A sua PME está pronta para os relatórios de reporte ESG?

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  • 4 Abril 2025

A Associação Comercial do Porto vai promover, no dia 8 de maio, um workshop dedicado ao reporte de sustentabilidade das PME. O evento, que começa às 14h30, decorrerá no Palácio da Bolsa.

A aplicação crescente das regras ESG e o impacto futuro destas nas empresas levou a Associação Comercial do Porto a organizar um workshop, dia 8 de maio, no Palácio da Bolsa, dedicado ao reporte de sustentabilidade das PME. A ação de formação, que terá a duração de duas horas (das 14h30 às 16h30), vai ser gratuita para empresários e gestores.

Entre as diretivas ESG que motivaram a realização deste workshop, destaca-se a diretiva europeia sobre o Reporte Corporativo de Sustentabilidade – CSRD na sigla internacional –, que veio colocar exigências adicionais às grandes empresas em matéria de reporte não financeiro, com um conjunto de indicadores obrigatórios no domínio ambiental, social e de governação (pilares ESG).

De acordo com o IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, este novo quadro normativo alarga o conjunto de destinatários, “passando a abranger todas as grandes empresas na Europa, independentemente de estarem cotadas ou não em Bolsa”. Ou seja, além de aferir o grau de alinhamento das organizações às metas de sustentabilidade, o reporte ESG passa a ser determinante em matérias como as auditorias financeiras, análises de risco ou acesso a financiamentos bancários e fundos de capitalização.

Por esta razão, apesar de o impacto sobre as PME não ser imediato, uma vez que apenas as cotadas em Bolsa serão abrangidas pela diretiva europeia a partir de 2027, o IAPMEI alerta para o facto deste processo ser incremental e que a tendência, num futuro próximo, é as PME passarem pela adoção dos mesmos critérios. “As grandes empresas vão ser responsáveis por toda a sua cadeia de valor e pelos riscos que esta comporta em matéria de sustentabilidade, pelo que a monitorização da informação vai obrigatoriamente estender-se às PME que integram a sua rede de negócio, incluindo fornecedores e clientes”, explica a agência nacional.

Tendo em conta esta previsão, o workshop promovido pela Associação Comercial do Porto pretende introduzir os conceitos fundamentais sobre o tema, apresentar exemplos práticos de reporting e aprofundar os meios de financiamento que estão disponíveis para a implementação destes processos nas organizações.

Para isso, contará com a presença de Sónia Pereira, Engenheira do Ambiente e ESG Manager e coordenadora da área de sustentabilidade da Yunit Consulting, que irá abordar conceitos fundamentais, história e regulamentação do reporte ESG, e ainda vai explicar como fazer relatórios de sustentabilidade, bem como os benefícios da implementação destes nas PME.

Por sua vez, o tema dos incentivos financeiros e a forma como estes podem levar a uma transformação sustentável ficará a cargo de Rui Seabra, do IAPMEI e Técnico Superior da Direção de Proximidade Regional, que tem um percurso de 30 anos ligado ao apoio às empresas e à dinamização do ambiente de negócios.

A formação terminará com um espaço para perguntas e dúvidas, que serão devidamente respondidas pelos dois oradores.

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Escola pública que lidera ‘ranking’ com melhor média de exames proibiu telemóveis em janeiro

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

Desde 6 de janeiro que o uso de telemóveis é proibido na Escola Básica e Secundária Ferreira da Silva, em Oliveira de Azeméis, incluindo nos momentos de pausa.

A Escola Básica e Secundária Ferreira da Silva, que em 2024 foi o estabelecimento de ensino público com melhor média nos exames nacionais, implementou em janeiro a proibição do uso de telemóveis em todo o recinto.

Segundo revela o diretor dessa escola do concelho de Oliveira de Azeméis, no distrito de Aveiro e Área Metropolitana do Porto, o uso dos telemóveis já era proibido na sala de aula, quando não solicitado por um professor para efeitos de trabalho letivo, mas desde 6 de janeiro a medida passou a aplicar-se também aos momentos de pausa.

Nos últimos anos íamos sentindo que os alunos se alheavam muito nos intervalos, sempre agarrados aos telemóveis, e que não havia interação. Passávamos nos corredores e havia silêncio, porque, embora cheios de alunos, eles estavam todos ao telemóvel”, recorda António Almeida Figueiredo.

