NOS compra Claranet Portugal por 152 milhões

A celebração do acordo, que valoriza a Claranet Portugal em 9,9 vezes o EBITDA, ainda está sujeita à não oposição da Autoridade da Concorrência.

A NOS chegou a acordo com o grupo Claranet para comprar a totalidade do capital social da Claranet Portugal por 152 milhões de euros.

Numa nota enviada ao mercado, a empresa liderada por Miguel Almeida explica que o acordo permitirá à NOS reforçar a sua posição de “parceiro tecnológico relevante” para os clientes empresariais, “expandir as suas capacidades no setor da tecnologia” e reforçar a sua “ambição estratégica”. Com a aquisição, a NOS pretende reforçar a sua “proposta de valor em áreas de negócio como ‘cloud’, ‘workplace’, cibersegurança e ‘data & AI’, entre outras”.

“O acordo hoje celebrado com a Claranet reforça o nosso objetivo de liderança nos serviços ICT em Portugal”, sublinha Miguel Almeida, num comunicado enviado às redações, acrescentando que “esta aquisição vem acelerar” o percurso de crescimento “nos segmentos de serviços de tecnologias de informação”.

Mas, a celebração do acordo, que valoriza a Claranet Portugal em 9,9 vezes o EBITDA, ainda está sujeita à não oposição da Autoridade da Concorrência.

A Claranet Portugal, segundo a mesma nota, apresentou “receitas de 205 milhões de euros no exercício financeiro de 2024 e gerou 15,4 milhões de euros de EBITDA, valores impulsionados por uma forte e crescente contribuição do seu negócio de serviços”.

A Claranet está presente no mercado português desde 2005 tem mais de 900 colaboradores e “continuará a operar de forma autónoma, preservando a sua identidade, gestão, equipas e base sólida de clientes, fatores que impulsionaram o seu sucesso ao longo dos últimos dez anos”, explicou a NOS em comunicado.

(Notícia atualizada com a declaração de Miguel Almeida)

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Ikea, no top das marcas mais valorizadas do retalho espanhol, segundo a empresa de consultoria EY

  • Servimedia
  • 27 Janeiro 2025

O 'El Economista' avançou este fim de semana um estudo da EY que coloca a Decathlon e Ikea como as duas marcas de retalho mais bem avaliadas em Espanha, com pontuações de 73,6 e 73,1, respetivamente.

Nos últimos anos, a Ikea promoveu um ambicioso plano de expansão com 25 novas lojas nos últimos dois anos e projetos inovadores como a plataforma de segunda mão Ikea preowned. Por seu lado, a Decathlon recebeu recentemente a certificação EDGE, um reconhecimento internacional que evidencia o forte compromisso do Grupo na criação de locais de trabalho inclusivos e na promoção da igualdade de género.

Um setor que terminou o ano com boas previsões, uma vez que, de acordo com o Barómetro de Gastos de Retalho da NIQ, as famílias espanholas aumentaram os seus gastos em bens de grande consumo em 4,5% em termos anuais durante o terceiro trimestre de 2024.

Este relatório vem juntar-se ao publicado há alguns dias pela MERCO (14.ª edição), no qual a Ikea também aparece em terceiro lugar, juntamente com o Grupo Social ONCE (primeiro) e a Inditex (segundo), como as três empresas mais responsáveis de acordo com os critérios ESG. Esta classificação reconhece as empresas mais responsáveis do ponto de vista ambiental, social e de governação.

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By Salomon nomeia Enrique de Solís como diretor de desenvolvimento comercial para impulsionar o crescimento da sua carteira de hotéis

  • Servimedia
  • 27 Janeiro 2025

By Salomon Hospitality, a empresa de gestão hoteleira liderada pelos irmãos Harry e Toni Serra Moreno, anunciou a nomeação de Enrique de Solís Tello como novo diretor de desenvolvimento de negócios.

De acordo com a empresa, o executivo sevilhano junta-se à empresa com o objetivo de acelerar o ritmo de compra ou arrendamento de novos ativos em todos os tipos de categorias e destinos, bem como para ajudar no desenvolvimento dos diferentes projetos e marcas.

Solís tem um percurso profissional notável no mercado hoteleiro em Espanha. Em 2013, iniciou a sua carreira com Luis Felipe Mendieta, com quem promoveu a cadeia de hotéis boutique One Shot Hotels. Nos últimos três anos, fez parte da equipa de investimento do hotel de luxo Socimi, fundado por Javier Illán, Millenium Hospitality.

