PS exige a devolução dos “três mil milhões” injetados na TAP. Chega pede debate de urgência

Secretário-geral socialista considera privatização de 49,9% da companhia aérea uma "opção adequada". Chega pede debate de urgência para esta sexta-feira sobre negócio que teme ser "ruinoso".

O PS considera a solução de privatização de 49,9% da TAP “adequada”, mas exige “duas condições”: reembolso dos três mil milhões de euros que o Estado investiu na companhia durante a pandemia e a manutenção da maioria do capital social no Estado, afirmou o secretário-geral socialista, José Luís Carneiro, a partir da sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

“Os três mil milhões investidos pelo Estado na pandemia devem no médio e longo prazo ser objeto de reembolso aos contribuintes portugueses”, defendeu o líder socialista em reação ao anúncio do primeiro-ministro sobre a venda da TAP aos privados.

O Governo aprovou esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, o processo de privatização da TAP até 49,9% do capital da TAP, anunciou o primeiro-ministro Luís Montenegro, adiantando que a decisão “incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,4% e 5% aos trabalhadores”.

José Luís Carneiro considera a “opção” de privatização de 49,9% do capital “adequada”, uma vez que “Portugal deve manter a maioria da estrutura acionista”. Essa é uma condição essencial “para assegurar quatro objetivos”: continuação do “hub fica em Lisboa”; garantia de “ligação com as comunidades portuguesas no estrangeiros”; “enquanto fator estratégico, a TAP deve continuar a funcionar como um instrumento de desenvolvimento da economia, que assenta em boa medida no turismo; e, em quarto lugar, deve ser um fator de coesão territorial, assegurando o serviço público para as regiões autónomas dos Açores e Madeira e para o Porto e Algarve”, enumerou.

Apesar de concordar com a solução do Governo, Carneiro colocou “duas condições”: a devolução dos três mil milhões de euros investidos na companhia durante a pandemia da covid-19 e a manutenção da maioria do capital social na esfera pública. O líder socialista não abdica deste último ponto, em nome da “confiança”. “Exigimos que o ponto de partida seja o de chegada. Em circunstância alguma aceitaremos que, em sede de acordo parassocial, se possa colocar em causa esses pressupostos”, reiterou.

Na declaração ao país sobre a privatização da TAP, o chefe do Executivo referiu ainda que o processo de venda terá de manter o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso ou cancelado sem qualquer indemnização.

O primeiro-ministro garantiu ainda que o objetivo deste processo é garantir que a TAP seja uma empresa “rentável e bem gerida, bem gerida e enquadrada num contexto de ser competitiva, financeiramente sustentável, e estar ao serviço do interesse estratégico do país”.

“É a pensar no futuro do país, no desenvolvimento do país que tomamos esta decisão. Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida dos portugueses. Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”, concluiu Montenegro. Uma frase que José Luís Carneiro considerou infeliz. “Foi uma opção errada. Essa declaração pode contribuir para a depreciação da TAP em vez da sua apreciação, enquanto ativo estratégico do Estado português”.

Chega pede debate de urgência sobre negócio “ruinoso”

Tal como o PS também o Chega exige “a devolução aos contribuintes do dinheiro que já se investiu na TAP” e que, pelas contas do partido, anda à volta dos 3,5 a 3,6 mil milhões de euros”, reivindicou André Ventura. Perante o anúncio de “surpresa” de venda da TAP a privados e “sem consulta aos maiores partidos”, o líder do Chega anunciou que vai “requerer para amanhã um debate de urgência no Parlamento logo pela manha em relação a privatização” da companhia área.

“Vamos entrar num negócio da TAP, e muitos deles foram ruinosos para os contribuintes, e o Parlamento tem o direito e o dever de saber como é que este negócio vai ser feito, em que contexto e de que forma”, defendeu.

“O Chega não será um obstáculo à privatização parcial da TAP”, sinalizou, até porque o partido considera que a companhia aérea deve “deixar de ser um sorvedouro de dinheiro público” e “deve ser mais eficaz do ponto e vista da gestão”.

