Sondagens revelam PS a subir e AD a descer

  • ECO
  • 11 Março 2025

Duas sondagens apontam para empate técnico entre PS e AD, mas com o primeiro a subir face à queda do segundo. Noutro barómetro, os socialistas surgem mesmo à frente, acima da margem de erro.

Com o país à espera de saber se tem de ir novamente a eleições, na sequência da crise política provocada pela polémica em torno da empresa familiar do primeiro-ministro, as sondagens da Intercampus, Pitagórica e Aximage estão a apontar para uma subida das intenções de voto no PS, por oposição a uma descida da Aliança Democrática (AD). Em duas delas, surgem em empate técnico devido a uma margem de erro de quatro pontos percentuais.

Se as eleições fossem hoje, de acordo com a sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios, o Correio da Manhã e a CMTV, 25% dos inquiridos dizem que votariam nos socialistas e 23,5% na coligação formada pelo PSD e o CDS. No caso do partido liderado por Pedro Nuno Santos, trata-se de uma subida de três décimas face ao inquérito realizado no final de janeiro, enquanto a AD cai 0,9 pontos percentuais. Porém, como a margem de erro da sondagem é de 3,9%, estes resultados representam, na verdade, um empate — um cenário que não muda com a distribuição dos indecisos (12,7%).

Quanto aos restantes partidos, o Chega não capitaliza o momento de maior fragilidade do Governo, mantendo os 15,2% do último barómetro da Intercampus. A Iniciativa Liberal, por sua vez, reforça as intenções de voto de 6,1% para 7%. À esquerda, os bloquistas descem quatro décimas, para 4,8%; a CDU e o PAN mantêm-se com 3% cada um; e o Livre é o único partido a subir, de 3,4% para 3,9%.

Num cenário de possíveis coligações, e assumindo que a AD exclui o Chega, a esquerda consegue quase 40% das intenções de voto, ficando à frente de uma aliança entre PSD, Iniciativa Liberal e CDS (30,5%). De sublinhar que o trabalho de campo desta sondagem foi feito entre 4 e 10 de março, o que coincidiu com as duas moções de censura — a primeira de iniciativa do Chega e a segunda do PCP — e do anúncio pelo primeiro-ministro da apresentação de uma moção de confiança.

Já o barómetro da Aximage de março, realizado para o Diário de Notícias, e cujo trabalho de campo decorreu entre 6 e 8 de março, coloca os socialistas à frente com 30,8% das intenções de voto, enquanto a coligação dos sociais-democratas com os centristas recolhe 25,8%. Face ao barómetro anterior, o PS ganha 2,7 pontos percentuais e a AD perde 3,5 pontos percentuais. Neste caso, mesmo com a margem de erro (+/- 4,0%), a vitória seria do partido de Pedro Nuno Santos.

Este barómetro revela ainda uma ligeira descida, para 17,3%, das intenções de voto no Chega, com a IL a surgir em quarto lugar (7,1%). O Bloco de Esquerda sobe para 4,3%, enquanto o Livre se fixa nos 2,5%, seguindo-se a CDU (2,4%) e o PAN (0,8%). Ao mesmo tempo, aumentou significativamente o número de indecisos e de quem não sabe em quem votar (ou não quer responder ao barómetro), que passaram para 12,3% e 2,7%, respetivamente.

Na segunda-feira, a sondagem da Pitagórica para a TSF, o Jornal de Notícias, a TVI e a CNN Portugal apontava para uma descida das intenções de voto na Aliança Democrática — de 35,6% antes da comunicação de Luís Montenegro para 33,5% na semana seguinte –, enquanto o PS subiu 1,6 pontos percentuais, para 28,8%. Significa que as duas maiores forças políticas permanecem em empate técnico, tendo em conta que a margem de erro da sondagem é +/- 4,0%, mas encurtam a distância de 8,4 pontos percentuais para 4,7 pontos percentuais.

As intenções de voto no Chega, por sua vez, caíram de 17,4% para 13,5%, sendo o partido que mais desce. Simultaneamente, a Iniciativa Liberal sobe mais de um ponto percentual e surge com 6,7% das intenções de voto que, somados aos votos da Aliança Democrática, ficam no patamar dos 40%. À esquerda, a CDU está em quinto lugar, apesar da descida de 3,6% para 3%. Isto porque beneficia da queda do Livre para sétimo, com 2,4% das intenções de voto (quando na semana anterior tinha 4,8%). O Bloco de Esquerda aparece em sexto lugar, registando uma subida de 1,5% para 2,9% das intenções de voto.

