Sonaecom propõe distribuir 8,7 milhões pelos acionistas em assembleia-geral em maio

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Na assembleia-geral, marcada para 8 de maio, os acionistas vão votar a distribuição de 8,7 milhões de euros, um dividendo de cerca de 0,028 euros por ação.

A Sonaecom vai propor aos acionistas, numa assembleia-geral (AG) marcada para 8 de maio, a distribuição de 8,7 milhões de euros, um dividendo de cerca de 0,028 euros por ação, adiantou, em comunicado ao mercado.

Na nota, publicada na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Conselho de Administração propõe que o resultado líquido relativo às contas individuais, no montante de 23,5 milhões de euros, seja aplicado na reserva legal (1,17 milhões de euros), 8,7 milhões de euros distribuídos pelos acionistas e 13,6 milhões de euros para outras reservas.

“Considerando que não é possível determinar com exatidão o número de ações próprias que estará em carteira à data do pagamento das propostas acima referidas”, a Sonaecom estima que a “cada ação emitida corresponderá um dividendo ilíquido de 0,028 euros”. A AG irá ainda deliberar sobre os documentos relativos ao exercício de 2024 e proceder “à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade”.

A reunião irá também deliberar sobre “a política de remuneração dos membros dos órgãos sociais, bem como sobre o plano de atribuição de ações e respetivo regulamento” e sobre a aquisição e alienação de ações próprias até ao limite legal de 10%.

Por fim, será votada “a aquisição e/ou detenção de ações representativas do capital social da sociedade por sociedades dela dependentes”.

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Conselho Geral e de Supervisão do Novobanco tem luz verde para mandato entre 2025 e 2028

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

O Conselho Geral e de Supervisão continua a ser presidido por Byron Haynes, mantendo-se também Karl-Gerhard Eick como vice-presidente.

O Novobanco informou esta segunda-feira que obteve aprovação para o novo mandato do Conselho Geral e de Supervisão (CGS), para o quadriénio 2025-2028, que manterá a mesma composição e Byron Haynes como presidente.

“No seguimento do comunicado de 20 de dezembro de 2024 e da aprovação das entidades reguladoras competentes, o Novo Banco, S.A. informa que o Conselho Geral e de Supervisão obteve a autorização regulamentar (fit and proper) para um novo mandato de 4 anos (2025–2028), mantendo a atual composição”, refere o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Desta forma, o Conselho Geral e de Supervisão continua a ser presidido por Byron Haynes, mantendo-se também Karl-Gerhard Eick como vice-presidente. Os restantes membros são Kambiz Nourbakhsh, Mark Coker, Evgeniy Kazarez, Carla Silva, William Newton, Monica Wilder e Susana Smith.

O Conselho Geral e de Supervisão (CGS) é o órgão de fiscalização do Novo Banco, a quem cabe a definição e a supervisão do trabalho do Conselho de Administração. O Novobanco foi criado em agosto de 2014 para ficar com parte da atividade do Banco Espírito Santo (BES), na resolução deste.

Tem como principal acionista o fundo de investimento norte-americano Lone Star, com 75% do capital social. O Fundo de Resolução bancário tem 13,54% e os restantes 11,46% pertencem diretamente ao Estado português (através da DGTF – Direção-Geral do Tesouro e Finanças).

Em 2024, o Novobanco teve lucros de 744,6 milhões de euros em 2024, uma subida de 0,2% face a 2023.

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Galp pagou quase 7 milhões a administradores executivos em 2024

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Em 2023, a empresa tinha pago 4,6 milhões de euros. Filipe Silva, que se demitiu da presidência executiva este ano, foi o elemento mais bem pago da Comissão Executiva.

A remuneração dos administrativos executivos da Galp totalizou quase sete milhões de euros em termos brutos no exercício de 2024, um aumento face aos 4,6 milhões de euros auferidos no ano anterior.

De acordo com o relatório integrado das contas relativas a 2024, publicado esta segunda-feira na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Filipe Silva, que se demitiu da presidência executiva este ano, foi o elemento mais bem pago da Comissão Executiva, com um total de 1,7 milhões de euros brutos, dos quais 980 mil euros de remuneração fixa e o restante repartido entre remuneração variável e Plano Poupança Reforma (PPR).