No enanto, “o Chega opõe-se e continuará a a opor-se a qualquer negócios que leve a uma privatização selvagem, que impeça rotas decisivas como as que ligam a diáspora, aos nossos emigrantes ou aos pontos principais de investimento nacional, como os EUA, Brasil ou Canadá”, assinalou.

Por isso, e para garantir que Portugal “mantém o controlo das rotas decisivas” e de que não será “desperdiçado dinheiro”, o Chega vai solicitar um debate de urgência sobre a privatização já para esta sexta-feira de manhã no Parlamento e “exigir a devolução aos contribuintes do dinheiro que já se investiu na TAP”.

“No global, os portugueses já colocaram na TAP entre 3,5 a 3,6 mil milhões de euros e o que está em causa é recuperar 500 milhões de euros com esta alienação. Este valor é um absurdo, é um mau negócios para Portugal. Os contribuintes estão a perder dinheiro e temos de exigir porque razão este negócios acabou por acontecer assim”, atirou.

A IL considera a privatização de apenas 49,9% da TAP uma “desilusão”, defendendo a venda da totalidade do capital, porque, “no futuro, se a companhia não conseguir ser viável, os contribuintes, sendo o Estado o acionista maioritário, terão de acompanhar uma nova injeção de capital”, afirmou Mário Amorim Lopes. O liberal considerou mesmo que Luís Montenegro foi “menos ambicioso” do que o anterior primeiro-ministro socialista, António Costa, que chegou a admitir a privatização de 100% da companhia aérea.

Do lado do Livre, João Pinto criticou a decisão do Governo, num momento em que a companhia aérea dá lucro. “O Governo prefere ir pelo caminho mais fácil, que é pela venda”, atirou o deputado, naquilo que o partido considera ser uma decisão “errada”. O porta-voz do partido acrescentou ainda que “o Governo coloca-se numa má posição negocial”, ao querer avançar rapidamente com o processo e considerou ainda que o Executivo devia ter dado prioridade à ferrovia de alta velocidade.

O PCP olha para a venda da companhia área “como um crime económico”. “A Assembleia da República tem a responsabilidade de travar este crime económico”, diz o secretário-geral comunista, Paulo Raimundo. “Vamos ver como se comportam os outros partidos que sabemos que desvalorizam a nossa iniciativa e admitem que um prejuízo acima de 6,3 mil milhões de euros para os nossos bolsos é uma coisa razoável, não é razoável”. O porta-voz do partido lamenta que “haja uma ampla maioria na Assembleia da República disponível para estes crimes económicos”. “Este é um ativo que o Estado não se pode livrar”, conclui.

Também o Bloco de Esquerda (BE) opõe-se à reprivatizarão da TAP, defendendo que “é a única empresa que ainda está em mãos nacionais, depois de terem privatizada a EDP, Cimentos, CTT, Galp”, afirma Mariana Mortágua. “Já foram cometidos tanto erros, não se compreende como é que o Governo está disposto a abdicar da última grande empresa de capital nacional”, lamenta a coordenadora do BE. Outro dos argumentos do partido é que a “TAP é uma das empresas mais importantes para a economia portuguesa, para as contribuições para a Segurança Social e também para as exportações”.

Do lado do PAN, Inês Sousa Real lamentou a “teimosia” do Governo na privatização da TAP e defendeu que o primeiro-ministro tem de explicar quais serão as “contrapartidas” do processo. “Um dia hão-de lamentar porque se forem os anéis e ficaram os dedos”, criticou. O partido teme ainda que sejam feitos despedimentos. “Com esta privatização, é fundamental que o Governo acautele que não vamos ter uma onda de despedimentos e que garantimos a proteção dos trabalhadores. No debate do Estado da nação, é fundamental que Luís Montenegro dê respostas sobre o que vão ser as contrapartidas desta privatização”, sublinhou a porta-voz do PAN.

