Ranking: Saiba quem mais ganhou com a ressurreição dos seguros de Vida

O mercado dos seguros de Vida cresceu 35% em Portugal no ano passado. Fidelidade reforçou liderança e quota, mas houve companhias que duplicaram vendas. Veja o Ranking.

Se quase todo o mercado segurador aumentou vendas em 2024, no segmento Vida as seguradoras Mapfre, Real Vida, Generali Tranquilidade e BPI Vida e Pensões levaram essa subida ao extremo. Fidelidade reforçou liderança e tem uma quota de 30,7% do mercado e a Ocidental Vida levou o grupo Ageas Portugal a um crescimento de 59% e à manutenção do 2º lugar do ranking.

Quem melhor aproveitou ventos de feição para os seguros de Vida foram Isabel Castelo Branco (BPI VeP), Pedro Carvalho (Generali Tranquilidade), Marta Graça Ferreira (Real Vida) enquanto Luis Anula (Mapfre) fez crescer os prémios em 111%.

O BPI Vida e Pensões cresceu 63% para 745 milhões de euros de prémios emitidos em seguros de vida, com fortes posições nos produtos unit linked que lhes deu a liderança de mercado seja em formato PPR ou de seguro convencional.

No total, venda de seguros de Vida no ano passado atingiu 7.127 milhões de euros, superando por pouco o valor de 2019, o ano completo pré-Covid 19. No entanto, foram identificadas algumas causas como o aumento em 41% da subscrição de produtos de capitalização e de quase 50% em PPR.

Nos produtos de sucesso verificou-se que o aumento das taxas de juro proporcionou competitividade para investimentos em produtos de seguro de vida, tornando-os mais atrativos para os consumidores, situação que agora se começa a esbater. Também o lançamento de produtos dual, em que uma parte do investimento usufrui de garantia de capital e até de rendimento, e uma parte é unit linked (ligada a fundos de investimento), diminuiu a perceção de risco de muitos investidores mais prudentes e incentivou vendas.

O canal bancário continua a ser o mais utilizado na venda de seguros de Vida. Grandes ligações existem entre a Fidelidade e a CGD, a Ageas e o Millennium bcp, a BPI Vida e Pensões e o Santander Seguros com os bancos dos seus grupos, a GamaLife com o Novobanco, a Mapfre com o Bankinter e a Generali Tranquilidade a dar os primeiros passos no acordo com o Banco CTT. Ainda a Lusitania tem o acordo com a sua proprietária Montepio e a CA Vida distribui através do Crédito Agrícola.

No entanto, em 2025 também se deu um crescimento de vendas de 30% de produtos Vida pela mediação de seguros, acelerando a importância deste canal também no ramo Vida.

Quem utiliza bem este canal de mediação é a Real Vida, que não tem banco associado, e voltou em 2024 a ser um fenómeno ascender ao 6º lugar do ranking depois de ter quase duplicado o seu negócio para 490 milhões de euros. O crescimento deveu-se aos seus produtos não ligados, mas entrou no segmento dos produtos unit linked – aproveitando o know how em gestão de ativos que detém através da administração de Fundos de Pensões – e faturou 64 milhões de euros no primeiro ano.

A Mapfre subiu dois lugares para 7ª do ranking, com forte incidência na Bankinter Vida, uma seguradora ligada ao banco, mas totalmente gerida pela seguradora espanhola em Portugal.

A Generali Tranquilidade também começou a dar passos importantes na área dos seguros de Vida após começar a utilizar a rede dos CTT e do Banco CTT. Embora o segmento Vida seja a maior área de atividade da Generali a nível global, em Portugal a falta de canal bancário estava a atrasar o crescimento desta área. A Liberty – por enquanto sucursal designada Generali Seguros y Reaseguros – quebrou vendas.

