AD e IL perto da maioria, mas indecisos sobem para 20%

  • ECO
  • 6 Maio 2025

Sondagem diária da Pitagórica dá 43,3% à coligação do PSD e do CDS e aos liberais, juntos. Maioria absoluta só com 116 deputados.

As intenções de voto na Aliança Democrática (35,8%) e na Iniciativa Liberal (7,5%) — que, juntas, atingem 43,3% — apontam para a possibilidade da maioria desejada por Luís Montenegro para as eleições legislativas de dia 18 de maio, segundo o resultado do quarto dia da sondagem da Pitagórica para o Jornal de Notícias, a TSF e a TVI/CNN. No entanto, o número de indecisos disparou e já está muito perto dos 20%.

O PS (27,1%) mantém a distância de 8,7 pontos percentuais para a coligação formada pelo PSD e o CDS, enquanto o Chega (16,5%) está a recuperar terreno. À esquerda, o Livre (3,4%) regista uma queda de cinco décimas face ao dia anterior, o Bloco de Esquerda (1,8%) perde 0,3 pontos e a CDU (3,2%) sobe ligeiramente. O PAN está cada vez mais irrelevante, fixando-se nos 0,6%, e corre o risco de ficar sem representação parlamentar.

No quarto dia desta sondagem, a amostra continua a ser de 800 inquéritos, mas as 200 entrevistas recolhidas a 30 de abril foram substituídas por outras 200 recolhidas a 4 de maio. Esta metodologia será repetida nas próximas sondagens diárias.

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Remuneração dos depósitos afunda pelo 15.º mês consecutivo para 1,69%

Apesar da queda da taxa de juro das novas operações, o montante de novos depósitos voltou a aumentar em março em cerca de 10,5% e, em termos homólogos, esse crescimento foi de 68%.

A banca continua a cortar a remuneração dos depósitos a prazo, à boleia da política monetária do Banco Central Europeu, que tem sido marcada por cortes consecutivos das taxas de juro.

Em março, “a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares diminuiu pelo 15.º mês consecutivo, passando de 1,83%, em fevereiro, para 1,69%”, refere o Banco de Portugal em comunicado. Trata-se do valor mais baixo desde junho de 2023.

Este comportamento fez com que Portugal descesse uma posição entre os países da área do euro, sendo agora o país com a quarta taxa mais baixa, ficando bem abaixo da média de 2,11% praticada na Zona Euro.

Nos novos depósitos com prazo até um ano, a taxa de juro média diminuiu 0,14 pontos percentuais, para 1,70%, renovando também mínimos de junho de 2023. “Esta continuou a ser a classe de prazo com a remuneração média mais elevada e representou 95% dos novos depósitos em março”, destaca a entidade liderada por Mário Centeno.

A remuneração média dos novos depósitos de um a dois anos diminuiu 0,14 pontos percentuais, fixando-se em 1,44% — o valor mais baixo desde maio de 2023. No sentido oposto, esteve a remuneração média dos novos depósitos a mais de dois anos, que registou um aumento de 0,32 pontos percentuais, atingindo os 1,51%.

O Banco de Portugal revela ainda que o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares aumentou 10,5% face a fevereiro (cerca de 1.230 milhões de euros), totalizando 12.909 milhões de euros em março. Em termos homólogos, o volume de novos depósitos cresceu 68%.

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Taxa de juro dos novos créditos à habitação cai para 3,11% pelo 17.º mês consecutivo

A taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação caiu 0,07 pontos percentuais em março. Está no valor mais baixo desde dezembro de 2022.

A fatura do crédito à habitação continua a ficar mais leve no orçamento das famílias portuguesas. Segundo dados do Banco de Portugal divulgados esta terça-feira, a taxa de juro média das novas operações de crédito à habitação foi de 3,11% em março, o valor mais baixo desde dezembro de 2022, que se traduz numa correção de 0,07 pontos percentuais face aos 3,11% registados em fevereiro.

Segundo os dados divulgados esta terça-feira pelo regulador, março marca o 17.º mês consecutivo de correção da taxa de juro dos novos empréstimos à habitação. “Esta descida observou-se quer nos novos contratos, quer nos contratos renegociados, cujas taxas médias se reduziram 0,05 pontos percentuais e 0,10 pontos percentuais, fixando-se em 3,05% e 3,39%, respetivamente”, destaca ainda o Banco de Portugal.

