A estratégia consiste em aproveitar a estrutura e capacidade de capital de risco e capital humano da empresa, integrar o modelo de liderança de clientes da Aon, aplicando todas as boas práticas desenvolvidas para clientes empresariais e levando essas mesmas práticas para o mercado de grandes e médias empresas e acelerar o nosso plano Aon Business Services, explicou Andersen.

Enquanto presidente, cargo que ocupou por mais de cinco anos, “Anderson ajudou a reunir as capacidades integradas de capital de risco (resseguro e risco Comercial) e de capital humano (saúde, riqueza e talento) da Aon e a operacionalizar o Plano 3×3 da Aon para ir mais longe, mais rápido para servir os clientes”.

“Em toda a nossa empresa global, é possível ver o impacto do Eric na força das nossas ofertas integradas e na nossa experiência”, afirma Greg Case.

“Com o Plano 3×3 da empresa e uma equipa executiva forte, juntamente com a integração bem-sucedida da NFP, agora é o momento certo para passar para uma função de consultoria e estou ansioso para ver a empresa continuar a crescer e ter sucesso nos próximos anos.”, afirma Andersen referindo-se à nova posição que vai ocupar na companhia.

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Ataque informático condiciona títulos da Notícias Ilimitadas e da Global Media

  • Lusa
  • 30 Março 2025

Vários títulos da Notícias Ilimitadas e da Global Media estão com alguns constrangimentos 'online' devido a um ataque informático, segundo informação disponível na página do JN.

Vários títulos da Notícias Ilimitadas e da Global Media estão com alguns constrangimentos ‘online’ devido a um ataque informático, segundo informação disponível na página do JN.

No seu ‘site’, o Jornal de Notícias (JN) refere que “os sistemas informáticos da Notícias Ilimitadas e da Global Media sofreram um ataque que afeta diversos serviços, incluindo sites noticiosos e edições e-paper dos jornais, bem como sistemas de emissão da TSF”.

Apesar dos constrangimentos, é ainda possível aceder às notícias ‘online’ do JN, O Jogo ou TSF, mas os ‘sites’ das revistas “Evasões”, “Notícias Magazine” e “Volta ao Mundo”, bem como dos títulos “Delas” e N-TV, estão indisponíveis, constatou a agência Lusa.

“As falhas afetam os títulos de ambos os grupos, dado que ainda existem muitas interconexões nas respetivas redes“, explica o JN na sua página, ao revelar ainda que no caso do JN e do desportivo O Jogo não é possível aceder à edição e-paper.

“O incidente já foi comunicado às autoridades competentes e estão a ser feitos todos os esforços para repor os serviços aos clientes, logo que tal seja possível”, informa o JN.

A agência Lusa tentou obter mais esclarecimentos junto da administração da Notícias Ilimitadas, mas sem sucesso.

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Redução do prazo médio de reembolso de IRS vai manter-se

  • Lusa
  • 30 Março 2025

Com um aumento de declarações pré-preenchidas, do IRS automático, o prazo médio do reembolso de IRS deverá diminuir face aos atuais 13 dias, revela a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais.

O caminho de redução do prazo médio do reembolso do IRS vai manter-se este ano, devendo diminuir face aos 13 dias de 2024, revelou a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, em entrevista à Lusa. “No ano passado, na campanha de 2024, por referência aos rendimentos de 2023, o prazo médio de reembolso situou-se um bocadinho abaixo dos 13 dias e, portanto, a expectativa é que continuemos este caminho de diminuição deste prazo, sobretudo no IRS automático”, disse à Lusa Cláudia Reis Duarte.

A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais ressalvou, contudo, que o prazo médio de reembolso depende de declaração para declaração, estando relacionado com o caso concreto de cada contribuinte, a complexidade da sua situação fiscal ou até do número de anexos da declaração anual do imposto. Porém, referiu, o alargamento das situações abrangidas pelo IRS automático e a cada vez maior utilização dos contribuintes deste automatismo, permite que os prazos vão sendo encurtados.

Com um aumento cada vez maior de declarações pré-preenchidas, do IRS automático, a expectativa é sempre que consigamos vir paulatinamente a diminuir os tempos médios de reembolso”, precisou Cláudia Reis Duarte, numa altura em que se aproxima a campanha da entrega da declaração anual do IRS, que decorre entre 01 de abril e 30 de junho.

Em 2024, o prazo médio do reembolso das cerca de seis milhões de declarações liquidadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) até ao dia 01 de agosto foi de 24,2 dias, tendo este prazo médio sido de 12,9 dias no caso do IRS automático.

Lembrando que o IRS automático “tem vindo a ser paulatinamente alargado”, sendo cada vez maior o número de contribuintes que beneficiam deste automatismo, a secretária de Estado dos Assuntos Fiscais especificou que esta tipologia de declaração agrega não só as pessoas com rendimentos da categoria A (trabalho dependente) como da categoria H (pensões) e alguns profissionais independentes, sendo uma forma “muitíssimo mais fácil de apresentar a declaração do IRS”.

Em 2024, o prazo médio do reembolso das cerca de seis milhões de declarações liquidadas pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) até ao dia 01 de agosto foi de 24,2 dias, tendo este prazo médio sido de 12,9 dias no caso do IRS automático.

Este ano (para os rendimentos auferidos em 2024) os contribuintes vão pela primeira vez poder beneficiar de uma dedução por via dos encargos salariais com trabalhadores de serviço doméstico, sendo que esta situação está contemplada no IRS automático.

Entre as situações não abrangidas por este automatismo estão as dos contribuintes com o regime do IRS Jovem ou ainda quem tenha rendimentos de rendas, por exemplo.

Segundo os dados publicados pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), o valor de reembolso do IRS pago em 2024 ascendeu a 3.462,8 milhões de euros, superando em 246,8 milhões de euros o imposto devolvido no ano anterior.

Em 2024 as taxas do IRS foram reduzidas em dois momentos – primeiro no Orçamento do Estado e depois em meados do ano, na sequência de uma nova lei aprovada pelo parlamento – tendo estas reduções sido refletidas nas tabelas de retenção na fonte.

De forma a compensar os trabalhadores e pensionistas pelo imposto descontado a mais entre janeiro e agosto – por referência à segunda redução das taxas do imposto – a retenção foi ajustada nos meses de setembro e outubro, fazendo com que muitos contribuintes não tenham pago nada de IRS nesses dois meses e que os restantes pagassem um valor muito inferior ao habitual.

Esta situação será agora refletida no apuramento do imposto anual e poderá traduzir-se num valor de reembolso mais baixo do que o habitual para muitos contribuintes ou até em algum imposto a pagar para outros.

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