A fechar o top 10 estão Zurich e Lusitania que, com crescimentos de 5% perderam três lugares no ranking. Ainda em relação a subidas de notar os 50% da Allianz que subiu um lugar, o mesmo sucedendo com a MetLife, apesar de uma subida de apenas 3%.

Foram 25 as companhias que fizeram seguros de Vida em Portugal, agrupáveis por ECOseguros – pela sua propriedade e gestão – em 21 diferentes de grupos. Os três primeiros grupos concentraram 59% das vendas, os cinco primeiros totalizaram 74% de quota de mercado, os dez primeiros 92,6%.

Veja o ranking:

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Alemanha e Países Baixos rejeitam aumentar a dívida da UE para gastar em defesa

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

“Estamos céticos de que a cláusula de salvaguarda seja uma regra viável, porque exige um grande abrandamento económico que não contemplámos”, disse o ministro das Finanças alemão.

Os ministros das Finanças da Alemanha e dos Países Baixos rejeitaram esta segunda-feira o aumento da dívida da União Europeia (UE) para reforçar os gastos com a defesa, uma opção que países como Espanha e Bélgica apoiam.

Os ministros alemão e holandês mostraram assim relutância face ao plano da presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, de permitir maior margem orçamental para investimentos nesta área com a ativação da cláusula de salvaguarda incluída nos regulamentos para casos excecionais.

“Estamos céticos de que a cláusula de salvaguarda seja uma regra viável, porque exige um grande abrandamento económico que não contemplámos”, disse o ministro das Finanças alemão, Jorg Kukies, que acredita que o bloco deve “estar consciente de que qualquer mudança tem de respeitar o princípio da estabilidade orçamental”.

Foi assim que o ministro reagiu, na sexta-feira passada, à proposta de von der Leyen de congelar as regras orçamentais da UE para investimentos na defesa, tal como já fez em 2020 para facilitar medidas de combate à propagação da pandemia de Covid-19.

“Nos próximos dias e semanas explicaremos os detalhes”, disse o comissário europeu para a Economia, Valdis Dombrovskis, que reconheceu que uma maior flexibilidade em questões de defesa nos orçamentos dos Estados-membros, “irá sem dúvida alterar a situação orçamental europeia, embora ainda não se saiba até que ponto”.

Fontes diplomáticas indicaram à Europa Press que, por enquanto, o plano de von der Leyen é “apenas uma linha num discurso”, mas que “em última análise, dívida é dívida”.

“Ainda não vi nenhuma proposta sobre a mesa, por isso não posso reagir”, acrescentou o ministro das Finanças holandês, Eelco Heinen, que admitiu que “todos os Estados-membros procuram espaço orçamental”, embora tenha alertado que para encontrá-lo “devem ser tomadas decisões difíceis em questões orçamentais”.

“Não é fácil, admito, mas tem de ser feito porque o dinheiro não é de graça. Se o gastamos num ponto, não o podemos gastar noutro”, acrescentou o holandês, que também rejeitou a ideia de que “mais empréstimos comuns ou mais dívida são o caminho a seguir para a Europa”.

Da mesma forma, mostrou preocupação com o pagamento da dívida que a UE já contraiu com a criação do fundo anti-crise para enfrentar a pandemia e que, segundo a própria von der Leyen, exigirá entre 25.000 e 30.000 milhões de euros por ano durante os próximos sete anos do orçamento da UE.

Por outro lado, os ministros das Finanças de Espanha e da Bélgica são favoráveis ao aumento do endividamento da UE para aumentar a despesa em defesa, tendo em conta o panorama geopolítico atual.

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Marcelo elogia Portugal e Brasil em “tempos de oligarquias”

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O Presidente da República descreveu Portugal e Brasil como dois países unidos em "fazer paz no meio das guerras mais violentas e mais injustas, mas a verdadeira paz, a paz da justiça e da dignidade".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, descreveu esta segunda-feira Portugal e Brasil como dois países unidos pela defesa da paz, livres e solidários em tempos de oligarquias e de começo de um novo ciclo histórico.