A By Salomon encerrou 2024 com um número recorde de transações e acrescentou novos hotéis em Barcelona, Sevilha, Granada, Valência, Sitges, Lisboa, Porto e Budapeste. A empresa de gestão tem um total de 16 ativos, dos quais sete estão abertos e os restantes abrirão as suas portas durante este ano e 2026.

A empresa hoteleira sediada em Barcelona também avançou no seu processo de expansão na Europa e tem em cima da mesa várias oportunidades de crescimento em diferentes capitais, como Londres, Atenas, Berlim e Viena.

Os irmãos Serra Moreno estão empenhados em fazer da gestão e do investimento hoteleiro a bandeira da sua holding familiar Salomon 1965, que celebra este ano o seu décimo aniversário. A carteira da Salomon inclui compras e arrendamentos a longo prazo com diferentes proprietários, desde famílias que gerem os seus próprios hotéis a pequenos investidores privados.

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Unilever classificada entre as empresas mais sustentáveis do mundo pela Corporate Knights’ Global 100

  • Servimedia
  • 27 Janeiro 2025

Nesta edição de 2025, a empresa destaca-se como líder na fabricação de produtos na categoria de cuidados pessoais.

A Unilever foi incluída por mais um ano no ranking “Global 100” da Corporate Knights, que identifica as 100 empresas mais sustentáveis do mundo.

O reconhecimento no Global 100 da Corporate Knights baseou-se no desempenho da Unilever em indicadores-chave como a transição para as energias renováveis, a economia circular e o compromisso com a descarbonização. A empresa referiu que estes pilares fazem parte da estratégia empresarial da Unilever, concebida para impulsionar “o crescimento sustentável, reduzir o impacto ambiental e ter um impacto positivo nas comunidades onde a empresa opera”.

A estratégia sustentável da Unilever, integrada no seu Plano de Ação para o Crescimento, está estruturada em torno de quatro pilares fundamentais: clima, natureza, plásticos e meios de subsistência. Estes pilares estão alinhados com os objetivos da empresa para alcançar um impacto social e ambiental positivo em toda a sua cadeia de valor.

Entre os avanços mais notáveis que contribuíram para esta classificação está a utilização generalizada de energia limpa. A Unilever conseguiu que 100% da eletricidade utilizada nas suas operações de fabrico provenha de fontes renováveis, reforçando a sua transição para a neutralidade climática.

Desde 2010, a empresa reduziu em 64% as emissões de CO2 provenientes da energia utilizada por tonelada de produção. Outro dos grandes esforços da empresa tem a ver com uma política de reciclagem ambiciosa e empenhada, com a qual já conseguiu que mais de 55% das embalagens de plástico da Unilever sejam atualmente reutilizáveis, recicláveis ou compostáveis, contribuindo significativamente para a promoção da economia circular.

De acordo com Ana Palencia, Diretora de Sustentabilidade e Comunicação da Unilever Espanha, “estar no ranking ‘Global 100’ e liderar o nosso setor a nível global é um grande reconhecimento do esforço contínuo que fazemos para integrar a sustentabilidade em todas as áreas do nosso negócio e um impulso para continuar a trabalhar para construir um futuro melhor para as pessoas e para o planeta”.

O Corporate Knights Global 100, agora no seu 20º ano, é um dos mais importantes rankings globais no domínio da sustentabilidade empresarial. A Corporate Knights avalia o desempenho de mais de 6.000 empresas em 25 indicadores-chave, destacando aquelas que lideram as práticas responsáveis no seu setor.

A Unilever já foi reconhecida em várias ocasiões como uma das empresas mais sustentáveis do mundo. A empresa tem liderado os rankings de sustentabilidade, como o Dow Jones Sustainability Index e o inquérito GlobeScan/SustainAbility Leaders, além de ser reconhecida pelo seu compromisso com os critérios ESG por organizações como a S&P Global e o CDP.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 27 de janeiro

  • ECO
  • 27 Janeiro 2025

Ao longo desta segunda-feira, 27 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Secretário-Geral do Turismo da ONU na Fitur: “Juntos, transformámos o turismo mundial através da colaboração e do diálogo”

  • Servimedia
  • 27 Janeiro 2025

Zurab Pololikashvili, esteve presente em toda a Fitur 2025, com o objetivo de “impulsionar a acessibilidade e o crescimento do setor através do investimento e da inovação”.

