Turismo tem nova linha de 30 milhões para desenvolvimento sustentável

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Fevereiro 2025

Verbas provêm exclusivamente do Turismo de Portugal. Metade é a fundo perdido e a outra metade a título reembolsável.

O programa “Crescer com o Turismo” vai disponibilizar 30 milhões de euros, através, exclusivamente, de verbas próprias do Turismo de Portugal, para promover o desenvolvimento sustentável do setor em território nacional.

Segundo a portaria que regulamenta este programa, publicada esta quinta-feira em Diário da República, dos 30 milhões de euros, 15 milhões são a fundo perdido e a outra metade a título reembolsável.

A dotação orçamental “pode ser aumentada, por recurso exclusivamente a verbas próprias do Turismo de Portugal e em função das necessidades que vierem a registar-se durante a utilização da presente linha de apoio financeiro”, refere o diploma, assinado pelo secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado.

“O limite máximo de apoio, a título não reembolsável, é de 400 mil euros por projeto ou, no caso de uma candidatura conjunta, por entidade, com exceção dos casos em que a entidade beneficiária revista a natureza de empresa, circunstância em que o valor máximo do apoio, a título não reembolsável, é de 200 mil euros”.

Entre as entidades beneficiárias constam “entidades públicas, incluindo aquelas em cuja gestão as entidades da administração central do Estado, regional e local tenham posição dominante”, assim como “entidades privadas sem fins lucrativos, nomeadamente aquelas que tenham por missão o desenvolvimento dos territórios e das comunidades locais”.

Também as “entidades nacionais da economia social que sejam instituições particulares de solidariedade social ou entidades equiparadas sem fins lucrativos, em funcionamento há mais de três anos”, e micro, pequenas ou médias empresas (PME), desde que integradas em projetos de inovação social, podem candidatar-se a apoios no âmbito deste programa.

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As tendências do TikTok para este ano, segundo a própria rede social

  • + M
  • 20 Fevereiro 2025

Foco na autenticidade, com recurso a mais criadores de conteúdo, a integração dos valores dos utilizadores ou o uso de novas ferramentas criativas baseadas em IA, são alguns conselhos do TikTok.

“Fusão de marca”, “osmose das identidades” e “catalisadores de criatividade”. São estes os três grandes temas identificados no “What’s Next Report 2025“, o quinto relatório anual do TikTok que identifica as tendências que irão moldar o marketing na plataforma chinesa e influenciar a ligação entre marcas e comunidades na rede social em 2025.

Em 2024, as marcas tentaram ser mais criativas e preencher a lacuna de confiança entre consumidores e marcas através de criadores de conteúdo. À medida que se avança em 2025, o novo relatório visa assim dar orientações para que as marcas se tornem mais culturalmente ressonantes, mostrando como o público está a responder às rápidas alterações e como as marcas se estão a adaptar.

Fusão de marca

A plataforma começa por avançar que este ano a autenticidade será “mais essencial do que nunca” no TikTok, com as marcas a “descobrir cada vez mais o valor de colaborar com diversos criadores“, desde os influenciadores de nicho até aos “perfis mais conhecidos e dinâmicos”.

Neste sentido, sublinha-se no relatório a disponibilidade de ferramentas como o Creator Marketplace, a plataforma oficial do TikTok para colaborações entre marcas e criadores, que facilitam estas parcerias.

Em vez de depender de um único criador, as marcas podem agora conectar-se às suas comunidades em larga escala, alcançando públicos únicos e criando um storytelling autêntico“, refere-se em nota de imprensa. Segundo o estudo, dois em cada três utilizadores do TikTok dizem gostar quando as marcas colaboram com uma variedade de criadores, sendo que a integração de códigos personalizados e ofertas exclusivas amplifica ainda mais o alcance.

Osmose das Identidades

As marcas estão a integrar, de forma orgânica, os valores em evolução dos consumidores, permitindo que esses ideais em mudança redefinem a sua identidade“, lê-se no relatório. A ideia baseia-se desde logo no facto de 81% dos utilizadores considerarem que o TikTok os ajuda a descobrir novos temas e tendências de que não sabiam que gostavam.

“Para além da autenticidade dos conteúdos, para criar uma relação genuína, as marcas devem encontrar as suas comunidades onde estas estão e partilhar conteúdos reais e não ‘alterados‘, como entrevistas de rua, bastidores ou conteúdos que fomentem a reflexão”, o que permite às marcas inspirar mais confiança e envolvimento com a comunidade.

Além disso, o TikTok está também a ajudar redefinir as conversas sobre temas como o feminismo, as finanças ou o bem-estar. Entre as utilizadoras do género feminino da plataforma, por exemplo, 72% confessa que é fácil criar ligação e partilhar experiências de vida comuns na rede social chinesa, mesmo entre desconhecidos, o que pode abrir oportunidades para as marcas.