O chefe de Estado discursava numa cerimónia na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UEFP), no Recife, em que lhe foi atribuído um doutoramento honoris causa.

Neste novo ciclo histórico a amanhecer, e em que, por entre o lusco-fusco, desaparece outro, o que o nos une e unirá, Brasil e Portugal, é incomensurável: o sermos ambos universais, o sermos ambos plataforma, ponte entre culturas, civilizações, povos, oceanos e continentes, o querermos fazer paz no meio das guerras mais violentas e mais injustas, mas a verdadeira paz, a paz da justiça e da dignidade”, afirmou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, os dois países destacam-se por serem “visceralmente livres e solidários, mesmo em tempos de oligarquias, de securitarismos, de desigualdades”, e também estão unidos pela “preocupação climática e o zelo pela natureza”.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que Portugal e Brasil partilham “uma das línguas mais faladas no mundo” e considerou que têm também em comum aliarem “a emoção à razão, a aventura às raízes, a clarividência e inovação literária, artística, musical à científica e tecnológica” e “o viver habitualmente com os rasgos dos heroísmos extremos e inesperados”.

“Somos assim e seremos assim, cada qual na sua dimensão territorial, ambos numa gigantesca dimensão espiritual”, acrescentou.

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Mais pessimista sobre crescimento, Bruxelas avisa para ambiente internacional “imprevisível”

Comissário europeu sinalizou que crescimento da União Europeia será revisto em baixa e advertiu para a elevada incerteza, sobretudo das políticas comerciais.

A economia da União Europeia irá crescer a um ritmo mais lento do que o esperado, refletindo o impacto das políticas protecionistas norte-americanas. O aviso é do comissário europeu responsável pela pasta do Comércio, Valdis Dombrovskis, que alertou os países da moeda única para se prepararem para um contexto internacional com maior imprevisibilidade.

A posição do comissário europeu foi transmitida esta sexta-feira aos jornalistas, em conferência de imprensa, após a reunião do Eurogrupo, na qual o crescimento económico e a política orçamental estiveram em cima da mesa de debate. “No geral, esperamos que a economia da UE cresça em um ritmo mais lento em comparação ao que projetamos na previsão de outono”, afirmou.

Em novembro do ano passado, Bruxelas previu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) de 0,9% em 2024 e de 1,5% em 2025 e da Zona Euro de 0,8% no ano passado e de 1,3% este ano. Os dados do Eurostat apontam para uma taxa de crescimento de 0,9% na UE e de 0,7% na Zona Euro em 2024.

Dombrovskis salientou que a incerteza é “elevada” e que aumentou substancialmente, sobretudo associada às políticas comerciais resultado da posição norte-americana, destacando que “limita o investimento e reduz as perspetivas” externas para a economia europeia.

Ademais, sinalizou, os preços da energia aumentaram novamente nos últimos meses, o que está a pesar no desempenho da economia. “No entanto, apesar de todos esses desafios, as condições para uma recuperação gradual do ímpeto de crescimento ao longo deste ano continuam”, disse. Ainda assim, defendeu que “a Zona Euro deve preparar-se para um ambiente internacional cada vez mais imprevisível”.

“Precisaremos fazer um uso total dos nossos pontos fortes e abordar os nossos pontos fracos com a máxima urgência. Teremos que assumir mais responsabilidade no que toca à nossa segurança e defesa e melhorar nossa competitividade e fundamentos económicos”, elencou.

O comissário europeu indicou ainda que os ministros dos países da moeda única responsáveis pelas Finanças endossaram a orientação orçamental que deve guiar os Estados-membros. “A recomendação deste ano destaca a necessidade urgente de abordar a produtividade e a inovação em atraso, enfatizando a importância de continuar os nossos esforços para aumentar a competitividade da Zona Euro”, sublinhou.

Paralelamente, a recomendação coloca uma forte ênfase na necessidade de fortalecer o Mercado Único.