A demissão do gestor, em 7 de janeiro, decorreu após ter sido noticiado pelo ECO que estava a ser investigado pela comissão de ética da Galp por eventual conflito de interesse, após uma denúncia anónima sobre uma relação pessoal com uma diretora de topo. O administrador executivo Georgios Papadimitriou ganhou perto de um milhão de euros ilíquidos em 2024, dos quais 504 mil de remuneração fixa.

Aliás, excluindo Filipe Silva, todos os gestores executivos tiveram uma remuneração fixa no valor de 504 mil euros, incluindo Maria João Carioca e João Diogo Silva, que assumiram interinamente a liderança da petrolífera após a renúncia de Filipe Silva.

No entanto, somando a remuneração variável, João Diogo Silva auferiu um total de 957 mil euros brutos, um valor superior aos 843 mil euros ganhos pela administradora financeira. Na base da diferença está o pagamento de 113,6 mil euros a João Diogo Silva na rubrica “Outros”, onde estão incluídos benefícios como subsídio de alojamento, subsídio de educação e outros custos de saída.

Por fim, Rodrigo Vilanova e Ronald Doesburg ganharam, ambos, 843,6 mil euros sem descontos. O total da remuneração paga aos executivos da Galp no ano passado inclui ainda o pagamento de 406 mil euros de “incentivos de longo prazo” a Andy Brown, ex-CEO que renunciou ao cargo com efeitos a partir de 31 de dezembro de 2022, bem como de 174,5 mil euros relativos a subsídios e/ou custos de saída do seu antecessor, Carlos Gomes da Silva.

No que toca ao Conselho de Administração, os custos totalizaram 950 mil euros, com a presidente, Paula Amorim, a renunciar, novamente, à sua remuneração, direcionando-a para a Fundação Galp. Os restantes 12 elementos, entre os quais Adolfo Mesquita Nunes, Jorge Seabra de Freitas, Marta Amorim, Javier Cavada ou Fedra Ribeiro, receberam uma remuneração fixa bruta entre 48 mil e 108 mil euros.

No ano passado, a Galp registou lucros de 961 milhões de euros, uma queda de 4% em relação ao período homólogo. Analisando só o último trimestre do ano passado, o resultado líquido da Galp caiu 75%, para 71 milhões de euros, indicou ainda o grupo.

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“30 anos depois, o melhor está por descobrir”, diz o Lidl para assinalar três décadas em Portugal

  • + M
  • 7 Abril 2025

Com criatividade d’O Escritório e produção da Blanche, a campanha evidencia que o Lidl, embora tenha trazido alguma estranheza quando chegou ao país, acabou por "conquistar" o coração dos portugueses.

“Da estranheza à certeza” é o primeiro filme da campanha com a qual o Lidl está a assinalar a sua chegada a Portugal, em 1995. Ao longo destes 30 anos, a insígnia passou de 650 artigos para os atuais cerca 2.600 e de 13 lojas que abriu simultaneamente na sua chegada a Portugal para 280 espaços, onde trabalham mais de nove mil pessoas, o que representa um investimento de quase dois mil milhões de euros no país nos últimos 30 anos.

É com o objetivo de assinalar estas três décadas de história que o retalhista lança assim uma nova campanha, onde evidencia que embora a marca tenha trazido alguma estranheza acabou por “conquistar” o coração dos portugueses.

A campanha, cujo primeiro filme é agora lançado, tem por base esta narrativa que “relembra o consumidor das razões que estiveram na base da mudança de perceção — da estranheza à paixão –, sem esquecer o futuro, provando que ainda há muitas coisas por descobrir no Lidl”, refere-se em nota de imprensa.

“Este é um momento de grande orgulho para nós. Celebrar os 30 anos do Lidl em Portugal é o reconhecimento de uma trajetória marcada pela confiança, inovação e compromisso com os nossos clientes, parceiros e colaboradores. Desde a nossa chegada, temos trabalhado para transformar a experiência de compra e continuar a oferecer produtos com a máxima qualidade ao melhor preço que correspondem às necessidades dos portugueses. Olhamos para o futuro com o mesmo espírito de adaptação e inovação que sempre nos guiou e continuaremos a estar ao lado dos portugueses”, diz Nuno Rodrigues, diretor geral de marketing e estratégia promocional do Lidl Portugal, citado em comunicado.

Com a criatividade d’O Escritório e produção da Blanche, a campanha multimeios está presente em televisão, rádio, digital, out-of-home, nas lojas e folhetos do Lidl Portugal. O planeamento de meios é da Havas.