A nova estratégia começou por gerar contestação entre os jovens, mas o diretor afirma que, após “um ou dois dias de ‘desmame'” no período inicial, os alunos adaptaram-se com facilidade às novas regras, até porque a escola aumentou a sua oferta de alternativas lúdicas, colocando à disposição dos estudantes jogos didáticos e de tabuleiro, baralhos de cartas e duas mesas de ping-pong.

Mesmo que a proibição não venha a ter efeitos ao nível estrito das notas académicas, nos intervalos o objetivo já se concretizou: “Há muito barulho, muita ação — os alunos ganharam vida”.

Elisabete Barnabé, presidente da Associação de Pais da Escola Ferreira da Silva, afirma que alguns encarregados de educação se opuseram à mudança, mas garante que a maioria acatou bem o que, na generalidade, consideraram “uma medida corajosa”.

Maria Antunes e Miguel Costa, ambos alunos do 12.º ano, fazem um balanço positivo destes primeiros três meses. Ela, do curso de Ciências e Tecnologias, defende que a mudança levou os seus colegas a “conviverem muito mais” e criou na escola “um ambiente melhor”. Ele, de Ciências Socioeconómicas, admite que, apesar do seu próprio “choque” quando a mudança foi anunciada, se viu a aceitá-la “pouco a pouco”.

“Antes havia aquele impulso de pegar no telefone e ver uma coisa rápida, numa aula ou num corredor, ou fazer uma chamada. Agora vou lanchar ao bufete, falo com os meus amigos, convivemos um bocado, às vezes jogámos às cartas e é isto. Conviver! As pessoas começaram a conhecer-se mais cara a cara — não por telemóvel”, explica.

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Melhor escola pública em 33.º lugar de lista liderada pelo Grande Colégio Universal

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

A primeira pública a surgir no ranking das melhores escolas surge apenas em 33.º lugar. Estabelecimentos públicos localizados no norte ficam melhor na fotografia.

Os alunos dos colégios voltam a ter melhores resultados nos exames do secundário, com a primeira pública a surgir apenas em 33.º lugar de uma tabela nacional em que os estabelecimentos públicos localizados no norte ficam melhor na fotografia.

O Grande Colégio Universal, no Porto, lidera este ano a tabela realizada pela Lusa, que contabiliza apenas as 525 escolas que no verão do ano passado realizaram pelo menos 100 exames do ensino secundário.

Os alunos do Colégio Universal fizeram 191 provas e a média foi de 16,51 valores, não muito distante da média interna atribuída pelos professores do colégio ao trabalho realizado pelos seus alunos ao longo do ano (17,04 valores).

As 10 escolas com melhores classificações médias voltam a ser nomes já conhecidos que, noutros anos, chegaram a ocupar o primeiro lugar das tabelas como o Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, que agora aparece em 2.º lugar com 16,42 valores, o Colégio Efanor, em Matosinhos (3.º lugar com 16,36 valores), ou D. Diogo de Sousa, em Braga (4.º lugar com 15,91 valores).

Em 5.º lugar aparece a primeira escola da zona de Lisboa, o Colégio de S. Tomás, seguido do Salesianos de Lisboa – Colégio Oficinas de São José e o Colégio Campo de Flores, em Almada.

Num universo de 448 escolas públicas e 76 privadas, é preciso descer até ao 33.º lugar para encontrar a primeira pública com melhor média nacional: a Escola Básica e Secundária Dr. Ferreira da Silva, em Oliveira de Azeméis.

A média dos 125 exames dos alunos da escola do distrito de Aveiro foi de 13,85 valores e representa uma melhoria dos estabelecimentos públicos em relação ao ano anterior, quando a primeira escola surgiu apenas em 39.º lugar com uma média ligeiramente mais baixa (13,23).

A lista das dez públicas com melhores resultados nos exames também são “repetentes” nestas andanças e muitas já ocuparam várias vezes o primeiro lugar: A Escola Tomaz Pelayo, em Santo Tirso, surge agora em 2.º lugar, seguindo-se a Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa, a Eça de Queirós, na Póvoa de Varzim e a Escola Artística António Arroio, também em Lisboa.

Olhando apenas para as 30 públicas com melhores resultados médios nos exames, a maioria situa-se no norte.

Por oposição, no final da tabela geral, com as médias nacionais mais baixas, surgem nove escolas públicas e uma privada, todas situadas na área metropolitana de Lisboa e todas com médias nacionais negativas.

Estas são habitualmente escolas que recebem mais alunos de famílias carenciadas, uma condição que continua a ditar o insucesso escolar: Os dados do Ministério da Educação mostram que os alunos sem Apoio Social Escolar (ASE) tiveram melhores notas a todas as disciplinas quando comparados com os colegas beneficiários de ASE.