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Ucrânia. Zelensky alerta para risco de ‘Afeganistão 2.0’

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

Volodymyr Zelensky opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão da Ucrânia à NATO.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu esta segunda-feira que o fim da guerra poderia resultar num cenário semelhante ao do Afeganistão em 2021 e opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão da Ucrânia à NATO. “Não se pode retirar a adesão à NATO. Não é assim que funciona. Acho que ninguém está interessado num Afeganistão 2.0”, afirmou Zelensky à ARD, a principal emissora pública alemã.

De acordo com Zelensky, a “falta de respeito pela vida humana” levou à “tragédia” que resultou no regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão em agosto de 2021, resultante da retirada caótica das tropas norte-americanas do país. “A experiência mostra o que acontece quando alguém põe fim a algo sem pensar bem e se retira demasiado depressa”, sublinhou o líder ucraniano.

Zelensky referiu ainda que, apesar de a Ucrânia ter conseguido desenvolver a sua própria indústria de defesa ao longo dos três anos de guerra contra a Rússia, “não será possível alcançar uma vitória ucraniana sem o apoio dos Estados Unidos”. Segundo o líder ucraniano, as negociações de cessar-fogo também teriam de incluir garantias de segurança.

Numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, propõe um contingente europeu para ajudar a Ucrânia, Zelensky contrapôs que “os norte-americanos deveriam estar lá”. O Presidente ucraniano voltou igualmente a rejeitar qualquer acordo sem a Ucrânia.

É “inútil porque, infelizmente, a guerra está a decorrer no nosso solo”, sublinhou, explicando que a Rússia e os Estados Unidos só podem chegar a acordo sobre as suas relações bilaterais. “Não podem certamente negociar sobre o nosso povo e as nossas vidas. Sobre o fim da guerra sem nós. Somos um Estado independente”, reiterou Zelensky.

“Legalmente, não abdicaremos dos nossos territórios”, afirmou o líder ucraniano, mostrando-se confiante de que as partes do país que foram conquistadas e anexadas pela Rússia, em violação do direito internacional, voltarão um dia a fazer parte da Ucrânia. “É claro que vamos recuperar tudo. O respeito pelo direito internacional regressará. Se não for hoje, será amanhã”, sublinhou.

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Ferramenta que calcula exposição dos bens a riscos climáticos em consulta pública

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

A EIOPA quer facilitar o acesso a ferramenta que calcula o risco climático dos bens imóveis dos cidadãos europeus e que lhes indique medidas de prevenção e mitigação dos riscos.

A Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) lançou para consulta pública, até 28 de fevereiro, a iniciativa de criar uma ferramenta para todos os cidadãos europeus poderem conhecer a exposições dos seus bens imóveis a riscos climáticos.

Segundo avança a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a iniciativa centra-se nos riscos mais comuns e potencialmente mais devastadores como o risco sísmico, incêndios florestais, inundações decorrentes da subida do nível dos rios, inundações costeiras e ações dos ventos.

A ferramenta calcularia a exposição ao risco com base na localização do imóvel através da atribuição de pontuação aos riscos.

Além de mostrar aos utilizadores os riscos climáticos que enfrentam, também aconselharia na adoção de medidas de prevenção e mitigação e sensibilizaria para a necessidade de consultar atentamente os termos da apólice de seguros, com especial atenção para as exclusões dos contratos.

A EIOPA visa com esta ferramenta ajudar “os cidadãos a compreender melhor em que medida os seus bens imóveis estão sujeitos a riscos de catástrofes naturais, quais os benefícios de uma cobertura de seguro adequada e quais as medidas de prevenção que podem tomar de forma a reduzir possíveis perdas (antes, durante e após a ocorrência do evento de catástrofe natural)”. O regulador defende que a literacia para os seguros é uma das formas de reduzir as lacunas de proteção.

Pode submeter comentários nesta consulta pública aqui.

