Lançado concurso para centro de Saúde Mira Sintra por 2,3 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A câmara de Sintra lançou o concurso para a construção do Centro de Saúde de Mira Sintra, num investimento de 2,3 milhões de euros, para servir sete mil utentes, anunciou a autarquia.

A Câmara de Sintra lançou o concurso para a construção do Centro de Saúde de Mira Sintra, num investimento de 2,3 milhões de euros, para servir sete mil utentes, anunciou a autarquia nesta terça-feira.

Em comunicado, a câmara de Sintra, presidida por Basílio Horta (PS), refere que o equipamento será construído num terreno municipal localizado no Casal da Pedra, na União de Freguesias de Agualva e Mira Sintra.

Citado pela nota, Basílio Horta sublinha que este novo equipamento, que servirá sete mil utentes, “irá colmatar a carência de cuidados de saúde primários na freguesia”.

O futuro Centro de Saúde de Mira Sintra, que representa um investimento de 2,3 milhões de euros, será composto por dois pisos, com 10 gabinetes para a prestação de cuidados de saúde e espaço de apoio geral.

O equipamento será também dotado de 63 lugares de estacionamento à superfície, dos quais dois são destinados a utentes com mobilidade condicionada, quatro veículos de transporte não urgente de doentes e dois para ambulâncias.

A agência Lusa questionou a Câmara de Sintra sobre uma previsão para a construção deste centro de saúde, mas não obteve resposta.

A Câmara de Sintra anunciou também, recentemente, a aprovação da construção do Centro de Saúde da Tapada das Mercês, com um valor de 3,3 milhões de euros e que irá beneficiar cerca de 14 mil utentes.

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Vila Galé investe 20 milhões em hotel em Ponte de Lima em parceria com grupo Madre

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Hotel localiza-se no antigo Paço do Curutelo, no concelho de Ponte de Lima, resultando de “um investimento de cerca de 20 milhões de euros, em parceria com o grupo Madre".

O Grupo Vila Galé investiu cerca de 20 milhões de euros num hotel em Ponte de Lima, em parceria com o grupo Madre, tendo inaugurado o empreendimento no sábado, segundo um comunicado.

Na nota, o grupo destacou que “inaugurou oficialmente, no sábado, 17 de maio, o hotel Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards – Historic Country Resort Hotel, Conference & Spa”. Este empreendimento localiza-se no antigo Paço do Curutelo, no concelho de Ponte de Lima, resultando de “um investimento de cerca de 20 milhões de euros, em parceria com o grupo Madre, liderado por António Parente”.

De acordo com o Vila Galé, este projeto “conjuga a construção de um hotel de raiz com a valorização do património histórico e natural da região e faz parte de uma propriedade com 57 hectares onde se situa o Paço do Curutelo, edifício com quase 900 anos, classificado como imóvel de interesse público desde 1977”.

A unidade já se encontra em funcionamento e conta com 69 quartos, uma piscina exterior e outra coberta, parque infantil, salão de eventos com capacidade para 350 pessoas, biblioteca, capela, espaço museológico e restaurante.

Inclui ainda “uma adega integrada e vinha, com produção própria, abertas ao público para visitas e provas da marca de vinho Paço do Curutelo”, sendo que “com uma capacidade de produção de mais de 200.000 garrafas, a adega representa um investimento de 3,4 milhões feito pela Xvinus, empresa detida pelos grupos Vila Galé e Madre”, destacou.

Segundo o comunicado, o hotel Vila Galé Collection Ponte de Lima Vineyards “insere-se numa estratégia comum” dos dois grupos empresariais, para “desenvolver projetos de enoturismo em diferentes regiões do país, como é o caso da marca de vinhos Val Moreira e o Hotel Vila Galé Douro Vineyards”.

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UE levanta sanções à Síria

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, justificou a decisão como uma contribuição para "construir uma Síria nova, inclusiva e pacífica".

Os chefes da diplomacia da União Europeia (UE) concordaram esta terça-feira com o levantamento das restantes sanções à Síria, que tinham sido impostas durante o regime repressivo de Bashar al-Assad, deposto em dezembro por uma coligação de inspiração islamita.

Em conferência de imprensa, a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, justificou a decisão como uma contribuição para “construir uma Síria nova, inclusiva e pacífica”.