A Escola Secundária da Baixa da Banheira, em Vale da Amoreira, na Moita, surge este ano no fim da tabela e os dados do Infoescolas revelam que a taxa de alunos que chumba ou abandona a escola é mais do dobro da média nacional.

Os dados disponibilizados pela tutela permitem ainda perceber que as raparigas continuam a ter melhores desempenhos do que os rapazes.

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Duplicaram escolas públicas com média negativa em 2024 nos exames do secundário

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

A média nacional dos exames do secundário realizados no ano passado manteve-se praticamente inalterada em relação ao ano anterior, mas duplicaram as escolas públicas com média negativa.

A média nacional dos exames do secundário realizados em 2024 manteve-se praticamente inalterada em relação ao ano anterior, mas duplicaram as escolas públicas com média negativa, segundo uma análise da Lusa a dados do Ministério da Educação.

No ano passado, houve mais alunos a realizar exames nacionais: Pouco mais de 118 mil alunos dos cursos científico-humanísticos fizeram pelo menos uma prova na 1.ª fase, enquanto no ano anterior foram cerca de 110 mil. No total, os professores avaliaram mais de 231 mil exames e a média nacional desceu 0,25 valores em relação a 2023, situando-se agora nos 11,43 valores.

Esta descida deveu-se à performance dos alunos das escolas públicas, onde estuda a grande maioria dos jovens e cujo desempenho médio desceu ligeiramente (menos 0,28 valores), contrariamente aos colégios, que registou uma ténue subida de 0,05 valores.

A média dos exames dos alunos do ensino privado subiu para 13,07 valores e no público desceu para 11,21 valores, segundo uma contabilidade feita pela Lusa a 231.950 provas da 1.º fase. Escolas públicas e colégios ficam agora separados por 1,8 valores numa escala de zero a 20.

Também aumentaram as escolas com média negativa: Num universo de 448 escolas públicas com mais de cem provas realizadas “chumbaram” 60, mais do dobro do ano anterior (25 escolas). Já entre os 76 colégios “chumbaram” quatro (5,3%), mais um do que em 2023.

Olhando para as disciplinas, as médias nacionais rondaram entre os 10 e os 13 valores, com Inglês e Economia A a registar as classificações médias mais elevadas (13,1 valores), seguindo-se História A (12,7) e Matemática A (12,6).

Dentro dos 11 valores surgem Matemática Aplicada às Ciências Sociais, Português e Física e Química A. As disciplinas com médias mais baixas foram Geografia A (10,3), Filosofia e Biologia e Geologia (ambas com 10,4) e Geometria Descritiva A (10,7).

Os dados mostram também que a situação familiar continua a ter forte impacto no sucesso académico e que é muito mais difícil para os mais pobres ter boas notas: Os alunos sem Apoio Social Escolar (ASE) obtiveram melhores resultados a todas as disciplinas quando comprados com os beneficiários do escalão A de ASE.

As disciplinas em que se notou maiores diferenças tendo em conta a condição socioeconómica foram Inglês, Economia A, Matemática A, Física e Química A, Geometria Descritiva A, Biologia e Geologia e Filosofia.

Também são díspares as notas atribuídas pelos professores ao trabalho realizado ao longo do ano pelos alunos do ensino privado e das escolas públicas: Nos colégios, a média interna foi quase mais dois valores acima.

No ano passado, a média dos alunos dos cursos científico-humanísticos (CCH) das escolas públicas foi de 15 valores, enquanto no privado foi de 16,9 valores, mantendo-se uma tendência que se regista há, pelo menos, sete anos.

As notas internas têm vindo a subir, sendo que a nota mais vezes atribuída no ano passado nas escolas públicas foi de 17 valores, enquanto nos colégios foi de 19.

As notas finais mais elevadas são atribuídas às disciplinas anuais, segundo uma análise aos resultados dos 111 mil alunos de escolas públicas e 12.591 estudantes de estabelecimentos privados.

A Aplicações Informáticas B e Inglês existe um elevado número de alunos que termina o ano com a nota máxima ou com 19 valores, sendo as duas disciplinas anuais com notas mais altas.

Educação Física continua a ser a disciplina trienal em que mais alunos conseguem bons resultados: A média nacional foi de 16,9 valores nas escolas públicas e 18,2 no privado. No leque das bienais, destacam-se Espanhol e Inglês no ensino público e Filosofia, Biologia e Geologia e a Economia A no privado.