Na análise do quadro europeu, o Banco de Portugal refere que “a taxa de juro média das novas operações de empréstimos à habitação do conjunto dos países da área do euro diminuiu 0,02 pontos percentuais, para 3,31%”, colocando Portugal na oitava posição dos países da área do euro com a taxa de juro média mais baixa, ficando inclusive abaixo da média da área do euro.

Bancos abrem cordões à bolsa em março

O Banco de Portugal revela ainda que o montante de novos contratos à habitação aumentou 265 milhões de euros em março para 1951 milhões de euros, “o segundo valor mais elevado da série histórica”, que remonta a dezembro e 2014.

Esta dinâmica foi novamente fortemente influenciada pelos jovens com idade igual ou inferior a 35 anos, ao serem responsáveis por cerca de “56% do montante de novos contratos para habitação própria permanente concedidos em março (excluindo os novos contratos para consolidação de crédito e as transferências de crédito para outra instituição), um peso 2 pontos percentuais acima do observado para fevereiro”, destaca o Banco de Portugal.

Além do aumento dos empréstimos para a compra de casa, também em março os bancos abriram os cordões na concessão de outros créditos. “Na finalidade consumo, o montante dos novos contratos aumentou 18 milhões de euros, para 585 milhões de euros, o valor mais elevado da série histórica (com início em dezembro de 2014)”, revela o Banco de Portugal.

Na finalidade de “outros fins”, o montante dos novos contratos subiu 11%, cerca de 25 milhões de euros, para 237 milhões de euros.

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Empresário Jorge Mendes acusado de fraude fiscal

  • ADVOCATUS e Lusa
  • 6 Maio 2025

O empresário Jorge Mendes e a mulher foram acusados pelo Ministério Público por um crime de fraude fiscal relativo a uma doação no âmbito da “Operação Fora de Jogo”.

O empresário Jorge Mendes e a mulher Sandra Mendes foram acusados pelo Ministério Público por um crime de fraude fiscal relativo a uma doação no âmbito da “Operação Fora de Jogo”, avança o Correio da Manhã.

Em causa está uma doação a Sandra Mendes de quase metade do capital de uma empresa que, posteriormente, viria a ser comprada por outra sociedade ligada a Jorge Mendes. O Ministério Público alega que a doação foi fictícia tendo provocado um prejuízo ao Estado de 18 milhões em impostos.

À Lusa, Jorge Mendes refutou a acusação do Ministério Público, considerando-a “incorreta, infundada e injusta”, sublinhando tratar-se de um processo relacionado com a sua vida pessoal e não profissional.

Refutamos totalmente esta acusação, porque não existiu qualquer fraude fiscal, e será apresentada defesa por todos os meios legais e nas instâncias próprias. A acusação é incorreta e infundada; e é injusta, quer em si mesma, quer, também, tendo em conta o percurso de vida de Jorge Mendes e o contributo que tem dado ao país, e também o seu histórico de contribuinte por si e pelas suas empresas”, refere a defesa do empresário, em comunicado enviado à agência Lusa.

No comunicado, o advogado Rui Patrício explica que “estão em causa factos estritamente relacionados com a esfera pessoal, familiar e sucessória” do seu constituinte, “não se tratando da área profissional”.

A defesa de Mendes lembra que a matéria em causa “já havia sido analisada pela Autoridade Tributária (AT) em 2014 (há cerca de 11 anos, portanto), tendo também havido várias inspeções e análises posteriores”.

“Ora, apesar disso, e durante muitos anos, nunca foi levantado qualquer eventual problema sobre estes factos, nem foi liquidada qualquer quantia ou enviada qualquer notificação para o efeito; o que ainda torna mais estranho e objetivamente incompreensível este processo e, agora, esta acusação, parecendo-nos que o processo-crime foi usado pela AT, de forma abusiva, para finalidades estritamente fiscais”, sustenta Rui Patrício.

O comunicado acrescenta que, “tendo sido esta a primeira vez (em março de 2025) em que AT concluiu que seria devido imposto, e embora os seus advogados considerem ser tal conclusão incorreta, Jorge Mendes pretende pagar o montante em causa, em coerência com a boa-fé com que desde sempre agiu neste caso”.

“E, por isso, já desencadeou, ele próprio, os trâmites legais para pagamento, uma vez que a AT nunca o fez, nem sequer agora, assim também procurando retirar ao contribuinte instrumentalizando o processo-crime e mascarando como pedido de indemnização o que não é mais, afinal, do que uma pretensão de imposto que nunca declarou ou liquidou ao longo dos anos”, sublinha a defesa do empresário.