Kallas reconheceu que nem tudo é ideal na Síria, mas insistiu na necessidade de um compromisso com a reconstrução do país, devastado por quase 14 anos de guerra civil, e de “uma oportunidade” para o povo sírio, agora sob liderança de um Governo de transição que emergiu dos rebeldes.

“Não pode haver paz sem um caminho para a recuperação económica. Todos queremos a paz”, expressou a chefe da diplomacia do bloco europeu, uma semana após o Presidente norte-americano, Donald Trump, ter anunciado o fim das sanções de Washington a Damasco. A suspensão, anunciada por Bruxelas, não afeta, no entanto, as medidas dirigidas aos responsáveis da repressão durante o regime de Al-Assad, que fugiu para a Rússia, e pelas violações dos direitos humanos ainda em vigor.

O acordo para levantar as sanções económicas conclui uma decisão inicial dos 27 do bloco europeu, que já tinham levantado as restrições aos setores da energia e dos transportes em janeiro, como primeira resposta à queda do regime.

Apesar de o anterior líder rebelde e atual Presidente de transição, Ahmad al-Sharaa, prometer um Síria inclusiva, o país tem testemunhado nos últimos meses confrontos sangrentos entre as novas forças de segurança, de maioria sunita, e as minorias religiosas alauita, a que pertence Al-Assad, e drusa, que tem o apoio de Israel.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou esta terça no Senado (câmara alta do Congresso), em Washington, que a Síria pode estar a semanas de uma “guerra civil em grande escala”, o que significa a desintegração do país”, dias depois de se ter reunido com líderes do regime de transição.

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EDP paga 4,625% para emitir 750 milhões de euros em obrigações verdes a 30 anos

A elétrica nacional fechou um empréstimo obrigacionista sustentável a 30 anos pelo qual irá pagar 4,625%, menos 25 pontos base face a uma operação semelhante realizada há um ano.

A EDP voltou ao mercado obrigacionista para realizar uma nova emissão de dívida verde, desta vez com uma taxa de juro mais competitiva que a anterior.

Segundo informação enviada à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário (CMVM), a elétrica liderada por Miguel Stilwell conseguiu colocar 750 milhões de euros em obrigações verdes híbridas a 30 anos, com uma yield de 4,625%, menos que os 4,875% pagos na operação semelhante realizada há exatamente um ano.

Esta nova investida no mercado de dívida sustentável reforça o estatuto da empresa como a maior emissora de dívida verde em Portugal.

O objetivo da emissão das Notes é a substituição dos instrumentos de dívida green subordinada fixed to reset rate em circulação, no montante de 750 milhões de euros, que têm opção de reembolso antecipado ao par a partir de maio de 2026.

EDP

Comunicado à CMVM

A emissão anunciada esta terça-feira pela EDP consiste em instrumentos representativos de dívida verde subordinada com um valor total de 750 milhões de euros, com data de vencimento em maio de 2055, o que significa uma maturidade de 30 anos. A yield fixou-se nos 4,625%, com um cupão anual de 4,5% aplicável até à primeira data de reset, que acontecerá 6,75 anos após a emissão.

Uma das características desta emissão é a opção de reembolso antecipado pela EDP após 6,5 anos da data de emissão. Esta flexibilidade permite à empresa gerir melhor o seu passivo, podendo optar por refinanciar a dívida caso as condições de mercado sejam mais favoráveis nesse momento futuro.

A operação, tal como as anteriores do mesmo género, destina-se apenas a investidores profissionais e contrapartes elegíveis. O BofA Securities, Caixa – Banco de Investimento, Goldman Sachs Bank Europe SE, HSBC, JP Morgan, Mediobanca, MUFG, Natixis, NatWest e Santander atuaram como joint lead managers nesta emissão, segundo o documento enviado ao regulador.

Estratégia de cobertura reduz custo efetivo

Um aspeto relevante desta operação é que a EDP já tinha contratado previamente uma cobertura de risco da mid swap a sete anos para montantes a refinanciar em 2025, com um custo de 2,3%. Esta estratégia resultou numa redução do custo efetivo do financiamento, já que, considerando esta cobertura, a yield implícita das Notes é de aproximadamente 4,56%, refere a empresa em comunicado.