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Sofia Li reforça Asian Desk da Melo Alves

A nova advogada associada da Melo Alves, Sofia Li, integra a Asian Desk liderada pelo sócio Jorge Chang. Nesta equipa vai focar-se na assessoria a investidores asiáticos.

Sofia Li é o novo reforço da Melo Alves, na qualidade de associada. A advogada vai integrar a Asian Desk do escritório, que é liderada pelo sócio Jorge Chang.

“Nesta equipa vai focar-se na assessoria a investidores asiáticos em matérias relacionadas com as suas áreas de atuação preferenciais: imigração e cidadania, imobiliário, direito do trabalho, negociação e celebração de joint ventures“, refere o escritório em comunicado.

Sofia Li transita da SRS Legal onde exercia desde 2024, as funções de associada, tendo também estagiado na mesma sociedade de advogados. Licenciada em Direito pela Universidade Católica Portuguesa, Sofia Li fala fluentemente português, inglês e mandarim.

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CCA Law Firm lança simulador de stock options em parceria com a Paynest

A iniciativa pretende simular os planos de stock options. Assim, os colaboradores poderão receber benefícios pelo desempenho da organização e dos seus clientes.

A CCA Law Firm uniu-se à startup portuguesa Paynest na criação de simuladores do mercado interno de ‘títulos’. “Inspirada pelos mecanismos de atração e retenção de talento das grandes tecnológicas, a sociedade criou um benefício que simula um mercado interno de ‘títulos’, semelhante aos planos de stock options, que serão atribuídos aos seus colaboradores e cujo valor está associado aos resultados da CCA e dos seus clientes. Através da aplicação da Paynest, os colaboradores terão visibilidade e controlo em tempo real sobre este benefício e a sua valorização”, explica o escritório, em comunicado.

Este benefício é atribuído em diferentes momentos da jornada do colaborador, ficando disponível para transação, parcial ou integralmente, após determinado período. Cada pessoa poderá gerir os seus títulos e, entre colaboradores, será possível comprar ou vender ou, mesmo, resgatar o dinheiro disponível.

“O objetivo é criar um mecanismo que alinhe melhor a perceção do esforço que cada colaborador dedica à construção e desenvolvimento da CCA com o retorno efetivo que a CCA oferece a cada um. Pretendemos, assim, reforçar a motivação e o envolvimento de cada profissional, incentivando-os a crescer e a desenvolver o seu percurso profissional numa organização dinâmica e em constante evolução”, explica Domingos Cruz, Managing Partner da CCA Law Firm.

Domingos Cruz, Managing Partner da CCA, em entrevista ao ECO/Advocatus

A Paynest foi o parceiro de inovação que deu vida à nova iniciativa da CCA Law Firm, enquadrada na colaboração entre as duas empresas, que dura há mais de dois anos. A sociedade de advogados já oferecia, no seu pacote de benefícios, “a antecipação salarial e o coaching financeiro. O produto agora implementado na CCA passa a integrar a oferta da Paynest, que reforça, assim, a sua missão de apoiar as empresas na retenção de colaboradores”. explica.

Para Nuno Pereira, cofundador e CEO da Paynest, “desenvolver um produto em colaboração com um cliente permite-nos validar não só esse produto no mercado muito mais rapidamente, mas também mostrar que na Paynest vamos mais além na relação com os nossos parceiros. Os incentivos de longo prazo são uma ferramenta utilizada pelas grandes tecnológicas para atraírem talento de topo, num mercado global e altamente competitivo, pelo que há que elogiar a CCA pela sua visão, inovação e compromisso para com a sua equipa”.

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Portuguesa Feedzai usa IA generativa para detetar fraudes recebidas pelo consumidor

  • Lusa
  • 11 Março 2025

O unicórnio português está a usar inteligência artificial generativa para identificar tentativas de fraudes recebidas pelos consumidores, por exemplo via WhatsApp, SMS ou email.

A Feedzai, que se especializa no uso de Inteligência Artificial (IA) para deteção e prevenção de fraudes financeiras, está a usar IA generativa para identificar tentativas de fraudes recebidas pelos consumidores, por exemplo via WhatsApp, SMS ou email.