Numa comparação entre áreas de estudo, os alunos com melhores notas são os dos cursos de ciências e tecnologias, seguidos de ciências socioeconómicas.

As raparigas continuam a ter melhores resultados no geral, destacando-se sobretudo a Português, Matemática A e Filosofia, sendo o desempenho dos rapazes melhor a História A, Física e Química A, Geometria Descritiva A e Geografia A.

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Governo pretende duplicar verba dos ‘cheques’ para elétricos

  • ECO
  • 4 Abril 2025

A ministra do Ambiente não se compromete com um montante, mas admite que seria "interessante pelo menos fazer outro tanto", ou seja, outros 13,5 milhões.

A ministra do Ambiente não se compromete com um valor adicional para atribuir mais ‘cheques’ para a compra de elétricos, mas admite que seria “interessante pelo menos fazer outro tanto”, ou seja, outros 13,5 milhões, duplicando a dotação do programa para este ano, avança o Jornal de Negócios. O concurso, que tinha aberto na segunda-feira, contava com uma dotação total de 13,5 milhões de euros, dos quais 5,7 milhões se destinavam à compra de ligeiros de passageiros 100% elétricos por particulares e três milhões se destinavam à compra dos mesmos por instituições de cariz social. Para a compra de bicicletas convencionais, cujas verbas também já esgotaram, estavam destinados 200.000 euros, acessíveis a particulares ou empresas.

O Governo quer agora procurar financiamento adicional “para alargar” o número de beneficiários deste incentivo, disse ao jornal Maria da Graça Carvalho. Sobre onde poderá ir buscar essas verbas, a governante apontou que “há coisas que demoram a executar, que não executam, que desistem, e a gestão dos fundos é assim, quando não executam, quando demoram, tem que se pôr onde se executa”.

Depois de ter sobrado dinheiro no ano passado, este ano estão a faltar verbas para tantos pedidos de “cheques” para veículos elétricos. Embora já tenha sido reforçada a dotação para os apoios atribuídos ao Fundo Ambiental, assiste-se a uma forte procura que já esgotou os “cheques” disponíveis para algumas das categorias, entre elas a dos carros elétricos.

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Hoje nas notícias: Imigração, IVA e ‘cheques’ para elétricos

  • ECO
  • 4 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os setores do turismo, agricultura e construção querem contratar pelo menos 110 mil estrangeiros ao abrigo da “via verde para a imigração”. O Supremo Tribunal Administrativo deu razão ao Fisco no que toca às condições para que os promotores imobiliários possam beneficiar da taxa reduzida de 6% de IVA nas empreitadas de reabilitação urbana. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Patrões prontos para contratar 110 mil imigrantes com “via verde”

As empresas nas áreas do turismo, agricultura e construção querem contratar pelo menos 110 mil estrangeiros ao abrigo do Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada, a chamada “via verde para a imigração”. Só ao turismo faltam, no imediato, cerca de 50 mil profissionais, dos quais um terço deverá ser estrangeiro. A construção aponta para uma carência de 90 mil trabalhadores, enquanto na agricultura é preciso contratar rapidamente cinco mil.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Supremo abre a porta ao Fisco para recuperar IVA na reabilitação urbana

O Supremo Tribunal Administrativo deu razão à Autoridade Tributária e Aduaneira no que toca às condições para que os promotores imobiliários possam beneficiar da taxa reduzida de 6% de IVA nas empreitadas de reabilitação urbana. A regra passa a ditar, assim, que para beneficiarem do IVA a 6%, a obra se realize, cumulativamente, em Área de Reabilitação Urbana (ARU) para a qual esteja previamente aprovada uma Operação de Reabilitação Urbana (ORU). A uniformização de jurisprudência subordina todos os tribunais à decisão a partir de 26 de março, mas o Fisco poderá rever decisões e cobrar a diferença entre o devido e o pago se considerar que houve erro jurídico.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

Governo quer duplicar verba para ‘cheques’ dos elétricos

Depois de ter sobrado dinheiro no ano passado, este ano estão a faltar verbas para tantos pedidos de “cheques” para veículos elétricos. Embora já tenha sido reforçada a dotação para os apoios atribuídos ao Fundo Ambiental, assiste-se a uma forte procura que já esgotou os “cheques” disponíveis para algumas das categorias, entre elas a dos carros elétricos. O Governo quer agora procurar financiamento adicional “para alargar” o número de beneficiários deste incentivo, segundo a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Atrasos nos apoios comprometem cooperativas de habitação