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Bruxelas propõe tarifas de 25% sobre produtos importados dos EUA a partir de 16 de maio

  • ECO
  • 7 Abril 2025

A Comissão Europeia retira o bourbon, vinho e laticínios da lista de produtos importados dos EUA sujeitos a tarifas como resposta à política comercial dos EUA.

A Comissão Europeia propõe que um conjunto de produtos importados dos EUA tenham taxas alfandegárias de 25% a partir de 16 de maio, em resposta às tarifas apresentadas pelo presidente norte-americano do aço e alumínio, avança a agência Reuters com base num documento a que teve acesso. Para outros produtos, Bruxelas atira as contra-tarifas para o fim do ano, a partir de 1 de dezembro.

O executivo, liderado por Ursula von der Leyen, sugere direitos aduaneiros de 25% sobre o aço importado dos EUA e retira o bourbon, o vinho e os laticínios da lista original de produtos, sujeitos a retaliação, que tinha apresentado em março. A agência Reuters refere que a lista inclui agora produtos dos EUA variados, como diamantes, salsichas, nozes ou soja.

Durante a tarde, Bruxelas já tinha proposto aos EUA tarifas zero para os bens industriais. “Este é um grande ponto de viragem para os EUA. No entanto, estamos prontos para negociar com os EUA. De facto, oferecemos tarifas zero para os bens industriais, como fizemos com sucesso com muitos outros parceiros comerciais. Porque a Europa está sempre pronta para um bom acordo”, disse von de Leyen durante uma conferência de imprensa.

A presidente da instituição adiantou ainda que a Comissão irá criar uma “task-force de vigilância da importação” e garante que irá trabalhar com a indústria no desenho das medidas a aplicar. “Manteremos contacto próximo para trabalhar juntos e minimizar os efeitos um sobre os outros”, realçou.

Segundo as contas do comissário europeu para o comércio, Maros Sefcovic, as contra-tarifas vão ter um impacto menor que o inicialmente previsto de cerca de 26 mil milhões de euros.

No passado sábado, dia 5, as taxas aduaneiras mínimas adicionais de 10% sobre todas as importações norte-americanas entraram em vigor, estando previsto que as sobretaxas para países que o presidente norte-americano considera particularmente hostis ao comércio, como por exemplo a União Europeia (20%) e a China (34%), se apliquem a partir desta quarta-feira.

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Startup de Castelo Branco usa drones e IA para ajudar a evitar risco de incêndios

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Startup de Castelo Branco vai utilizar drones e inteligência artificial para ajudar a identificar zonas de risco, contribuindo assim para a prevenção da propagação de incêndios nas zonas rurais.

A startup tecnológica Axtron Systems desenvolveu um projeto que recorre a drones e inteligência artificial (IA) para avaliar a biomassa existente nas faixas de contenção obrigatórias junto de vias de comunicação e habitações.

À agência Lusa, Osvaldo Santos, da tecnológica Axtron Systems, explicou esta segunda-feira que o principal objetivo do FIRECOM passa pela utilização de drones e de inteligência artificial “para ajudar a reduzir o risco de propagação de incêndios florestais em interfaces urbano-florestais“.

“O projeto criou uma ferramenta que usa drones para capturar imagens aéreas de alta resolução de áreas designadas e determina automaticamente zonas de amortecimento seguras à volta de edifícios e estradas, onde a densidade de árvores e vegetação deve ser gerida.”

Segundo o responsável da tecnológica, tudo começa pela definição da área a avaliar, numa interface web baseado em mapas de satélite.

É usado um modelo IA para detetar automaticamente os contornos das habitações e definir as faixas de contenção à volta das mesmas. Como as imagens de satélite têm pouca resolução e não são atualizadas com frequência, é necessário fazer a recolha de imagens atuais e com elevada resolução e é aqui que entram os drones”, frisou.

Numa segunda fase, é preparado o plano de voo do drone sobre a área de estudo, para o qual foi desenvolvido um módulo que prepara o plano de voo para obter imagens com determinadas características.

EPA/PAULO NOVAISPaulo Novais/EPA 12 Agosto, 2017

“Este módulo cria um ficheiro que pode ser exportado para os drones e estes, posteriormente, fazem o voo e tiram as fotos de uma forma completamente automática. Todas as fotos são etiquetadas com as respetivas coordenadas GPS”.