Segundo Rui Patrício, aguarda-se agora que corram os trâmites legais daquele procedimento para pagamento já desencadeado por Jorge Mendes.

“Finalmente, e apesar de tudo já ter sido explicado no processo, de diversas formas, com clareza e detalhe, estando integralmente acessível a quem quiser ver, será novamente esclarecido e quantas vezes forem necessárias, com o espírito de transparência, de colaboração e de respeito institucional, mas também de firmeza, que sempre existiu”, concluiu a defesa do empresário Jorge Mendes.

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Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

Com as alterações desta terça-feira, a taxa a três meses, que caiu para 2,143%, ficou abaixo da taxa a seis meses (também 2,145%) e acima da taxa a 12 meses (2,045%).

A Euribor desceu esta terça-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses em relação a segunda-feira. Com estas alterações, a taxa a três meses, que caiu para 2,143%, ficou abaixo da taxa a seis meses (também 2,145%) e acima da taxa a 12 meses (2,045%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou esta terça-feira, ao ser fixada em 2,145%, menos 0,006 pontos. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou, ao ser fixada em 2,045%, mais 0,006 pontos do que na segunda-feira.
  • A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, recuou esta terça-feira, para 2,143%, menos 0,008 pontos.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mas mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Sonae tem 150 mil euros para projetos de educação

Estão abertas até 30 de junho as candidaturas à 3ª edição do Prémio Sonae Educação, que homenageia Belmiro de Azevedo. Vencedores podem beneficiar de até 50 mil euros por projeto.

A Sonae tem 150 mil euros para projetos que contribuam para melhorar o acesso e a qualidade da educação em Portugal, em todas as fases do ciclo de aprendizagem. As candidaturas ao “Prémio Sonae Educação” decorrem até 30 de junho.

“Investir na educação é investir na competitividade do país“, diz o diretor de marca e comunicação da Sonae. “A educação é o motor do progresso e a ferramenta mais poderosa para reduzir desigualdades, impulsionar o talento e construir um futuro mais justo e competitivo para todos”, acrescenta Daniel Fonseca, citado em comunicado.

Podem candidatar-se “escolas públicas e privadas, organizações da sociedade civil, startups, instituições de ensino ou associações, desde que proponham soluções que mitiguem a exclusão, promovam o sucesso escolar e contribuam para a capacitação ao longo da vida”, lê-se no comunicado. Os vencedores serão conhecidos até até ao dia 30 de outubro e podem beneficiar de até 50 mil euros por projeto.

João Günther Amaral, administrador executivo da Sonae

O júri da terceira edição do Prémio Sonae Educação, em homenagem a Belmiro de Azevedo, é composto por Eulália Ramos Alexandre (subdiretora da Direção-Geral da Educação), Isabel Leite (membro do advisory council e steering committee do EDULOG), Filipe Almeida (presidente da Estrutura de Missão Portugal Inovação Social), Ricardo Marvão (cofundador Beta-i) e João Günther Amaral (administrador executivo e chief development officer da Sonae).

“O engenheiro Belmiro de Azevedo acreditava que a educação deveria ser o grande elevador de oportunidades, capaz de transformar vidas e preparar as novas gerações para os desafios de um mundo em constante mudança (…) O Prémio Sonae Educação honra o seu legado ao contribuir para a modernização dos modelos de ensino atuais e para o aumento da igualdade de oportunidades para todos”, realça Daniel Fonseca.

Nas edições anteriores foram recebidas mais de 700 candidaturas, tendo sido premiados projetos desenvolvidos por Ciberescola, EKUI, MyPolis, NoCode Institute e Teach for Portugal.

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Fabricante de drones Tekever é o novo ‘unicórnio’ português

Com a nova ronda de investimento, cujo valor não foi divulgado, a startup atinge uma valorização de mais de 1,2 mil milhões de euros, catapultando a Tekever para o estatuto de 'unicórnio'.

Ricardo Mendes, CEO da Tekever.

Portugal voltou a ter sete unicórnios. A Tekever anunciou que acaba de atingir uma avaliação de mais de mil milhões de libras (mais de 1,2 milhões de euros), após uma nova ronda de financiamento subscrita pelos atuais investidores para acelerar a sua expansão.