O ScamAlert foi desenvolvido pelos investigadores do laboratório de inovação da empresa, Feedzai Research, e está a ser introduzido hoje em Las Vegas, onde decorre a conferência sobre IA HumanX.

“É uma ferramenta que ajuda a detetar se os utilizadores estiverem a ser alvos de potenciais fraudes”, disse à Lusa o diretor de investigação IA da Feedzai, Hugo Ferreira.

“O exemplo clássico é o daquelas mensagens que recebemos no WhatsApp a pedir para fazer um pagamento rapidamente, se calhar fingindo que é um familiar ou um amigo, com detalhes”, descreveu. “Ou então uma pessoa está a tentar comprar uma coisa numa loja em segunda mão ‘online’, e aquilo é um bocadinho suspeito, não é certo se é legítimo ou não”.

O consumidor pode fazer uma captura de ecrã do email, da mensagem ou do anúncio ‘online’ e a ferramenta vai identificar características que estão (ou não) ligadas a fraudes.

Embora o ScamAlert não classifique as transações como 100% fraude, apresenta os aspetos duvidosos para alertar o consumidor.

Para a HumanX, a Feedzai desenvolveu um jogo em que as pessoas são confrontadas com emails e mensagens e têm de identificar se se trata de fraude ou não. O outro jogador é o Fido, o “cão IA” da Feedzai que analisa as capturas de ecrã e determina os riscos em segundos.

Os bancos são os principais interessados neste tipo de ferramentas e é com eles que a Feedzai está em conversações para integrarem o ScamAlert nos processos de pagamento. Por exemplo, se um consumidor estiver a tentar comprar algo ‘online’ que o banco considera duvidoso, pode pedir-lhe que envie uma captura de ecrã para analisar melhor.

Reino Unido e Estados Unidos são os principais mercados-alvo, mas a Feedzai também está a falar com bancos portugueses e inclusive brasileiros, estes últimos interessados em debelar o número de fraudes em torno do sistema de pagamentos Pix.

Com a proliferação de esquemas fraudulentos cada vez mais sofisticados, em que é difícil para a pessoa perceber que está a ser enganada, as instituições financeiras procuram mitigar riscos e a sua exposição, já que em muitas ocasiões podem ser chamadas a devolver o dinheiro à vítima.

Hugo Ferreira disse que esta é a primeira ferramenta da Feedzai com base em IA generativa – uma tecnologia que está precisamente a ser usada por criminosos para enganar consumidores e levá-los a validar transações fraudulentas.

O responsável frisou que o sistema ajuda as pessoas a serem mais proativas e a ganharem consciência dos sinais a que devem estar atentas. “É quase uma ferramenta educacional”, referiu.

A Feedzai, que alcançou o estatuto de unicórnio em 2021 (mais de mil milhões de dólares de valor) é a principal patrocinadora da conferência HumanX, cuja primeira edição decorre em Las Vegas até quinta-feira, 13 de março.

Na noite de abertura, o presidente executivo (CEO), Nuno Sebastião, esteve à conversa com a ex vice-presidente dos Estados Unidos Kamala Harris sobre Inteligência Artificial, regulação, riscos e oportunidades.

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Inteligência artificial generativa está a mudar planeamento de viagens

  • Lusa
  • 11 Março 2025

A GenAI simplifica a planificação das viagens e é uma ferramenta mais apelativa que transmite uma certa personalização, pois "emite respostas diferentes para todas as pessoas", defende Daniel Levine.

O planeamento de viagens está a mudar com a introdução da inteligência artificial generativa (GenAI), defendeu esta terça-feira o especialista em tendências empresariais Daniel Levine na terceira edição da conferência da VisitPortugal 2025, que decorre em Lisboa.

“Hoje em dia, quando os viajantes estão a procurar um destino e a planear uma viagem, podem ir ao Google e encontram uma lista de ligações para ‘sites’. Se usarem IA generativa, a mesma questão tem respostas objetivas e não uma lista de ‘links'”, disse Daniel Levine.

Segundo o orador, a GenAI simplifica a planificação das viagens e é uma ferramenta mais apelativa que transmite uma certa personalização, pois “emite respostas diferentes para todas as pessoas”.