Posteriormente, as imagens são processadas, para a criação de um ortofotomapa (imagem aérea da área, corrigida geometricamente para que a imagem seja uniforme de ponta a ponta) e de uma representação 3D da área de interesse.

Por último, o sistema carrega todos estes dados e mostra os locais onde há biomassa nas faixas de contenção, que deve ser removida para cumprir a legislação e reduzir o risco de propagação de incêndio.

Nos próximos meses o projeto vai passar por uma fase de demonstração, principalmente junto de câmaras municipais, que são as responsáveis pela gestão das faixas de contenção de combustível junto às vias municipais.

É usado um modelo IA para detetar automaticamente os contornos das habitações e definir as faixas de contenção à volta das mesmas.

Osvaldo Santos

Startup tecnológica Axtron Systems

O FIRECOM foi desenvolvido no âmbito de um projeto maior o – CHAMELEON – e que é financiado pelo programa Horizonte Europa da União Europeia.

O CHAMELEON está a ser desenvolvido por um consórcio de 12 organizações parceiras distribuídas por nove países europeus, com uma elevada participação de pequenas e médias empresas (PME) inovadoras (seis no total) e três universidades. Este projeto pretende otimizar a produção e identificar potenciais problemas na agricultura, pecuária, silvicultura e zonas rurais, usando drones e inteligência artificial.

No âmbito do CHAMELEON, foi lançada uma ‘open call’ para PME, num processo concorrencial, para que as empresas selecionadas desenvolvessem pequenos projetos que se enquadrassem no foco deste projeto.

A Axtron Systems avançou com uma proposta visando o uso de drones e de inteligência artificial para identificar a existência de biomassa perigosa nas faixas de contenção.

O FIRECOM foi selecionado e o seu objetivo fundamental passa pelo desenvolvimento de ferramentas que possam ajudar a identificar zonas de risco, contribuindo assim para a prevenção da propagação de incêndios nas zonas rurais, e em última instância, para a preservação de vidas humanas e de património.

A Axtron Systems é uma startup tecnológica com sede em Castelo Branco. Fundada em 2023 por dois professores (Osvaldo Santos e Natércia Santos) da escola Superior de Tecnologia (EST) do Instituto Politécnico de Castelo Branco, a tecnológica visa transformar a investigação e inovação de ponta na área da engenharia informática em produtos e serviços capazes de fazer a diferença na sociedade.

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Viana do Castelo transforma Quadrilátero em Pentágono Urbano

Com a adesão de Viana do Castelo, o Quadrilátero Urbano passa a chamar-se Pentágono Urbano. É constituído por cinco dos 20 concelhos mais exportadores.

Cerimónia da adesão do município Viana do Castelo ao Quadrilátero UrbanoSérgio Freitas/ CM Braga 7 abril, 2025

A Câmara Municipal de Viana do Castelo aderiu esta segunda-feira à Associação de Municípios do Quadrilátero Urbano, uma rede estratégica formada em 2008 e composta por Barcelos, Braga, Guimarães e Vila Nova de Famalicão. Com a entrada de Viana do Castelo, esta entidade passará a designar-se de Pentágono Urbano e a representar uma nova fase de colaboração intermunicipal na região noroeste do país.

A assinatura do protocolo de adesão à associação aconteceu nesta segunda-feira, na Comunidade Intermunicipal (CIM) do Cávado, com a presença dos presidentes dos municípios fundadores da Associação de Municípios do Quadrilátero Urbano – os autarcas de Braga, de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão, Ricardo Rio, Domingos Bragança e Mário Passos, respetivamente.

“A adesão de Viana do Castelo é um sinal claro de que estamos a construir uma rede de municípios cada vez mais forte e integrada. Nesta rede temos cinco dos 20 concelhos mais exportadores, que representam cerca de 10% das exportações nacionais e 25% das exportações do Norte de Portugal. São territórios que têm demonstrado grande pujança num leque muito diversificado de setores de vanguarda tecnológica e de inovação”, assinalou Ricardo Rio, na liderança deste Pentágono Urbano.

Nesta rede temos cinco dos 20 concelhos mais exportadores, que representam cerca de 10% das exportações nacionais e 25% das exportações do Norte de Portugal.