O objetivo da emissão das Notes é a substituição dos instrumentos de dívida green subordinada fixed to reset rate em circulação, no montante de 750 milhões de euros, que têm opção de reembolso antecipado ao par a partir de maio de 2026″, refere ainda a EDP no comunicado enviado ao mercado.

Esta não é a primeira vez que a EDP recorre ao mercado de dívida verde. A 21 de maio do ano passado, a energética já tinha emitido 750 milhões de euros em dívida verde híbrida, também com maturidade de 30 anos, mas com uma taxa de juro superior, fixada em 4,875%.

Atualmente, a elétrica pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões seguirão este formato.

Ainda mais recentemente, em setembro de 2024, a EDP colocou 850 milhões de euros em dívida verde híbrida a 30 anos, com uma taxa de juro de 4,75%. Nessa ocasião, o objetivo também foi financiar o portefólio de projetos verdes da empresa.

Em janeiro já deste ano, a elétrica emitiu 750 milhões de euros em obrigações verdes, mas com uma maturidade mais curta, de apenas 6 anos e meio, e um cupão de 3,5%. A procura por esses títulos superou os 5 mil milhões de euros, demonstrando o forte apetite dos investidores por este tipo de instrumentos financeiros.

Liderança no financiamento verde

As obrigações híbridas verdes seguem as mesmas linhas guia que as obrigações verdes convencionais, espelhadas no Green Bond Framework da empresa. No entanto, são assim designadas por combinarem características das obrigações (pagamento de cupão) e das ações (sem data de vencimento definida ou maturidade muito longa, podendo o emitente decidir não pagar cupão em determinadas circunstâncias).

Estas obrigações são classificadas como “verdes” porque o capital angariado é utilizado exclusivamente para financiar ou refinanciar projetos ambientalmente sustentáveis, como parques eólicos e centrais solares.

A EDP tem-se distinguido como a maior emissora de dívida verde em Portugal, tendo sido a primeira empresa do país a financiar-se com este tipo de instrumento, em 2018. Em 2023, a elétrica alcançou a meta de ter 50% da sua dívida classificada como verde, dois anos antes do prazo que tinha estabelecido.

O financiamento obtido com esta nova emissão servirá para apoiar o ambicioso plano de investimento de 17 mil milhões de euros da EDP, aumentando a sua flexibilidade financeira para a transição energética.

Atualmente, a elétrica pretende que 60% da sua dívida seja verde até 2026, sendo que todas as suas novas emissões seguirão este formato. Esta estratégia de financiamento não é apenas uma questão de responsabilidade ambiental, mas também uma forma de otimizar custos.

Como explicou em março de 2024 o CFO da energética, Rui Teixeira, “ao emitir em formato verde, a EDP beneficia de uma procura superior, face a emissões convencionais”, o que “permite otimizar o preço”.

O financiamento obtido com esta nova emissão servirá para apoiar o ambicioso plano de investimento de 17 mil milhões de euros da EDP, aumentando a sua flexibilidade financeira para a transição energética, refere ainda a empresa, sublinhando que “os projetos financiados estão totalmente alinhados com a Taxonomia Europeia”, reforçando o compromisso da empresa com a sustentabilidade.

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UE vai rever acordo de associação com Israel

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Kaja Kallas considerou que é o momento de "avançar para esse exercício", depois de os Países Baixos terem apresentado uma proposta nesse sentido na reunião.

A União Europeia (UE) vai rever o acordo de associação com Israel, por bloquear há mais de dois meses a entrada de comida e ajuda humanitária na Faixa de Gaza e pelos bombardeamentos no enclave.

Há uma maioria a favor de fazer uma revisão do artigo [sobre o respeito pelos direitos humanos] do nosso acordo de associação com Israel”, anunciou a alta-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, no final de uma reunião dos chefes da diplomacia dos 27, em Bruxelas.

Kallas considerou que é o momento de “avançar para esse exercício”, depois de os Países Baixos terem apresentado uma proposta nesse sentido na reunião.