Para contornar as dificuldades na aquisição de um imóvel, uma solução está a ser a compra de casa através de uma cooperativa. Esta alternativa foi promovida tanto pelo último Governo de António Costa, como pelo atual Executivo em gestão, mas os atrasos no financiamento público destes projetos — conforme previsto nos programas criados para o efeito — estão a deixar algumas cooperativas em risco de não conseguirem construir as casas projetadas e até a perderem dinheiro que os cooperantes adiantaram para financiar o arranque dos projetos. O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) publicou a nova legislação em 27 de março, o que “poderá, eventualmente, levar ao desbloqueamento dos apoios”, disse o presidente do conselho de administração da ECGCoop, Manuel Moura.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago).

Tarifas dos EUA custam 80 mil milhões à economia da UE

A aplicação das novas tarifas setoriais e recíprocas anunciadas por Donald Trump deverá ter um custo estimado de mais de 80 mil milhões de euros nas exportações da União Europeia (UE). Este valor representa um “salto gigantesco” face aos cerca de 7.000 milhões de euros que são cobrados atualmente à entrada de produtos europeus nos EUA. Segundo fontes comunitárias, o agravamento dos direitos aduaneiros vai atingir 70% das exportações da UE para os Estados Unidos, num valor total de 380 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Projetos de biometano permitem “maior independência energética”

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  • 4 Abril 2025

Miguel Checa, da Goldenergy, e Ignacio Soneira, da Axpo Iberia, acreditam que o gás renovável será crucial para a competitividade da indústria nacional.

A conferência “Qualificar Portugal para uma Economia do Biometano”, organizada esta semana pela Goldenergy e Axpo Iberia, promoveu um espaço de reflexão e debate sobre os desafios e as oportunidades trazidas por este gás renovável. Ao ECO, Miguel Checa, diretor-geral da Goldenergy, e Ignacio Soneira, diretor-geral da Axpo Iberia, falam sobre a visão para este mercado e a aposta que estão a fazer em Portugal.

Qual é o potencial que identificam no biometano no mercado português? Quais são os principais desafios à sua massificação?

(Miguel Checa) Acho que um dos maiores desafios é juntar toda a cadeia de valor, desde os gestores e donos de resíduos até reguladores, financiamento, autoridades locais e, claro, os investidores. São projetos muito circulares, pois utilizam resíduos que de outra forma se perderiam ou libertariam metano para a atmosfera. Além disso, são projetos situados em zonas habitualmente rurais e que permitem uma maior independência energética, pois o gás não depende de terceiros países. O combustível em si é o mesmo – CH4, a mesma molécula –, mas de origem renovável, e quase toda a infraestrutura já está feita.

E como é que se leva as indústrias a adotarem cada vez mais esta fonte de energia? Qual pode ser o argumento-chave para as indústrias?

(Ignacio Soneira) De uma parte, há os motivos regulatórios e a obrigação que temos todos de descarbonizar. Mas, além disso, as infraestruturas já estão preparadas. Ao contrário de outros combustíveis, não é necessário criar redes adicionais. Além disso, se olharmos para os custos de toda a cadeia de valor, o biometano provavelmente é a solução mais eficiente em termos econômicos.

Falando da Goldenergy, quais são os planos em termos do mercado de biometano para Portugal? O que têm planeado lançar? Qual é o vosso plano estratégico?

(Miguel Checa) Para além dos clientes do mercado residencial, onde já somos o terceiro fornecedor do país, temos também uma quota de mercado significativa no setor do gás industrial, com 26% do mercado em Portugal. Os nossos clientes estão claramente a exigir uma solução de biometano e de gases renováveis. O nosso intuito é desenvolver projetos para sermos off-takers desses projetos, viabilizando economicamente o financiamento dos mesmos e garantindo a entrega de gás renovável a custos estáveis aos clientes finais.

Existe algum montante que tenham previsto investir neste sector?

(Ignacio Soneira) Vamos fazer uma aposta muito grande. Acredito que a limitação não será a capacidade de investimento, mas sim a possibilidade de encontrar bons projetos.

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BCP afunda mais de 8%. Pânico com as tarifas alastra-se nas bolsas europeias

Stoxx 600 cai mais de 2,5%, depois da descida de 2,5% que sofreu na quinta-feira. Em Lisboa, o BCP está a negociar a menos de 50 cêntimos por ação.

As bolsas europeias abriram novamente em terreno negativo e estão a prolongar as fortes quedas observadas na quinta-feira, numa reação de pânico dos investidores face às novas “tarifas recíprocas” aplicadas pela Administração Trump nos EUA. Ao contrário da sessão anterior, Lisboa não escapa à pressão vendedora esta sexta-feira.