Catalisadores de Criatividade

Outra das tendências para este ano passa pela adoção de ferramentas ainda por explorar por parte dos profissionais de marketing para “idealizarem, construírem, aprenderem e assumirem riscos criativos mais emocionantes do que nunca”, lê-se no relatório.

Isto é desde logo importante tendo em conta que “a inovação criativa está no centro da experiência TikTok”. No caso da inteligência artificial (IA), os utilizadores e as marcas adotam esta tecnologia para tarefas como personalizar roupas, visualizar reformulações de divisões da casa ou gerar ideias para guiões, recorrendo a ferramentas como o Symphony Assistant. “Essa abordagem lúdica e criativa faz com que a IA pareça menos ficção científica e mais uma ferramenta divertida e útil para a vida diária”, refere-se no documento.

Os utilizadores do TikTok mostram também uma probabilidade 1,4 vezes maior de se dizerem “entusiasmados” em ver IA generativa usada em anúncios, quando em comparação com utilizadores de outras plataformas.

Estas novas ferramentas permitem assim às marcas “inovar em conjunto com os consumidores, transformando-os em participantes ativos no desenvolvimento de produtos e no storytelling e não só em meros espectadores”.

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Ministério Público pede anulação da prescrição do ‘cartel da banca’

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

Este pedido de anulação é uma reclamação submetida ao coletivo de juízes da Relação de Lisboa que assina o acórdão que determinou a prescrição. Ou seja, não é ainda um recurso ao Constitucional.

O Ministério Público pediu a anulação do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que, em 10 de fevereiro, declarou prescrito o processo do “cartel da banca”, fazendo, assim, cair as coimas de 225 milhões de euros aplicadas na primeira instância aos principais bancos portugueses por violação das regras da concorrência, avança esta quinta-feira o Público (acesso condicionado).

O pedido para anular o acórdão da Relação deu entrada neste mesmo tribunal na segunda-feira, em que o Ministério Público contesta a interpretação de que as contraordenações se encontram prescritas desde fevereiro de 2024, segundo disse o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR) ao jornal.

Este pedido de anulação é uma reclamação submetida ao coletivo de juízes do Tribunal da Relação de Lisboa que assinam o acórdão que determinou a prescrição. Quer isto dizer que não é ainda um recurso para o Tribunal Constitucional, a instância superior na qual o Ministério Público pode questionar a constitucionalidade de alguns aspetos do processo.

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“Não temos uma cultura de corrupção, mas de desleixo”, diz presidente do Tribunal de Contas

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

Filipa Calvão diz que Portugal, como povo, não é bom a planear. No contexto autárquico, vê mais oportunidades para a prática de atos ilegais, que justifica com "falta de preparação dos serviços".

A nova presidente do Tribunal de Contas, Filipa Calvão, vê em Portugal “uma cultura não de corrupção, mas de desleixo e de falta de planeamento“. “Se sabemos que há um contrato que acaba no final de 2025, então no início do ano há que começar a preparar um novo procedimento de contratação”, afirma a responsável, numa entrevista conjunta à Rádio Renascença e ao jornal Público.

Segundo Filipa Calvão, o contexto autárquico, “por força da proximidade em relação à população e, portanto, às empresas, é porventura mais atreito a atos menos conformes com a lei”, devido à “falta de preparação dos serviços de apoio” para lidar com a contratação pública.

Sobre o caso da nomeação de Helder Rosalino para secretário-geral do Governo, que se tivesse tomado posse iria ganhar um salário quase o dobro face ao do primeiro-ministro, considera que “a Administração Pública tem uma dificuldade muito grande de concorrer com o mercado em relação a especialistas em determinadas matérias”.

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App ARGO: Explorar uma cidade nunca foi tão emocionante

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  • 20 Fevereiro 2025

A ARGO World Explorer, uma inovadora aplicação all-in-one, promete transformar a forma como os viajantes exploram os maiores centros urbanos do mundo.

Na mitologia grega, Argo era uma nau tripulada pelos argonautas, aventureiros em busca de um tesouro. Agora, a App ARGO leva esse espírito aventureiro para o universo digital, tornando cada cidade numa verdadeira expedição, com tesouros escondidos, novidades locais e experiências cuidadosamente selecionadas. A ARGO posiciona-se assim como the best “local” in town.

Criada com uma elevada curadoria e suportada por inteligência artificial, a aplicação proporciona uma experiência fluida e personalizada. A App ARGO é um verdadeiro City Companion, um assistente digital assente em Inteligência Artificial que adapta a navegação às preferências e fornece recomendações personalizadas:

Um mundo dentro de uma app

Os utilizadores da App ARGO, viajantes ou residentes, têm à sua disposição uma plataforma que integra diversas apps: uma vez dentro da ARGO não é necessário sair para fazer download de outras aplicações, evitando-se assim uma experiência dispersa de navegação. A ARGO é uma verdadeira App all-in-one.