Situação em Gaza é “absolutamente intolerável”, diz Rangel

O ministro dos Negócios Estrangeiros rejeitou classificar as ações de Israel como genocídio, apesar de reconhecer que a situação humanitária na Faixa de Gaza, provocada pelo bloqueio e bombardeamentos israelitas, é “absolutamente intolerável”.

“Sinceramente, acho que a situação se tem agravado imenso, eu fui sempre muito cauteloso porque a palavra ‘genocídio’ tem implicações jurídicas e pressupostos jurídicos muito sérios, mas o agravamento da situação é claro”, disse Paulo Rangel, questionado pelos jornalistas sobre se as ações de Israel podem classificar-se como genocídio da população palestiniana.

À saída de uma reunião ministerial, em Bruxelas, o ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que a situação, “de facto, agravou-se muito”, mas insistiu não ser necessário classificá-la como um genocídio. “Julgo que não precisamos de estar a fazer uma qualificação desse tipo para considerar que a situação é absolutamente intolerável”, comentou Paulo Rangel.

O governante disse que o Governo de Luís Montenegro “foi o único que, até agora, cancelou o fornecimento de qualquer armamento a Israel”, acusando o executivo de António Costa, agora presidente do Conselho Europeu, de ter tido a oportunidade para o fazer.

Israel tem intensificado as operações no enclave palestiniano e na última semana, o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, anunciou a intenção de ocupar a totalidade da Faixa de Gaza. Desde o início de março que Israel bloqueou qualquer camião com ajuda humanitária de entrar em Gaza, enquanto continua a bombardear o território.

Na reunião dos chefes da diplomacia da UE, foi debatida uma proposta dos Países Baixos para rever o acordo de associação com Israel. Paulo Rangel disse que uma maioria é a favor de uma revisão do acordo, mas ainda há países que são contra qualquer tipo de alteração. A suspensão, adiantou o ministro, pode ser uma possibilidade, mas só será equacionada se se avançar com a revisão do acordo com Telavive.

De acordo com informações da Organização Mundial da Saúde, de 12 de maio, toda a população de Gaza, cerca de dois milhões de pessoas, está em risco de morrer à fome, além de ser vítima da invasão militar israelita. Na última sexta-feira, a agência da ONU de assistência aos refugiados palestinianos (UNRWA) fez uma projeção que aponta que entre maio e setembro deste ano mais de metade da população poderá estar em risco de morrer à fome.

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Chega vai “apresentar um Governo alternativo”, anuncia Ventura

O líder do partido afirmou ainda que será um "farol de estabilidade, mas não a qualquer custo," e que não deixará "o país cair numa nova crise", sem revelar, porém, se viabiliza o Executivo da AD.

Se tudo se confirmar, O Chega será o partido líder de oposição e apresentaremos um Governo alternativo”, anunciou André Ventura, esta terça-feira, no final da reunião em Belém, convocada pelo Presidente da República para perceber que condições de governabilidade têm o Executivo de Luís Montenegro. E afirmou estar “confiante que será o segundo partido mais votado” depois da AD, nos círculos Europa e Fora da Europa. Os números serão revelados a 28 de maio.

Ventura assegurou, por outro lado, que será também um “farol de estabilidade e de mudança” e que não deixará que “o país caia numa nova crise” política, sem indicar, contudo, se viabiliza ou não o Governo da Aliança Democrática (AD) – coligação PSD/CSD.

Mas o líder do partido de extrema-direita deixou bem claro que se os votos da emigração colocarem o Chega como a segunda força, “o xadrez político” vai mudar e “o Chega assumirá o papel de líder da oposição, que deve escrutinar, fiscalizar e apresentar uma alternativa de Governo”.

“Nos últimos meses, o Governo escolheu governar com o PS, aprovou o Orçamento do Estado com o PS, optou, nas grandes bandeiras, por governar com o PS e o que os eleitores disseram, nestas eleições, é que, sim senhor, este é o primeiro-ministro que temos e que conseguiu reforçar a votação, mas o partido que fez oposição e que procurou mudar o país foi premiado e ascendeu à categoria de líder da oposição e que tem de ter um governo pronto para governar a qualquer momento”, defendeu.

No entanto, Ventura salvaguardou que “isso não quer dizer o Chega não compreenda o momento e a fragmentação de poder que existe em Portugal e que não seja um partido responsável nos momentos em que é precisa dar estabilidade ao país”.