Alinhando pelo mesmo diapasão, o deputado único do JPP, Filipe Sousa, reprovou a venda da companhia área a operadores privados. “É lamentável chegarmos a este ponto. Se falamos na privatização é porque o Estado falhou”, afirmou a partir dos Passos Perdidos, na Assembleia da República. O parlamentar exigiu ainda que o processo “salvaguarde as rotas com as regiões autónomas e com a diáspora” portuguesa.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h32)

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Antigo palacete em Portalegre vai ser residência do politécnico

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

Um antigo palacete no centro histórico de Portalegre vai ser transformado numa residência de estudantes do instituto politécnico, num investimento superior a quatro milhões, financiado pelo PRR.

Um antigo palacete situado no centro histórico de Portalegre vai ser transformado numa residência de estudantes do instituto politécnico local, num investimento superior a quatro milhões de euros, financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

O Instituto Politécnico de Portalegre (IPP) anunciou nesta quinta-feira que as obras já arrancaram e explicou que o financiamento do PRR está enquadrado no Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES).

A nova residência, com capacidade para 79 alunos, vai ‘nascer’ no Palacete do Visconde dos Cidraes, que acolheu em tempos os Serviços Municipalizados de Águas e Transportes (SMAT).

Em declarações à agência Lusa, o presidente do IPP, Luís Loures, explicou que a obra, que está a decorrer neste palacete situado na Rua 5 de Outubro, tem um prazo de execução de 13 meses.

“Queremos ter a residência pronta a ser utilizada, não neste ano letivo, que vai começar em setembro, mas no início do ano letivo seguinte. A ideia é que a obra esteja concluída em julho de 2026”, revelou.

De acordo com Luís Loures, no global, o IPP terá disponíveis 600 camas para estudantes em 2026.

A par de 41 quartos, a futura residência no Palacete do Visconde dos Cidrais, vai contar com salas de estudo, cozinhas, salas de refeições, lavandaria, salas de ‘cowork’, biblioteca, áreas para lazer e auditório.

Com a requalificação e dignificação deste palacete, situado numa zona que envolve vários espaços comerciais, o IPP disse pretender “não só aumentar a oferta de alojamento estudantil”, como “contribuir para revitalizar” a zona comercial da cidade.

“É uma rua que tem cada vez mais problemas em termos de utilização e nós considerámos que a possibilidade de construir ali uma residência de estudantes seria, não só um fator de atratividade, mas essencialmente um fator de regeneração urbana e de dinamização social daquele espaço”, realçou.

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Terreno para futura Escola de Saúde de Bragança entregue pela autarquia

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

Infraestrutura ficará num terreno de 736 m2, situado junto ao futuro Museu da Língua Portuguesa. Inclui o Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável.

O município brigantino formalizou com o Instituto Politécnico de Bragança (IPB) a assinatura do contrato de constituição do direito de superfície da futura Escola Superior de Saúde, foi anunciado nesta quinta-feira.

Numa nota escrita, explicou que este contrato, datado de quarta-feira, “prevê a cedência de um prédio urbano com 736 m2, situado junto ao futuro Museu da Língua Portuguesa, onde se localizará a infraestrutura”, que inclui o Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável.

A cedência foi aprovada por unanimidade em reunião camarária a 10 de fevereiro deste ano, detalhou ainda o município.

“O Instituto Politécnico faz um trabalho notável, reconhecido por todos. Entendo, por isso, que é dever do Município estar ao lado do IPB, sempre, enquanto parceiro ativo, dando respostas positivas num caminho de evolução conjunta, em favor da região”, salientou o presidente da câmara municipal, Paulo Xavier, citado na nota enviada.

Em março deste ano, Orlando Rodrigues, presidente do IPB, tinha adiantado à Lusa que a expectativa aponta para que a construção possa começar ainda este ano.

O futuro Centro para a Inovação e Qualificação em Saúde Sustentável está orçado em cerca de 10 milhões de euros, financiados com verbas próprias, mas com a possibilidade também de captar fundos comunitários, disse Orlando Rodrigues.

“É uma obra que aguardamos há muito tempo. É importante para resolver problemas estruturais e para alavancar esta parte científica do Instituto, com ligação à comunidade e para o desenvolvimento da região. Precisamos de mais investimento na saúde e para atrair profissionais”, explicou o diretor.

