Allianz Trade vai revelar IA de comando mental no revezamento da tocha olímpica

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2024

A tecnologia já está bastante avançada. A Allianz Trade leva para a parceria recursos financeiros, estratégicos e de visibilidade para tornar o projeto "vivo e real" em evento olímpico.

A Allianz Trade e a startup francesa Inclusive Brains uniram forças para desenvolver o Prometheus – novo tipo de interface cérebro-máquina que transforma dados neurofisiológicos, como ondas cerebrais, atividade cardíaca, expressões faciais e movimentos oculares, em comandos mentais. Em comunicado, a Allianz Trade explica que a parceria visa ajudar pessoas que não podem utilizar as mãos ou falar a operar estações de trabalho, objetos interligados e a navegar em ambientes digitais sem necessitar de escrever num teclado ou utilizar comandos vocais.

Aylin Somersan Coqui, CEO da Allianz Trade: “Apoiaremos a Inclusive Brains a tornar o modelo de IA Prometheus open source para que todos os outros envolvidos na promoção da inclusão possam beneficiar da nossa parceria.”.

A tecnologia Prometheus já está bastante avançada. Aliás, a Inclusive Brains desenvolveu uma “plataforma de aquisição de dados multimodal que pode monitorizar, processar e classificar vários sinais neuropsicológicos ao mesmo tempo (cérebro, coração, rosto, olhos). Juntamente com o modelo de IA da start-up, que está no centro do Prometheus BCI, permite que as pessoas controlem um braço de exoesqueleto com a mente, ou piscando, apertando os olhos ou com algumas expressões faciais, consoante as suas capacidades e necessidades”, lê-se no comunicado.

A Allianz Trade leva para a parceria recursos financeiros, estratégicos e de visibilidade para tornar o projeto “vivo e real”. Nesse âmbito, a parceria irá acelerar o desenvolvimento de soluções de assistência baseadas em tecnologias de Inteligência Artificial (IA) que dão às pessoas com deficiência mais autonomia, facilitando o seu acesso ao ensino e mercado de trabalho.

Daremos apoio financeiro, estratégico e logístico para fazer avançar a I&D e as necessidades materiais da Prometheus BCI, através da aquisição de sensores fisiológicos e de dois braços de exoesqueleto. Apoiaremos também a Inclusive Brains a tornar o modelo de IA Prometheus open source (toda a gente pode aceder) para que todos os outros envolvidos na promoção da inclusão possam beneficiar da nossa parceria. Os exoesqueletos de braço, depois de devidamente treinados e programados, serão depois doados a uma organização sem fins lucrativos de apoio a pessoas com paralisia. Também pretendemos dar à Inclusive Brains e à Prometheus um alcance mais alargado, apoiando todos os esforços de comunicação à escala global. Acreditamos que temos um papel importante a desempenhar na consciencialização das pessoas sobre o poder da IA para promover a inclusão”, explica Aylin Somersan Coqui, CEO da Allianz Trade.

Prometheus será exposto ao público durante o revezamento da tocha olímpica

A tecnologia Prometheus será mostrada ao público dentro de algumas semanas, durante o revezamento da tocha olímpica, por um portador da tocha com deficiência motora, que a utilizara para controlar o braço exoesqueleto. Com esta primeira aplicação e utilização pública, as companhias pretendem sensibilizas as pessoas para a necessidade de apoiar esforços científicos e industriais em tecnologias de assistência baseadas em IA, incluindo naquelas que melhoram a inclusão no local de trabalho.

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NATO acusa China de ser principal facilitador da guerra da Rússia contra a Ucrânia

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

O secretário-geral da NATO referiu que Pequim está a "fornecer os componentes críticos" de que Moscovo precisa para "a sua tecnologia avançada" para "construir mísseis, drones".

O secretário-geral da NATO defendeu esta segunda-feira que a China é o “principal país” facilitador da guerra da Rússia contra a Ucrânia e exigiu uma mudança de postura de Pequim. “O principal país que está a possibilitar a agressão da Rússia contra a Ucrânia é a China. [Pequim] é de longe o maior parceiro comercial da Rússia”, disse Jens Stoltenberg, no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas.