“O país não precisa de mais eleições, o país não quer mais eleições, o país precisa de um rumo e uma ordem. Procuraremos ser um farol de estabilidade, mas não a qualquer custo”, alertou. E traçou três linhas vermelhas que poderão determinar a viabilização ou não do Governo de Luís Montenegro.

“A luta contra corrupção é um pilar fundamental da nossa ação política; o combate a um país de portas abertas e a uma imigração descontrolada é um pilar fundamental; e o combate à subsidiodependência que tem destruído grande parte do tecido social, atribuindo subsídios a quem não precisa deles, permitindo que algumas minorias vivam à conta de subsídios e à custa de quem trabalha são linhas que nos separam dos dois partidos principais do sistema português”, destacou.

Ventura indicou que, na próxima semana, e já depois de conhecidos os resultados finais das eleições, vai ter uma “nova conversa” com o Presidente da República, “em nome da estabilidade e governabilidade, mas com a garantia de que o Chega foi eleito para ser líder da oposição e é isso que o Chega fará”.

(Notícia atualizada às 18h57)

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Rangel rejeita coligação com Chega e diz que Governo terá abertura para falar com todos

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

"Os resultados eleitorais são o que são e temos de respeitar a vontade dos eleitores", disse Paulo Rangel.

O dirigente social-democrata Paulo Rangel rejeitou esta terça-feira a criação de uma coligação pós-eleitoral com o Chega, mas reconheceu a possibilidade de negociações diploma a diploma com todos os partidos representados no parlamento.

“Os resultados eleitorais são o que são e temos de respeitar a vontade dos eleitores”, disse Paulo Rangel, à margem de uma reunião ministerial em Bruxelas, na Bélgica, em que participou enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros.

O vice-presidente social-democrata disse que é conhecida “a posição que a Aliança Democrática tomou há muito tempo sobre a feitura ou não de coligações com outros partidos”.

“Isto não significa que, dossier a dossier, como aconteceu no último ano […], pode haver muitas situações em que há convergência sobre medidas concretas”, comentou. Na legislatura anterior “houve abertura para falar com todos”, insistiu Paulo Rangel.

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PCP vai apresentar moção de rejeição do programa do Governo

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

“Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais", disse Paulo Raimundo.

O PCP vai apresentar uma moção de rejeição do programa do Governo, anunciou esta terça-feira o secretário-geral do partido, considerando que não é preciso esperar pelo documento para saber que vai conter ataques aos serviços públicos e direitos dos trabalhadores.

“Não podemos ficar à espera e temos de fazer tudo o que está ao nosso alcance para travar o desmantelamento do SNS, o assalto à Segurança Social, às alterações laborais, o processo de privatizações que está em curso. E a primeira iniciativa para travar isso é a apresentação de uma moção de rejeição ao programa do Governo”, anunciou Paulo Raimundo em conferência de imprensa na sede nacional do PCP, em Lisboa, após uma reunião do Comité Central do partido.

Antecipando eventuais críticas sobre a apresentação de uma moção de rejeição de um programa de Governo que ainda não se conhece, Paulo Raimundo disse que todos conhecem “qual é a agenda, o que é que se perspetiva”.

“E conhecemos uma outra coisa: conhecemos bem a unidade que existe entre o conjunto das forças mais votadas na Assembleia da República sobre cada uma destas matérias. E, portanto, connosco é, de forma clara, do princípio, um sinal claro de combate à política, às consequências na vida das pessoas e do país”, frisou.

Paulo Raimundo reforçou que o PCP “fará tudo” para travar, “quer do ponto de vista institucional, quer do ponto de vista de ação diária e do combate”, o “programa e a agenda reacionária” que considerou ser a do Governo. Interrogado porque é que o PCP decidiu avançar com uma moção de rejeição que, à partida, deverá ser chumbada, Paulo Raimundo considerou que “terá um grande significado político, de condenação à política que o Governo quer apresentar”.

“E terá outro significado importantíssimo: é que nós vamos dar combate ao Governo e à sua política, ao projeto e à agenda reacionária da direita em todas as frentes, na frente institucional e em todas as frentes de luta”, reiterou. Para o secretário-geral do PCP, a moção de rejeição é um “sinal importante para aqueles que não desistem, para aqueles que, com coragem, vão enfrentar esta política”.