“A Tekever, o fornecedor líder europeu de sistemas autónomos de IA, anunciou hoje o levantamento de uma nova ronda de financiamento. Totalmente subscrita pelos atuais investidores, incluindo o líder de ronda Ventura Capital, Baillie Gifford, o NATO Innovation Fund (NIF), Iberis Capital e Crescent Cove, a ronda confirma a avaliação da Tekever acima dos mil milhões de libras. Este marco cimenta a Tekever como um líder nas Deftech e alimenta a sua contínua expansão na Europa, à medida que a companhia persegue a liderança global na defesa e segurança impulsionada pela IA”, pode ler-se em comunicado.

Com esta nova ronda, cujo valor não foi divulgado, a startup atinge uma valorização de mais de 1,2 mil milhões de euros, catapultando a Tekever para o estatuto de unicórnio. É o sétimo português, depois da Outsytems, Feedzai, Remote, Anchorage Digital, Sword Health e Talkdesk.

“Este marco é o resultado de talento excecional, integridade, e espírito de toda a equipa Tekever, que agora já tem cerca de mil (pessoas). Em todos os locais e funções, temos trabalhado com um sentido de missão e propósito que nos permitiu ter sucesso onde poucos o conseguiram. A nossa cultura forte, baseada em princípios como empatia, solução de problemas, velocidade e agilidade trouxeram-nos aqui e continuará a impulsionar-nos no futuro”, diz Ricardo Mendes, fundador e CEO, numa publicação no LinkedIn.

A Europa enfrenta um enorme desafio de segurança. Dado o momento geopolítico, a arquitetura de segurança europeia está a ser redesenhada, e a Europa precisa de companhias com raízes na IA e autonomia, que trabalhem com escala e que possam inovar a ritmo acelerado… e precisa delas agora”, disse ainda o fundador.

“Temo-nos vindo a preparar há muito tempo e acreditamos que podemos ter um papel significativo neste momento de profunda mudança”, garante.


O anúncio da nova ronda, e do salto para uma avaliação ‘unicórnio’, surge depois de ser conhecido que a Tekever se prepara para investir 400 milhões de libras (cerca de 470 milhões de euros) em cinco anos no Reino Unido, levando à criação de 1.000 postos de trabalho no país, mercado onde a Tekever tem uma unidade de produção. O anúncio surge no rescaldo de um contrato fechado entre a empresa e a Royal Airforce (RAF) para o fornecimento de drones.

Com operações em seis países europeus — possui centros de engenharia no Reino Unido, Portugal e França, instalações de produção em vários mercados e equipas de apoio operacional em toda a Europa —, além da RAF, a deftech fechou, em novembro do ano passado, um contrato de cerca de cinco milhões de euros com o Governo espanhol para a entrega, entre 2024 e 2025, de drones para patrulhar fronteiras terrestres e marítimas.

A empresa liderada por Ricardo Mendes também fornece drones às tropas da Ucrânia para apoiar operações terrestres e marítimas, através de um fundo liderado pelo Reino Unido.

A sua última ronda, tinha sido em novembro, altura em que levantou 70 milhões de euros junto de vários fundos, entre os quais o NATO Innovation Fund (NIF), fundo de capital de risco participado pelos 24 aliados da NATO.

(Última atualização às 11h19)

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Miranda Sarmento confiante em “crescimento económico acima de 2%”

Ministro das Finanças acredita que os próximos trimestres irão corrigir o fraco desempenho do arranque do ano, mantendo a confiança nas previsões apesar da incerteza internacional.

O ministro das Finanças acredita num crescimento da economia portuguesa acima de 2% este ano, apesar da incerteza internacional. Para Joaquim Miranda Sarmento, os próximos trimestres permitirão compensar o desempenho abaixo do esperado no arranque do ano.

Continuamos a perspetivar um crescimento económico acima de 2%. Os próximos trimestres corrigirão o que foram os dados do primeiro trimestre“, afirmou o ministro esta terça-feira durante a conferência Banking on Change, organizada em Lisboa pelo ECO com a KPMG e a PLMJ.

Miranda Sarmento reconheceu que existe incerteza internacional, mas reitera a previsão de excedente orçamental de 0,3% este ano e de redução da dívida pública para 91,5% do PIB.

O Governo inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) uma previsão de crescimento económico de 2,1% este ano, mas o Executivo reviu em alta a projeção para 2,4% no relatório de progressos de médio prazo remetido a Bruxelas. Uma previsão que consta também do programa eleitoral da AD – Coligação PSD/CDS-PP.

