Portugueses estão a marcar mais viagens para o Natal e Passagem de Ano

Brasil e Caraíbas, no longo curso, e Cabo Verde, no médio curso, bem como Portugal, são os destinos escolhidos pelos portugueses para viajar no fim deste ano, de acordo com o presidente APAVT.

Os portugueses estão a fazer mais reservas para a época de festas que se aproxima do que em 2023, com Brasil, Caraíbas e Cabo Verde em destaque. Os dados são da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), cujo presidente, Pedro Costa Ferreira, em declarações ao ECO adianta que Portugal é, contudo, o destino mais forte para a escolha da passagem de ano.

No geral, a operação de final de ano está a ser o espelho do próprio ano, consolidando os crescimentos pós pandemia. O mercado tem sempre uma resposta assimétrica, de acordo com os diferentes tipos de negócio, de dimensão ou os mercados-alvo, mas sim, este ano haverá mais reservas de fim de ano do que em 2023, embora ainda seja cedo para acedermos a números definitivos“, disse Pedro Costa Ferreira.

De acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), contudo, no segundo trimestre de 2024, as viagens realizadas pelos residentes em Portugal decresceram 13,4%, totalizando 4,9 milhões. As viagens em território nacional recuaram 15,4%, atingindo 4,1 milhões, enquanto as viagens com destino ao estrangeiro registaram o primeiro decréscimo desde o segundo trimestre de 2021 (-1,5%), totalizando 799,9 mil (16,3% do total).

“O setor fecha o ano com um sentimento de alegria e otimismo, que afinal sempre nos acompanhou ao longo do ano”, assinala Pedro Costa Ferreira.

Os portugueses estão a manter a tradição de destinos, de acordo com o responsável da APAVT, com destaque para Brasil e Caraíbas, no longo curso, e Cabo Verde, no médio curso.

De qualquer modo, o mercado é um mercado maduro e eclético, muito diversificado. Nesse sentido, destinos como o Dubai, Egipto, Senegal, São Tomé ou a Disneyland Paris, são igualmente exemplos de destinos muito procurados nesta época“, indica.

Porém, há quem continue a ir para “fora” cá “dentro”. “Portugal é, no fim do ano, o destino mais forte, até porque estamos a falar de viagens de curta duração. A Madeira é, como se sabe, dos melhores fins de ano do Mundo. Mas também o Algarve e, de forma crescente, outras regiões um pouco por todo o País (por exemplo, os Açores ou o Douro), fruto do visível aumento de qualidade da oferta nacional, nos últimos anos”, refere.

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Zelensky pede ao Ocidente para ajudar urgentemente no campo de batalha

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

"A principal coisa que nos vai unir é determinar como fortalecer urgentemente a Ucrânia no campo de batalha, política e geopoliticamente", disse o presidente ucraniano.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, pediu esta terça-feira aos seus aliados ocidentais que “fortaleçam urgentemente a Ucrânia no campo de batalha”, já que as forças de Kiev têm vindo a recuar contra o Exército russo.

“A principal coisa que nos vai unir é determinar como fortalecer urgentemente a Ucrânia no campo de batalha, política e geopoliticamente”, disse Zelensky durante uma conferência de imprensa com o primeiro-ministro polaco, Donald Tusk. O Presidente ucraniano – cujo país luta há quase três anos para repelir uma invasão russa – apelou ainda aos europeus para que se juntem a Kiev face ao Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, que deverá tomar posse em janeiro.

O regresso do líder republicano à Casa Branca fez com que a Ucrânia e os seus aliados temessem uma redução na ajuda militar crucial dos EUA e uma pressão para compromissos favoráveis à Rússia durante possíveis conversações de paz. “É muito importante que estes sinais sejam enviados para os Estados Unidos, que a nova administração também os ouça, que estejamos todos unidos no nosso desejo de uma paz justa na Ucrânia”, disse Zelensky.

Por seu lado, Donald Tusk garantiu que o seu país vai assegurar-se de que possíveis conversações de paz não terminem em “decisões injustas” para a Ucrânia. “Estaremos muito vigilantes e participaremos em todas as conversações possíveis”, disse o primeiro-ministro polaco, acrescentando que não vê “razões para a Ucrânia ceder” a Moscovo no caso de tais conversações.