A empreitada vai ser lançada para concurso público internacional “o mais breve possível”, mal sejam ultrapassados os trâmites necessários.

Orlando Rodrigues espera que, apesar da complexidade deste processo, “se resolva ainda no primeiro semestre este ano” e que, deste modo, a construção possa avançar na segunda metade de 2025.

Quanto a prazos de execução, vão depender dos cadernos de encargos que forem estipulados, mas nunca deverão ser inferiores a dois anos, antecipou o presidente do IPB.

O novo edifício vai substituir a Escola Superior de Saúde, um edifício contemporâneo ao hospital de Bragança, que foi inaugurado em 1973. Aquela que era inicialmente a casa dos estudantes de Enfermagem foi projetada para 300 alunos.

Atualmente, tem mais de 2.000 estudantes, nas áreas das tecnologias da saúde e cursos onde listam também Dietética, Ciências Biomédicas, Gerontologia ou Farmácia, além de mestrados ou pós-graduações.

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EY LAW reforça equipa com Inês Pinto da Costa e Lourenço de Sousa Botelho

Inês Pinto da Costa é a nova Associada Coordenadora Sénior da EY LAW. Lourenço de Sousa Botelho também se junta à equipa como Associado Principal.

Inês Pinto da Costa é a nova Associada Coordenadora Sénior da EY LAW. Formada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, com pós-graduações em Direito dos Valores Mobiliários e Direito Internacional dos Negócios, Inês trabalhou em firmas como PLMJ (onde foi sócia) e Uría Menéndez, liderando projetos complexos em setores como energia renovável, infraestruturas e indústria. “Com vasta experiência em Corporate, M&A e project finance, Inês traz consigo um profundo conhecimento do mercado e uma rede sólida de contactos que será determinante para acelerar a estratégia da EY LAW”, segundo comunicado do escritório.

Lourenço de Sousa Botelho também se junta à equipa como Associado Principal, com experiência em Corporate, Transações e Private Equity. Licenciado em Direito pela Universidade de Lisboa e com pós-graduação em Direito e Gestão pela Universidade Católica, Lourenço fez o percurso em firmas de referência como TELLES, Macedo Vitorino e Andersen.

“Duas contratações estratégicas que mostram a ambição da EY LAW: crescer e ganhar mais peso no mercado jurídico empresarial. E que refletem a aposta clara da firma em atrair talento com experiência no setor empresarial e financeiro, reforçando a capacidade para acompanhar os seus clientes em operações cada vez mais sofisticadas, num mercado em consolidação”, segundo comunicado da EY Law.

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Governo aprova privatização de 49,9% do capital da TAP

Privatização da TAP vai avançar com venda de até 49,9% do capital. Montenegro garantiu que processo salvaguarda hub de Lisboa e infraestruturas aeroportuárias do país. 5% reservados a trabalhadores.

O Governo aprovou o processo de privatização da TAP até 49,9% do capital da TAP, anunciou o primeiro-ministro Luís Montenegro, adiantando que a decisão incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores”. O primeiro-ministro garantiu ainda que o processo salvaguarda o hub de Lisboa e que caso não sejam atingidos os objetivos do Governo, o processo pode ser suspenso sem qualquer indemnização.

O primeiro-ministro interrompeu o Conselho de Ministros que está a decorrer para informar que o Executivo aprovou um decreto-lei para aprovar a reprivatização de 49,9% do capital social da TAP. Trata-se do “primeiro passo de saída no processo de reprivatização da TAP“.

Luís Montenegro adiantou que “se trata de uma decisão que incorpora a abertura ao capital de um investidor ou mais até 44,9% e 5% aos trabalhadores“.

“É nossa convicção que haverá muitos interessados e poderemos ter a oportunidade de avaliar do ponto de vista financeiro e técnico, estratégico as propostas que vierem a ser apresentadas”, referiu o primeiro-ministro. No entanto, Montenegro disse que “se não forem atingidos os objetivos definidos pelo Governo”, o diploma “incorpora a possibilidade de a qualquer momento suspendermos ou frustrar” a operação “sem qualquer consequência indemnizatória para os respetivos interessados”.

Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida dos portugueses. Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo. Queremos que a companhia seja rentável, bem gerida e enquadrada num contexto de ser competitiva, financeiramente sustentável, e estar ao serviço do interesse estratégico do país.

Luís Montenegro

Primeiro-ministro

“Este é um objetivo que cremos que a nossa companhia área salvaguarda o hub em Lisboa, salvaguarda o aproveitamento de todas as infraestruturas aeroportuárias do país, em particular hoje o Aeroporto Humberto Delgado e amanhã o Aeroporto Luís de Camões”, explicou o chefe do Governo, acrescentando que todos os pormenores do plano serão apresentados pelos ministros das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, e das Finanças, Miranda Sarmento, pelas 17:00.

Segundo adiantou ainda Montenegro, é preocupação do Governo valorizar “a capacidade de mobilidade dos portugueses e o desenvolvimento económico do país, a competitividade da nossa economia e a projeção do nosso país em todo o mundo, salvaguardando as rotas que são para nós mais estratégicas”.

O primeiro-ministro garantiu ainda que o objetivo deste processo é garantir que a TAP seja uma empresa “rentável e bem gerida, bem gerida e enquadrada num contexto de ser competitiva, financeiramente sustentável, e estar ao serviço do interesse estratégico do país”. “É a pensar no futuro do país, no desenvolvimento do país que tomamos esta decisão. Já gastámos muito dinheiro que não se repercutiu na vida dos portugueses. Não queremos continuar a deitar dinheiro para um poço que não tem fundo”, concluiu.

O anúncio do pontapé de saída da venda da TAP surge depois de o ministro das Finanças já ter dado algumas pistas sobre este processo. Em entrevista à Bloomberg, Miranda Sarmento adiantou que o Executivo pretendia avançar com o processo “nas próximas semanas”, sendo qeu são vários os grupos de aviação que já manifestaram interesse na compra da companhia portuguesa, entre os quais a IAG, Air France-KLM e Lufthansa.

Numa primeira reação ao anúncio do Governo, o PS considerou a solução de privatização de 49,9% da TAP “adequada”, mas exige “duas condições”: reembolso dos três mil milhões de euros que o Estado investiu na companhia durante a pandemia e a manutenção da maioria do capital social no Estado, afirmou o secretário-geral socialista, José Luís Carneiro, a partir da sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

(Notícia atualizada)

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Sindicato dos Funcionários Judiciais com a primeira liderança no feminino

Regina de Almeida Soares é funcionária judicial há 30 anos. Foi escrivã auxiliar e escrivã adjunta entre 1995 e 2016, tendo passado por vários tribunais como Penal, Civil, Trabalho e Execuções.

Regina de Almeida Soares é funcionária judicial há 30 anos. Foi escrivã auxiliar e escrivã adjunta entre 1995 e 2016, tendo passado por diversas jurisdições e tribunais como Penal, Civil, Trabalho e Execuções.

Desde 2016, exerce funções como Técnica de Justiça Principal no DIAP de Lisboa, com experiência em áreas de grande complexidade como a SEIVD e a grande criminalidade. Desde 2020, integra a atual direção do SFJ como Secretária Executiva da região de Lisboa.

Licenciada em Sociologia e Direito, com pós-graduação em Administração Pública e a frequentar o Mestrado em Administração Pública foi com a identidade de “Mulher, cidadã, mãe e Oficial de Justiça”que se apresentou como candidata à presidência do Sindicato, com a convicção de “que é possível aprofundar o trabalho realizado, reforçar a proximidade com os associados e consolidar um projeto sindical que seja forte, representativo e transparente”.

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J+Legal assessora a BlueCrow Growth Fund I numa nova operação de investimento na Sniper Capital

Pela J+Legal a transação foi negociada e implementada pelos associados sénior e associada Lourenço Côrte-Real e Carolina Serrano Correia, respetivamente.