Apesar disso, o especialista salienta que “este tipo tecnologia tem alucinações e às vezes dá a resposta errada”.

Para Levine, um dos aspetos que os turistas mais procuram é a transparência, isto porque a IA pode mascarar determinados aspetos dos alojamentos, por exemplo, pelo que os turistas devem procurar fontes fidedignas.

Daniel Levine destacou ainda a diferença entre ‘fad’ e ‘trend’, enquanto um ‘fad’ [moda passageira] é um destino que se torna popular durante um curto período temporal, um ‘trend’ [tendência] é um destino tradicional que está constantemente na moda e que conta com a aprovação dos turistas.

O especialista terminou dizendo que os “visitantes querem respostas rápidas, bem-estar, transparência e sustentabilidade, enquanto procuram algo diferenciador“.

A terceira edição do evento promovido pela VisitPortugal tem como um dos principais temas a inteligência artificial, sendo um dos objetivos “perceber as tendências dos diferentes mercados e encarar o futuro tendo em conta esta tecnologia”, disse o presidente do Turismo de Portugal, Carlos Abade.

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UE adota regras fiscais mais simples para tributação mínima de 15% de multinacionais

  • Lusa
  • 11 Março 2025

O lucro dos grandes grupos ou empresas multinacionais e nacionais com um volume de negócios anual combinado de, pelo menos, 750 milhões de euros deverá ser tributado a uma taxa mínima de 15%.

Os ministros das Finanças da União Europeia (UE) chegaram esta terça-feira a acordo sobre regras mais simples, que entram em vigor em dezembro próximo, para declaração das multinacionais no âmbito da taxa mínima de 15% sobre sociedades acordada pela OCDE.

“O Conselho chegou a um acordo político sobre uma nova diretiva da UE que irá melhorar a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade. O objetivo desta legislação é reforçar a cooperação e o intercâmbio de informações sobre a tributação mínima efetiva das sociedades, a fim de melhor cumprir as obrigações de preenchimento que os grupos de empresas multinacionais e os grupos nacionais de grande dimensão têm ao abrigo […] do acordo global G20/OCDE”, indica em comunicado a estrutura que junta os Estados-membros comunitários.

No dia em que os ministros das Finanças da UE se reúnem em Bruxelas — com Portugal a estar representado pelo secretário de Estado adjunto e do Orçamento, José Brito –, houve um acordo sobre a nova legislação que vai atualizar a atual diretiva relativa à cooperação administrativa, alargando as regras de transparência fiscal e simplificando a apresentação de relatórios pelas grandes empresas, bem como o intercâmbio de dados entre as autoridades fiscais, para um alinhamento com as normas mínimas de tributação a nível mundial.

Está ainda em causa um formulário que as multinacionais e os grandes grupos serão obrigados a utilizar para comunicar informações fiscais necessárias para garantir o funcionamento do sistema de taxa mínima do imposto sobre as sociedades.

No seguimento do acordo histórico sobre a reforma fiscal internacional alcançado em 2022, o lucro dos grandes grupos ou empresas multinacionais e nacionais com um volume de negócios anual combinado de, pelo menos, 750 milhões de euros deverá ser tributado a uma taxa mínima de 15%.

Após a ‘luz verde’ desta terça-feira, a nova diretiva será formalmente adotada pelo Conselho, que atua como legislador único, sendo depois publicada no Jornal Oficial e entrando em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

Os Estados-membros terão de a aplicar até 31 de dezembro de 2025.

Na reunião do Ecofin, os ministros das Finanças da UE também deram o seu aval final a um conjunto de leis destinadas a adaptar as regras do imposto sobre o valor acrescentado (IVA) da UE à era digital, prevendo-se que todas as obrigações sejam totalmente digitais até 2030.

Ainda esta terça-feira, na mesma ocasião, os governos europeus aprovaram uma maior flexibilidade na gestão da sua capacidade de investimento do Banco Europeu de Investimento (BEI), o que fará subir o limite máximo do rácio de endividamento de 250% a exposição nominal do grupo para 290%.

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“Cautelosamente otimistas”. Um terço das empresas querem contratar mais trabalhadores até junho

Apesar dos desafios à espreita, intenções de contratação dos empregadores nacionais mantêm-se "cautelosamente otimistas". Um terço querem engordar equipas até junho, enquanto 14% preveem reduções.