Coincidindo com a abertura da feira, a organização celebrou o seu 50.º aniversário, reafirmando “o seu compromisso com a paz e a compreensão”. Pololikashvili destacou “a colaboração com a Fitur na promoção da inovação, da sustentabilidade e da resiliência”.

“No momento em que a ONU Turismo celebra 50 anos, a Fitur reúne-se pela 45.ª vez. Juntos, ajudámos a moldar o turismo mundial, construindo pontes entre os setores público e privado, promovendo o diálogo e a cooperação e avançando com prioridades partilhadas”, afirmou Pololikashvili.

Ao longo desta edição da Fitur, a ONU Turismo teve a oportunidade de realizar reuniões de trabalho com altos representantes dos setores público e privado, incluindo os Ministros do Turismo do Brasil, Celso Sabino de Oliveira; da Guatemala, Harris Whitbeck; e de Espanha, Jordi Hereu. Também estiveram presentes líderes empresariais como o presidente executivo do Banco de Desenvolvimento da América Latina e das Caraíbas (CAF), Sergio Díaz Granados, com quem foi assinado um Memorando de Entendimento para promover a visibilidade da marca regional.

No contexto da feira. A UN Tourism apresentou as mais recentes adições ao seu crescente portefólio de Guias de Investimento “Tourism Doing Business”. As novas publicações centram-se no panorama de investimento da Guatemala, do Panamá e também do Brasil, país parceiro da Fitur 2025 e presidente do Conselho de Administração da organização para este período.

TURISMO MAIS ACESSÍVEL

Em linha com o compromisso de tornar o turismo acessível a todos, a UN Tourism organizou um evento paralelo especial na Fitur em colaboração com a Fundação ONCE, a Rede Europeia de Turismo Acessível e a ILUNION Accessibility.

O evento “Accessible Tourism: Harnessing the Benefits of Inclusive Destinations for Business and People” apresentou os destinos mais inclusivos e forneceu uma avaliação dos desafios que o setor ainda enfrenta, com especial destaque para as infra-estruturas e a utilização da inovação para melhorar a acessibilidade.

Durante a Fitur 2025, a UN Tourism também deu as boas-vindas a novos membros da sua rede de parceiros no seu “Affiliate Members’ Corner”, realizado no contexto da feira e destinado a promover a “segmentação dos viajantes”. O programa avaliou as principais áreas de crescimento e outras áreas de potencial para os destinos que procuram diversificar a sua oferta turística.

Além disso, durante esta edição da feira, a UN Tourism assinou novos memorandos de entendimento com o membro afiliado CIFFT (Publicidad Audiovisual de Turismo), bem como com a FRIPOTUR Nayarit, centrando-se no potencial do turismo desportivo.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 27 Janeiro 2025

O secretário-geral da NATO vem a Portugal para um encontro com o Presidente da República e o primeiro-ministro. O dia é ainda marcado pelo arranque da VII Cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde.

Esta segunda-feira, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, vem a Portugal para um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro, Luís Montenegro. O dia é ainda marcado pelo arranque da VII Cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde. O INE vai divulgar dados sobre a procura turística dos residentes, os combustíveis vão descer e a Ryanair apresenta resultados.

Secretário-geral da NATO encontra-se com Marcelo e Montenegro

Esta segunda-feira, o secretário-geral da NATO, Mark Rutte, vem a Portugal para um encontro com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e o primeiro-ministro Luís Montenegro. Após o encontro, que contará também com a presença do ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, e do ministro da Defesa, Nuno Melo, está prevista uma declaração conjunta de Rutte e Montenegro, pelas 13h15. O encontro entre Rutte e líderes europeus acontece numa altura em que se discute a necessidade dos aliados aumentarem os seus orçamentos nacionais com a defesa para lá dos 2% do PIB.

Arranca Cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde

Arranca esta segunda-feira a VII Cimeira bilateral Portugal-Cabo Verde. O evento, que decorrerá até terça-feira, em Lisboa, vai juntar os primeiros-ministros dos dois países e 15 ministros dos dois governos, sendo acompanhada de um fórum económico entre os dois países. No final, serão assinados os instrumentos bilaterais acordados na reunião, cerimónia a que se seguirá uma conferência de imprensa dos dois chefes de Governo. A VI Cimeira bilateral entre os dois países realizou-se em março de 2022 em Cabo Verde e resultou na assinatura entre os dois países do Programa Estratégico de Cooperação 2022-2026, com seis eixos temáticos e um valor de cerca de 95 milhões de euros, além de cinco instrumentos bilaterais.