Para além disso, é possível customizar a navegação em função das preferências do utilizador, complementada com um assistente de Inteligência Artificial em tempo real.

Uma rede de curadores exclusivos

A rede de Curadores da App ARGO é rigorosamente selecionada. Em cada cidade disponível na aplicação, estes verdadeiros connaisseurs da cultura urbana selecionam e modelam as experiências, apontam tendências e difundem o local buzz.

Os curadores da ARGO não pretendem elencar todos os lugares da cidade, mas preocupam-se em selecionar aqueles que asseguram as melhores experiências

Lisboa como ponto de partida e mais funcionalidades a caminho

A primeira versão da ARGO já está disponível para a cidade de Lisboa, integrando um assistente de inteligência artificial e um chat interativo. Mas a expansão já está pensada: cidades como Nova Iorque, Paris, Hong Kong, Dubai e Tóquio serão as próximas a receber a plataforma. Ou locais de sonho, como a Comporta (sim, a ARGO também pode incluir territórios não urbanos!)

A ARGO evoluirá também para vários modos de navegação. Para além do modo EXPLORE já disponível – que permite descobrir novos lugares, fazer planos e percursos com base em informação dinâmica como reviews ou endorsements – o modo FEED tornará possível navegar e explorar conteúdos de criadores segmentados pelo perfil do utilizador. E com o modo CONNECT o utilizador poderá ligar-se aos experts locais, residentes que funcionam como verdadeiros guias em cada cidade.

Além disso, a ARGO abrirá portas para novos modelos de negócio. Com a versão 2.0 da aplicação, Marcas, Criadores de conteúdos, Direções de Turismo, Entidades públicas ou privadas poderão explorar inúmeras oportunidades de promoção e de negócio:

  • A criação profissional de conteúdos: a plataforma ARGO está disponível como “montra” para Influenciadores e outros criadores profissionais de conteúdo.
  • A aplicação stand-alone: a plataforma ARGO permite que criadores profissionais passem a dispor da sua própria App usando a programação e a base de dados da ARGO.
  • A monetização de conteúdos e criação de parcerias: Marcas, Grupos de retalho, Centros comerciais podem usar a ARGO como media, para publicidade, product-placement ou vendas on-line.

A aposta na China

Em 2030 a China será seguramente o principal destino e a principal origem do turismo mundial. Os desafios dos viajantes estrangeiros na China são grandes: barreira da língua, conteúdos pouco intuitivos, inexistência de Google Maps, entre muitos outros.

A App ARGO graças à curadoria específica e aos serviços adaptados ao turista ocidental será o guia ideal.

Mas também para os turistas chineses existirá uma versão da ARGO (em iOS, Android e Harmony), devidamente adaptada aos hábitos de navegação, à língua e à regulamentação local, atingindo potencialmente centenas de milhões de utilizadores.

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Hoje nas notícias: Justiça, Luís Montenegro e “cartel da banca”

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Portugal tem “uma cultura não de corrupção, mas de desleixo e de falta de planeamento”, considera Filipa Calvão, que está à frente do Tribunal de Contas há quatro meses. A empresa familiar do primeiro-ministro tinha 340 mil euros em dinheiro em caixa e depósitos bancários no final de 2023. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

“Não temos uma cultura de corrupção, mas de desleixo”

A nova presidente do Tribunal de Contas, Filipa Calvão, vê em Portugal “uma cultura não de corrupção, mas de desleixo e de falta de planeamento”. “Se sabemos que há um contrato que acaba no final de 2025, então no início do ano há que começar a preparar um novo procedimento de contratação”, diz a responsável, que chegou ao cargo há quatro meses, em entrevista conjunta à Renascença e ao Público. Filipa Calvão considera também que o contexto autárquico “por força da proximidade em relação à população e, portanto, às empresas, é porventura mais atreito a atos menos conformes com a lei”, devido à “falta de preparação dos serviços de apoio [para lidar com a contratação pública].

Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Empresa da família de Montenegro tinha 340 mil euros em dinheiro em depósitos

A Spinumviva, empresa da família de Luís Montenegro, tinha dinheiro em caixa e depósitos bancários no total de 340 mil euros no final de 2023. Entre 2021 e 2023, apesar de ter registado uma faturação de 718 mil euros, a totalidade de gastos com pessoal foi apenas de 92 mil euros, ou seja, representaram apenas 13% do volume de negócios da empresa com a prestação de serviços. Nesses três anos, cada um dos gerentes (todos da família do atual primeiro-ministro) terá recebido um salário na ordem de mil euros brutos por mês.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Ministério Público pede anulação do acórdão do Cartel da Banca que ditou prescrição

O Ministério Público (MP) pediu a anulação do acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa que, em 10 de fevereiro, declarou prescrito o processo do “cartel da banca”, fazendo, assim, cair as coimas de 225 milhões de euros aplicadas na primeira instância aos principais bancos portugueses por violação das regras da concorrência. O pedido para anular o acórdão da Relação deu entrada neste mesmo tribunal na segunda-feira, em que o MP contesta a interpretação de que as contraordenações se encontram prescritas desde fevereiro de 2024, disse o gabinete de imprensa da Procuradoria-Geral da República (PGR).