O Stoxx 600 arrancou a sessão desta sexta-feira a cair mais de 1%, depois de ter deslizado 2,57% nas negociações do dia anterior, mas agravou as perdas desde então e caía 2,28% depois das 10h30. Mas há praças em que a situação é muito pior: em Milão, o FTSE Mib afunda já 4,71%, enquanto em Madrid a queda chega aos 4,18%.

Paris recua 1,81% e Frankfurt desce 2,26%, enquanto Londres perde 1,81%. Nestes casos, são, contudo, desempenhos que não se comparam à derrocada que houve em Wall Street, em que só o Nasdaq afundou quase 6% no dia anterior.

Se a bolsa lisboeta conseguiu escapar à maré vermelha nas bolsas mundiais na quinta-feira — devido ao peso elevado do setor energético e à aposta dos investidores nas cotadas da família EDP, vistas como ações defensivas, e que subiram mais de 5% nessa sessão -, este apoio já não se verifica esta sexta-feira. O PSI, que abriu a descer 0,50%, negoceia agora com a perder mais de 2%.

No início da sessão, as elétricas chegaram a dar algum alento ao índice, ainda que insuficiente para o manter à tona, mas mesmo esse cenário acabou por se inverter durante a manhã desta sexta-feira. A EDP Renováveis, que chegou a somar 1,41%, cai agora 0,06%, e a EDP desce 0,27%.

Enquanto isso, o BCP perde mais de 8% e negoceia a menos de 50 cêntimos por ação, num setor que tem sido o mais penalizado nesta semana.

BCP penalizado na bolsa

A Galp cai 2,86%. A descida das ações da petrolífera portuguesa dá-se numa altura em que o preço do petróleo também está a prolongar as quedas da sessão anterior, quando o deslize superou os 6,4%.

O Brent derrapa 3,25% esta sexta-feira, para 67,86 dólares, em simultâneo com a descida de 13,42% do norte-americano WTI, para 64,61 dólares. Indícios de que os investidores a apostar num forte abrandamento económico à escala global.

Enquanto isso, o preço spot do ouro recua 0,74%. O metal precioso, considerado um refúgio nos momentos de forte incerteza, negoceia agora abaixo dos 3.100 dólares a onça. Ainda assim, é um preço próximo de máximos históricos, numa escalada deste ativo de refúgio que acelerou nas últimas semanas e que agora estabiliza.

No mercado cambial, o euro mantém-se em forte alta face ao dólar, negociando em máximos deste ano e a valer 1,1064 dólares.

(Notícia atualizada às 11h26 com cotação atualizada do BCP)

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Stellantis suspende produção em fábricas no Canadá e no México

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

A fabricante automóvel Stellantis anunciou a suspensão da produção em algumas fábricas no Canadá e no México, que produzem para o mercado norte-americano, agora sujeito a pesadas tarifas.

A fabricante automóvel Stellantis anunciou a suspensão da produção em algumas fábricas no Canadá e no México, após o Presidente norte-americano Donald Trump aplicar tarifas sobre veículos fabricados no estrangeiro.

O quinto maior fabricante do mundo — que detém as marcas Chrysler, Jeep e Dodge — anunciou a paralisação da fábrica canadiana em Windsor, que emprega cerca de 4.000 pessoas, a partir de segunda-feira e durante duas semanas, “principalmente” devido às tarifas alfandegárias norte-americanas, de acordo com um porta-voz do grupo.

Desde quinta-feira os automóveis fabricados fora dos EUA estão sujeitos a uma sobretaxa de 25%, e também deverão entrar em vigor gradualmente taxas alfandegárias da mesma magnitude sobre as peças de substituição.

O novo primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, manifestou a sua “solidariedade aos trabalhadores de Windsor e a todos os afetados pelas tarifas do Presidente Trump”. Prometeu ainda que imporia taxas de 25% sobre certos automóveis americanos importados pelo Canadá.

A Stellantis disse que continua a “avaliar os efeitos [das tarifas dos EUA] sobre os veículos importados e continuará a discutir estas mudanças de política com o governo dos EUA”.

“As ações imediatas que devemos tomar incluem a interrupção temporária da produção em algumas das nossas fábricas de montagem canadianas e mexicanas, o que afetará várias das nossas instalações de produção e estampagem de motores nos EUA que apoiam estas operações”, adiantou o grupo.