“A Ucrânia é vítima de um ataque. É Moscovo que deve reconsiderar”, sublinhou o primeiro-ministro polaco. O Exército ucraniano encontra-se numa situação muito difícil face às tropas russas que, mais numerosas e mais bem armadas, têm avançado na frente leste, nos últimos meses.

Moscovo lançou também uma contraofensiva com a participação de tropas norte-coreanas, na sua região de Kursk, parcialmente ocupada pelas forças ucranianas, de acordo com o comandante do exército ucraniano, Oleksandr Syrsky. Segundo um cálculo da revista britânica The Economist, os ucranianos perderam metade dos territórios que controlavam nesta área desde o início da sua ofensiva surpresa, em agosto.

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Unidades hoteleiras no Alentejo com ocupação superior a 2023 para quadra festiva

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

Em Évora, a ocupação “aproxima-se dos 100%”, diz o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo.

As unidades hoteleiras e turísticas do Alentejo estão com uma percentagem “muito alta” de reservas para o Natal e passagem de ano, superior à do ano passado, indicou esta terça-feira o presidente da entidade regional de turismo (ERT).

Em declarações à agência Lusa, o presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo, José Manuel Santos, lembrou que neste período festivo “normalmente a taxa de ocupação da hotelaria alentejana é muito alta” e “2024 não vai ser muito diferente dos anos anteriores”. De acordo com os dados recolhidos pela ERT, continuou, “mais de metade dos hotéis indicam que a ocupação no período de Natal é muito alta e vai ser superior à do ano anterior”.

“Estamos com uma expectativa de ocupação acima dos 50% no Natal, enquanto no Ano Novo mais de 75% das unidades hoteleiras dizem esperar uma melhor ocupação” do que em 2023, afirmou. Em Évora, a ocupação “aproxima-se dos 100%”, acrescentou José Manuel Santos, admitindo, contudo, que pelo Alentejo “há algumas variações, porque a região é muito diferenciada e heterogénea” em termos de alojamento.

“Mas, no global, temos uma previsão já de reservas feitas acima dos 75%”, disse. O presidente da Turismo do Alentejo e Ribatejo lembrou também que costumam surgir “muitas reservas de última hora” e, por isso, a ocupação “vai crescer” e a região terá “um excelente final do ano”. Por outro lado, acrescentou, um “dado interessante” constatado este ano é o de que a região “começa a ter turistas internacionais” neste período festivo.

“Os estrangeiros começam a procurar o Alentejo para o final do ano, especialmente alguma hotelaria mais diferenciada e algumas unidades de turismo rural”, referiu, precisando que são turistas brasileiros, norte-americanos, alemães e espanhóis, o que faz com que a região não seja só “para a passagem de ano de portugueses, é cada vez mais também para turistas internacionais”.

Além de Évora, “muito procurada pela sua centralidade e prestígio da hotelaria”, também “outros polos turísticos começam a ter alguma expressão”, como “Odemira, que tem uma passagem de ano interessante e muitas unidades de turismo rural e pequenos hotéis que estão cheios, ou o eixo Tróia-Melides”, de acordo com o responsável.

Da ronda efetuada pela Lusa junto de estabelecimentos hoteleiros, foi possível perceber que as expectativas são positivas. No hotel Octant Évora, de quatro estrelas, localizado numa freguesia rural, o diretor-geral, Sérgio Duarte, disse esperar que o Natal e o ‘reveillon’ deste ano superem os de 2023, dado o “crescimento significativo das taxas de ocupação” de um ano para o outro.

No dia 25 de dezembro, já estamos com uma taxa de ocupação de cerca de 60% e, para a noite da passagem de ano, de cerca de 70%”, indicou, observando que a maioria das reservas é de portugueses. Já no Hilton Garden Inn Évora, também de quatro estrelas e junto ao centro histórico, a ocupação para o Natal ultrapassa os 50% e para a passagem de ano os 80%, segundo o diretor-geral dos hotéis do Grupo Mercan Properties no Alentejo, André Ornelas.

“A procura é maioritariamente nacional, representando cerca de 75% dos hóspedes, com o restante a ser composto por espanhóis, brasileiros e norte-americanos”, precisou. O responsável revelou igualmente que o novo Holliday Inn, a funcionar em Beja desde setembro, “tem uma ocupação para o Natal sólida, com cerca de 60%” e, para o final do ano, “está atualmente nos 50%”, sendo esperado “um aumento significativo das reservas nos próximos dias”.