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

CEO da Super Bock: “Excesso de burocracia e regulamentação criam fortes barreiras às empresas” no seu crescimento na Europa

Rui Lopes Ferreira, CEO do Super Bock Group, concorda com o “relatório Draghi”, dizendo que “falta dimensão (…), agilidade de processos e discriminação positiva para as empresas investirem e evoluírem em ecossistema virtuoso que potencia o crescimento das empresas”. “O excesso de burocracia e regulamentação cria fortes barreiras às empresas no seu caminho de crescimento na Europa”, aponta, em entrevista, o líder do grupo que é o maior exportador português de cervejas. Para Lopes Ferreira, Portugal precisa de aplicar a trilogia “investimento, inovação e educação” para “estimular a produtividade”, “fomentar o crescimento e um desenvolvimento harmonioso”.

Leia a entrevista completa no Jornal Económico (acesso pago)

Risco nos EUA deixa dívida europeia mais atrativa

A economista-chefe do BNP Paribas, Isabelle Mateos Y Lago, considera que as políticas económicas do novo Presidente norte-americano, que ganharam a designação de “Trumponomics”, não devem enfraquecer a Europa e podem até ter o efeito oposto. “A Europa foi construída através de crises”, lembra a responsável. Outros players do setor financeiro, como Felix Freund, líder do segmento de dívida de países desenvolvidos da Abrdn, também se mostra mais otimista em relação ao mercado da dívida europeia. Com os efeitos das tarifas que Donald Trump quer impor à União Europeia (UE) a parecerem ser mais prejudiciais para o mercado obrigacionista norte-americano do que para o europeu, o aumento das tarifas, maior controlo de imigração e mais investimento pode levar a uma subida da inflação.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

 

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EY.ai Hub: Impulsionando a Transformação Organizacional

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  • 20 Fevereiro 2025

O EY.ai Hub capacita líderes a moldar o futuro dos negócios com IA, destacando a importância da vertente humana na transformação digital.

A Inteligência Artificial (IA) está a moldar o futuro dos negócios e a EY está na linha da frente. Recentemente, lançámos o EY.ai Hub, criado para capacitar líderes e profissionais a reinventarem os seus modelos de negócio com IA através da experimentação direta e respondendo a desafios reais e atuais das organizações. Foram alvo de foco temas centrais como Estratégia e Governação, IA Responsável, Literacia em IA, Laboratório de IA e ainda a Fábrica de IA. Pretende-se que este seja um espaço onde os líderes possam (re)pensar, acelerar e moldar o futuro com confiança.

No entanto, enquanto a tecnologia avança rapidamente, é fundamental lembrar que o verdadeiro potencial da IA reside na sua capacidade de complementar e amplificar as habilidades humanas.

AI não substituirá os seres humanos; as pessoas que utilizam efetivamente a AI substituirão os seres humanos que não utilizam“.

À medida que as organizações adotam a IA, é crucial entender as tendências e os números que impactam este cenário. De acordo com o EY Work Reimagined Survey de 2024, 72% dos líderes empresariais acreditam que a IA terá um impacto significativo nas suas operações nos próximos três anos. Além disso, 68% dos colaboradores expressaram interesse em aprender a utilizar ferramentas de IA para melhorar a sua produtividade e eficiência.

Beatriz Silva Marques, Senior Manager EY, People Consulting

Estudos da McKinsey revelam que a adoção de IA pode aumentar a produtividade até 40% em algumas indústrias, enquanto a Microsoft aponta que 54% dos trabalhadores sentem que a IA pode ajudar a aliviar a carga de trabalho, permitindo focarem-se em tarefas mais estratégicas e criativas. Esses números demonstram que a integração da IA não é apenas uma questão de tecnologia, mas uma oportunidade para reimaginar o trabalho e o papel das pessoas nas organizações.

Para que essa transformação seja bem-sucedida, é necessário assegurar que as organizações conseguem moldar a simbiose Homem-Máquina e fazer o shift de algumas formas de trabalho, para isso a EY poderá ajudar em 5 pilares estruturantes:

1. (Re)definição de competências

À medida que a IA se torna uma parte integrante das operações, é essencial que as organizações (re)definam as competências necessárias para os seus colaboradores e realizem diagnósticos de assessment, com intuito de compreender as lacunas de habilidades existentes.