Ricardo Rio

Presidente do o Quadrilátero Urbano e da Câmara Municipal de Braga

Para o presidente da entidade e autarca de Braga, a entrada de Viana do Castelo “representa um marco importante para a região, constituindo-se como uma mais-valia para o desenvolvimento sustentável e para a internacionalização da rede, que se torna ainda mais robusta e capaz de enfrentar os desafios do futuro”.

Por seu lado, o presidente da câmara vianense, Luís Nobre, considera que este é “um momento histórico e que representa uma oportunidade para o desenvolvimento do território”. A integração na rede do Quadrilátero Urbano “permitirá o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas da mobilidade, cultura, inovação empresarial e cooperação internacional, reforçando ainda mais o compromisso com o desenvolvimento sustentável e a competitividade regional”, sublinha Luís Nobre.

Segundo esta rede, “Viana do Castelo, com a sua localização geoestratégica e forte ligação à Galiza e ao resto da Europa, representa uma «porta de entrada» fundamental para a internacionalização da região”. Acresce a economia do município, com setores tão variados como a indústria naval, energias renováveis, turismo e têxtil.

Permitirá o desenvolvimento de projetos inovadores nas áreas da mobilidade, cultura, inovação empresarial e cooperação internacional.

Luís Nobre

Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

Com esta adesão, Viana do Castelo passa a beneficiar de novas oportunidades de financiamento e acesso a projetos conjuntos nas áreas de mobilidade sustentável, inovação empresarial, cultura e turismo.

Segundo os promotores, o município vai contribuir para o reforço da coesão territorial, da ampliação da capacidade de inovação e competitividade, da promoção da internacionalização e de um desenvolvimento sustentável.

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Ocupação por quarto nos hotéis no Algarve desce em março para 51,9%

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o canadiano, mais 1,0 p.p., o neerlandês (+0,5 p.p.) e o alemão (+0,4 p.p.). O mercado britânico desceu 1,6 p.p.

A hotelaria do Algarve registou em março uma taxa de ocupação média por quarto de 51,9%, uma descida de 1,8 pontos percentuais (p.p.) em relação ao mesmo período de 2024, anunciou esta segunda-feira a maior associação hoteleira algarvia.

De acordo com os dados provisórios avançados pela Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), o mês de março registou uma descida global de 3,4% em relação ao ano passado. No entanto, adianta, o valor médio está 0,2 p.p. (0,4%) acima da ocupação verificada em 2019, antes da atividade turística ter sido afetada pela pandemia de covid-19.

Segundo o resumo da evolução mensal da atividade no setor, os mercados que registaram maiores crescimentos homólogos foram o canadiano, mais 1,0 p.p., o neerlandês (+0,5 p.p.) e o alemão (+0,4 p.p.). O mercado britânico desceu 1,6 p.p. e o nacional (1,4 p.p.) comparativamente com o mesmo período do ano passado.

Segundo a AHETA, a estadia média nas unidades de alojamento algarvias foi de 4,3 noites, mais 0,4 p.p. do que a verificada no mês homólogo de 2024.

Em março, as estadias médias mais prolongadas foram as do mercado norueguês, com 12,8 noites, seguido do sueco (9,6 noites) e do neerlandês (nove noites), conclui a associação empresarial.

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Conselho de Redação do Público demite-se e aponta “atropelos” aos valores do jornal

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Contactada pela Lusa, a direção do Público garantiu que "escuta com muita atenção as recomendações do Conselho de Redação e considera que tem um papel essencial na vida do Público".

Os membros eleitos do Conselho de Redação (CR) do Público apresentaram a demissão, deixando críticas à direção editorial e “apontando atropelos aos mais elementares e essenciais valores” do jornal, segundo um comunicado a que a Lusa teve acesso.

Na nota, os membros eleitos do CR anunciaram a sua “demissão dos cargos para os quais foram eleitos no presente mandato”, explicando que o fazem por “ser inevitável perante a postura da Direção Editorial (DE) ao ignorar os apelos partilhados com o diretor sobre diversos temas, quer por iniciativa própria” quer “a pedido de jornalistas da redação“.

Face a um processo continuado de desvalorização do CR enquanto órgão de debate ao longo de várias direções, entendemos a demissão como inadiável quando se têm multiplicado atropelos aos mais elementares e essenciais valores do Público“, destacaram, constatando que “as promessas da DE em dar atenção a algumas das preocupações partilhadas nas reuniões dão lugar a recidivas” que consideram “danosas para o Público e a sua reputação, bem como para a qualidade do seu jornalismo”.