Na opinião do diretor-geral, quem escolhe a região para passar estes dias procura “destinos tranquilos e com uma oferta de qualidade tanto de alojamento como gastronómica”. No Alto Alentejo, o Hotel Portalegre Palace, está “esgotado” para a passagem de ano e regista, nesta altura, uma taxa de ocupação na casa dos “80%” para o período de Natal, referiu o diretor, Nelson Carvalho.

Quanto a Sines, o Hotel Sines Sea View, conta com uma taxa de ocupação para o Natal “entre os 30% e os 35%”, ainda que a ceia e almoço de Natal estejam “praticamente completos”, revelou à Lusa o diretor, Pedro Santos, acrescentando que as reservas para a passagem de ano já estão “nos 85%”, com o hotel a esperar “atingir os 90% de lotação”.

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Honda e Nissan estudam fusão para competir no mercado dos elétricos

O plano é assinar um memorando de entendimento relacionado com as participações acionistas na nova holding que daí nasceria e, eventualmente, desafiar a Mitsubishi para o acordo.

Há um negócio internacional no setor automóvel em vias de arrancar e que poderá ser o maior depois da fusão entre o grupo francês PSA e Fiat-Chrysler, que criou a Stellantis, em 2021. A Honda e a Nissan estarão a preparar-se para iniciar negociações para uma eventual fusão, avança o jornal japonês Nikkei.

As conversações para um possível acordo entre duas das maiores fabricantes automóveis nipónicas poderá até incluir uma terceira empresa, a Mitsubishi, segundo apurou o matutino.

O plano passará pela assinatura de um memorando de entendimento para discutir as respetivas participações acionistas na nova holding que daí nasceria para competir com as principais rivais no mercado dos veículos elétricos, entre as quais a Tesla e a BYD.

A notícia surge quatro meses após a Honda e a Nissan terem anunciado o início de uma investigação conjunta relacionada com tecnologias para Software-Defined Vehicles (SDV), carros em que o foco principal está no software e não no hardware. Numa conferência de imprensa conjunta, o presidente e CEO da Nissan, Makoto Uchida, e Toshihiro Mibe, presidente e CEO da Honda, explicaram que tinham perspetivas e ambições comuns em relação ao futuro da indústria.

A dupla de empresas acredita que o software, incluindo a condução autónoma, a conectividade e a Inteligência Artificial, determinará “o valor dos veículos no futuro e tornar-se-á uma fonte de competitividade numa área onde a inovação tecnológica é extremamente rápida e onde as sinergias podem ser facilmente obtidas através da fusão de recursos de ambas as empresas, como o conhecimento tecnológico e os recursos humanos”.

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Obras de 9 milhões de euros no novo Parque da Saúde de Lamego começam no início de 2025

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

A Câmara Municipal de Lamego adjudicou hoje, por mais de nove milhões de euros, a construção do novo Parque da Saúde, que deverá arrancar no primeiro trimestre de 2025.

A Câmara Municipal de Lamego adjudicou nesta terça-feira a construção do novo Parque da Saúde, que deverá arrancar no primeiro trimestre de 2025.

A obra, entregue por 9,64 milhões de euros (mais IVA), tem um prazo de execução de ano e meio e surgirá na Avenida das Acácias (junto ao antigo Hospital Distrital de Lamego), com o objetivo de melhorar a prestação de cuidados de saúde primários à população.

“A Câmara de Lamego vai fazer um esforço muito grande para garantir a igualdade de acesso a cuidados de saúde a todos os cidadãos, permitindo que sejam atendidos em instalações dotadas de boas condições de conforto, quer para os profissionais, quer para os utentes”, frisou o presidente da autarquia, Francisco Lopes.

O novo Parque da Saúde de Lamego tem financiamento assegurado no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) sendo que, segundo a autarquia, “a dotação deste instrumento financeiro para a construção desta nova infraestrutura é a segunda maior do país a aplicar em novas unidades de saúde, o que mostra a grandeza do investimento a concretizar”.

O projeto prevê que, num mesmo edifício, fiquem concentrados “diversos serviços alojados em espaços dispersos pela cidade que não possuem condições físicas satisfatórias”, como as unidades de saúde familiar e a Unidade de Saúde Pública.

Para que tal fosse possível, a autarquia “expropriou o terreno que era propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Lamego onde será erguido o novo edifício”.

“O projeto cumpre os parâmetros urbanísticos previstos no Plano Diretor Municipal e garante uma boa relação urbanística e paisagística com a zona envolvente”, acrescentou a autarquia.