INE divulga dados de turismo

O Instituto Nacional de Estatística (INE) vai divulgar esta segunda-feira os dados sobre a procura turística dos residentes, referentes ao terceiro trimestre de 2024. No segundo trimestre, a procura turística dos residentes em Portugal voltou a cair, com as viagens para o estrangeiro a registarem a primeira queda em três anos. O número de viagens realizadas por residentes entre abril e junho diminuiu 13,4% face ao período homólogo, para 4,9 milhões de viagens no total, mantendo a tendência de queda, após a descida de 7,8% no primeiro trimestre.

Ryanair apresenta resultados

Esta segunda-feira, a Ryanair vai divulgar os resultados do terceiro trimestre de 2024. A companhia aérea irlandesa obteve um lucro líquido de 1.790 milhões de euros no primeiro semestre fiscal de 2024, 18% abaixo dos 2.108 milhões do período homólogo. A empresa atribuiu a queda dos lucros, entre outros fatores, à diminuição do preço médio das suas tarifas aéreas, que caíram 15% e 7% no primeiro e segundo trimestres fiscais, respetivamente, situando-se nos 52 euros no final do semestre, menos 10% do que no exercício anterior.

Combustíveis vão aliviar esta semana

Os preços dos combustíveis vão aliviar esta semana. O gasóleo, o combustível mais utilizado em Portugal, deverá descer três cêntimos e a gasolina um cêntimo. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,657 euros por litro de gasóleo simples e 1,766 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

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Mercedes-Benz.io reforça aposta em Portugal com novo escritório em Braga

A empresa alemã tem vindo a reforçar a sua presença e a aposta em Portugal, país onde emprega atualmente mais de 460 pessoas, cerca de 70% dos seus colaboradores.

A Mercedes-Benz.io, a subsidiária do construtor alemão para o desenvolvimento de soluções tecnológicas de marketing e de vendas, inaugurou um novo escritório em Braga, cidade onde já conta com uma equipa de 130 pessoas e onde se instalou pela primeira vez há quase três anos, reforçando a aposta em Portugal, onde a multinacional alemã tem cerca de 70% dos seus colaboradores.

“Hoje, a nossa equipa [em Braga] conta com 130 colaboradores e, a par deste crescimento, inaugurámos recentemente um novo escritório no Polo de Negócios de Braga”, adiantou Silvia Bechmann, CEO da Mercedes-Benz.io, em declarações exclusivas ao ECO. “Este novo espaço reflete a nossa cultura de colaboração e representa também o nosso compromisso com as nossas equipas e o país. Reforçamos assim a nossa presença em Portugal, liderando o desenvolvimento de soluções digitais essenciais para a jornada do cliente Mercedes-Benz”, acrescentou a mesma responsável.

A abertura do novo escritório em Braga, cidade que a empresa escolheu como a “base estratégica no Norte do país”, surge no ano em que a empresa comemora o terceiro aniversário na capital minhota e o oitavo em Portugal, país que escolheu para localizar o seu novo centro de excelência em engenharia.

“Em 2025, a Mercedes-Benz.io irá celebrar oito anos desde que abriu o seu primeiro escritório em Portugal, em Lisboa. Desde então, crescemos e solidificámos a nossa presença no país, assim como na Alemanha, para uma equipa global e multidisciplinar de mais de 660 profissionais, dos quais mais de 460 estão em Portugal“, refere Silvia Bechmann.

Em relação ao novo escritório bracarense, a CEO da Mercedes-Benz.io, que está sediada em Portugal, realça que “a colaboração e a partilha de conhecimento são conceitos-chave do novo escritório da Mercedes-Benz.io em Braga”.

Localizado no Polo de Negócios de Braga, o novo espaço de 510 metros quadrados foi desenvolvido, diz a líder da empresa, “para facilitar e promover oportunidades para as equipas trabalharem em conjunto”, dispondo de várias salas de reuniões flexíveis, a espaços polivalentes.

“À semelhança dos nossos outros escritórios, este é um espaço que não só reflete, como fomenta os nossos valores de Customer-Centric, Collaboration, Impact, Excellence e Tribe“, explica Silvia Bechmann.