2. Gestão Estratégica e Planeamento da Força de Trabalho

A análise das tendências atuais e futuras da IA é crucial para prever a procura de diferentes competências. A EY pode aconselhar as empresas na reestruturação e/ou no redesenho de funções. Além disso, ajudamos a definir o modelo organizacional na transição para uma AI Driven Company, garantindo que as organizações estão preparadas para as mudanças necessárias.

3. Liderança na era da IA

Desenvolver líderes inclusivos que naveguem a interseção entre humanos e tecnologia com eficácia é essencial. A EY trabalha com os líderes para abordar as suas resistências inconscientes à IA e cultivar uma visão estratégica para a sua implementação. A construção de “AI Leadership Academies” é uma das formas de capacitar os líderes a liderar com confiança na era da IA.

4. Cultura Organizacional

Avaliar o impacto da IA na cultura organizacional é fundamental para garantir uma adoção bem-sucedida. A EY facilita workshops de sensibilização para desmistificar a IA, promovendo uma atitude positiva em relação à sua adoção, onde os colaboradores se sintam seguros para experimentar e aprender. Além disso, modelamos o uso ético e responsável da IA, reforçando a confiança e a transparência dentro das organizações.

5. Gestão da Mudança e Adoção Digital

A implementação da IA envolve mudanças significativas nos processos e na forma como as equipas trabalham. A gestão da mudança é crucial para garantir que a transição ocorra de forma suave e que os colaboradores estão preparados para as novas formas de trabalho. A EY oferece suporte na gestão da mudança, ajudando as organizações a comunicarem eficazmente as mudanças e a envolverem os colaboradores no processo de adoção digital.

Em suma, adotar o IA nas organizações é mais do que introdução de ferramentas, revisão de processos e maior eficiência – é um compromisso com o crescimento contínuo, desbloqueando o potencial humano e promovendo uma cultura onde a tecnologia e o talento evoluem juntos.

Beatriz Silva Marques, Senior Manager EY, People Consulting.

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O modelo da Mobi.e de separação das funções de venda de energia e operação é único no mundo

  • ECO
  • 20 Fevereiro 2025

Luis Barroso, Ceo da Mobi.e é o convidado do terceiro episódio ECOAuto. O gestor antecipa a evolução da rede de carregamentos em Portugal.

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Luís Barroso Ceo da Mobi.e, empresa do ecosistema da mobilidade em Portugal e facilitador do desenvolvimento do mercado da mobilidade elétrica, é o terceiro convidado do podcast ECO Auto. O gestor antecipa que a transição para o veículo elétrico vai acelerar ainda mais com a entrada no mercado de modelos com preços mais acessíveis, assim como a evolução prevista da rede de postos de carregamento em Portugal, sublinhando a posição da Mobi.e na ajuda aos utilizadores para as melhores experiência de carregamento, com um modelo único na Europa. “Portugal é o único país em que a mesma solução de carregamento serve para espaços públicos quer privados em casa ou nas empresas. Com a mesma aplicação o utilizador pode abastecer em qualquer ponto de carregamento, como acontece com o Multibanco”.

Luís Barroso Ceo da Mobi.e é o terceiro convidado do podcast ECO Auto

A rede de carregamento em Portugal tem ombreado com os países europeus com maior quota de vendas de veículos elétricos, evoluindo de pouco mais de 800 postos em 2021 para cerca dos 9.000 pontos de carregamento disponíveis neste momento em todo o território, sendo mais de 35% dos postos rápidos e ultra rápidos. Luís Barroso considera que a transição para o veículo eletrico vai acelerar ainda mais com a entrada no mercado de modelos com preços mais acessíveis. De acordo com o estudo Europeu da AFIR (Alternative Fuels Infraestructure Regulation) “a evolução da rede de abastecimento de veículos elétricos em Portugal, prevê que existam cerca de 80.000 pontos de carregamento até 2050”.

Em relação à pretensa vulnerabilidade dos veículos elétricos a incêndios, revela que os indicadores internacionais são claros “De acordo com estudos da União Europeia em cada 1 mihão e 600 mil Kms percorridos, arde 1 viatura elétrica para 11 de combustão. Os dados da National Transport dos EUA, referem que por cada 100 mil viaturas vendidas ardem 25 veículos elétricos para 1.530 veículos a combustão, ou seja uma relação de 1 para mais de 61”.

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Conferência Going Sustainable: “Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”

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  • 20 Fevereiro 2025

O objetivo é criar uma plataforma de diálogo que reúna empresas, especialistas, representantes do setor público e académico e líderes reconhecidos pelo seu compromisso com um futuro mais sustentável.

A AmCham Portugal, através da sua Comissão de Sustentabilidade, organiza no dia 27 de fevereiro, na Universidade Católica Portuguesa, em Lisboa, a conferência “Going Sustainable: Oportunidades para Empresas Portuguesas nos EUA e na Europa”. O evento contará com a presença de Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente, e focar-se-á nas oportunidades para impulsionar práticas empresariais sustentáveis, promovendo um debate aberto sobre os principais desafios e oportunidades nesta área.