Da instabilidade internacional à crise política em curso cá dentro, há vários desafios à espreita. Mas os empregadores nacionais continuam “cautelosamente otimistas nas suas intenções de contratação”, mostra uma nova análise da empresa de recursos humanos ManpowerGroup. Até junho, um terço dos empregadores querem aumentar as suas equipas, enquanto 14% preveem reduções. Ou seja, a projeção para a criação líquida de emprego continua em “terreno positivo”.

“De abril a junho deste ano, 33% das empresas inquiridas pretendem aumentar as suas equipas, 14% anteveem reduzir e 50% planeiam manter o seu número atual de colaboradores. Estes valores refletem um cenário de estabilidade moderada“, adianta esta terça-feira a referida empresa de recursos humanos, que ouviu mais de 39 mil empregadores em 41 países (incluindo, Portugal).

Contas feitas, estima-se que a criação líquida de emprego rondará os 19% no segundo trimestre, valor que corresponde a uma diminuição de um ponto percentual face à projeção feita para o arranque deste ano, mas equivale a um aumento de oito pontos percentuais quando comparado com o período homólogo de 2024.

“No que respeita às razões dos empregadores relativamente às suas intenções de contratação, a expansão das empresas é a principal razão apontada (38%)”, indica a análise conhecida esta manhã.

Além deste motivo, cerca de quatro em cada dez empresas estão interessadas em contratar de modo a renovar as competências das suas equipas face à transformação dos modelos de negócio e das necessidades dos consumidores, bem como em resposta à digitalização.

Já no que diz respeito aos empregadores nacionais que projetam uma redução no número de empregados no segundo trimestre, a incerteza económica é indicada como o principal razão (28%), seguida pela adaptação a alterações de mercado (23%). “Também aqui a renovação de competências ganha destaque, mas de forma menos acentuada, com 34% dos empregadores a referir evolução nas necessidades de competências ou a automatização como motivador das reduções nas equipas”, nota a ManpowerGroup.

Setores que mais vão contratar

Entre os vários setores, é a indústria pesada e materiais que regista a projeção para a criação líquida de emprego mais elevada: 29%, o que representa uma melhoria de quatro pontos percentuais em cadeia e de dez pontos percentuais em termos homólogos. “Esta é a maior projeção registada neste setor há mais de um ano, remontando ao quarto trimestre de 2023, quando era de 30%”, salienta a ManpowerGroup.

Em destaque está também o setor dos transportes, logística e automóvel, no qual se espera uma criação líquida de emprego de 28%. “Com uma projeção igualmente sólida, de 25%, segue-se o setor das tecnologias de informação, relevando um aumento de três pontos percentuais tanto em relação ao trimestre passado, como face ao mesmo período do ano anterior”, é acrescentado no estudo conhecido esta manhã.

Com perspetivas menos otimistas, os empregadores do setor das finanças e imobiliário apontam para uma criação líquida de 11% no trimestre que está prestes a começar, valor que corresponde a um “abrandamento acentuado” (de 40 pontos percentuais) face ao período homólogo.

Quanto à dimensão das empresas, há a notar que são os empregadores até mil trabalhadores os que têm previsões mais prósperas. Em comparação, nas micro, pequenas e médias empresas a projeção é de 23%, 20% e 22%, respetivamente.

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Explicações de Montenegro batem em audiências ofensiva de Pedro Nuno Santos

As explicações de Montenegro, na TVI/CNN Portugal, ganharam em número de espectadores à ofensiva de Pedro Nuno Santos, na SIC e SIC Notícias. A análise é da Dentsu Media para o ECO/+M.

 

Em véspera de votação de moção de confiança, agendada para esta terça-feira, Luís Montenegro e Pedro Nuno Santos foram à TVI e SIC dar explicações. No total, 2,3 milhões de telespectadores assistiram às entrevistas e, a avaliar pelas audiências, os portugueses deram a maioria ao ainda primeiro-ministro.

Conduzida por Sandra Felgueiras, e com início às 20h35, na TVI e na CNN Portugal, a entrevista a Luís Montenegro foi acompanhada por 1,25 milhões de telespectadores, na soma dos dois canais. Minutos antes, na SIC e na SIC Notícias, a entrevista de Clara de Sousa a Pedro Nuno Santos tinha sido acompanhada por 1,05 milhões de telespectadores com mais de 15 anos.