O Parque da Saúde de Lamego terá uma área total de intervenção de 6.622,65 metros quadrados, com cinco pisos em altura.

“Vai dispor de uma área técnica muito grande, cumprindo todos os requisitos ao nível da eficiência energética, com a instalação, por exemplo, de painéis solares na cobertura. A fachada envidraçada também procurará assegurar a imagem de sobriedade com a colocação de painéis coloridos em tons de cinzento”, explicou.

Segundo a autarquia, “o reforço dos cuidados de saúde primários no concelho será acompanhado pela melhoria significativa da mobilidade na zona envolvente do Parque da Saúde”.

Com o objetivo de servir melhor os utentes e as pessoas que procuram outras instituições e empresas existentes nas imediações será construído um parque de estacionamento junto ao edifício, que terá lugares próprios para pessoas com mobilidade condicionada e para parqueamento de ambulâncias.

“Como complemento, também serão criados novos lugares de estacionamento na Calçada da Guerra e um estacionamento interior privativo para médicos e funcionários”, acrescentou.

 

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Investimentos estratégicos já podem candidatar-se a novos apoios

As candidaturas ao novo sistema de incentivos para investimentos em setores estratégicos, com uma dotação de mil milhões de euros, decorrem até 30 de junho de 2025.

Estão abertas, até 30 de junho de 2025, as candidaturas para o novo sistema de incentivos para investimentos em setores estratégicos. O programa tem uma dotação de 1.000 milhões de euros e visa reforçar a capacidade industrial nacional em áreas críticas para a transição para uma economia neutra em carbono.

Este novo sistema de incentivos quer “fortalecer a posição de Portugal como um hub industrial inovador e sustentável, em linha com as exigências europeias de descarbonização e reindustrialização”, explica a Aicep, em comunicado.

“Este novo sistema de incentivos representa uma oportunidade única para atrair investimento inovador e colocar Portugal na linha da frente da indústria europeia sustentável”, destaca o presidente da Aicep, Ricardo Arroja, citado no mesmo comunicado.

Podem candidatar-se a estes incentivos “as empresas de qualquer natureza, dimensão ou forma jurídica, abrangendo todo o território nacional, com um projeto de investimento mínimo elegível igual ou superior a 110 milhões de euros“, detalha ainda a Aicep, a agência responsável pela promoção do programa.

Podem candidatar-se, a estes apoios, projetos que promovam:

  • a produção de equipamentos pertinentes para a transição para uma economia com emissões líquidas nulas, como baterias, painéis solares, turbinas eólicas, bombas de calor, eletrolisadores e equipamentos para captura, utilização e armazenamento de carbono (CUAC);
  • a produção de componentes essenciais concebidos e utilizados principalmente como insumos diretos para a produção dos equipamentos definidos na alínea anterior;
  • a produção ou recuperação de matérias-primas críticas conexas necessárias para a produção dos equipamentos e dos componentes essenciais definidos nas alíneas anteriores.

Este novo sistema de incentivos entrou em vigor no passado mês de março, depois de ser publicado em Diário da República, criando um sistema de incentivos a “investimentos em setores estratégicos”, no âmbito do Regime Contratual de Investimento (RCI) e ao abrigo do Quadro Temporário de Crise e Transição.

Estes apoios podem ser incentivos reembolsáveis ou não reembolsáveis, dependendo da tipologia de projetos e do resultado da análise dos indicadores de avaliação e desempenho dos promotores que será feita pela Aicep. Neste sistema de incentivos, a execução financeira dos projetos pode decorrer até 2030, “sem prejuízo da possibilidade de recurso a garantias sobre empréstimos ou benefícios fiscais dependendo do quadro legal aplicável”, precisa a resolução publicada em DR.

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Autoeuropa atingiu marco de 4 milhões de automóveis produzidos desde 1995

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

A fábrica de Palmela fechou o ano de 2023 com 4.851 colaboradores e 220.100 unidades produzidas. Atualmente produz apenas o modelo T-Roc.

A fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, atingiu esta terça-feira a marca de quatro milhões de unidades produzidas desde o início da sua operação em 1995, anunciou a empresa do grupo Volkswagen. “A unidade quatro milhões, é um T-Roc R, Indium Grey Matte, com um motor 2.0 TSI e caixa automática, destinado ao mercado alemão”, adianta a empresa, em nota de imprensa divulgada a uma semana de terminar a laboração da fábrica no corrente ano de 2024.