Como o ECO explica aqui, o crescimento da economia portuguesa desacelerou no arranque do ano. Um quadro esperado pelos economistas, mas cuja dimensão de abrandamento surpreendeu. Os dados preliminares do Instituto Nacional de Estatística (INE) revelam que o Produto Interno Bruto (PIB) avançou 1,6% em termos homólogos nos primeiros três meses, depois de ter aumentado 2,8% no trimestre precedente. Uma evolução que resulta do abrandamento do consumo privado e da desaceleração das exportações de bens e serviços.

Os dados indicam ainda que o PIB contraiu-se 0,5% na comparação em cadeia, quando no trimestre anterior tinha subido 1,4%. Segundo o INE, um resultado que reflete a combinação de um contributo nulo da procura interna (após ter sido positiva nos últimos três meses de 2024) e do contributo negativo da procura externa líquida.

De acordo com cálculos do ECO, para concretizar a meta de crescimento de 2,4% será preciso que o PIB avance cerca de 3% entre abril e dezembro, o correspondente a um crescimento médio trimestral de cerca de 1%.

Miranda Sarmento destacou que os grandes números da economia foram melhor do que o esperado no ano passado, recordando que a economia nacional cresceu 1,9%, o excedente orçamental ascendeu a 0,7% do PIB e o rácio da dívida pública reduziu-se para 94,9%.

O ministro reafirmou “o compromisso” do Governo em “procurar soluções para os problemas dos portugueses, mantendo o equilíbrio das contas públicas e o foco no crescimento e aumento da produtividade da economia”, bem como o reforço do investimento.

Segundo Miranda Sarmento, o investimento público continuará também a ser dinamizado, com a aceleração da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e dos fundos europeus, no qual assinala a importância do Banco de Fomento.

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Incerteza nos EUA é “oportunidade única” para mercados de capitais na Europa

A guerra comercial iniciada pelas tarifas impostas por Donald Trump veio agitar os mercados, mas Miguel Azevedo, do Citigroup, garante que o otimismo está de regresso.

As tarifas anunciadas pelo presidente dos EUA, Donald Trump, levaram os mercados financeiros a reagirem de forma expressiva. Apesar de ainda haver “muita volatilidade”, Miguel Azevedo, Vice Chair Investment Banking Middle East & Africa, no Citigroup Inc, acredita que o otimismo está a regressar ao mercado, abrindo-se agora uma oportunidade para a Europa ganhar peso ao ser uma alternativa para o investimento.

“Foi um choque brutal, com os mercados a sobre-reagirem de imediato” à guerra comercial, afirmou Miguel Azevedo durante a conferência Banking on Change, organizada em Lisboa pelo ECO com a KPMG e a PLMJ.

“O que aconteceu foi um rombo muito grande na confiança que havia no modus operandi do mercado americano” e isso “viu-se no mercado de obrigações” e na queda do dólar.

Ainda assim, realça, a reação do mercado foi igualmente significativa quando Donald Trump anunciou uma pausa de 90 dias nas tarifas. “Foi o maior salto no mercado americano desde a crise financeira”, referiu o responsável, realçando que “estamos num momento de ainda elevada volatilidade, mas já com o eterno otimismo dos mercados a começar a entrar”.

Esta incerteza vinda dos EUA acaba por ser “positiva”, nomeadamente para a Europa, uma vez que há um “realinhamento do investimento”, que leva os EUA a perderem peso.

“É uma oportunidade única para a Europa em termos de mercados de capitais” ao “voltar a ser uma alternativa”. Neste cenário, “há mais liquidez e confiança na Europa”.

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Madeira inicia debate do programa do Governo de Miguel Albuquerque

  • Lusa
  • 6 Maio 2025

Construção de 805 novas casas e conclusão do novo Hospital Central e Universitário da Madeira em 2028 são duas das promessas do Governo do PSD e do CDS.

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira, tem assegurada a aprovação do seu programa de Governo, após o acordo firmado com o CDS, cujo deputado único é suficiente para dar a maioria absoluta no ParlamentoHOMEM DE GOUVEIA/LUSA

O debate do Programa do XVI Governo da Madeira (PSD/CDS-PP), para o período 2025-2029, inicia-se nesta terça-feira na Assembleia Legislativa e termina na quinta-feira, com aprovação garantida devido à maioria absoluta formada por social-democratas e centristas.

O programa do executivo liderado por Miguel Albuquerque (PSD), que decorre das eleições antecipadas de 23 de março, foi entregue à presidente do parlamento regional, a social-democrata Rubina Leal, em 30 de abril.