Também perto das 20h, André Ventura, na CMTV era seguido por 292 mil telespectadores.

Os dados, trabalhados pela Dentsu Media para o ECO/+M, mostram ainda que as duas entrevistas foram mais vistas por mulheres do que por homens, ao contrário da de André Ventura. As faixas etárias acima dos 55 anos estão em maioria na entrevista tanto ao primeiro-ministro como ao líder da oposição, com os espectadores acima dos 75 anos a assumir maior protagonismo na SIC Notícias. As duas entrevistas foram mais vistas na região Norte e pela classe D, com a E ganhar maior expressão na SIC Notícias.

Ainda de acordo com os dados trabalhados pela Dentsu Media, o Jornal Nacional foi o programa mais visto do dia, com um share de 20,1%, seguindo-se o Secret Story Desafio Final (17,9%) e o Jornal da Noite, com 16,6%. O Telejornal ocupa a oitava posição, com 13,7%. No prime-time, a TVI registou um share de 17,2%, a SIC de 16,3% e a RTP1 de 8,6%. O dia foi ganho pela TVI, com um share de 17,1%. A SIC obteve 14,5% e a RTP1 situou-se nos 10,2%.

Já nos canais de informação, a CNN ganhou o dia com 3%, a SIC Notícias situou-se nos 2,2%, o News Now nos 1,2% e a RTP3 nos 0,8%.

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Participada espanhola da Mota pede mais três meses para negociar com credores

A Duro Felguera prolongou o período de negociações até ao dia 11 de junho, após não ter chegada a acordo com a Sociedad Estatal de Participaciones Industriales (SEPI) sobre dívida de 120 milhões.

A Duro Felguera, a participada espanhola da Mota-Engil, pediu a prorrogação por três meses do processo de proteção contra credores que apresentou no final de dezembro, para continuar a negociar com as entidades financeiras uma reestruturação do grupo, por não ter chegado a acordo com a Sociedade Estatal de Participações Industriais (SEPI). Com este adiamento, a empresa prolonga o prazo de negociações com credores até ao próximo dia 11 de junho.

“A empresa e suas subsidiárias Duro Felguera Energy Storage, Duro Felguera Green Tech, Duro Felguera Calderería Pesada, DF Mompresa, DF Operaciones y Montajes, Duro Felguera Oil & Gas, Duro Felguera Intelligent Systems e DFOM Biomasa Huelva apresentaram perante o Tribunal Comercial número 3 de Gijón (Astúrias), perante o qual está a tramitar a pré-insolvência da empresa espanhola, a prorrogação dos efeitos da comunicação de abertura de negociações por um período adicional de três meses“, adiantou a empresa em comunicado enviado à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV), o regulador espanhol.

A empresa informa ainda que este pedido contou com o consentimento de 96,5% dos credores que podem ser afetados pela reestruturação, enquanto o pedido de prorrogação é acompanhado de uma declaração responsável, assinada pela Duro Felguera.

Fontes da empresa de engenharia das Astúrias confirmaram à Europa Press que o conselho de administração da Duro Felguera iria reunir-se esta segunda-feira, num contexto marcado pelas inúmeras reuniões que têm acontecido nestes dias para discutir a crise que a empresa enfrenta.

De acordo com o Cínco Días, os principais acionistas — as empresas mexicanas Prodi e a Mota-Engil México — e a SEPI, que tem dois assentos no conselho de administração da empresa espanhola, também têm discutido a possibilidade de Duro Felguera pedir diretamente a falência.

O plano de reestruturação da empresa poderia incluir um acordo com o Governo, através da SEPI, para converter em ações os 120 milhões de euros que lhe emprestou em plena pandemia, o que lhe daria a maioria do capital. Contudo, até agora, ainda não houve um entendimento em relação a este plano.

Litígio argelino continua aberto

Outro dos temas que a empresa terá que resolver é o litígio com a empresa estatal argelina Sonelgaz, que apresentou junto da Câmara de Comércio e Indústria da Argélia um pedido de arbitragem no qual reclama o pagamento de 413 milhões de euros à Duro Felguera. Em causa está a suspensão do contrato para a fábrica de ciclo combinado de Djelfa, a sul de Argel, capital argelina.