“Portanto, [a moção de rejeição] é uma tripla: vale pelo ato em si, pela condenação, e pelo que abre de esperança. Nós também não temos grandes ilusões, mas não há nada que negue à partida uma moção que ainda se desconhece”, disse.

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Assinaturas digitais de publicações para jovens com 1.000 pedidos na primeira semana semana

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A adesão pode ser feita através do Portal Gov.pt, mediante autenticação com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital, que pode ser ativada na aplicação gov.pt ou num Espaço Cidadão.

O Programa de Oferta de Assinaturas Digitais para jovens recebeu 1.000 pedidos de adesão na primeira semana e até esta terça-feira conta 1.363, segundo os ministérios dos Assuntos Parlamentares e da Juventude e Modernização.

Este programa, que se destina a jovens entre 15 e 18 anos e está inserido no Plano de Ação para a Comunicação Social (PACS), arrancou em 09 de maio e até dia 16 foram contabilizados 1.000 pedidos de adesão de jovens de todos os distritos de Portugal, bem como das Regiões Autónomas, e para todas as publicações periódicas que integram o Programa.

Os números mais atualizados, referentes às 13:00, revelam que já foram feitos 1.363 pedidos de subscrição por parte dos jovens.

A adesão pode ser feita através do Portal Gov.pt, mediante autenticação com Cartão de Cidadão ou Chave Móvel Digital, que pode ser ativada na aplicação gov.pt ou num Espaço Cidadão.

O programa foi desenvolvido pelo Ministério dos Assuntos Parlamentares e pelo Ministério da Juventude e Modernização, em articulação com o Ministério da Educação, Ciência e Inovação e encontra-se em vigor até 31 de dezembro deste ano.

Esta medida insere-se no âmbito do PACS, apresentado pelo Governo em outubro do ano passado e, segundo o executivo, “tem como objetivo fomentar a literacia mediática e digital, combater a desinformação e promover o espírito crítico nos jovens”.

As publicações disponíveis para este programa são o Correio da Manhã, Diário de Notícias, ECO, Expresso, Jornal de Notícias, Jornal Económico, Observador, Público, Sábado, Vida Económica e Visão.

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Florestas recebem apoio de 21,9 milhões de euros

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

Governo autorizou o Fundo Ambiental a pagar 31,4 milhões de euros em financiamentos para as florestas, a maior fatia, mas também para a eficiência energética, descarbonização, uso eficiente da água.

O Fundo Ambiental vai investir 21,9 milhões de euros nas florestas, com a maior fatia, 15,2 milhões para o apoio ao funcionamento de equipas de sapadores florestais, anunciou esta terça-feira o Governo.

O Ministério do Ambiente e Energia (MAEN), em comunicado, indica que a ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, autorizou o Fundo Ambiental a pagar 31,4 milhões de euros em financiamentos para as florestas, a maior fatia, mas também para a eficiência energética, descarbonização, uso eficiente da água e proteção dos recursos hídricos.

Na área das florestas estão ainda contemplados apoios aos Condomínios de Aldeia (aldeias localizadas em zonas vulneráveis de floresta) e ao setor da bioeconomia, ao nível da valorização da resina.

No comunicado, o MAEN destaca a autorização de pagamentos para os projetos-piloto de Mobilidade Urbana Sustentável em Lisboa e no Porto, com dois milhões de euros, e outros incentivos à mobilidade urbana sustentável, como a aquisição de veículos ligeiros de passageiros, motociclos e bicicletas elétricas.

E o pagamento de mais uma tranche do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis (programa das janelas), no valor de 1,7 milhões de euros.

Estes financiamentos são fundamentais para garantir projetos que têm impacto direto na vida das pessoas. Desde a proteção das florestas até à melhoria da eficiência energética dos edifícios, passando pelo apoio à mobilidade sustentável, estamos a investir em áreas essenciais para a sociedade. É particularmente importante que estes apoios cheguem atempadamente a quem deles mais precisa, incluindo muitas famílias vulneráveis”, disse a ministra, Maria da Graça Carvalho, citada no comunicado.