Numa intervenção por videoconferência, a propósito de uma cimeira da NATO sobre a juventude em Estocolmo (Suécia) e Miami (Estados Unidos), o secretário-geral referiu que Pequim está a “fornecer os componentes críticos” de que Moscovo precisa para “a sua tecnologia avançada”. Estes componentes são utilizados para “construir mísseis, ‘drones’ [veículos não tripulados] e toda uma panóplia de coisas que são fulcrais na guerra contra a Ucrânia”, completou Stoltenberg.

O secretário-geral da Aliança Atlântica também apontou o dedo a Teerão e Pyongyang pelo fornecimento de ‘drones’ e armazenamento, apelidando os três países de serem “os amigos” do Kremlin na Ásia: “São a chave para a capacidade [militar] da Rússia”.

A China está metida em tudo, no ciberespaço, em África, a tentar controlar infraestruturas críticas nos nossos países”, acusou, exigindo a Pequim uma mudança de trajetória que contribua para a paz. A caminho da cimeira de Washington, que assinala os 75 anos da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg recordou que é necessário investir mais em defesa numa altura de profundas alterações geopolíticas.

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Fidelidade renova como seguradora oficial do Nos Alive e Vodafone Paredes de Coura

  • + M
  • 13 Maio 2024

Procurando um momento de ligação ao público mais jovem, a Fidelidade procura "reforçar a relevância da poupança como um alicerce estrutural na vida e nas emoções, de onde a música faz parte".

A Fidelidade é a seguradora oficial dos festivais Nos Alive e Vodafone Paredes de Coura. O objetivo passa por reforçar a sua estratégia de inovação e de aproximação ao público mais jovem.

A marca apresenta-se este ano no mesmo local – de frente para o palco principal – mas conta com um stand renovado. No desenvolvimento do conceito de comunicação, a seguradora apostou numa ativação assente no MySavings – app desenvolvida pela Fidelidade, que permite aos utilizadores definir objetivos de poupança e de investimento no futuro.

Procurando um momento de ligação a um público mais jovem, a Fidelidade “procura assim reforçar a relevância da poupança como um alicerce estrutural na vida e nas emoções, de onde a música faz parte“, refere-se em nota de imprensa, pelo que a sua presença se vai focar em temas como a literacia financeira e a promoção da poupança e de uma longevidade mais sustentável.

A Fidelidade vai também desenvolver uma campanha de ativação da marca nas redes sociais ao longo dos dias dos festivais, incluindo a promoção de vários passatempos.

Além disso, os embaixadores da marca e vários influencers vão marcar presença no stand da marca, participar nas várias dinâmicas e interagir com o público, “fortalecendo assim também o engagement e alcance dos conteúdos nas redes sociais”, lê-se ainda em nota de imprensa.

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Marsh e Mercer procuram universitários para estágios de verão

  • Trabalho
  • 13 Maio 2024

Os estágios irão decorrer nos escritórios da Mercer e da Marsh em Lisboa, de 1 de julho a 30 de agosto. Empresas do grupo Marsh McLennan estão à procura de estudantes do ensino superior.

A Marsh e a Mercer estão à procura de estudantes do ensino superior que queiram estagiar este verão, nos seus escritórios em Lisboa. As candidaturas têm de ser feitas até 24 de maio, sendo que os estágios arrancarão a 1 de julho.

Convém explicar que a Marsh atua na área da corretagem de seguros e consultoria de risco, enquanto a Mercer é uma consultora na área dos recursos humanos. Ambas fazem parte do grupo Marsh McLennan e juntas estão a promover mais uma edição do programa de estágios de verão.

“As inscrições dirigem-se a todos os estudantes do ensino superior e deverão ser feitas até dia 24 de maio através do formulário online. Os estágios irão decorrer nos escritórios da Mercer e da Marsh em Lisboa, com início a 1 de julho e fim a 30 de agosto“, anunciaram numa nota enviada às redações.

Após a seleção dos candidatos e a avaliação dos seus perfis, os estagiários vão ser integrados em diferentes áreas de negócio: actuarial/pensions analytical services, investments analytical services e consulting team.

Ao ECO, as empresas adiantaram ainda que os estágios em questão são remunerados, com uma bolsa e subsídio de alimentação.