Trump anunciou tarifas globais de 10% para todos os produtos da maioria dos países e, nalguns casos, ainda maiores, como China ou União Europeia (UE). A América do Norte é um dos principais mercados da Stellantis, onde em 2024 alcançou um volume de negócios acumulado de 63,5 mil milhões de euros divididos entre EUA, México e Canadá e entregou 1,4 milhões de veículos. Nesta região, o grupo emprega 75 mil pessoas.

Resultante da fusão das antigas Fiat-Chrysler e PSA, a divisão europeia da Stellantis afirmou anteriormente que as tarifas de 25% sobre os carros importados pelos EUA são “um problema norte-americano”.

“Em 2024 exportamos para a América do Norte menos de 20.000 automóveis de Itália. É evidente que não é um número muito elevado e que o problema é norte-americano, para México e Canadá”, disse à Efe uma fonte do grupo em Itália.

A maior parte dos veículos comercializados para o mercado norte-americano são fabricados a nível local, tendo apenas cerca de 20.000 carros sido montados nas suas 11 fábricas em Itália – a maioria Fiat 500 elétricos ou Alfa Romeo Stelvio, Giulia ou Tonale, bem como o utilitário Dodge Hornet.

A maior produção norte-americana resulta da herança que tem da Chrysler, tornando-se membro do grupo das ‘três grandes’, a par da General Motors e da Ford.

No total, são 16 fábricas nos EUA nos estados de Michigan, Indiana e Ohio, com 52 trabalhadores, a que se juntam fábricas estratégicas no Canadá e no México.

É nesse sentido que aumenta o problema para o grupo, com a aplicação de um imposto sobre cada carro ou componente que entre no mercado dos EUA a partir de fábricas mexicanas ou canadianas.

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Guerra comercial de Trump vira ‘meme’ com pinguins nas redes sociais

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

Território australiano perdido no sul do Índico e povoado só por animais selvagens - particularmente por pinguins - foi abrangido pela nova vaga de tarifas de Trump. As redes sociais não perdoaram.

Fotomontagem partilhada nas redes sociais que mostra um pinguim a ser repreendido por Trump

Os pinguins tornaram-se símbolos improváveis do absurdo da guerra comercial global lançada por Donald Trump, após o executivo norte-americano ter anunciado um imposto alfandegário de 10% sobre todos os produtos importados das Ilhas Heard e McDonald.

O insólito reside no facto de este território australiano, perdido no sul do Oceano Índico, ser povoado apenas por animais selvagens e, particularmente, por pinguins.

Uma imagem amplamente partilhada nas redes sociais desde quinta-feira (ver acima) mostra um pinguim instalado na cadeira ocupada por Volodymyr Zelensky, durante uma recente visita à Sala Oval da Casa Branca, a ser repreendido por Trump e pelo vice-presidente JD Vance, tal como o chefe de Estado ucraniano.

Mais um meme a circular nas redes sociais: Trump diz “paguem as tarifas!”, ao que os pinguins respondem: “Vamos levar os nossos negócios para outro lugar”

Abundam no ciberespaço as montagens humorísticas com estas aves brancas de ‘capa’ negra, tendo com ponto em comum a crítica às taxas alfandegárias anunciadas na quarta-feira pelo inquilino da Casa Branca.

“Os pinguins têm-nos roubado há anos”, gracejou no X Anthony Scaramucci, diretor de comunicação da Casa Branca durante o primeiro mandato de Trump, que desde então se tornou muito crítico do republicano.

“Donald Trump impõe taxas alfandegárias ao pinguim, mas não a Putin”, comentou, na mesma rede, o líder dos senadores democratas, Chuck Schumer, referindo-se ao facto de a Rússia não constar na lista de países tributados apresentada na quarta-feira pelo presidente norte-americano.

Os pinguins das Ilhas Heard e McDonald podem consolar-se, no entanto, ao compararem-se com os seus homólogos das Ilhas Malvinas, arquipélago britânico que alberga uma grande população destas aves, que são alvo de um imposto muito mais pesado, de 41%.

Situado a 400 quilómetros da costa argentina e a quase 13 mil quilómetros do Reino Unido, o território das Malvinas foi disputado por Londres e Buenos Aires durante um conflito-relâmpago, em 1982, que fez mais de 900 mortos de ambos os lados em 74 dias.

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Comissão Europeia inicia negociações sobre as tarifas com os EUA

  • Lusa
  • 4 Abril 2025

Comissário europeu para o Comércio vai iniciar negociações com os seus homólogos americanos depois das novas tarifas anunciadas esta semana por Donald Trump a produtos importados da UE.