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Primeiro capacete tecnológico com seguro integrado lançado em Portugal

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

O Fusion+ combina o capacete conectado Cosmo Fusion, que inclui uma luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa, com um seguro de acidentes pessoais da Allianz Partners.

A Allianz Partners e a Cosmo Connected unem-se para o lançamento de uma oferta que combina um capacete conectado de alta tecnologia e um ano de seguro de acidentes pessoais incorporado, anunciou a seguradora em comunicado.

Mais que a luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa – o capacete incorpora um seguro de acidentes pessoais fornecido pela Allianz Partners, que cobre as despesas médicas e as perdas financeiras em caso de acidente do proprietário.

O Fusion+ é uma novidade na Europa que visa combater a lacuna de proteção nos seguros pessoais do uso de veículos de mobilidade pessoal ao garantir “proteção física e financeira aos utilizadores”. “Ao integrarmos diretamente o seguro de acidentes, simplificamos o acesso a uma cobertura essencial e damos uma resposta clara aos crescentes desafios de segurança da micromobilidade”, afirmou Romain Afflelou, fundador e CEO da Cosmo Connected.

O produto está disponível em Portugal e também em Espanha, Alemanha, Itália e Países Baixos prometendo uma expansão gradual para restantes países europeus.

Expansão que não se limita a países mas à própria parceria. O fundador e CEO da Cosmo Connected confirmou que este lançamento “é apenas o começo” e que ambas estão “já a trabalhar na implementação de soluções de seguros adicionais, incluindo cobertura de responsabilidade civil, para melhorar ainda mais a proteção e proporcionar maior tranquilidade aos utilizadores”.

O Fusion+ combina o capacete conectado Cosmo Fusion – que inclui uma luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa – com um seguro de acidentes pessoais fornecido pela Allianz Partners, que cobre as despesas médicas e as perdas financeiras em caso de acidente do proprietário do capacete, indica a seguradora em comunicado.

O Fusion+ vai estar disponível para compra em mais de 500 lojas de retalho e online, incluindo a Fnac e a Amazon.

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Seguradora Emose avisa que prejuízos dos protestos em Moçambique não são cobertos

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

"À luz da apólice, as manifestações causadas por eventos políticos não são cobertas” declarou o presidente do conselho de administração da Empresa Moçambicana de Seguros (Emose), Janfar Abdulai.

A seguradora estatal moçambicana Emose avisou esta segunda-feira que os prejuízos provocados pelas manifestações pós-eleitorais no país não são cobertas pelas apólices de seguro, apesar das “solicitações” que tem recebido.

De forma geral não são cobertas”, afirmou o presidente do conselho de administração da Empresa Moçambicana de Seguros (Emose), Janfar Abdulai, embora admita que, pontualmente, algumas empresas têm apólices que contemplam exceções.

“Importa referir que à luz da apólice, as manifestações causadas por eventos políticos não são cobertas”, disse o administrador, que falava aos jornalistas, em Maputo, à margem da 34.ª reunião nacional de gestores e quadros daquela seguradora, uma das maiores do país, detida pelo Estado.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) estimou em 30 de dezembro à Lusa que mais de 500 empresas foram vandalizadas durante as manifestações pós-eleitorais em Moçambique, desde 21 de outubro, e pelo menos 12 mil pessoas ficaram sem emprego.

Pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.

São manifestações e paralisações que têm provocado a destruição generalizada de equipamentos públicos e privados, convocadas pelo então candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados oficiais das eleições gerais de 9 de outubro.

Na intervenção na reunião desta segunda-feira da Emose, Janfar Abdulai afirmou que o contexto atual do setor dos seguros em Moçambique exige “uma postura proativa, informada e estrategicamente ajustada à dinâmica do mercado”.

“O ano que passou colocou-nos à prova, com desafios complexos impulsionados por fatores sociopolíticos e económicos. No entanto, soubemos responder com rigor e competência, garantindo a continuidade das operações e fortalecendo a confiança dos nossos clientes, parceiros e ‘stakeholders’. Mas sejamos claros: o que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante”, afirmou o presidente do conselho de administração.