A Mercedes-Benz.io mostra, assim, que continua a investir em Portugal, apesar da grave crise no setor automóvel, que tem levado muitos empresas a anunciar planos de reestruturação e despedimentos, sobretudo na Alemanha.

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Escassez de talento leva “empresas de todos os tamanhos” a investir na marca empregadora

Boa marca empregadora pode ajudar a atrair e fidelizar talento, mas há desafios, segundo o especialista Richard Mosley. Criar proposta atrativa, mas que reflita experiência do empregado é um deles.

Empresas “de todos os tamanhos” têm reforçado a sua aposta em employer branding — isto é, na sua marca enquanto empregadoras –, numa altura em que encontrar e reter o talento certo tem-se revelado uma tarefa desafiante. O cenário é traçado, em entrevista ao ECO, por Richard Mosley, autor de vários livros sobre o tema e cofundador daquela que foi a primeira consultora focada nesta área (criada em 2001).

Richard Mosley ajudou a fundar a primeira consultora dedicada a employer branding

“A investigação dos últimos dez anos mostra que o foco e o investimento em employer branding entre empresas de todos os tamanhos tem aumentado, de forma consistente, em linha com as dificuldades percebidas na atração do talento certo”, sublinha o especialista, que está em Lisboa esta semana para a “Employer branding conference“.

Foi no âmbito desse evento que Richard Mosley falou com o ECO, destacando que, se em 2014, “um inquérito da Manpower indicava que 36% das organizações tinham dificuldades em encontrar talento competente. Em 2024, essa percentagem passou para 75%“.

“Da mesma forma, no mesmo período, a percentagem de empresas que investem no desenvolvimento da sua proposta de valor enquanto empregador duplicou, de 35% para 70%”, sublinha o consultor.

O conceito de employer branding foi criado nos anos 1990 por Simon Barrow, com quem Richard Mosley viria a fundar a People in Business em 2001, a primeira consultora focada neste tema.

Ora, na visão deste especialista, há três vias através das quais a aposta na marca empregadora pode ajudar as empresas a atrair e fidelizar os seus trabalhadores. Primeiro, ajuda as empresas a identificar e realçar as suas qualidades face aos demais empregadores.

Depois, assegura que a comunicação com os candidatos é “clara, consistentes e atrativa em vários canais onde estejam presentes enquanto potenciais empregadoras“. E, por fim, garante que os potenciais candidatos têm uma boa impressão dessas empresas, no momento em que são publicadas ofertas de emprego, afirma ao ECO.

Uma boa reputação enquanto empregador é tão importante como uma reputação positiva enquanto fornecedor de serviços ou de produtos.

Richard Mosley

Consultor

Por isso, Richard Mosley acredita que todas as empresas têm de pensar na sua marca empregadora, defendendo que uma boa reputação enquanto tal “é tão importante” como uma reputação positiva enquanto fornecedor de serviços ou de produtos.

Já para as empresas que ainda não começaram, porém, a apostar nesse caminho, o primeiro passo, recomenda o especialista, deverá ser dado entre os líderes da empresas, que devem ter uma “conversa séria” sobre a experiência (atual e desejada no futuro) do empregado, bem como sobre a cultura dentro da organização.

“Isto deve ser acompanhado de uma avaliação da forma como a organização atualmente se apresenta enquanto empregador e de uma discussão sobre como essa comunicação pode ser mais clara, consistente e atrativa para o talento“, aconselha o consultor.

O maior erro

Na visão de Richard Mosley, o maior erro que uma empresa pode fazer, no que diz respeito à sua marca empregadora, é abordá-la de forma superficial, olhando para ela apenas enquanto “exercício externo para atrair a atenção do talento”. Antes, é preciso ter uma “visão mais sustentável e integrada do talento, cultura e gestão de marca”, declara.

“Em última análise, a força de uma marca empregadora depende da qualidade e da consistência da experiência do empregado e do orgulho na cultura e identidade da organização“, realça o consultor, que avisa que as estratégias de comunicação criativas até podem chamar a atenção, mas se não houver um reflexo autêntico no que é praticado na empresa o falhanço será provável.

Os maiores desafios são: criar uma proposta que é atrativa, mas também reflete a cultura e a experiência de empregado; Chamar a atenção do público-alvo; Assegurar compromisso a longo termo das equipas séniores.