Já Rudolfo Forte, talent acquisition leader do Grupo Marsh McLennan em Portugal, destaca que estes estágios dão aos participantes “a oportunidade de frequentar workshops e fazer networking num grupo multinacional, contactando com diferentes perfis e backgrounds“. “É uma experiência verdadeiramente enriquecedora para ambas as partes”, defende o responsável.

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Madalena Andrade e Sousa reforçou corretora Costa Duarte

  • ECO Seguros
  • 13 Maio 2024

A economista pertence à quarta geração da família Costa Duarte a trabalhar em seguros, e integrou a corretora depois de ganhar experiência na NOS e na Lovys.

A economista Madalena Andrade e Sousa reforçou a equipa da corretora Costa Duarte, estando a coordenar projetos de gestão transversais nas áreas de automatização de Processos e Sistemas e Recursos Humanos e a assegurar a gestão de alguns clientes. “Estou motivada por dar o meu contributo a um projeto profissional em que acredito”, afirmou.

Madalena Andrade e Sousa passou pela NOS e Lovys antes de entrar na corretora Costa Duarte.

Com dez anos de experiência como consultora e como gestora, Madalena Costa Duarte esteve na área de Estratégia e M&A da NOS, tendo ainda trabalhado em França e Portugal na insurtech Lovys, onde liderou projetos para acelerar o crescimento. Deu aulas na Licenciatura e no Mestrado de Gestão na Nova School of Business & Economics, onde se formou em Economia em 2013.

Madalena Andrade e Sousa pertence, tal como o administrador Martim Costa Duarte, à quarta geração da família, que se iniciou há mais de 100 anos nos seguros com Mário Costa Duarte, a quem sucedeu Fernando em 1950 e é hoje liderada por Miguel e João que entraram no negócio em 1980 e 1986, respetivamente.

A corretora está no top 10 das maiores corretoras em Portugal e está em Angola desde 2012, através da sua associada Inter Risk. Deu os primeiros passos nas parcerias internacionais ainda na década de quarenta do século XX, e estabeleceu parcerias de exclusividade em Portugal com algumas das principais redes mundiais de corretores como a Gallagher Global Network, Lockton Global Partnership e ICBA.

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Superbock lança campanha pela valorização da amizade e quebra de preconceitos

  • + M
  • 13 Maio 2024

Assinada pel’O Escritório e com planeamento de meios da Initiative, a campanha marca presença em tv, digital, OOH, display, redes sociais e influencers. A Live Content assegura a amplificação digital.

Pelas amizades que não querem ser outra coisa” é a nova campanha da Super Bock que pretende valorizar a amizade e combater o preconceito de que um homem e uma mulher não podem apenas ser amigos.

No spot, e após um homem sentir a necessidade de esclarecer que são “só” amigos, são percorridos alguns dos momentos mais marcantes da amizade entre um amigo e uma amiga, com o objetivo de quebrar o estereótipo que dita que um homem e uma mulher, sozinhos, não podem ser “só” amigos.

A valorização da amizade é o grande objetivo desta campanha de Super Bock. Acreditamos na força e na importância das verdadeiras amizades e queremos, através da campanha deste ano, quebrar estereótipos e preconceitos que muitas vezes diminuem e inferiorizam este sentimento“, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing cervejas e patrocínios do Super Bock Group.

“É fundamental reconhecer que a amizade não deve ser subestimada ou colocada em segundo plano, e é exatamente isso que queremos fazer. E é também desta forma que reforçamos, uma vez mais, o nosso compromisso em sermos mais do que uma marca de cerveja: somos uma marca que valoriza e celebra a amizade”, acrescenta, citado em comunicado.

Assinada pel’O Escritório e com planeamento de meios da Initiative, a campanha marca presença em televisão, digital, out-of-home, display, redes sociais da marca e de influencers. A Live Content assegura a amplificação digital.

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Iberdrola condenada a pagar 34 milhões em litígio na construção da barragem do Alto do Tâmega

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

O diferendo remonta a 2019, quando o consórcio Mota-Engil/Acciona/Edivisa alertou para problemas no projeto que poderiam resultar em situações de instabilidade na encosta da barragem.