“O setor segurador está em constante transformação. A concorrência intensifica-se, as exigências regulatórias tornam-se mais rigorosas e os riscos assumem novas configurações. Diante desta realidade, não podemos apenas reagir. Devemos antecipar, planear com precisão e executar com eficiência”, apontou ainda.

A Lusa noticiou anteriormente que a Emose reverteu os prejuízos dos últimos anos (até 2022), passando em 2023 a registar lucros, de 43,4 milhões de meticais (65 mil euros), apesar de perder quota de mercado e a liderança.

Segundo o relatório e contas de 2023 da Emose, a que a Lusa teve acesso, a seguradora registou prejuízos de mais de 1.193 milhões de meticais (17,8 milhões de euros) em 2021 e de 52,5 milhões de meticais em 2022 (784 mil euros).

A emissão de prémios brutos nos seguros vida da Emose recuou em 2023 0,5%, para 3.208 milhões de meticais (46,1 milhões de euros), enquanto nos seguros não vida caíram 0,4%, para 19.037 milhões de meticais (274 milhões de euros).

Com isto, a quota da Emosa no mercado segurador moçambicano caiu 3,6 pontos percentuais, de 18 para 14,4% (em 2023), ficando atrás da Hollard (16,5% de quota) e da portuguesa Fidelidade (14,8%).

O Estado moçambicano detém uma participação de 31% diretamente no capital social da Emose e, através do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), outra de 39%. Entre outros pequenos acionistas, contam-se ainda a Cooperativa dos Gestores Técnicos e Trabalhadores da Emose, com uma quota de 20%.

O mercado segurador de Moçambique conta com 19 empresas autorizadas e era liderado há mais de 40 anos pela Emose, criada dois anos após a independência nacional através da nacionalização e fusão das seguradoras Lusitânia, Tranquilidade de Moçambique e a Nauticus.

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Projeto-lei quer seguradoras a pagar 100% do recheio das casas após incêndios nos EUA

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

Se esta lei for aprovada, a Califórnia será o primeiro e único estado dos EUA a exigir pagamento 100% da cobertura sem a apresentação do inventário de perdas.

O Comissário dos Seguros da Califórnia, Ricardo Lara, uniu-se ao ao legislador estadual, Ben Allen, para propor uma nova lei que forçaria as seguradoras a pagar a totalidade da cobertura para o recheio das habitações destruídas nos incêndios que assolaram a região em janeiro.

Segundo avançou o The New York Times (acesso pago), esta medida garantiria que os segurados não precisariam de passar pelo trauma de se relembrarem do que perderam ao escrever o inventário dos prejuízos para enviar às empresas de seguros.

Se esta lei for aprovada, a Califórnia será o primeiro e único estado dos EUA a exigir pagamento 100% da cobertura sem a apresentação do inventário de perdas. Esta medida abrange apenas as casas que apenas foram destruídas em desastres, de acordo com o promotor do projeto-lei, Ricardo Lara, e o autor, Ben Allen.

“A ideia que nos transmitimos aqui é que ‘olhe, este é o plano de seguro que possui. Teve uma perda total e não o vamos obrigar a desenhar esta lista de itens neste momento de grande dor e vulnerabilidade”, declarou Ben Allen, cujo distrito inclui as áreas ardidas do Pacific Palisades.

A proposta de lei surge uma semana após o comissário ter emitido um pedido às empresas de seguro para pagarem voluntariamente 100% da cobertura aos segurados afetados pelos incêndios. Esta notificação não é vinculativa e nem tem a força de uma lei e o comissário afirmou ser clara a necessidade de se ir mais longe nesta matéria.

A proposta passará agora pelo processo legislativo da Califórnia, que tipicamente vota na primavera. Ben Allen indicou que poderá solicitar um voto adiantado. Várias seguradoras já pagaram o limite.