Para o diretor-geral da Autoeuropa, Thomas Hegel Gunther, citado na nota de imprensa, o profissionalismo e a dedicação dos trabalhadores têm sido os pilares do sucesso da fábrica de automóveis de Palmela, no distrito de Setúbal.

Cada veículo que saiu da nossa linha de produção simboliza a nossa paixão pela excelência. De facto, não teria sido possível produzir quatro milhões de carros sem o profissionalismo diário dos nossos colaboradores”, afirma o responsável da Volkswagen.

Thomas Hegel Gunther salienta ainda que a “dedicação e empenho” dos trabalhadores permitiram “conquistar a confiança de milhares de clientes ao longo dos anos”. Na nota, a Autoeuropa adianta que a 99% da produção da fábrica de Palmela se destina a exportação.

A fábrica de Palmela fechou o ano de 2023 com 4.851 colaboradores e 220.100 unidades produzidas. Atualmente produz apenas o modelo T-Roc. Em 2023, o T-Roc o terceiro modelo da Volkswagen mais vendido o ano passado na Europa.

 

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Greve de trabalhadores do lixo de Lisboa marcada para 26 e 27 de dezembro

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

O Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa justifica a greve com "as não respostas do executivo" da autarquia aos problemas que afetam o setor.

Os trabalhadores da Higiene Urbana de Lisboa vão estar em greve nos dias 26 e 27 e em greve ao trabalho extraordinário entre dia de Natal e a véspera de Ano Novo, divulgou o Sindicato dos Trabalhadores do Município. De acordo com o sindicato, já no dia de Ano Novo a paralisação irá decorrer apenas no período noturno, ao trabalho normal e suplementar, entre as 22:00 de dia 01 e as 06:00 de dia 02.

Numa nota divulgada no site, o Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) justifica a greve com “as não respostas do executivo” da autarquia, liderada pelo social-democrata Carlos Moedas, aos problemas que afetam o setor da Higiene Urbana.

“Aos compromissos assumidos e não cumpridos, somam-se as opções políticas deste executivo que permitiram abrir portas ao setor privado para a realização de determinadas funções associadas ao serviço público de higiene urbana, em todas as dimensões inaceitável”, salienta o sindicato.

Acusando a Câmara de Lisboa de ser incapaz de organizar os trabalhadores que tem à sua disposição e de “não responder aos reais problemas que se vivem na limpeza urbana”, o sindicato reivindica o “cumprimento e respeito pelo acordo celebrado em junho de 2023” em relação a várias questões, nomeadamente a realização de obras e intervenções nas instalações e a abertura de espaços de toma de refeições para os funcionários.

O sindicato enumera ainda outras exigências dos trabalhadores, como o “respeito pelo direito à conciliação entre a vida profissional e a vida pessoal e familiar”, o fim dos “castigos informais que se continuam a verificar” e a necessidade de uma distribuição equitativa do trabalho suplementar, que deve ser realizado por todos os trabalhadores disponíveis, entre outras matérias.

Na nota, o STML recorda que em maio entregou um “memorando reivindicativo” ao município, que incluía matérias como a atualização do suplemento de insalubridade e penosidade e o reconhecimento das profissões de desgaste rápido, aguardando ainda uma resposta.

A necessidade de um “urgente investimento público” no setor é também destacada pelo sindicato, que indica que “45,2% das viaturas essenciais à remoção encontram-se inoperacionais” e que “22,6% da força de trabalho está diminuída fisicamente ou de baixa por acidentes de trabalho”.

“Todas as semanas, inúmeros circuitos ficam por fazer. E culpam-se os trabalhadores por esta realidade? Como é hábito dizer, ‘sem ovos não é possível fazer omeletes'”, salienta o STML, avisando que a luta dos trabalhadores da Higiene Urbana pode não terminar nesta época do Natal e que cabe em exclusivo ao executivo municipal avaliar as opções e soluções para os vários problemas.

Em 27 de novembro, o presidente do STML fez uma intervenção na reunião pública da Câmara de Lisboa, criticando a “falta de respostas e soluções” do município quanto às condições de trabalho em várias instalações municipais e às reivindicações para revisão de horários e aumento de salários.