A Iberdrola foi condenada a ressarcir em 34 milhões de euros o consórcio Mota-Engil/Acciona/Edivisa, no litígio na construção da barragem do Alto Tâmega, tendo este agrupamento de empresas sido absolvido de pagar os valores reclamados pela elétrica espanhola.

A decisão consta do acórdão do Centro de Arbitragem Comercial – datado de 19 de março passado e a que a agência Lusa teve acesso esta segunda-feira – no âmbito do conflito entre o Agrupamento Complementar de Empresas (ACE) constituído pela Mota-Engil/Acciona/Edivisa, responsável pela construção do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega, e a Iberdrola, dona da obra, que representa um investimento de 110 milhões de euros.

Numa declaração escrita enviada à agência Lusa, a Iberdrola refere que, “embora não partilhe do entendimento da base da sentença, respeita as decisões adotadas nos processos arbitrais, tendo, de maneira prudente e em linha com as melhores práticas, aprovisionado nas suas contas o potencial resultado da arbitragem”.

O diferendo remonta a 2019, quando o consórcio construtor alertou para problemas no projeto que poderiam resultar em situações de instabilidade na encosta da barragem, ameaçando a segurança da obra e pondo em risco os trabalhadores. Entretanto, parte da estrutura acabou por ceder, a obra foi suspensa e a Iberdrola denunciou unilateralmente o contrato com o ACE.

Em novembro de 2019, na sequência desta resolução do contrato e da aplicação, pela Iberdrola, de sanções contratuais ao consórcio de construtoras, o ACE interpôs uma ação judicial peticionando a declaração da nulidade destes atos. O consórcio de empresas reclamou ainda o pagamento de um conjunto de valores decorrentes da execução e da resolução do contrato, no montante total de 27 milhões de euros, acrescido de juros de mora.

Por seu turno, a Iberdrola defendeu a legalidade da resolução contratual e da aplicação de sanções, solicitando a condenação do ACE ao pagamento de uma verba superior a 62 milhões de euros, acrescida de juros. No acórdão de 19 de março passado, a que Lusa teve agora acesso, o Tribunal Arbitral veio declarar a nulidade da resolução do contrato e da aplicação de sanções contratuais ao consórcio construtor.

Condenou ainda a Iberdrola a pagar ao ACE e às empresas agrupadas um valor superior a 34 milhões de euros (incluindo juros de mora), absolvendo estes últimos de todos os pedidos formulados pela empresa espanhola. Na declaração enviada à Lusa, a Iberdrola destaca que, como adjudicatária do contrato de concessão do Sistema Eletroprodutor do Tâmega (SET) – um complexo formado por três barragens e três centrais hidroelétricas: Alto Tâmega, Daivões e Gouvães –, sempre garantiu “o seu adequado cumprimento e garantindo rigorosamente os prazos comprometidos com o Estado”.

Desde 24 de março, a Iberdrola conta com os dois grupos do Aproveitamento Hidroelétrico do Alto Tâmega ligados à rede – o último dos três aproveitamentos do SET a entrar em funcionamento –, contribuindo com 160 MW [Megawatts] de nova geração renovável no sistema, tendo sido capaz de capturar as contribuições das tempestades deste inverno”, salienta.

Apontando o armazenamento de energia como “um elemento fundamental para a transição para um modelo energético sustentável”, a elétrica espanhola detalha que o SET, “com a sua capacidade de bombagem através da Central de Gouvães, permite armazenar energia renovável nos horários de maior produção e utilizá-la, posteriormente, quando a procura é maior e não se pode contar com fontes intermitentes, como o sol e o vento”.

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Caso gémeas: Hospital de Santa Maria notificado por tribunal para realizar teleconsulta

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

Hospital de Santa Maria foi notificado pelo Tribunal para realizar uma consulta online às gémeas e avisou que só queria "garantir a equidade em relação a todos os outros casos com a mesma patologia".

O Hospital de Santa Maria foi notificado pelo Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa para realizar uma consulta online às gémeas que receberam um tratamento de milhões de euros em 2020, disse hoje à Lusa fonte hospitalar. “A ULS [unidade local de saúde] Santa Maria confirma a notificação judicial em relação a este caso para realização de consulta não-presencial, tendo de imediato criado condições para que a decisão do tribunal fosse executada”, indicou.