Richard Mosley

Consultor

Aliás, encontrar uma proposta de valor que seja, ao mesmo tempo, atrativa e reflita a cultura interna é identificado pelo consultor como um dos maiores desafios do employer branding. Outro é despertar a atenção dos candidatos, o que implica “tanto investimento, como paciência considerável”, atira Richard Mosley.

Assegurar o compromisso a longo termo das chefias mais séniores é o terceiro grande desafio colocado ao employer branding, de acordo com este especialista.

“A maioria dos CEO estão preocupados com a capacidade da organização atrair e reter o talento certo para cumprir os objetivos de negócios. Sugiro que os gestores de recursos humanos usam a avaliação dessa capacidade para propor o employer branding como uma maneira comprovada de melhorar a qualidade do talento que a organização é capaz de atrair e fidelizar“, sublinha o mesmo.

E as redes sociais?

As redes sociais são amigas ou inimigas da criação de uma marca empregadora boa e forte? Richard Mosley argumenta que essas plataformas podem ser um “veículo útil” para mostrar, nomeadamente, a “personalidade da organização” e a cultura interna. Mas há regras a ter em atenção.

O consultor recomenda uma abordagem com dois pilares. Por um lado, há que usar as redes sociais para divulgar conteúdo “relevante e informativo” sobre a experiência do empregado. Mas, por outro, há quem ter atenção também ao que os trabalhadores estão a publicar sobre a empresa, já que tal pode ter um impacto significativo na reputação da empresa.

Quanto ao futuro e ao impacto da tecnologia nas marcas empregadoras, o especialista antevê que a inteligência artificial ajudará à consistência das mensagens, mas também à personalização da experiência dos candidatos e dos empregados.

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Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, reforça a sua aliança estratégica com a Microsoft

  • Servimedia
  • 27 Janeiro 2025

Com a integração da plataforma xMDR no Azure Marketplace.

A Cipher, a divisão de cibersegurança do Grupo Prosegur, reforçou a sua aliança estratégica com a Microsoft com a integração da plataforma xMDR no Azure Marketplace. Esta colaboração visa permitir que os utilizadores acelerem e escalem a adoção de tecnologias de ponta, como a Inteligência Artificial (IA) e a análise avançada de dados, para enfrentar os desafios da cibersegurança.

A empresa explicou que essa colaboração com a Microsoft no Azure Marketplace fortalece o ecossistema de nuvem, expandindo o acesso a soluções avançadas e escaláveis, beneficiando as organizações que buscam modernizar suas estratégias de segurança digital e melhorar a resiliência contra riscos cibernéticos.

O responsável afirmou que a parceria entre a Cipher e a Microsoft representa um passo significativo para a construção de um ecossistema de nuvem mais seguro e resiliente, fornecendo às organizações ferramentas essenciais para enfrentar os desafios modernos da cibersegurança.

 

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Governo recruta no Novobanco para completar nova administração do IGCP

Além do presidente, Pedro Cabeços, o novo conselho de administração do IGCP, que arranca funções em fevereiro, contará com Valéria Cunha, até então no Novobanco, e com Rui Amaral, vogal do IGCP.

O Governo já definiu os três elementos que irão constituir o novo conselho de administração da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP), que deverá iniciar funções a 3 de fevereiro, de acordo com as expectativas do executivo.

Além de Pedro Cabeços, que assumirá a presidência em substituição de Miguel Martín tal como o ECO noticiou em primeira mão, o ECO sabe que os dois outros elementos serão Rui Amaral, que permanecerá como vogal, e Valéria Cunha, que o Governo foi recrutar ao Novobanco para completar a equipa que irá liderar o IGCP nos próximos três anos (2025-2027) e assim garantir o princípio de equidade exigido por lei.

Valéria Cunha, que substitui Maria Rita Gomes Granger que estava no IGCP há mais de 11 anos, foi responsável pelo departamento de “Recuperação de Crédito de Grandes Empresas” no Novobanco entre fevereiro de 2023 e dezembro de 2024. Nesta função, liderou uma equipa de 30 profissionais responsáveis pela gestão de um portefólio de grandes empresas, com um valor total de 5 mil milhões de euros.

Anteriormente, Valéria Cunha passou pela Interpath Advisory em Londres, onde foi diretora de “Reestruturações e Situações Especiais”, e pela Ernst & Young Parthenon, também em Londres, como diretora de “Transações e Estratégia”. A sua formação inclui uma licenciatura em Direito pela Faculdade de Direito de Lisboa e uma pós-graduação em Direito da Comunicação e Telecomunicações pela Universidade de Direito de Coimbra.