Em dezembro de 2023 a J+Legal já tinha assessorado o fundo numa operação e agora reforçou o investimento, ultrapassando os 12,3 milhões de euros. A transação pressupôs a negociação de todos os contornos do acordo de investimento, incluindo a subscrição de participações de capital do BlueCrow Growth Fund I numa das participadas da Sniper Capital, bem como a negociação da prestação de diversas garantias no âmbito do aludido acordo de investimento e respetiva implementação.

Do lado do fundo a transação foi implementada pelo partner António Mello Campello e pelo head of legal do fundo Fernando Mendonça de Lima, tendo ambos sido coadjuvados pela advogada Ana Mascarenhas de Lemos e pelo analista André Lince Núncio.

J+LegalHugo Amaral/ECO

Pela J+Legal a transação foi negociada e implementada pelos associados sénior e associada Lourenço Côrte-Real e Carolina Serrano Correia, respetivamente. Os advogados referem que “a complexidade e o rigor desta operação reforçam a relevância da assessoria jurídica estratégica em investimentos em crescimento, assegurando não apenas a proteção do investimento, mas também a sua viabilidade e sustentabilidade a longo prazo”.

A Sniper Capital foi novamente assessorada pela VdA – Vieira de Almeida, tendo a transação sido implementada por Pedro Corrêa de Oliveira, coadjuvado pelos associados sénior Vanessa Cardoso Pires e Chen Chen.

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Jorge Jesus leva Benfica a tribunal por salários em atraso

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

O Tribunal Arbitral do Desporto recebe ação do treinador Jorge Jesus contra o Benfica por incumprimento salarial, após saída do treinador do clube da Luz em 2021.

O treinador de futebol Jorge Jesus moveu uma ação no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a SAD do Benfica por incumprimento salarial, de acordo com a lista de pedidos entrados no TAD, publicados no site do organismo.

No site do TAD, está mencionada uma ação de arbitragem voluntária por incumprimento salarial, num pedido que deu entrada na quarta-feira no tribunal.

Jorge Jesus, de 70 anos, teve duas passagens pelo Benfica, a primeira entre 2009/10 e 2014/15, período no qual ganhou dois campeonatos, uma Supertaça e uma Taça de Portugal.

Após sair para o Sporting e ter passado pelo Flamengo e Al-Hilal, Jorge Jesus, atualmente sem clube, voltou às ‘águias’ em 2020/21, mas acabou por sair do clube a meio da temporada seguinte.

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Mais-valia com imóvel ‘entorna’ 26% do lucro da Sumol+Compal

Grupo de bebidas com cinco fábricas e 1.240 trabalhadores atinge recorde de faturação em 2024: 385 milhões de euros. Nova linha de transformação de fruta em Almeirim reduz dependência de fornecedores.

Os lucros da Sumol+Compal encolheram 26% para 14,1 milhões de euros no ano passado, o que a companhia atribui ao “efeito não recorrente” da mais-valia registada no exercício anterior com a alienação de um imóvel em Carnaxide.

Foi também esse proveito extra de 10,5 milhões de euros que fez com que tanto o resultado operacional (28,6 milhões) como o cash-flow operacional (44,6 milhões) tenham diminuído 23% e 16,3%, respetivamente, face ao ano anterior. A dívida remunerada líquida era de 180 milhões no fecho do ano, correspondendo a quatro vezes o EBITDA.

O relatório de gestão relativo a 2024 mostra que o volume de negócios ascendeu a 385 milhões de euros (dos quais 65,8 milhões fora de Portugal), gerando uma margem bruta de 187,8 milhões. Este aumento homólogo de 3,6% na faturação fixa um novo máximo histórico para a Sumol+Compal, que conta este ano superar pela primeira vez os 400 milhões neste indicador.

Fábrica da Sumol + Compal é a 1ª fábrica 5G em Portugal - 10NOV21

“Este nível de atividade deverá permitir uma progressão moderada dos resultados operacionais. Os resultados financeiros deverão beneficiar da redução das taxas de juro e de uma ligeira redução da dívida financeira média. Decorrendo destas evoluções, os resultados líquidos e o EBITDA deverão registar um crescimento sustentado”, perspetiva.