Na altura, o chefe do governo realçou que o documento consubstancia uma “síntese” dos programas do PSD e do CDS-PP consensualizados no acordo de governo e de incidência parlamentar para assegurar a maioria absoluta, visando “cumprir o percurso de crescimento económico” verificado na Madeira nos últimos anos.

O Programa do XVI Governo da Madeira é composto por 188 páginas e apresenta os objetivos em nove capítulos.

Autonomia, desenvolvimento e migrações; educação, formação, ciência e tecnologia; turismo, ambiente e cultura; economia; saúde e proteção civil; finanças; agricultura e pescas; inclusão, trabalho e juventude; e equipamentos e infraestruturas são as áreas em destaque no programa do Governo de Miguel Albuquerque, que é constituído por oito secretarias regionais, além da presidência.

O executivo de coligação PSD/CDS-PP, que tem maioria absoluta no parlamento regional (23 deputados sociais-democratas e um democrata cristão, no total de 47 que formam o hemiciclo), coloca um dos focos na habitação, indicando que vai avançar com 805 novas habitações até ao final do mandato.

A saúde é outro dos setores em destaque, nomeadamente a obra do novo Hospital Central e Universitário da Madeira, que deverá ficar concluída em 2028.

O Governo da Madeira sublinha, por outro lado, que vai continuar a fazer a devolução dos rendimentos aos cidadãos, às famílias e às empresas pela via da redução fiscal, bem como a aprofundar as políticas ambientais e energéticas e concretizar novos investimentos para a coesão social e territorial.

O encerramento do debate está agendado para quinta-feira às 15 horas, sendo que o Programa do Governo Regional da Madeira é votado sob a forma de moção de confiança, conforme disposto no Estatuto Político-Administrativo e do Regimento da Assembleia Legislativa da Madeira.

Além do PSD e do CDS-PP, o parlamento da Madeira conta com representantes do JPP (11 deputados), PS (oito), Chega (três) e IL (um).

O último programa do governo madeirense, que era minoritário e contava com o apoio dos dois deputados do CDS-PP, foi aprovado em 4 de julho para o quadriénio 2024-2028, com 22 votos a favor de PSD, CDS e PAN, 21 votos contra de PS, JPP e da deputada do Chega Magna Costa e com as abstenções dos restantes deputados do Chega e da Iniciativa Liberal.

Em 17 de dezembro de 2024, foi aprovada uma moção de censura apresentada pelo Chega ao executivo madeirense, o que derrubou um Governo Regional pela primeira vez na história do parlamentarismo e autonomia da Madeira.

A crise política levou o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a convocar eleições regionais antecipadas para 23 de março, que o PSD venceu, ficando a um deputado da maioria absoluta.

Os sociais-democratas governam a região autónoma ininterruptamente desde 1976.

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Bancos já alocaram 15% da linha de garantia pública, revela ministro das Finanças

Na conferência Banking on Change, organizada em Lisboa pelo ECO com a KPMG e a PLMJ, ministro das Finanças adianta que cerca de 180 milhões de euros da garantia pública já foi alocada pela banca.

Os bancos já alocaram 15% da linha de garantia pública no crédito à habitação para jovens, o correspondente a cerca de 180 milhões de euros, revelou esta terça-feira o ministro das Finanças.

Ao fim do primeiro trimestre, 15% do valor que foi atribuído da garantia de 1,2 mil milhões já foi alocado pelos bancos”, afirmou Joaquim Miranda Sarmento durante a conferência Banking on Change, organizada em Lisboa pelo ECO com a KPMG e a PLMJ.

O governante considerou que os bancos têm sido “absolutamente essenciais” na execução da medida que está a registar uma “forte adesão” e que está a ter “muito sucesso”. Na mesma linha, salientou o impacto de medidas como a isenção do IMT e do Imposto de Selo na compra da primeira habitação pelos jovens.

Miranda Sarmento recordou que o Executivo alargou, inclusivamente, o âmbito das entidades que podem conceder empréstimos ao abrigo da garantia pública, de forma a abranger também as sociedades financeiras autorizadas a conceder crédito à habitação em Portugal.

Desde o final do ano passado que os bancos estão a aceitar pedidos de crédito para a compra de casa no âmbito da linha de garantia de Estado. O regime aplica-se a contratos assinados até final de 2026 e permite ao Estado garantir, enquanto fiador, até 15% do valor da transação, estando abrangidas compras de até 450 mil euros e jovens que não obtenham rendimentos superiores ao do oitavo escalão do IRS.