As empresas portuguesas enfrentam desafios sem precedentes num mercado global cada vez mais volátil. A imprevisibilidade geopolítica tem impacto direto na economia, enquanto as alterações climáticas moldam a sociedade e os padrões de consumo. “Os impactos ambientais continuarão a exigir ações decisivas, gerando procura por soluções inovadoras e exigindo novas ofertas, independentemente de eventuais flexibilizações nos objetivos“, destaca Carlos Elavai, Managing Director e Partner na Boston Consulting Group, e moderador de um dos painéis da conferência.

A transição para uma economia mais sustentável não é apenas uma escolha, mas uma estratégia essencial para garantir a competitividade num mercado interdependente e cada vez mais exigente. Consumidores conscientes e atentos impulsionam a procura por práticas empresariais sustentáveis, tornando a sustentabilidade um fator determinante para o sucesso e sobrevivência dos negócios. Estudos indicam que 87% dos consumidores estão dispostos a adaptar os seus hábitos de consumo para minimizar o impacto ambiental.

Para Inês dos Santos Costa, Associate Partner na Deloitte, e moderadora de outro dos painéis, “a sustentabilidade não é um ‘nice-to-have’, mas um ‘must-have”. O Pacto Ecológico Europeu enfrenta desafios – na regulamentação e na ação – e há o risco de que as empresas na vanguarda da transição fiquem sem os fatores que garantem a sua diferenciação no mercado”.

A sustentabilidade é sinónimo de vantagens competitivas. Empresas que integram estratégias sustentáveis conquistam a confiança dos consumidores e estão melhor posicionadas para captar investimentos e incentivos financeiros.

Um evento de empresas para empresas

Esta conferência é uma oportunidade para empresas que desejam entender como integrar a sustentabilidade como alavanca de crescimento e diferenciação no mercado global. Com a participação de especialistas e líderes empresariais, os participantes poderão conhecer visões, boas práticas e estratégias de empresas de referência, como EFACEC, Grupo Brisa, BCG, Santander, Mota-Engil, Deloitte, TAP, BA Glass, The Loop Co, Capgemini, The Navigator Company, Citibank e Hovione.

O evento será estruturado em três painéis temáticos:

  • Preparar Empresas para o Futuro – Riscos e Oportunidades Globais
  • European Green Deal and Beyond – Sustentabilidade como Motor de Crescimento Português
  • Sustainable Horizons – Estratégias para Empresas Portuguesas no Mercado dos EUA

“Apesar dos desafios recentes, acredito que a sustentabilidade continuará a ser um fator de competitividade para as empresas. Sustentabilidade significa um melhor uso dos recursos, maior eficiência e, consequentemente, maior competitividade. É com este acréscimo de valor que as empresas portuguesas devem desenhar as suas estratégias”, afirma Luís Amado, Head of Sustainability na Capgemini, moderador de outro dos painéis.

Mais do que uma conferência: um ponto de partida

O Going Sustainable pretende ser, mais do que um evento, um catalisador de mudança e uma plataforma de diálogo. Ao reunir empresas de diferentes sectores, especialistas, representantes do setor público e académico, a conferência promove a reflexão sobre o papel das empresas nesta transformação essencial e urgente.

A sustentabilidade não é apenas uma obrigação regulatória ou um compromisso ético, mas uma oportunidade concreta de crescimento, inovação e liderança no mercado global. Empresas que lideram este movimento não só geram impacto positivo na sociedade, como fortalecem a sua posição e resiliência face aos desafios futuros.

Oradores de Referência

O evento contará com oradores de relevo, incluindo: Emídio Sousa, Secretário de Estado do Ambiente I António Martins da Costa, Presidente da AmCham Portugal I Isabel Capeloa Gil, Reitora da Universidade Católica Portuguesa I Leslie Rubio, Country Head – Citibank Portugal I Carlos Elavai, Managing Director and Partner – BCG I Cristina Melo Antunes, Responsável Sustainable Finance – Santander I Nuno Vieira, Head of Sustainability – BA Glass I Ricardo Morgado, Cofundador e CSO – The Loop Co I Inês dos Santos Costa, Associate Partner – Deloitte I Cristina Mira Godinho, Diretora Qualidade e Sustentabilidade – EFACEC I Franco Caruso, Diretor de Sustentabilidade e Comunicação – Grupo Brisa I Inês Mota, Diretora de Sustentabilidade e Responsabilidade Social Corporativa – Grupo Mota-Engil I Sofia Lufinha, Administradora – TAP I Luís Amado, Head of Sustainability – Capgemini I Paula Guimarães, Diretora de Sustentabilidade – The Navigator Company I Jon Peers, Global Director of Sustainability – Hovione.