Contactada pela Lusa, a direção do Público garantiu que “escuta com muita atenção as recomendações do Conselho de Redação e considera que tem um papel essencial na vida do Público“.

Por isso, espera que “no mais curto espaço de tempo seja possível realizar eleições e ter um órgão em plenitude de funções. Quaisquer problemas e críticas levantadas por este órgão são para ser discutidos no seio da redação”, rematou.

Os membros eleitos do CR destacaram que entre os problemas para os quais tentaram “sensibilizar mais do que um membro da Direção está a pulverização dos princípios jornalísticos do Público“, salientando que “está em curso um desvio preocupante na linha editorial“.

Enquanto se exige um padrão ético e deontológico para o jornal produzido pelas secções, pela Redação representada neste órgão, aplica-se outro, antagónico, para projetos de que o jornal é parceiro”, referiram, salientando que tudo o que saia no jornal “tem de estar comprometido com o seu Livro de Estilo e, a montante, de respeitar o Código Deontológico do Jornalista, o que nem sempre tem sucedido com o Público Brasil”.

Os subscritores apontam “princípios inalienáveis como o combate ao sensacionalismo, o respeito pela privacidade dos cidadãos em assuntos manifestamente desprovidos de interesse público, a rejeição do tratamento discriminatório de pessoas, incluindo em função da ascendência ou território de origem, ou a retificação de informações inexatas“.

No comunicado, os membros eleitos do CR deram conta de que “algumas notícias recentes sobre desaparecimentos e custódias de crianças constituem sintomas exacerbados desta inflexão, com precipitações e enviesamentos ideológicos ou sensacionalistas que não passariam no crivo Público“, apontando várias “interpelações e mensagens” ao diretor ou a outros membros da direção sobre estes temas.

No entanto, lamentaram, “os problemas não foram tratados com a atenção e a coragem devidas”, indicando que muitas das recomendações “foram total ou parcialmente ignoradas”.

Os membros do CR indicaram ainda uma “frustração e indiferença” na redação, tendo instado “por mais do que uma vez a DE a promover uma maior mobilização e um mais ativo e participativo debate sobre as orientações e os objetivos estratégicos do jornal”.

Por fim, “concluído um processo de rescisões que levou à saída de jornalistas matriciais para o Público, faltam igualmente sinais de uma ideia para o futuro”, indicaram os membros eleitos do CR, garantindo que não ficam “indiferentes às métricas do tráfego e das assinaturas”, mas salientando que esse não deve ser “o único desígnio” do jornal.

O enfraquecimento aparentemente inexorável de algumas secções, bem como a insistência numa reorganização apenas funcional da Redação, sem orientações ou apostas editoriais claras, e sobretudo sem uma auscultação verdadeiramente empenhada e transversal do coletivo de jornalistas que a compõe, são, para nós, manifestações inquietantes”, destacaram.

Ainda assim, acreditam que “das próximas eleições pode sair um Conselho de Redação ativo e combativo, capaz de influenciar de forma mais produtiva a reflexão editorial”, que, na sua opinião, é hoje “tão urgente quanto imprescindível, e de robustecer um projeto editorial fundamental para a qualidade da nossa vida em democracia”.

O comunicado é assinado pelos membros eleitos do CR Ana Dias Cordeiro, Camilo Soldado, Inês Nadais, Joana Amaral Cardoso, João Pedro Pincha, Pedro Crisóstomo, Samuel Alemão e Sofia Neves.

No final do ano passado, o Público abriu um programa de rescisões voluntárias, segundo anunciou a administração do jornal, apontando uma “revisão na estratégica” do periódico.

O programa resultou na saída de 20 trabalhadores, a maioria jornalistas, o que deixou a Direção do Sindicato dos Jornalistas preocupada com a “degradação das condições de trabalho no jornal”.

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PS acusa AD de “desespero” e diz que PRR só não afeta saldo orçamental se não for cumprido

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

O ministro Castro Almeida “tinha a obrigação de saber” o impacto dos empréstimos que financiam as obras do PRR "para efeitos de saldo orçamental”, diz Mendonça Mendes.