Miranda Sarmento defendeu ainda a importância de “ter bancos rentáveis, pois só assim será possível que desempenhem aquela que é uma das suas funções primordiais: o financiamento da economia”. Neste sentido, recordou que, em 2024, a banca portuguesa registou um rácio de solvabilidade de 18% e níveis de rentabilidade em média acima dos 15%.

O ministro destacou também, entre as medidas implementadas pelo Executivo, a aprovação do anteprojeto relativo aos gestores e aos adquirentes de créditos, que se encontrava atrasado, e as questões relativas ao mercado de capitais, com destaque para medidas de dinamização. Sinalizou ainda o compromisso com a preparação e aprovação do projeto de lei que irá executar o Regulamento MiCA, que aborda a temática dos criptoativos.

“Considerando a complexidade técnica e dimensão do trabalho associado à transposição de Diretivas e execução de regulamentos europeus, estamos a investir no reforço da capacidade do Ministério das Finanças para responder atempadamente a todas as solicitações que decorrem da legislação europeia e este trabalho permitirá obter ainda melhores resultados num futuro próximo”, disse.

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Exportar para crescer: prémio da COTEC impulsiona a inovação global das empresas

  • ECO
  • 6 Maio 2025

As candidaturas para a 2ª edição do Prémio Inovação na Internacionalização, uma iniciativa conjunta da COTEC, Santander e WTC Lisboa, estão abertas até 15 de maio.

O Estúdio ECO foi palco de um debate sobre o Prémio Inovação na Internacionalização 2025, uma iniciativa conjunta da COTEC, Santander e WTC Lisboa, com o objetivo de reconhecer e impulsionar empresas nacionais que se destacam pela inovação nos seus processos de internacionalização.

“Numa economia pequena, aberta ao mundo, as empresas não têm outro caminho senão exportarem, expandirem-se internacionalmente e procurarem o crescimento do seu negócio da forma mais eficiente e rentável possível”. A frase, de Jorge Portugal, deu o mote para a conversa que juntou à mesma mesa o diretor-geral da COTEC Portugal, a administradora executiva do Banco Santander Portugal, Isabel Guerreiro, e o CEO da Somengil, Tony Ventura.

O Estúdio ECO foi palco de um debate sobre o Prémio Inovação na Internacionalização 2025. Da esquerda para a direita: Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal, Tony Ventura, CEO da Somengil, Isabel Guerreiro, administradora executiva do Banco Santander Portugal, e Tiago Freire, subdiretor do ECO a moderar

Para o responsável daquela associação empresarial para a inovação, a internacionalização é cada vez mais um passo fundamental para o tecido empresarial português, e uma ferramenta de crescimento muito importante. No entanto, para que as empresas o façam de forma diferenciadora, sublinha Jorge Portugal, “a inovação e a sustentabilidade são vetores cruciais neste processo”.

Em jeito de explicação sobre a lógica deste prémio, promovido pela COTEC Portugal, com o apoio do Santander e da WTC Lisboa, o diretor-geral revela que a sua denominação ‘inovação na internacionalização’ materializa, desde logo, o foco distinto com que se apresenta. “Este foco permite analisar como as empresas expandem as suas operações a nível global e quais os padrões que seguem”, disse Jorge Portugal que descreveu também o padrão típico de expansão internacional, desde a exportação inicial até à criação de operações de apoio local e, eventualmente, produção local.

Validar processos

Apesar do sucesso da primeira edição, em 2024, este é um processo em constante adaptação. Jorge Portugal sublinhou a importância das lições aprendidas com a edição anterior do prémio e explicou de que forma estas foram aplicadas na edição deste ano. O prémio é aberto a empresas de diferentes dimensões, desde PME até mid-caps, e avalia critérios como o processo de internacionalização, ativos intangíveis, vantagem competitiva, ecossistema e visão para o futuro. O modelo de seleção dos 15 finalistas combina análise quantitativa e entrevistas aprofundadas com os CEO das empresas candidatas.