A posição da ULS Santa Maria, segundo a mesma fonte, assentava em “seguir os pareceres clínicos das equipas que acompanham o caso” e em “garantir a equidade em relação a todos os outros casos com a mesma patologia acompanhados pelas suas equipas e que têm consultas presenciais periódicas”.

O caso das duas gémeas residentes no Brasil que adquiriram nacionalidade portuguesa e receberam em Portugal, em 2020, o medicamento Zolgensma, com um custo total de quatro milhões de euros, foi divulgado pela TVI, em novembro passado, e está ainda a ser investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) já concluiu que o acesso à consulta de neuropediatria destas crianças foi ilegal.

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Artista chinês Ai Weiwei diz que Ocidente “já não defende os direitos humanos”

  • Lusa
  • 13 Maio 2024

"A China vai continuar a desenvolver-se e não acho que o Ocidente o possa impedir", afirmou o artista que tem um novo ateliê em construção na herdade no Alentejo.

O artista chinês Ai Weiwei argumentou esta segunda-feira que o Ocidente “já não defende os direitos humanos” como quer fazer crer, exemplificando com as guerras na Ucrânia e no Médio Oriente, com os quais os países ocidentais lucram.

O Ocidente já não defende os direitos humanos, a dignidade humana, a liberdade de expressão, como pensa que defende, ou assim o propagandeia, o que não é verdade. Eles [países ocidentais] são tímidos em relação aos direitos humanos” e no que toca a “defender as condições humanas”, opinou o mais famoso artista chinês.

Em entrevista à agência Lusa, no seu novo ateliê em construção na herdade no Alentejo onde passou a residir nos últimos anos, no concelho de Montemor-o-Novo (Évora), Ai Weiwei dá como exemplos desse seu olhar crítico em direção ao ocidente “as duas guerras que estão a acontecer”.

O artista Ai Weiwei está a construir um novo atelier em Montemor-o-Novo.Lusa

Uma “na Europa, entre a Rússia e a Ucrânia”, e também a que “está a acontecer no Médio Oriente”, que “têm um envolvimento do Ocidente, um forte envolvimento”, não só devido aos países que estão “a enviar armas”, mas que também têm “um grande lucro com a guerra”.

“E nem sequer querem parar a guerra”, frisou, considerando “óbvio” que, perante estes cenários, “o Ocidente não está em posição de ensinar às outras nações o que são os direitos humanos, porque apenas os utilizam como uma espécie de moeda de troca económica, o que é muito mau”.

Na visita realizada hoje à sua herdade no Alentejo por um grupo de jornalistas, a propósito da sua exposição intitulada “Paradigm”, que vai estar patente na Galeria São Roque, em Lisboa, a partir desta quarta-feira, o artista dissidente chinês também anteviu à Lusa que o confronto entre o Ocidente e a China vai prosseguir. “Penso que, obviamente, vai haver um confronto contínuo entre os Estados Unidos e a China e o Ocidente e a China, mas penso que uma coisa é certa: a China vai continuar a desenvolver-se e não acho que o Ocidente o possa impedir”, afirmou.

Segundo Ai Weiwei, nascido em 1957, em Pequim, na China, “a economia livre é uma espécie de pilar fundamental do capitalismo ocidental”, mas o verdadeiro “problema” é, “quando no Ocidente não se consegue fazer frente à concorrência da China”. Questionado pela Lusa sobre as últimas eleições legislativas em Portugal e o aumento do número de deputados de partidos à direita do espetro político, assim como sobre as eleições europeias que se avizinham, o artista disse não acompanhar a política nacional.

“Bem, não estou a estudar política portuguesa, porque estou a construir os meus edifícios, mas acho que, na construção dos edifícios, não se pode ser de direita ou de esquerda, tem de se construir no meio, senão [o edifício] desmorona-se”, respondeu, durante a entrevista realizada no edifício em construção, feito de paredes de tijoleira portuguesa e madeira europeia, pilares e telhado de madeira e chão de pedra que disse ser local. Uma construção que disse ser conceptual e que pretende deixar vazia.