Em resposta, o vice-presidente da câmara, Filipe Anacoreta Correia (CDS-PP), enalteceu o diálogo social e afirmou que, nestes três anos, houve muitas reivindicações dos sindicatos que foram acolhidas, inclusive sobre o suplemento de insalubridade e penosidade e o pagamento das quotas para as ordens profissionais dos técnicos superiores da câmara em regime de exclusividade.

Salientando que o município tem um plano ambicioso de contratação de recursos humanos, Anacoreta Correia reconheceu, contudo, que ainda há muito para trabalhar na melhoria das condições de trabalho e revisão de horários.

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Rocha desafia Centeno a seguir os passos de Gouveia e Melo e sair do Banco de Portugal

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2024

O líder da IL desafia o governador a apresentar a intenção de se candidatar, "saindo do Banco de Portugal” para não continuar “a utilizar os meios públicos" para promover a sua candidatura.

O líder da IL desafiou esta terça-feira Mário Centeno a seguir os passos do chefe da Marinha, que vai passar à reserva, e sair do Banco de Portugal para “tratar da sua candidatura” presidencial sem usar meios públicos para isso. Em declarações aos jornalistas no parlamento, Rui Rocha referiu-se à intenção do almirante Gouveia Melo de “passar à reserva de forma antecipada relativamente ao calendário previsto”.

“Eu quero dizer que é uma boa decisão, é uma decisão que evidencia que até para o próprio almirante Gouveia e Melo a utilização abusiva dos meios da Armada era já insustentável e com base nessa questão queria fazer um desafio a Mário Centeno”, defendeu.

O desafio do líder da IL a Mário Centeno é para que este “siga os passos” do almirante Gouveia e Melo e que “apresente também a intenção de se candidatar, publicamente, saindo do Banco de Portugal” para não continuar “a utilizar os meios públicos, os meios do Banco de Portugal, para promover a sua candidatura”.

“Fica, portanto, o desafio a Mário Centeno. Antes que apareça alguma imagem de D. João II nalguma publicação do Banco de Portugal. É esse o desafio que quero fazer ao governador do Banco de Portugal, que saia e saia já para poder tratar da sua candidatura e que não use meios públicos para o efeito”, insistiu.

Mário Centeno tem sido um dos nomes na área do PS apontados com possível candidato às presidenciais de 2026. Num conferência da CNN no final de novembro, Mário Centeno foi questionado pelo jornalista inglês Richard Quest sobre uma eventual candidatura a Belém. “Mudanças acontecem. Algumas vezes não são esperadas, outras vezes não são esperadas. Mudanças aconteceram na minha vida nos últimos 10 anos. Algumas delas foram inesperadas. Eu não temo a mudança”, respondeu o governador do Banco de Portugal.

Clarificando que neste momento está “realmente focado” no seu trabalho como governador, Centeno lembrou a Quest que já o entrevistou como ministro das Finanças, como presidente do Eurogrupo e como governador”.

“As minhas respostas foram sempre as mesmas e eu estou sempre focado no que estou a fazer no momento. É uma boa pergunta, mas a minha resposta é a mesma”, disse apenas. O chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Henrique Gouveia e Melo, prometeu esta terça-feira “nunca mais falar da Marinha” após terminar este mês 45 anos de funções militares e passar a uma “nova fase” da sua vida.

“É altura de fechar um capítulo da minha vida e começar outro. Eu há 45 anos que sou militar. É a altura de deixar a Marinha em mãos mais jovens, mais capazes de continuar um futuro que é um futuro que todos nós desejamos”, afirmou o chefe militar da Marinha, que falava aos jornalistas à margem de uma cerimónia nas instalações centrais do ramo, em Lisboa.

Gouveia e Melo vai passar à reserva logo após o término do seu mandato, em 27 de dezembro, considerando que “não faz sentido, depois de sair da Marinha, continuar com uma sombra relativamente à Marinha”. O nome de Henrique Gouveia e Melo tem surgido como um dos potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026.

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Zurich e Prevenção Rodoviária Portuguesa unem-se na promoção da segurança na estrada

  • + M
  • 17 Dezembro 2024

Assinada pela McCann, a campanha marca presença na rede de mupis da Prevenção Rodoviária Portuguesa e nos mupis digitais dos parceiros de negócios da Zurich, em digital, redes sociais e em rádio.

É sob o mote “O Cuidado é o Melhor Caminho. Para que tudo corra bem” que a Zurich Portugal e a Prevenção Rodoviária Portuguesa se unem no lançamento de uma campanha de sensibilização para a segurança rodoviária.