A dona das marcas de sumos Compal, Sumol, Um Bongo, das águas Serra da Estrela e Frize ou da Compal da Horta (vegetais e produtos de tomate) – tem ainda como marcas parceiras a Pepsi, 7Up, Guaraná, Lipton ou Estrela Damm –, distribuiu 2,5 milhões de euros em dividendos e devolveu 10,3 milhões aos acionistas em resultado de uma redução do capital social por amortização de ações.

Investimento sobe à boleia do PRR

Num ano em que o investimento do grupo atingiu 22,7 milhões de euros, um “valor substancialmente superior ao histórico” impulsionado pela execução de projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), o destaque vai para uma nova linha de transformação da fruta erguida em Almeirim com capacidade para processar dez toneladas por hora e que em 2025 vai viabilizar o lançamento de uma dezena de novos produtos.

No mesmo documento, a companhia liderada por Diogo Dias detalha que permite “produzir sumos com um perfil polposo e aveludado, além de aproveitar um coproduto rico em fibra – a polpa da fruta” e que “contribuirá significativamente para a redução da dependência de fornecedores externos e minimizará a exposição ao risco do mercado em abastecimento de matérias-primas de fruta”.

Diogo Dias, presidente da comissão executiva da Sumol+Compal

Com sede em Carnaxide e quatro fábricas localizadas em Almeirim, Pombal, Vila Flor e Gouveia, além de oito centros de venda (Póvoa de Varzim, Esmoriz, Coimbra, Pombal, Carnaxide, Seixal, Évora e Faro), o grupo está presente em Moçambique com fábrica e serviços centrais em Boane e apoio comercial em Maputo. Em termos comerciais, diz que tem os seus produtos à venda em mais de 50 países.

A Sumol+Compal empregava 1.240 pessoas no final do ano passado, dos quais 94% em Portugal e os restantes em Moçambique. Os gastos com pessoal ascenderam a 47 milhões de euros (+7% face a 2023), com a subida na rubrica de remunerações a resultar do “incremento da atividade e do continuado reforço da competitividade salarial, o incremento da ação social e das indemnizações resultantes de reorganizações ocorridas em diferentes áreas da empresa”.

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Ministério Público faz buscas em esquadras da PSP por suspeitas de tortura

  • Lusa
  • 10 Julho 2025

Em causa estão suspeitas de crimes de tortura, ofensas à integridade física qualificadas, peculato e falsificações, indicou a PGR. Foram emitidos mandados de detenção para dois agentes da PSP.

O Ministério Público está a fazer buscas esta quinta-feira em várias esquadras da PSP de Lisboa por suspeitas de tortura e foram emitidos mandados de detenção para dois agentes da PSP.

Em causa estão suspeitas de crimes de tortura, ofensas à integridade física qualificadas, peculato e falsificações, indicou a Procuradoria-Geral da República (PGR), numa nota publicada esta manhã no seu site.

“Até ao momento, encontram-se denunciados cerca de uma dezena de ilícitos“, acrescentou a PGR, referindo ainda que foi a PSP que denunciou os factos em investigação.

“As diligências são presididas por magistrados do Ministério Público e contam com a colaboração da PSP, que denunciou os factos diretamente ao Ministério Público”, lê-se na nota.

As buscas, noticiadas pelo canal Now, “estão a decorrer em algumas esquadras da primeira Divisão Policial de Lisboa, não havendo ainda detidos”, adiantou ainda à Lusa fonte da direção nacional da PSP.

Além das buscas feitas nas esquadras, o Ministério Público está também a fazer buscas domiciliárias.

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População europeia usa internet para fins culturais. Atividade mais comum é ver televisão ou vídeos

  • + M
  • 10 Julho 2025

A análise do Gabinete de Estatísticas da União Europeia destaca ainda que mais de um terço (36%) dos utilizadores de internet compraram bens ou serviços culturais online no ano passado.

A população da União Europeia (UE) registou uma ampla utilização da internet para fins culturais em 2024. A atividade mais comum, indicada por 79% dos utilizadores da internet, foi a de assistir a televisão ou vídeos online.