O novo conselho de administração do IGCP será composto por Valéria Cunha (vogal), Pedro Cabeços (presidente) e Rui Amaral (vogal).

Rui Amaral, que permanece como vogal, fará a ponte entre a anterior e a nova administração. No IGCP desde agosto de 2022, tem sido responsável pela área de Mercados e Investidores, tendo ao longo deste tempo desempenhado um papel de relevo na condução das operações de dívida realizadas pelo Tesouro.

Com mais de 15 anos de experiência na banca de investimento, Rui Amaral trabalhou em Portugal e na Noruega, contando com passagens pelo Caixa Banco de Investimento como diretor adjunto na área de mercados de capitais de dívida e financiamento estruturado, e pelo Millennium investment banking como diretor associado de titularização e dívida subordiana, executando diversas transações no âmbito dos mercados de capitais de dívida, financiamento estruturado e titularização em várias geografias.

E à frente do IGCP estará Pedro Cabeços, que conta com uma carreira na área da banca de investimento, trazendo consigo uma vasta experiência em mercados financeiros e gestão de dívida. Entre fevereiro de 2016 e dezembro de 2023, ocupou o cargo de diretor na NatWest Markets, sendo responsável pelo departamento de Vendas de Renda Fixa para a Ibéria. Anteriormente, passou pelo Morgan Stanley e pela Société Générale, acumulando experiência em operações de taxa de juro.

É importante notar que, com exceção de Rui Amaral, os nomes de Pedro Cabeços e Valéria Cunha estão atualmente sob análise da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP). Só após esse escrutínio é que poderão tomar posse, dado que esta avaliação é um passo crucial no processo de nomeação, garantindo que os candidatos cumprem os requisitos necessários para os cargos em questão.

Também ainda não estão definidos os pelouros de cada um dos novos membros do conselho de administração. Essa decisão será posteriormente tomada pelo presidente do IGCP. No entanto, analisando os currículos de Pedro Cabeços e Rui Amaral, nota-se uma sobreposição significativa de competências, com ambos a demonstrarem um forte expertise em operações de taxa de juro e relações com investidores.

Esta duplicação de perfis levanta questões sobre a futura distribuição de responsabilidades, particularmente em relação ao pelouro “Mercados e Investidores”. Resta saber como a nova administração irá reorganizar a equipa para maximizar a eficiência e evitar redundâncias, aproveitando ao máximo as competências complementares dos seus membros.

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PPR do Estado valoriza 5,2% e supera 65 milhões pela primeira vez

O Fundo dos Certificados Reforma voltou a registar ganhos acima da sua média histórica e a alargar a sua base de investidores para quase 11 mil contribuintes.

O Fundo dos Certificados de Reforma (FCR), também conhecido como “PPR do Estado”, alcançou ganhos de 5,21% no ano passado. No último quinquénio, este resultado só é superado pelo desempenho de 7,7% registado em 2023, consolidando assim dois anos consecutivos de ganhos para o fundo gerido pela equipa de José Vidrago do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS).

No centro do desempenho alcançado pelo PPR do Estado em 2024 esteve, novamente, a carteira de ações. Apesar de representar apenas 17,7% do total dos ativos do FCR, registou uma valorização de quase 30%.

Esta carteira, tal como em 2023, é composta exclusivamente por fundos cotados (usualmente conhecidos como ETF) que replicam os principais índices acionistas globais, incluindo o Topix do Japão, o S&P 500 dos EUA, o Eurostoxx 50 da Zona Euro, o FTSE 100 do Reino Unido e o SMI da Suíça.

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A estratégia de investimento do FCR em 2024 manteve-se conservadora, com a maior parte da carteira alocada em títulos de dívida, como é determinado legalmente pelo regulamento de gestão do fundo. “Durante o ano de 2024, a carteira do Fundo de Certificados de Reforma (FCR) manteve-se maioritariamente investida em euros com uma alocação significativa à componente de dívida governamental da Zona Euro, enquadrada na carteira de referência estratégica de gestão e dando cumprimento ao limite mínimo regulamentar de 25% de títulos de dívida pública portuguesa“, refere o IGFCSS no último boletim informativo do FCR de 2024.