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Ucrânia. É o “momento errado” para discutir envio de forças de paz, diz Scholz

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O chanceler alemão defendeu ainda que "não deve haver divisão de segurança e de responsabilidade entre a Europa e os Estados Unidos".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, instou esta segunda-feira a Europa e os Estados Unidos a continuarem a “agir em conjunto” face aos receios causados pelas iniciativas do Presidente norte-americano, Donald Trump, acerca do conflito na Ucrânia.

No final da reunião informal de emergência convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris e na qual participaram os principais líderes europeus, o chanceler alemão defendeu que “não deve haver divisão de segurança e de responsabilidade entre a Europa e os Estados Unidos”.

“A NATO baseia-se no facto de agirmos sempre em conjunto e partilharmos os riscos (…) Isto não deve ser posto em causa”, acrescentou Olaf Scholz, para quem este é o “momento errado” para discutir o envio de forças de paz para a Ucrânia e defendeu o apoio militar a Kiev, se necessário com recurso a empréstimos.

O chanceler alemão manifestou-se surpreendido com os debates atuais, referindo os “resultados de conversações que não tiveram lugar, para as quais a Ucrânia não deu o seu consentimento e para as quais não foi convidada a participar”.

Em declarações à imprensa alemã, à saída da reunião, Olaf Scholz considerou ainda haver uma “discussão inadequada, no momento errado e sobre o assunto errado”, já que a paz ainda não foi alcançada numa “guerra brutal” entre Kiev e Moscovo prestes a completar três anos. Scholz congratulou-se com o facto de haver contactos entre os EUA e a Rússia, mas sublinhou que não pode haver “uma paz imposta e que a Ucrânia tenha de aceitar o que quer que aconteça”.

A prioridade para o chanceler alemão é que Kiev seja capaz de continuar o caminho da adesão à UE, defender a sua soberania e segurança e ter um exército forte e para tal precisa dos apoios europeu e norte-americano. “Estes aspetos não são negociáveis. É importante que deixemos isto bem claro”, sublinhou.

De acordo com Scholz, os líderes reunidos em Paris também debateram a forma de “tornar a Europa mais forte” e todos partilham o objetivo de 2% do PIB para a defesa, embora “alguns ainda não tenham chegado, mas estão a caminho”. É agora necessário um “debate cuidadoso” sobre a forma de garantir que todos os países membros conseguem atingir este objetivo e cumprir os objetivos de capacidade da NATO, para os quais deverá ser previsto o financiamento através de empréstimos, afirmou.

“A Alemanha pode aceitar que se um país quiser gastar mais de 2% na defesa não deve ser bloqueado com base nos critérios da UE para o financiamento do Estado”, afirmou. Scholz, na reta final da campanha para as eleições legislativas alemãs do próximo domingo, salientou que este cenário também se aplica à Alemanha e que é inviável financiar o “apoio contínuo e necessário à Ucrânia” com cortes nas infraestruturas ou na coesão social.

Tal falharia e seria rejeitado pelos cidadãos, defendeu, pelo que só é possível continuar a apoiar Kiev e aumentar o investimento na defesa se for criada uma “margem adicional” com uma reforma do travão da dívida. O chanceler alemão rejeitou também a ideia de uma “divisão de segurança e de responsabilidade” entre os EUA e a UE e afirmou que “o princípio de que a NATO age em conjunto e assume riscos em conjunto não pode ser posto em causa”.

Além de Scholz, participaram na reunião os chefes de governo espanhol, Pedro Sánchez; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Polónia, Donald Tusk; da Itália, Georgia Meloni; do Reino Unido, Keir Starmer; bem como os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

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ECO Cidade analisa em Matosinhos as novas metas de gestão de resíduos

Desde 1 de janeiro, as autarquias têm novas obrigações na gestão de resíduos. Com a Sociedade Ponto Verde e a Câmara Municipal de Matosinhos, o ECO Cidade discute, dia 21, a sustentabilidade no país.