Objectivos a que nos propomos

  • Call to action: apresentar a sustentabilidade como um imperativo para sociedade, evidenciando as oportunidades de negócio que emergem deste compromisso;
  • Impacto Potencial: demonstrar como a sustentabilidade pode impactar a economia portuguesa, através da partilha de experiências reais de empresas líderes no tópico, inspirando outras organizações a seguir o mesmo percurso;
  • Portugal em destaque: posicionar o país como um destino de referência para investimentos focados na transformação sustentável.

Para mais informações e inscrições, visite o site da AmCham Portugal. Contamos com o apoio da The Navigator Company e do Santander.

Seja parte desta jornada, porque o futuro sustentável já começou!

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Governo alarga IRS automático à dedução com trabalhadores domésticos

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

Contribuintes que tenham despesas com trabalhadores domésticos podem continuar a entregar o IRS através do automatismo que simplifica e torna mais célere o cumprimento desta obrigação declarativa.

O IRS automático vai ser alargado aos contribuintes que pretendam beneficiar da dedução à coleta relativa aos encargos com a remuneração dos trabalhadores domésticos, estando a aprovação do respetivo decreto regulamentar prevista para esta quinta-feira, disse à Lusa fonte governamental.

Em causa está uma nova dedução à coleta do IRS que permite deduzir um montante equivalente a 5% da remuneração paga por qualquer membro do agregado familiar pela prestação de trabalho doméstico até ao limite global de 200 euros.

Esta dedução foi criada com o Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e terá aplicação prática pela primeira vez na declaração anual que os contribuintes vão começar a entregar no dia 1 de abril.

Com o decreto regulamentar que será aprovado esta quinta-feira pelo Concelho de Ministros, os contribuintes que tenham este tipo de despesa podem continuar a entregar o IRS através do automatismo que simplifica e torna mais célere o cumprimento desta obrigação declarativa.

O IRS automático foi aplicado pela primeira vez aos rendimentos de 2016 (cuja declaração foi entregue em 2017), tendo desde então sido alvo de vários alargamentos, permitindo que um número cada vez maior de contribuintes possa beneficiar desta entrega da declaração anual do imposto simplificada.

Através do IRS automático, o contribuinte tem a sua declaração preenchida, tendo apenas de confirmar os dados que nela constam e de submetê-la. Caso não concorde, pode recusá-la e proceder à entrega pelos moldes habituais (Modelo 3).

Além disto, se o contribuinte nada fizer, o IRS automático converte-se numa declaração definitiva e é considerada entregue no final do prazo, mecanismo que evita que um ‘esquecimento’ se traduza mais à frente numa multa por incumprimento de prazos.

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Governo elimina declaração no IRS de juros e subsídios de refeição acima de 500 euros

  • Lusa
  • 20 Fevereiro 2025

Decreto-lei que vai a Conselho de Ministros, além de eliminar a obrigação declarativa de juros e subsídios de refeição acima de 500 euros, vai também clarificar a obrigação de reporte dos ativos.

O decreto-lei que elimina a obrigação de reporte, na declaração do IRS, de rendimentos não sujeitos a IRS e os sujeitos a taxas liberatórias, como os juros, é aprovado pelo Conselho de Ministros esta quinta-feira, segundo fonte governamental.

Na origem deste novo diploma está uma alteração ao Código do IRS, introduzida pelo Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), determinando que na declaração anual do IRS “são obrigatoriamente reportados, designadamente, os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias não englobados e os rendimentos não sujeitos a IRS, quando superiores a 500 euros, bem como os ativos detidos em países, territórios ou regiões com regime fiscal claramente mais favorável”.

De acordo com fonte governamental, o decreto-lei que vai a Conselho de Ministros, além de eliminar a parte relativa à obrigação declarativa daquelas duas tipologias de rendimentos, vai também clarificar a obrigação de reporte dos ativos detidos em paraísos fiscais.

O Governo já tinha dito que, além de a lei não ser clara quanto aos rendimentos abrangidos por aquela nova obrigação declarativa, entendia que a declaração destes rendimentos “não é relevante para a liquidação do IRS, implicando uma duplicação de informação já recebida pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT)”, através das declarações das entidades que pagam estes rendimentos — nomeadamente dos bancos, quando fazem a retenção da taxa liberatória sobre os juros de depósitos e outras aplicações financeiras.

A mesma fonte governamental assinalou ainda que a obrigação de declaração de rendimentos, prevista no OE2024, reduzia o número de sujeitos passivos que podem beneficiar do IRS automático, “suscitando ainda dúvidas quanto à dispensa de apresentação de declaração para contribuintes com rendimentos de trabalho ou pensões inferiores a 8.500 euros anuais”.

Relativamente à parte que visa os ativos detidos nos chamados ‘offshores’, o decreto-lei que está hoje na mesa do Conselho de Ministros irá elencar os ativos abrangidos, uma vez o Governo considera que a redação atual da lei não definia claramente quais as categorias de ativos que devem ser declaradas.