Em 2021, também numa entrevista à Lusa, dessa vez no Porto, Ai Weiwei realçou que se deve “respeitar a vida, todas as vidas” e que “todas as vidas foram criadas iguais por algumas forças desconhecidas”. Agora, em Montemor-o-Novo, o artista chinês voltou a lembrar que, tal como consta da Declaração Universal dos Direitos Humanos, “todos somos criados iguais e temos os mesmos direitos, idealmente”.

Mas, na realidade, isso nunca aconteceu e talvez nunca venha a acontecer. É algo pelo qual temos de lutar”, defendeu. E sobre se se continua a fazer ouvir a sua voz na defesa dos direitos humanos, mesmo estando numa região desertificada e não tão conhecida como é o Alentejo, o artista é taxativo: “Penso que, com a tecnologia atual e se a nossa voz tiver algum significado, pode ser ouvida, não interessa onde estejamos”.

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OLX mostra como pode fazer a diferença na vida das pessoas em campanha assinada pela Torke CC e Wee! Europe

  • + M
  • 13 Maio 2024

Tendo como target todos os que pretendem comprar ou vender online, a campanha visa transmitir a ideia de que os consumidores podem utilizar o OLX para realizar os seus sonhos.

É com o mote “OLX Faz acontecer”, que o OLX lançou uma nova campanha visando reforçar o seu posicionamento de líder em classificados e mostrar que os consumidores podem contar consigo para realizar sonhos de uma forma mais acessível.

O spot, “com um toque emocional”, assenta na história de uma família que mostra como o OLX pode fazer a diferença na vida das pessoas. De forma a realizar o sonho do filho de tocar bateria, uma mãe vende a sua máquina fotográfica de forma a conseguir comprar o instrumento. Anos depois, o filho retribui a ação, comprando e oferecendo à mãe a mesma máquina fotográfica.

A campanha é assinada pela Torke CC e Wee! Europe, tendo esta última sido também responsável pela produção. O planeamento de meios ficou a cargo da Mindshare, com a campanha a marcar presença em televisão, rádio, digital e outdoors ao longo do mês de maio.

Acreditamos que todos merecem ter acesso aos melhores preços e à maior variedade de escolha possível, de um modo simples, fácil e seguro. Seja para substituir um eletrodoméstico que avariou, adquirir um dispositivo tecnológico necessário ou mobilar uma casa com um orçamento limitado, o OLX está aqui para tornar esses desejos e necessidades uma realidade acessível. No OLX proporcionamos a oportunidade de concretizar os seus sonhos, através de uma economia sustentável”, afirma Andreia Pacheco, head of marketing, citada em comunicado.

“Assim, apostamos numa campanha inspiracional e ao mesmo tempo emocional para relembrar o ‘real’ impacto do OLX na vida das pessoas. Todos conhecemos alguém que através do OLX concretizou algo. Quisemos pegar nestas histórias e mostrar como ao longo de 17 anos, mudámos vidas para melhor. O que para uns pode ser um mero ato de destralhar para outros significa a realização de uma necessidade ou desejo. Em tempos de incerteza e mudança, a nossa presença é ainda mais importante”, acrescenta.

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“Meme stocks” Gamestop e AMC disparam com reaparecimento de ‘Roaring Kitty’

  • ECO
  • 13 Maio 2024

Meme stocks estão a disparar em Wall Street esta segunda-feira, depois de 'Roaring Kitty' ter voltado a publicar nas redes sociais após uma ausência de três anos.

As ações da GameStop dispararam 70% esta segunda-feira, depois de ‘Roaring Kitty’, um desconhecido pequeno investidor que ficou célebre no fenómeno das “meme stocks” em 2021, ter voltado a publicar na rede social X (antigo Twitter) ao fim de três anos de ausência.

A GameStop atingiu um máximo de 18 meses nos 38,20 dólares, tendo a negociação sido suspensa várias vezes nesta sessão devido à elevada volatilidade.

A AMC, outro título que esteve no centro do fenómeno das chamadas “ações meme” há três anos, também registou um salto de 27% enquanto a fabricante de auscultadores Koss subiu 23%.

Keith Gill, conhecido com ‘Roaring Kitty’ no Youtube e “DeepF***ingvalue” na plataforma Reddit, foi uma figura chave no rally das chamadas “meme stocks” em 2021. Depois de três anos fora dos holofotes, Gill voltou à rede social X com um post enigmático.