A nova fase da lei de resíduos, iniciada este ano, traz desafios e responsabilidades acrescidas aos municípios, criando obrigações inexistentes até 1 de janeiro, como é o caso da recolha de mobiliário, têxteis e resíduos perigosos.

Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, o ciclo de conferências ECO Cidade levará a Matosinhos a discussão de um tema vital para a redução da pegada de carbono das instituições, entidades públicas e cidadãos em Portugal. Como ficou patente no primeiro evento do ciclo de conferência ECO Cidade, realizado em Mafra no passado mês de novembro, cada cidadão residente em Portugal produziu em 2022, em média, 507 quilos de resíduos. Por outro lado, sabendo-se que o depósito de resíduos em aterro contraria as regras da sustentabilidade, da reciclagem e da circularidade da economia, Portugal tem pela frente um longo caminho até atingir as metas europeias. Exemplo desse atraso, o depósito em aterro foi o destino, no mesmo ano 2022, de mais de metade dos resíduos produzidos no território continental.

As boas práticas exigidas aos cidadãos, ao setor privado e às entidades públicas serão discutidas nesta sexta-feira, com participação da presidente da Sociedade Ponto Verde, Ana Isabel Trigo Morais, da autarca Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), numa conferência que terá abertura do diretor do ECO, António Costa, e o encerramento assegurado pelo secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa.

Destaque ainda para a participação da vereadora com o pelouro do Ambiente e Transição Energética, Ambiente e Transição Energética, Maria Manuela de Carvalho Álvares, e da diretora executiva da SmartWaste, Luísa Magalhães, além de Fernando Leite, presidente da LIPOR, associação que junta oito municípios do Grande Porto.

O primeiro evento do ciclo de conferências ECO Cidade decorreu em Mafra, no passado mês de novembroHugo Amaral/ECO

Este segundo evento do ECO Cidade, projeto que une o ECO, o Local Online e a Sociedade Ponto Verde, tem entrada gratuita e a participação pressupõe inscrição. O evento terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Matosinhos, a partir das 10h30.

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Barcelos contrai empréstimo de 25 milhões para investir em obras estruturantes

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O empréstimo terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal e destina-se a “grandes investimentos em obras estruturais” para o desenvolvimento do concelho.

A Câmara de Barcelos aprovou um empréstimo de 25 milhões de euros para um conjunto de “grandes investimentos em obras estruturais” para o desenvolvimento do concelho, entre as quais a variante urbana do novo hospital, foi anunciado esta segunda-feira.

Em comunicado, o município refere que o empréstimo se destina também à execução da variante urbana nascente, a partir da rotunda das Andorinhas, e à repavimentação de cerca de 45 quilómetros de estradas municipais.

Outras obras são a construção do Centro Operacional do município, a construção das piscinas municipais em Galegos Santa Maria e em Viatodos e a elaboração do projeto de uma nova ponte urbana sobre o rio Cávado. O empréstimo terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal.

Para o presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes, estes investimentos “são o cumprimento de compromissos eleitorais sufragados pelos barcelenses”. O autarca sublinhou que aquelas obras já estão inscritas nas grandes opções do Plano e Orçamento para 2025 e anos seguintes.

Mário Constantino Lopes frisou que só é possível concretizar este empréstimo de médio e longo prazo “porque, em devido tempo, o seu executivo eliminou o ‘garrote financeiro’ da sentença condenatória de 214 milhões de euros, referente ao caso da água, e que estagnou o concelho durante 12 anos”.

O presidente da Câmara aludiu a terá “uma década de desenvolvimento nunca visto na história do concelho”, com os investimentos que decorrerão ao abrigo do empréstimo aliados aos do Plano de Recuperação e Resiliência, como a ecovia, passadiços, fecho da circular urbana e ao programa de erradicação dos caminhos em lama.

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