As alterações que serão agora aprovadas aplicam-se às declarações de IRS relativas aos anos de 2024 (cuja entrega arranca no dia 1 de abril) e seguintes.

A obrigação de reporte que foi colocada no Código do IRS visava, não o pagamento de imposto adicional, mas trazer para a declaração anual IRS um retrato mais geral dos rendimentos obtidos pelos contribuintes, facilitando a leitura da situação de pessoas potencialmente elegíveis para a concessão de apoios que dependem do rendimento, ainda que muitos destes rendimentos constem já da informação que é reportada à AT pelas empresas ou por instituições financeiras, por exemplo.

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Chiesi e ISDIN apresentam a 4ª edição de “Ahora tu Piel” com um dia de sensibilização para a importância da fotoproteção nos receptores de transplantes

  • Servimedia
  • 20 Fevereiro 2025

O encontro reuniu profissionais de saúde especializados no domínio da transplantação e da dermatologia na Casa ISDIN (Barcelona).

A Chiesi Espanha & Portugal, filial do grupo biofarmacêutico internacional Chiesi vocacionada para a investigação, e o ISDIN, laboratório internacional, apresentaram a quarta edição da iniciativa “Now your skin” com a celebração da conferência “Mais um ano de sensibilização para a importância da fotoproteção nos receptores de transplantes”.

Esta apresentação da iniciativa abordou o impacto do transplante na vida de uma pessoa, a importância dos cuidados com a pele nos receptores de transplantes e as novas propostas para a gestão dos problemas dermatológicos. Para o efeito, foi organizada a mesa redonda “Transplante e proteção solar: Agora a sua pele”, que contou com a participação de profissionais de saúde da área da transplantação e da dermatologia, bem como com o testemunho de uma enfermeira e de um doente que partilharam a sua experiência pessoal.

A sessão teve início com uma intervenção de Giuseppe Chiericatti, Diretor-Geral da Chiesi Espanha & Portugal, e Louis Doussinague, Country Manager da ISDIN Espanha, seguida de uma mesa redonda com a participação da Dra. María José Pérez, do Serviço de Nefrologia e Transplante Renal do Hospital del Mar de Barcelona; do Dr. Alberto Navarrete, do Serviço de Aparelho Digestivo do Hospital Universitário de Bellvitge; da Dra. Susana Puig, Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona; de Irene Sánchez, Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona; de Irene Sánchez Puig, Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona; e de Irene Sánchez, Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona. Alberto Navarrete, do Serviço do Aparelho Digestivo do Hospital Universitário de Bellvitge; Dra. Susana Puig, Chefe do Serviço de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona; Irene Sánchez, Enfermeira do Serviço de Transplantação do Hospital Universitário do Vall d’Hebron; e Dra. Mònica Pérez, da Unidade de Transplantação Renal da Fundació Puigvert de Barcelona. A reunião terminou com os agradecimentos de Juan Naya, Diretor Executivo da ISDIN, que reiterou o seu compromisso com esta iniciativa.

O lançamento desta quarta edição da iniciativa “Now your skin” visa sensibilizar para a importância de uma boa fotoproteção dos receptores de transplantes, um grupo com maior risco de cancro da pele do que a população em geral devido ao tratamento a que são submetidos após o transplante.

A Dr.ª María José Pérez, do Serviço de Nefrologia e Transplantação Renal do Hospital del Mar de Barcelona, explicou que “os profissionais de saúde de transplantação são responsáveis pela educação para a saúde no que diz respeito à fotoproteção e à deteção de lesões suspeitas, bem como pela identificação dessas lesões e pelo encaminhamento para revisão por especialistas em dermatologia no âmbito do acompanhamento regular dos receptores de transplantes”.

A Dra. Susana Puig, Chefe do Departamento de Dermatologia do Hospital Clínic de Barcelona, acrescentou que “é importante sensibilizar os doentes transplantados, porque os tratamentos tão úteis para prevenir a rejeição do transplante, por sua vez, reduzem as defesas da pele, o que pode levar a que os danos solares crónicos acumulados na pele tenham efeitos mais nocivos do que no resto da população. É por isso que a fotoproteção é essencial nos cuidados diários de um doente transplantado”.

A iniciativa “Now your skin” nasceu há quatro anos da aliança entre as duas empresas certificadas B Corp, com o objetivo de contribuir para melhorar a qualidade de vida das pessoas que receberam um transplante. A iniciativa sensibiliza estas pessoas para a necessidade de um bom cuidado da pele e apoia os profissionais de saúde na sua tarefa de as aconselhar sobre os melhores cuidados dermatológicos no momento da alta.

Os kits de proteção solar são entregues nas 87 Unidades de Transplantação distribuídas em diferentes pontos do país, com o objetivo de sensibilizar para a fotoproteção dos receptores de transplantes, que só em Espanha eram 6 464 em 2024.

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