“Apesar de o meme não se referir à GameStop, a comunidade apressou-se a comprar ações da empresa. A magnitude do movimento na GameStop sugere que está provavelmente a ocorrer um short squeeze, com as posições curtas a serem liquidadas”, adiantou a XTB.

‘Roaring Kitty’ “parece ser o suspeito mais provável do renovado interesse [nas meme stocks] que temos hoje… mas eu teria o cuidado de não caracterizar os participantes deste fenómeno como investidores”, referiu Art Hogan, analista da B Riley Wealth, citado pela agência Reuters.

“Não há nenhuma mudança fundamental em nenhuma das empresas que estão popularizadas neste fenómeno”, disse.

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Chega avança com queixa contra Marcelo. Ventura alerta para “suicído financeiro”

O Chega requereu à Assembleia da República a abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação.

O Chega confirmou em comunicado que vai abrir um processo contra Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de “traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação”. Em causa está o facto das declarações dadas pelo Presidente da República sobre as reparações às antigas colónias.

“O Chega requer à Assembleia da República que dê início às diligências conducentes à abertura de processo próprio contra o Presidente da República pelo crime de traição à pátria, coação contra órgãos constitucionais e usurpação“, lê-se no comunicado.

No passado dia 24 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa assumiu que o país era responsável por tudo “aquilo” que os portugueses fizeram nas ex-colónias portuguesas e que “há que pagar os custos”. Assim, o partido liderado por André Ventura acusa o Presidente da República de ser o “causador direto” do ambiente de desconfiança e exigência de outros povos sobre a República Portuguesa, “não tendo obviamente legitimidade para iniciar essas diligências”.

O Chega considera que a conduta de Marcelo Rebelo de Sousa é uma traição objetiva à pátria e à sua história e é um “possível ato de usurpação da credencial constitucional que apenas ao órgão executivo pertence”. “Logo, é legítimo concluir que as palavras do Presidente da República não foram um mero exercício da liberdade de expressão, mas antes um ato indevido e ilegítimo de perturbação do regular funcionamento dos órgãos de soberania”, lê-se.

Em declarações à RTP3, André Ventura assumiu que Marcelo Rebelo de Sousa coagiu o Governo e que em caso algum pode o povo aceitar “autoinfligir-se” uma dose de responsabilidade desta, com as consequências que isto acarreta.

“O Governo Português fez sair um comunicado em que não pensava abrir nenhum processo de compensação relacionado com estes factos históricos. Mas as palavras do Presidente da República não deixaram caminho por desbravar. Impuseram um caminho que tem de ser percorrido, e esse caminho é o da compensação, que entendemos ser profundamente injusta e profundamente desnecessária. O Presidente da República coagiu então o Governo a uma decisão que não queria, à qual a maioria do povo português é alheia e profundamente contra“, referiu.

Ventura sublinhou que compensar as ex-colónias será um “suicídio financeiro”. “Qualquer Presidente da República que arrisque dizer que Portugal deve compensar os países onde esteve é um suicídio financeiro e uma imposição arbitrária aos portugueses que não faz sentido. O Governo da Republica sentiu-se por isso coagido. Mas deve resistir porque qualquer governo que de início a este processo entrará num mar imenso de problemas, de reparações e de custos”, disse.

Assim, André Ventura considera que Marcelo cometeu um crime de coação sobre órgão constitucional, mas também de usurpação, uma vez que o Presidente da República “não tem competências em matéria de política externa nem de reparações e de uso do erário público”.

“Hoje o Partido decide avançar com uma inédita queixa contra o PR. Mas isto vai muto além de uma queixa e de um formalismo. O Chega decidiu dar voz, ser a voz, expressar a voz dos milhares, se não milhões, que se sentem profundamente injustiçados e profundamente feridos com as suas declarações”, acrescentou.

O líder do Chega apelou ainda ao PS e PSD para que deixem a questão seguir para o que o Supremo Tribunal possa analisar se estas declarações configuram ou não um crime. “O Parlamento terá agora de decidir. Estará ao lado de um Presidente da República que traiu o seu país ou estará ao lado dos milhares, se não milhões, de injustiçados dispersos por todo o território nacional que sentem estas palavras com maior fúria do que quaisquer outras?”, questionou.

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