De acordo com dados recolhidos pelo ECO, no final do ano passado, 25,6% da carteira do fundo estava investido em dívida portuguesa e 49% em títulos de dívida de outros países da OCDE. Esta componente de rendimento fixo apresentou retornos bem mais modestos que as ações, com a dívida portuguesa a render menos de 4% e os restantes títulos de dívida a não ultrapassar 1% de rendibilidade, prejudicando fortemente o desempenho do PPR do Estado. Mas esta realidade não é nova.

O histórico do FCR mostra que há vários anos que as imposições legais colocadas à gestão do fundo, como por exemplo ter de alocar pelo menos 50% dos ativos em títulos de dívida soberana, só têm penalizado o seu desempenho que se tem traduzido em rendibilidsdes paupérrimas. Nos últimos 10 anos, por exemplo, o PPR do Estado alcançou uma rendibilidade anualizada ligeiramente acima de 1%. A 15 anos fica-se pelos 1,6%, e desde o início do fundo, em março de 2008, que os ganhos anualizados não ultrapassam os 2,2%.

Estes números evidenciam que, tal como sucede com o Fundo de Estabilidade Financeira da Segurança Social, as fortes limitações legais impostas à gestão do FCR prejudicam o seu potencial, obrigando a gestão a constituir uma carteira com excessiva aversão ao risco que está muito longe do objetivo de longo prazo para o qual o PPR do Estado foi pensado.

José Vidrago, CEO do Instituto de Gestão de Fundos de Capitalização da Segurança Social (IGFCSS), lidera a equipa de gestão do Fundo de Certificados Reforma.Henrique Casinhas/ECO

PPR do Estado com crescimento contínuo de investidores

O Regime Público de Capitalização (RPC), que permite a subscrição do FCR, está disponível há quase 17 anos como um complemento de reforma para quando os “Anos Dourados” baterem à porta. E desde então que tem estado em crescente na captação de novos investidores, particularmente após 2018, quando o Governo ampliou o regime para permitir que as empresas também pudessem contribuir em benefício dos seus trabalhadores, tornando o regime mais atrativo. E foi isso que aconteceu em 2024 pelo oitavo ano consecutivo.

Segundo os dados obtidos pelo ECO, o FCR encerrou com 10.795 subscritores, mais 2,4% face aos 10.538 com que fechou 2023. Destaque particularmente para os 7.595 investidores ativos em 2024 que realizam entregas mensais e com isso obtiveram uma taxa interna de rendibilidade (TIR) de 5,67% no ano passado.

A crescente adesão de investidores, que engrossou o volume de subscrições, aliado ao desempenho da gestão da equipa de José Vidrago, contribuiu para que o volume de ativos sob gestão do FCR crescesse 10,9% em 2024, atingindo um valor recorde de 65,2 milhões de euros, quase duplicando o seu valor em comparação com os números de há uma década.

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Do lado contrário da equação, das responsabilidades do FCR, os números revelam que, em 2024, contaram-se 3.397 adesões cessantes que se traduziram em cerca de 3,5 milhões de euros de resgates (essencialmente de resgates de capital), que engrossou o volume total de capital acumulado restituído a beneficiários do regime desde 2008 para mais de 24 milhões de euros. Deste grupo há a salientar 57 beneficiários (mais três do que em 2023) que solicitaram receber o complemento do FCR sob a forma de renda vitalícia, num total de resgates acima de 1 milhão de euros.

Para aderir ao RPC, os investidores têm de estar abrangidos por um regime de proteção social obrigatório e solicitar a sua adesão online através do portal da Segurança Social Direta ou presencialmente nos serviços de atendimento da Segurança Social. Posteriormente, têm de escolher quanto pretendem que lhe seja descontado todos os meses para reforçar o seu FCR, estando esse valor associado a uma taxa de 2% ou 4% sobre o ordenado – podendo ser de 6% caso o investidor tenha mais de 50 anos.

A mesma flexibilidade disponibilizada no período da “engorda” é também colocada à disposição dos investidores na hora de receberem o seu complemento de reforma. Segundo os regulamentos do FCR, os beneficiários do PPR do Estado podem optar por receber o complemento de três formas distinta: sob a forma de renda vitalícia, resgatar o valor total ou parcial do capital acumulado, ou ainda transferir o capital para planos de complemento de filhos ou cônjuges que sejam aderentes ao RPC.

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