Responsáveis da empresa espanhola voaram, este domingo, para a Argélia, para tentar desbloquear este projeto, o que significaria alcançar um acordo com a Sonelgaz. Contudo, até agora também não há notícias sobre o que terá saído desta reunião.

A portuguesa Mota-Engil, através da sua participada mexicana, e o grupo mexicano Prodi completaram no final de 2023 a injeção de 90 milhões de euros na Duro Felguera, o primeiro passo para a entrada como novos acionistas da cotada espanhola que, em 2021, recebeu um apoio público temporário no valor de 120 milhões de euros. Depois dos primeiros 30 milhões em outubro, desembolsaram em dezembro a segunda tranche de 60 milhões de euros.

O CFO da construtora portuguesa adiantou ao ECO, no passado mês de novembro, que “o tema da Duro Felguera” nasceu “como um braço capaz para o desenvolvimento de grandes investimentos que vai haver na reindustrialização, mas é importante perceber que a Mota-Engil esteve envolvida como parceiro industrial, mas posicionou-se sempre com um ticket de capital muito, muito exíguo, abaixo dos 13%, nos 12,5%”, esclareceu José Carlos Nogueira.

No início deste ano, a Duro Felguero abandonou um projeto de hidrogénio verde que estava em curso em Sines, e cujo grau de avanço nos trabalhos rondava já os 30%. Esta decisão foi tomada no âmbito do processo de proteção contra credores. A companhia analisou todas as obras que tinha em mãos e optou, primeiro, por abandonar um projeto no Canadá e, depois, em Sines.

O projeto estava a ser construído para a cotada italiana Maire Tecnimont, que por sua vez estava encarregue de desenvolver o projeto da fábrica de hidrogénio verde e amoníaco verde da MadoquaPower2X em Sines. MadoquaPower2x é um consórcio do qual fazem parte a Madoqua Renewables, a Power2X e a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

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Miguel Albuquerque sai do PSD regional se perder sufrágio de 23 de março

  • Lusa
  • 11 Março 2025

"Eu sou o primeiro responsável pelos bons e maus resultados. Se perder as eleições, não tenho qualquer condição de continuar”, disse o ainda presidente do Governo regional.

O cabeça de lista do PSD às eleições antecipadas na Madeira, Miguel Albuquerque, reconheceu esta terça-feira que não tem condições para continuar à frente da estrutura regional do partido se perder o sufrágio de 23 de março.

“Eu sou o primeiro responsável pelos bons e maus resultados. Se perder as eleições, não tenho qualquer condição de continuar“, afirmou, em declarações aos jornalistas após uma reunião com sindicatos do setor dos transportes, na sede do PSD/Madeira, no Funchal, no âmbito da campanha eleitoral.

Miguel Albuquerque defendeu que tem de retirar as devidas responsabilidades se não ganhar as eleições regionais e que não se esconde “atrás de ninguém”.

No dia em que a Assembleia da República debate e vota a moção de confiança ao Governo, com chumbo anunciado e que ditará a demissão do Executivo, o social-democrata madeirense reiterou que o primeiro-ministro, Luís Montenegro, “não podia continuar a ser queimado em fogo brando”, concordando com a clarificação da situação política.

A moção, intitulada “Estabilidade efetiva, com sentido de responsabilidade”, foi anunciada pelo primeiro-ministro em 5 de março, na abertura do debate da moção de censura do PCP ao Executivo minoritário PSD/CDS-PP, perante dúvidas levantadas quanto à vida patrimonial e profissional de Luís Montenegro.

Albuquerque, ainda presidente do Executivo madeirense, que é arguido num processo sobre suspeitas de corrupção, disse também concordar que Luís Montenegro se recandidate numa situação de eleições antecipadas, mesmo que seja constituído arguido, argumentando que “não está acusado de nada”.

“Não há nenhum ato ilícito. Isto é tudo uma questão, uma agenda alarmista, histérica, para criar instabilidade e tentar difamar”, reforçou, acrescentando que se continuar a ser recorrente no país a utilização de instrumentos de denúncia judicial como forma de fazer política, “daqui a dias não há nenhum titular em cargos públicos nem sequer é suscetível de manter uma governação coerente”.

Sobre a reunião com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e Atividades Metalúrgicas da Madeira, Miguel Albuquerque disse que o PSD valoriza o diálogo e a concertação social e que continuará a “acompanhar, no espírito de diálogo social, as reivindicações justas do sindicato”.