O PS acusou esta segunda-feira o ministro Castro Almeida de desespero e de protagonizar uma “diatribe eleitoral” por criticar as contas do programa socialista, e defendeu que o PRR só não impactará o saldo orçamental se não for executado.

Em declarações aos jornalistas na sede do PS, em Lisboa, o dirigente do PS e ex-secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, defendeu o cenário macroeconómico apresentado o programa eleitoral do PS – e que prevê défice orçamental para 2026 –, argumentando que se baseia “nas previsões das instituições nacionais e internacionais”.

Sobre as críticas feitas no domingo pelo social-democrata Manuel Castro Almeida, que qualificou o programa eleitoral do PS de uma “receita para o desastre” com a qual “Portugal voltaria a ter défice e a aumentar a dívida pública”, Mendonça Mendes insistiu que o ministro “tinha a obrigação de saber” o impacto dos empréstimos que financiam as obras do PRR “para efeitos de saldo orçamental” e que o ignora para “atacar o PS”.

Mendonça Mendes disse também que para “os empréstimos no PRR não impactem” no saldo orçamental é preciso que as “obras executadas, financiadas pelo PRR, não se realizem”.

“Significará então que, afinal, o PRR não acelerou e o PRR não será cumprido”, disse o deputado socialista. O antigo governante afirmou que o “Governo, no programa de médio prazo que apresentou à Comissão Europeia, diz textualmente” que o efeito do empréstimo do PRR “é transitório e se dissipa no ano seguinte”.

“Penso que o comentário que posso fazer à declaração de Castro Almeida é de que quando começa o desespero, acaba mesmo a seriedade. E este era um ministro que tinha a obrigação de saber, porque tem o PRR a seu cargo”, atirou.

Mendonça Mendes desafiou a AD a fazer um exercício orçamental “tão transparente e tão credível como o que o secretário-geral do PS quis para este programa eleitoral” e insistiu que os socialistas apresentaram as suas propostas a partir da margem anunciada pelo Governo para a descida da taxa de IRC.

“São 1.744 milhões de euros divididos entre medidas fiscais de 730 milhões de euros; prestações e apoios de 270 milhões de euros, habitação, Serviço Nacional de Saúde e outros [a custar] 744 milhões de euros”, detalhou Mendonça Mendes. O socialista considerou “estranho” que a coligação liderada por Luís Montenegro tenha optado por avançar para os debates eleitorais sem apresentar o programa eleitoral.

Mendonça Mendes acusou ainda o Governo de ter iludido os portugueses quando alterou as retenções na fonte, em sede de IRS, no ano passado, acrescentando que os “pensionistas são os mais prejudicados pelo truque de ilusionismo fiscal que o Governo fez”.

Segundo o dirigente, o programa eleitoral do PS é a “atualização do anterior” e afirmou que a “trajetória do saldo orçamental era exatamente a mesma” que foi apresentada.

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“Problemas” com médicos de família são “muito difíceis de resolver”, admite Montenegro

  • Lusa
  • 7 Abril 2025

Montenegro defendeu que a resposta ao chamado "pico de Inverno" foi melhor em 2024, mas admitiu que há "problemas que são muito difíceis de resolver", como o dos médicos de família".

O primeiro-ministro apelou esta segunda-feira para que possa existir “um pacto de confiança no SNS”, não sendo possível um acordo interpartidário para a saúde, e defendeu que existiram melhorias neste setor durante o seu ano de governação.

Luís Montenegro presidiu à cerimónia comemorativa do Dia Mundial da Saúde, que decorreu no Parque Saúde de Lisboa, e recorreu a uma expressão usada na intervenção anterior por Alberto Caldas Afonso, presidente da Comissão Nacional de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente, e responsável pelo Plano de Reorganização das Urgências de Obstetrícia e Pediatria.

Não vou corroborar a expressão do professor Caldas Afonso de que nós precisamos de um pacto político interpartidário, porque de facto ele era desejável. Mas, não sendo esse o caminho, nós precisamos pelo menos de um pacto de confiança no Serviço Nacional de Saúde (SNS), nos profissionais de saúde, nas opções estruturantes do nosso sistema de saúde”, disse.

Montenegro considerou que tal será essencial para, “no tempo político que for decretado pela vontade do povo português” nas eleições antecipadas de 18 de maio, dar melhores respostas aos portugueses nesta área.