O objetivo da campanha, que decorre até ao final de 2025, passa por “incentivar comportamentos mais seguros na estrada, reforçando a necessidade de condutores e peões adotarem atitudes cívicas, vigilantes e responsáveis”.

“Estamos muito satisfeitos por trabalhar em parceria com a Prevenção Rodoviária Portuguesa nesta campanha, que é mais um exemplo do nosso compromisso com a sociedade. A campanha adota uma abordagem simples e acessível para comunicar mensagens de prevenção, ao destacar a importância do respeito e de cuidarmos uns dos outros no trânsito, para que tudo corra bem, sublinhando que atitudes prudentes e vigilantes não só salvam vidas como tornam a condução mais agradável e segura para todos”, diz Emília Sanches, diretora de marketing na Zurich Portugal, citada em comunicado.

Já Alain Areal, presidente da Prevenção Rodoviária Portuguesa, começa por referir que Portugal “apresenta níveis de sinistralidade grave acima da média da União Europeia e a redução dos acidentes rodoviários carece de uma responsabilidade social partilhada por todas as organizações e utentes rodoviários“.

Esta campanha, que implementamos em parceria com a Zurich Portugal, procura promover a coexistência pacífica entre todos os utentes da estrada e relembrar que o cuidado e o respeito mútuo são fundamentais para promover a segurança, prevenir acidentes e salvar vidas. Apelamos a todos os cidadãos para que adotem um comportamento responsável como o seu principal aliado na estrada e com cuidado podemos fazer a diferença e contribuir para que tudo corra bem”, acrescenta.

Assinada pela McCann e com planeamento de meios da UM, a campanha marca presença na rede de mupis da Prevenção Rodoviária Portuguesa e nos mupis digitais dos parceiros de negócios da Zurich, em digital, redes sociais e em rádio (Programa Café da Manhã, da RFM). As suas mensagens de sensibilização “convidam a sociedade a refletir sobre como o respeito pelo próximo, essencial para garantir a segurança rodoviária, pode ser determinante no dia-a-dia nas estradas”, refere-se em nota de imprensa.

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PS volta a escolher Amadeu Dias para tentar conquistar autarquia da Trofa

Amadeu Dias candidata-se pela terceira vez ao município onde é vereador desde 2013. O cargo, ocupado há cinco meses por António Azevedo, está entregue ao PSD há 11 anos.

O Partido Socialista escolheu Amadeu Dias como candidato à presidência da Câmara Municipal da Trofa nas autárquicas deste ano. Vereador no município desde 2017, o professor de inglês e espanhol nasceu e reside no concelho a que agora se apresenta. “A minha equipa é composta por pessoas de todas as gerações, motivados pela sua paixão pela Trofa e pelas suas competências técnicas e políticas”, afirma, na apresentação.

Autarquia presidida desde há cinco meses pelo social-democrata António Azevedo, vereador desde 2013 e substituto de Sérgio Humberto quando este foi eleito para o Parlamento Europeu, a Trofa é liderada pelo PSD desde 2013. Para Amadeu Dias, esta será a terceira vez que se apresenta a eleições para conquistar a câmara.

A candidatura abre portas a uma nova oportunidade de mudança para o concelho. “Temos vindo a estreitar relações com as pessoas, com o tecido empresarial e com as instituições locais, com o objetivo de consolidar as bases de um concelho mais inclusivo, próspero e solidário, reconhecendo o valor de cada trofense e projetando o bom nome da Trofa”, indica o candidato pelo PS.

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Função Pública vai pagar no máximo 500 euros por cirurgia. Conheça as tabelas da ADSE para 2025

Medida vai custar 13 milhões anuais. Reembolso das consultas sobe para 25 euros mas o encargo para os beneficiários da ADSE no regime convencionado aumenta em cerca de um euro.

Os funcionários públicos, beneficiários da ADSE, e seus familiares vão pagar no máximo 500 euros por qualquer tipo cirurgia realizada nos hospitais e clínicas que têm convenção com o subsistema de saúde da Administração Pública, segundo as novas tabelas para 2025, apresentadas esta terça-feira.

A medida terá um custo anual de 13 milhões de euros e faz parte de um conjunto mais vasto de alterações que traz mais benesses para os utentes mas também vai exigir um aumento do copagamento por parte do utente nas consultas do regime convencionado.