Estas legislativas, as terceiras em cerca de um ano e meio, decorrem com 14 candidaturas a disputar os 47 lugares no Parlamento regional, num círculo único: CDU (PCP/PEV), PSD, Livre, JPP, Nova Direita, PAN, Força Madeira (PTP/MPT/RIR), PS, IL, PPM, BE, Chega, ADN e CDS-PP.

As eleições antecipadas ocorrem 10 meses após as anteriores, na sequência da aprovação de uma moção de censura apresentada pelo Chega – que a justificou com as investigações judiciais envolvendo membros do Governo Regional, inclusive o presidente, Miguel Albuquerque (PSD) — e da dissolução da Assembleia Legislativa pelo Presidente da República.

O PSD tem 19 eleitos regionais, o PS 11, o JPP nove, o Chega três e o CDS-PP dois. PAN e IL têm um assento cada e há ainda uma deputada independente (ex-Chega).

Após as eleições do ano passado, também antecipadas, o PSD fez um acordo de incidência parlamentar com o CDS-PP, insuficiente, ainda assim, para a maioria absoluta.

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“O que aconteceu no Parlamento hoje foi uma vergonha, foram manobras, jogos, truques”, lamenta Pedro Nuno Santos. Siga aqui

O Governo não recua na moção de confiança e partidos mantêm sentido de voto que dita a queda do Executivo de Luís Montenegro. PS não deixa cair comissão de inquérito na próxima legislatura.

O Parlamento debate e vota esta terça-feira a moção de confiança ao Governo liderado pelo social-democrata Luís Montenegro, tendo o chumbo pré-anunciado, o que ditará queda do Executivo menos de um ano depois de ter tomado posse. A concretizar-se será a segunda vez em democracia. Antes disso, só em 1977, durante o I Governo Constitucional liderado por Mário Soares.

O PS, já anunciou que inviabilizará a moção, juntando-se ao voto contra do Chega, PCP, Bloco de Esquerda e Livre, formando a maioria simples necessária que supera o voto favorável da Aliança Democrática (PSD/CDS-PP) e da Iniciativa Liberal. A queda do Governo deverá levar o país a novas eleições antecipadas.

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Euribor sobe a três e a seis meses e desce a 12 meses

  • Lusa
  • 11 Março 2025

Esta terça-feira, a Euribor subiu a três e a seis meses, para 2,553% e 2,393%, respetivamente, e desceu a 12 meses para 2,449%.

A Euribor subiu esta terça-feira a três e a seis meses, no prazo mais curto pela quinta sessão consecutiva, e desceu a 12 meses. Com estas alterações, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter descido as taxas diretoras em 25 pontos base na passada quinta-feira, a taxa a três meses, que avançou para 2,553%, continuou acima da taxa a seis meses (2,393%) e da taxa a 12 meses (2,449%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu para 2,393%, mais 0,003 pontos.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou para 2,449%, menos 0,012 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses subiu pela quinta sessão consecutiva, ao ser fixada em 2,553%, mais 0,006 pontos.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a janeiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,75% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,52% e 25,57%, respetivamente.

A taxa Euribor a três meses entra no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente no antepenúltimo dia útil de cada mês, para vigorar durante o mês seguinte, e não pode ser superior a 2,50% nem inferior a 0%. A taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada de novo em 2,500% em março de 2025.

Em termos mensais, a média da Euribor em fevereiro voltou a descer a três e a seis meses. A Euribor a 12 meses, que tinha subido em janeiro pela primeira vez depois de nove meses a cair, também desceu em fevereiro. Assim, a média da Euribor a três, seis e a 12 meses em fevereiro desceu 0,177 pontos para 2,525% a três meses, 0,154 pontos para 2,460% a seis meses e 0,118 pontos para 2,407% a 12 meses.

Como antecipado pelos mercados, o BCE decidiu em 5 de março reduzir, pela quinta vez consecutiva em seis meses, as taxas de juro diretoras em um quarto de ponto, para 2,5%. A presidente do BCE, Christine Lagarde, deu a entender que a instituição está preparada para interromper os cortes das taxas de juro em abril, numa altura em que os juros das dívidas soberanas estão a subir. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 16 e 17 de abril em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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