“Eu estou convencido que nós temos alicerçado um conjunto de bases que tornarão a melhoria dos cuidados de saúde uma realidade que vai chegar a casa de todas as famílias portuguesas (…) Não acabarão os problemas de saúde, mas a nossa responsabilidade é que eles sejam cada vez menos. E quando ocorrerem, as respostas possam ser cada vez melhores”, afirmou.

O primeiro-ministro defendeu, por exemplo, que a resposta ao chamado “pico de Inverno” foi melhor em 2024 do que tinha sido em 2023 e que se registou uma diminuição dos tempos de espera para as consultas e para as cirurgias.

Por outro lado, admitiu que há “problemas que são muito difíceis de resolver”, como o dos médicos de família – que classificou com “um problema apaixonante na política portuguesa” –, mas mesmo nesta área enalteceu o que foi feito no ano da governação PSD/CDS-PP.

Nos últimos 11 meses conseguimos dar médico de família a mais 152.093 utentes mas, no mesmo período, inscreveram-se mais 208 mil utentes no SNS. Portanto, os números que nós temos estão enviesados porque a nossa capacidade de resposta foi relativamente elevada – não tanto quanto nós gostaríamos, devo confessar –, mas a inclusão de novos utentes afetou, do ponto de vista dos números, a perceção que se pode ter deste tema”, disse.

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UPS reforça apoio às PME com novo hub em Leiria

Novo hub da UPS em Leiria vai permitir "fornecer soluções logísticas mais rápidas e eficientes da recolha à entrega", melhorando, assim, a capacidade do grupo norte-americano em Lisboa e no Porto.

UPS inaugurou um novo hub em Leiria7 abril, 2025

O grupo logístico dos Estados Unidos UPS inaugurou um novo hub em Leiria para reforçar as suas capacidades operacionais de apoio às pequenas e médias empresas (PME) portuguesas, face “ao aumento da procura de produtos made in Portugal”. Tem capacidade para separar até 3.000 encomendas por hora, o equivalente a 16% do volume total da empresa no país.

Esta infraestrutura aumentará a nossa capacidade de apoiar o crescimento e o alcance internacional de pequenas e médias empresas em todo o país“, assinala Paco Conejo, diretor-geral da UPS para o Sul da Europa, citado num comunicado. Segundo este responsável, “Portugal é a terra de uma grande variedade de empresas que produzem bens e produtos de alta qualidade, que têm um potencial significativo à escala global”.

Esta infraestrutura aumentará a nossa capacidade de apoiar o crescimento e o alcance internacional de pequenas e médias empresas em todo o país.

Paco Conejo

Diretor-geral da UPS para o Sul da Europa

A abertura do hub em Leiria, numa área total de 11.000 metros quadrados (m²), surge na sequência da criação de uma nova unidade de brokerage da empresa no Porto, “demonstrando a confiança da UPS nas perspetivas de crescimento dos negócios em Portugal e em toda a Europa”.

Sem adiantar o valor dos investimentos, a UPS Portugal detalha que estes “permitem que a empresa aproveite o crescimento do comércio transfronteiriço no país, além da entrega doméstica. As exportações e importações portuguesas aumentaram 11,7% e 8,4%, respetivamente, em janeiro de 2025, segundo o INE”.

Já Sandro Pinto, Brokerage Manager da UPS Portugal, acrescenta, por sua vez, que “este hub vai melhorar a capacidade [da UPS] em Lisboa e no Porto, permitindo fornecer soluções logísticas mais rápidas e eficientes da recolha à entrega”. Sandro Pinto acredita que “a localização estratégica do novo hub em Leiria reforça a cobertura [da empresa] em todo o território nacional, particularmente nas regiões centrais, onde muitas empresas têm as suas fábricas e unidades de produção”.

“Os nossos robustos serviços de brokerage — juntamente com este novo investimento — refletem a confiança da UPS nas empresas portuguesas e o nosso compromisso em apoiá-las, com envios internacionais sem problemas e fiáveis, à medida que se expandem para os mercados globais”, salientou o Brokerage Manager da UPS Portugal.

A empresa logística abriu as primeiras instalações de carga em 2005, junto ao aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

“A UPS é a única transportadora global integrada a oferecer uma solução de custo total garantido para envios internacionais, que é perfeitamente incorporada na sua tecnologia de envio, transformando a experiência de compra e oferecendo total transparência quanto aos custos”, conclui o grupo.

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