“Os beneficiários suportarão um custo máximo de 500 euros por qualquer cirurgia realizada no regime convencionado, assumindo a ADSE todo o restante valor”, anunciou o conselho diretivo numa nota enviada à comunicação social. “O valor contempla os custos com o ato cirúrgico, honorários, consumos diversos em bloco operatório, incluindo medicamentos, consumos em internamento cirúrgico, englobando diárias, medicamentos, sangue e próteses intraoperatórias”, detalha a ADSE.

Pelas contas da direção do subsistema de saúde, esta medida vai representar uma poupança para os beneficiários de cerca de 13 milhões de euros por ano e, no mesmo montante, uma despesa adicional para a ADSE.

A ADSE também vai aumentar os reembolsos das consultas no regime livre, com a inclusão de consultas de nutrição e teleconsultas e rever os preços dos atos clínicos. Assim, a comparticipação das consultas presenciais vai subir de 20,45 euros para 25 euros, representando uma redução dos encargos para os beneficiários, destaca o instituto no mesmo comunicado. No caso, os atos de psicologia clínica, o valor do reembolso avança para 16 euros, e as consultas de nutrição terão uma comparticipação em idêntico montante.

A devolução do preço a pagar com teleconsultas será de 20 euros, o que, no entender da ADSE, vai facilitar “o acesso a cuidados médicos de forma prática e confortável, eliminando barreiras como deslocações e promovendo a conveniência no acompanhamento da saúde”.

O aumento dos reembolsos no regime convencionado representa “um aumento de encargos para a ADSE na ordem dos 4,3 milhões de euros, resultando numa poupança equivalente para os beneficiários”, destaca o instituto.

Copagamento a suportar pelo utente aumenta no regime convencionado

No que diz respeito ao regime convencionado, as comparticipações também sobem, de 20 para 25 euros, nas consultas de clínica geral. No entanto, o valor a suportar pelo utente também aumenta de quatro para cinco euros.

“Nas consultas de especialidade, (exceto da dermato-venereologia, ginecologia, obstetrícia, pediatria, psiquiatria e psiquiatria da Infância e adolescência, reumatologia e oftalmologia, já pagas a preços mais elevados), o preço pago pela ADSE aos prestadores aumenta de 25 para 35 euros”, segundo a mesma nota. Mas a fatura, a suportar pelo beneficiário, é agravada em dois euros, passando de 5 para 7 euros.

Nas teleconsultas, realizadas nas clínicas onde há convenção, o reembolso avança de 18,46 para 20 euros e o copagamento passa para 4 euros. Na consulta multidisciplinar de oncologia, a ADSE mantém nos 150 euros o pagamento ao prestador, mas “passa a suportar integralmente a comparticipação do beneficiário”, salienta o instituto. E, nos atos de psicologia e nutrição, a ADSE suporta 20 euros da fatura e quatro euros são da responsabilidade do utente.

O aumento da comparticipação da ADSE nos ator clínicos do regime convencionado deverá chegar aos 16,5 milhões de euros, segundo as estimativas do conselho diretivo.

Para além disso, foram revistos os preços de 74 atos cirúrgicos no regime convencionado, “atualizando os valores praticados e incluindo técnicas inovadoras nos procedimentos cobertos”, designadamente na área da cirurgia vascular, da gastroenterologia, da ginecologia/obstetrícia ou na área da oftalmologia, de acordo com a mesma nota.

A ADSE vai ainda abrir “52 novos códigos cirúrgicos no regime convencionado” em áreas como o aparelho digestivo, aparelho genital feminino, aparelho urinário masculino ou na área da cirurgia geral, “com o objetivo de ampliar a cobertura e garantir um atendimento mais abrangente e especializado”, sinaliza o instituto.

A revisão de preços e abertura de novos códigos cirúrgicos “representam um aumento de encargos para a ADSE de cerca de 7,5 milhões de euros”, segundo o comunicado da ADSE.

“As alterações nas Tabelas do Regime Convencionado e do Regime Livre asseguram maior tranquilidade e confiança e reforçam a parceria com os prestadores da Rede ADSE, respondendo, assim, às necessidades dos mais de 1,3 milhões de beneficiários“, defende a direção.

Pelas contas do instituto, o conjunto das medidas representa um “expressivo montante da redução dos encargos para os beneficiários, estimado em aproximadamente 11,2 milhões de euros anuais, bem como um aumento médio de 6% nos valores pagos aos prestadores na tabela do regime convencionado“, sublinha.

(Notícia atualizada às 17h21)

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