A Comissão Europeia inicia esta sexta-feira negociações com Washington sobre as tarifas alfandegárias que os EUA vão aplicar sobre importações de produtos da União Europeia (UE).

O comissário europeu para o Comércio, Maros Sefcovic, vai falar com os seus homólogos americanos, referindo numa mensagem divulgada nas redes sociais, na quinta-feira, que a UE vai atuar “de uma forma calma, cuidadosamente faseada e unificada”, mas que não ficará de braços cruzados, caso não consiga chegar a um acordo justo.

O Presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou na quarta-feira novas tarifas norte-americanas de 20% a produtos importados da UE e que acrescem às de 25% sobre os setores automóvel, aço e alumínio. As novas tarifas de Trump são uma tentativa de fazer crescer a indústria dos EUA, ao mesmo tempo que pune os países por aquilo que disse serem anos de práticas comerciais desleais.

O Ministério da Economia português anunciou que vai reunir-se na próxima semana com 16 associações empresariais de diversos setores para avaliar “o impacto e as medidas de mitigação” das tarifas anunciadas pelo Presidente dos EUA.

Numa nota escrita anteriormente enviada à agência Lusa, o ministro da Economia afirmou que as tarifas anunciadas pelo Presidente dos EUA “não são uma boa notícia para o mundo” e terão um impacto “contrário ao desejado”, destacando que a União Europeia vai “responder como um todo”.

“A União Europeia vai certamente responder como um todo e reagir com cautela, firmeza e inteligência. Nomeadamente avaliando também a aplicação de taxas excessivas aos produtos dos EUA, que escalem as medidas protecionistas, que podem ter um efeito contraproducente nos preços dos nossos consumos intermédios”, referiu Pedro Reis.

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Comunicação audiovisual, engenharia de software e cibersegurança, entre as especialidades mais procuradas na Aula 2025

  • Servimedia
  • 4 Abril 2025

"The Core" pertencente ao Planeta Formación y Universidades, consolida na feira a sua posição como escola audiovisual.

The Core, a escola audiovisual de referência em Espanha, pertencente à rede de ensino superior Planeta Formación y Universidades, informou que concluiu com êxito a sua participação na Aula 2025, o maior evento nacional de educação e orientação académica, que se realizou no Ifema Madrid de 26 a 30 de março. Com mais de 140.000 visitantes por ano, a Aula consolidou-se como um ponto de encontro fundamental para as instituições educativas e os futuros estudantes.

A maioria dos visitantes que demonstraram interesse pelo The Core eram jovens de 16 e 17 anos, que representavam 65% do total. Seguiram-se os estudantes de 15 e 18 anos, o que demonstra o grande interesse dos estudantes pré-universitários e de bacharelato por setores de grande projeção como o audiovisual, os jogos de vídeo ou a cibersegurança.

Em termos de formação mais procurada, das mais de 30 licenciaturas oferecidas pelo The Core, destacam-se a Licenciatura em Comunicação Audiovisual, a Licenciatura em Engenharia de Software e Videojogos e o Curso de Especialização em Cibersegurança. A Licenciatura em Marketing e Comunicação e o Ciclo de Formação em Animação 3D suscitaram também um interesse especial, o que reafirma a atratividade das disciplinas ligadas à tecnologia, à criatividade e ao entretenimento.

Durante cinco dias, The Core ofereceu aos participantes uma experiência imersiva no seu stand, que se tornou um dos espaços mais visitados da feira. Como explicou, “equipado com tecnologias de ponta como a realidade mista, simuladores interativos e demonstrações ao vivo, o espaço permitiu aos estudantes conhecer de perto as ferramentas mais inovadoras do setor audiovisual”.

“Este ano, quisemos ir mais longe, oferecendo um stand que refletisse fielmente a essência do The Core: tecnologia, criatividade e indústria. A resposta do público foi excecional, o que confirma a atratividade da nossa proposta educativa”, explicou Mercedes Agüero, reitora do The Core.

Situado em Madrid Content City, The Core distingue-se pela sua “abordagem prática, a sua ligação à indústria e as suas instalações de última geração, que incluem 20 000 m² de cenários, salas de produção, estúdios de rádio e laboratórios especializados. A sua metodologia de formação, centrada na empregabilidade e na aprendizagem prática, baseia-se em parcerias com empresas líderes como a Atresmedia, o Grupo Secuoya, a PlayStation Talents e a Banijay.

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