“Ninguém consegue resolver os problemas do mercado interno indo lá para fora”, alertou Jorge Portugal, diretor-geral da COTEC Portugal

O responsável revela ainda que a primeira edição do prémio surpreendeu pela qualidade das candidaturas, com empresas como a Somengil a participar para testar e validar os seus processos de internacionalização. “É sempre bom a crítica positiva, e a crítica feita por alguém que tem muito mais conhecimento dos mercados e dos setores”, afirmou o CEO desta empresa de engenharia com 20 anos de experiência. Tony Ventura salientou que a Somengil decidiu concorrer ao prémio para validar os seus processos de internacionalização e para aprender com o feedback. Ao longo do seu percurso, a empresa desenvolveu máquinas de lavagem inovadoras, mas enfrentou o desafio de introduzir um produto desconhecido no mercado. “Tivemos que inovar um bocadinho na internacionalização e procurar formas de colocar este produto novo no mercado”, afirmou. A criação da marca ‘Multi-Washer’ foi uma das estratégias para dar identidade ao produto e para facilitar a sua entrada no mercado.

Tony Ventura descreveu a entrevista prévia aos candidatos como um ‘exame’ detalhado, com um guião pré-preparado, que permite à COTEC construir casos de estudo aprofundados, e elogiou a precisão e o rigor da análise da associação para a inovação empresarial.

Jorge Portugal destacou ainda a importância de um balanço robusto e da aprendizagem contínua no processo de internacionalização. “Primeiro é preciso aprender, porque a internacionalização é um processo de aprendizagem, e também perceber que ninguém consegue resolver os problemas do mercado interno indo lá para fora”, alertou.

Uma plataforma de recursos para as empresas

Na perspetiva de Jorge Portugal, este prémio funciona como uma plataforma de recursos para as empresas, com o apoio de um banco global como o Santander e a rede de contactos do WTC Lisboa. A disseminação de casos de estudo em escolas de gestão é outro aspeto importante destacado pelo diretor-geral da COTEC Portugal, e que permite que as boas práticas sejam multiplicadas.

“O Santander, como grupo, tem como missão apoiar as pessoas e as empresas a prosperar”, acrescentou Isabel Guerreiro sobre a motivação do banco em associar-se ao prémio, sublinhando ainda que, num mercado como o português, a internacionalização é fundamental para contrariar a exiguidade do país. A administradora destacou também a importância de apoiar as PME no seu crescimento e a expectativa de encontrar empresas inovadoras e diferenciadas.

“O Santander tem uma posição privilegiada no nosso contexto. Temos uma posição com uma quota de mercado relevante em mais de nove mercados, uma presença fortíssima na América Latina, na Europa e também um bocadinho nos Estados Unidos”, explicou Isabel Guerreiro, administradora executiva do Banco Santander Portugal

Isabel Guerreiro abordou igualmente o tema da antiglobalização e de como o Santander apoia as empresas a enfrentar este cenário. “O Santander tem uma posição privilegiada no nosso contexto. Temos uma posição com uma quota de mercado relevante em mais de nove mercados, uma presença fortíssima na América Latina, na Europa e também um bocadinho nos Estados Unidos”, explicou. O banco oferece apoio que vai além do financiamento, promovendo o encontro entre parceiros, fornecedores e clientes, e disponibilizando formação através da plataforma Santander X.

Já Tony Ventura destacou o impacto positivo do prémio na Somengil, tanto a nível interno como externo. “O estímulo que dá um prémio deste género dentro de uma equipa competitiva como é o caso da Somengil é fundamental”, afirmou. O CEO da valorizou ainda a partilha de conhecimentos e de experiências com outras empresas, que o prémio facilita. Para um futuro próximo, a empresa está a desenvolver máquinas ligadas digitalmente para otimizar a utilização e manutenção, e prepara-se para entrar no mercado farmacêutico com novas soluções de lavagem. Com a ajuda desta distinção planeia também abrir uma delegação nos Estados Unidos e continuar a expandir a sua presença global.

“O estímulo que dá um prémio deste género dentro de uma equipa competitiva como é o caso da Somengil é fundamental”, afirmou Tony Ventura, CEO da Somengil

Jorge Portugal recordou os procedimentos para a participação neste prémio, lembrando que as candidaturas estão abertas até 15 de maio, e que as entrevistas aos CEO decorrem de 2 a 20 de junho. Já a entrega dos prémios está marcada para 10 de julho no auditório do Banco Santander. O júri é composto por académicos, gestores e líderes de entidades públicas, “garantindo a relevância e o rigor dos casos de estudo”, afirmou o diretor-geral.

O Prémio Inovação na Internacionalização 2025 afirma-se como uma plataforma essencial para reconhecer, apoiar e inspirar empresas portuguesas no seu caminho para o sucesso internacional.

Assista à conversa aqui:

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