Ler sites de notícias, jornais ou revistas (70%), ouvir ou fazer downloads de músicas (65%) e jogar ou fazer downloads de jogos (34%) foram as restantes atividades mais apontadas pelos cidadãos europeus, revela um estudo do Eurostat.

Analisando por países, as maiores proporções de utilizadores de internet que assistem televisão ou vídeos online encontram-se na Holanda e Finlândia (ambas com 96%) e Chipre (94%). Por outro lado, as percentagens mais diminutas foram observadas na Roménia (44%), Bulgária (55%) e Eslováquia (63%).

Já a Chéquia destaca-se pela maior percentagem de pessoas utilizadoras da internet que leem notícias online (91%), seguida de muito perto pela Finlândia (90%) e Chipre (89%). Em contraste, a Roménia (50%), França (56%) e Itália (62%) apresentam as taxas mais baixas.

A análise do Gabinete de Estatísticas da União Europeia destaca ainda que mais de um terço (36%) dos utilizadores de internet compraram bens ou serviços culturais online no último ano.

Entre as compras mais populares encontram-se as subscrições de serviços de streaming de filmes, séries e desporto (30%) e de serviços de streaming de música (21%). Já um quarto (25%) dos europeus utilizadores de internet comprou bilhetes para eventos.

No que diz respeito à leitura, a compra de livros impressos, revistas e jornais através da internet (16%) foi mais popular do que a de e-books e audiolivros (7%). Cerca de um décimo (11%) dos internautas europeus pagaram também para fazer o download de softwares (11%) ou jogos (10%), com uma parcela menor a comprar cópias físicas de outros conteúdos audiovisuais, como músicas, filmes e séries (6%).

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Faber lidera ronda de 2,1 milhões na espanhola YPlasma

Startup espanhola desenvolveu uma solução para combater o sobreaquecimento de chips. O investimento vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma nos EUA e Espanha.

O fundo português Faber lidera ronda de 2,5 milhões de dólares (cerca de 2,1 milhões de euros) na espanhola YPlasma que desenvolveu uma solução para combater o sobreaquecimento de chips. O investimento vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma nos EUA e Espanha.

“Estamos muito entusiasmados com esta parceria com a Faber e a SOSV para desbloquear todo o potencial da tecnologia de atuadores de plasma em múltiplas indústrias. Com este financiamento, estamos a levar ao mercado uma abordagem radicalmente nova para a gestão térmica e controlo de fluxo, uma solução de estado sólido, escalável e baseada em ciência profunda”, diz David Garcia.

O cofundador e CEO da YPlasma, citado em comunicado, antecipa “ganhos de eficiência em setores que vão da eletrónica à aeronáutica”. “Estamos apenas a começar a explorar o que é possível”, acrescenta.

A tecnologia da YPlasma “baseia-se em atuadores de plasma do tipo DBD (dielectric barrier discharge), capazes de gerar vento iónico sem qualquer parte móvel, numa arquitetura de estado sólido e ultra-compacta”, pode ler-se em comunicado. A solução é uma alternativa às ventoinhas convencionais ou aos sistemas de arrefecimento líquido, com vantagens evidentes na gestão térmica em chips, dispositivos eletrónicos, centros de dados e infraestruturas críticas, destaca.

“A abordagem de estado sólido da YPlasma para o controlo de fluxo e gestão térmica traz uma verdadeira inovação a um campo que há muito pedia disrupção”, refere Niklas Körner. “A combinação entre profundidade científica, talento de engenharia e ambição global tornou esta decisão fácil para nós. Estamos entusiasmados por apoiar esta jornada”, diz o partner da Faber, citado em comunicado.

Liderada pela Faber, a ronda — contou ainda com participação da SOSV, investidor global focado em ciência e engenharia de ponta — vai permitir expandir os centros de I&D da YPlasma em Newark (EUA) e Madrid (Espanha).

“As primeiras integrações comerciais estão previstas até ao final de 2025, com foco em dispositivos de consumo, como computadores portáteis.”

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