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EUA vão restringir acesso a vacinas contra covid-19

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

A FDA passará agora a recomendar a vacinação contra a covid-19 apenas a pessoas com 65 anos ou mais, ou pessoas com idades entre 06 meses e 64 anos com pelo menos um fator de risco.

Os Estados Unidos vão restringir o acesso às vacinas contra a covid-19, recomendando-as a partir de agora apenas a pessoas com 65 anos ou mais ou pessoas em situação de risco, anunciaram esta terça-feira dois responsáveis.

Esta mudança na política de vacinação destina-se a alinhar as diretivas norte-americanas com as de outros grandes países desenvolvidos, como os Estados-membros da UE, justificaram dois responsáveis da Agência Norte-Americana do Medicamento (FDA), Marty Makary e Vinayak Prasad, num editorial publicado numa revista especializada.

Enquanto todos os outros países ricos restringiam as recomendações de vacinação aos adultos mais velhos (em geral, pessoas com mais de 65 anos), ou a pessoas com elevado risco de desenvolver uma forma grave de covid-19, os Estados Unidos adotaram uma abordagem uniforme para todos os grupos etários”, referiram no texto, publicado na revista médica New England Journal of Medicine.

A FDA passará agora a recomendar a vacinação contra a covid-19 apenas a pessoas com 65 anos ou mais, ou pessoas com idades entre 06 meses e 64 anos com pelo menos um fator de risco de desenvolver uma forma grave da doença.

A definição desses fatores de risco é, no entanto, muito abrangente e vai desde a asma à sida, passando pela diabetes, obesidade e esquizofrenia ou ainda tabagismo e falta de atividade física.

Outra novidade é que a FDA vai pedir às empresas farmacêuticas que realizem ensaios clínicos sobre os benefícios das vacinas em pessoas saudáveis com menos de 65 anos, referiram os responsáveis, mencionando a possibilidade de o grupo de controlo receber uma solução salina como placebo.

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Alexandra Leitão afasta candidatura a líder do PS

  • Lusa
  • 20 Maio 2025

"O meu foco agora é a minha candidatura à Câmara de Lisboa", disse a líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão.

A líder parlamentar socialista, Alexandra Leitão, disse esta terça-feira à Lusa que decidiu não se candidatar à liderança do PS porque está focada na corrida autárquica à Câmara de Lisboa, assumindo que os resultados eleitorais foram difíceis e merecem reflexão.

“Neste momento a única coisa que posso adiantar é que eu própria não me candidatarei ao lugar de secretária-geral porque tenho o foco na cidade de Lisboa e nas eleições autárquicas”, adiantou Alexandra Leitão, em declarações à Lusa. Na opinião da candidata do PS à Câmara de Lisboa, as eleições autárquicas são “fundamentais para o PS”, e o partido “tem que ganhar e vai ganhar”.

“E o meu foco agora é a minha candidatura à Câmara de Lisboa”, insistiu. Quanto a calendários e outros cenários internos do PS, Alexandra Leitão remeteu para a Comissão Nacional de sábado a sua posição. “Para já vou reservar essa posição tendo em conta que alguns aspetos ainda não estão definidos, mas espero que até à Comissão Nacional ou fiquem definidos ou sejam definidos na Comissão Nacional”, disse apenas.

A líder parlamentar do PS assumiu que os resultados do partido nas eleições legislativas de domingo “não foram bons, foram difíceis”.

“Acho que em conjunto, enquanto partido, teremos que fazer essa reflexão. Acho que há órgãos próprios para o fazer e neste momento tenho as minhas opiniões e faço as minhas reflexões, mas neste momento também não queria antecipar mais”, acrescentou. Pedro Nuno Santos deixará de ser secretário-geral do PS já no sábado, após a Comissão Nacional, e será o presidente do partido, Carlos César, a assumir interinamente a liderança socialista, confirmou à Lusa fonte oficial partidária.

A Comissão Nacional do PS para aprovar o calendário eleitoral interno, depois do anúncio da demissão de Pedro Nuno Santos da liderança, foi convocada para sábado, em Lisboa, também para analisar os resultados das legislativas. O PS alcançou o terceiro pior resultado da sua história em legislativas, ficando quase empatado com o Chega, o que levou o seu líder, Pedro Nuno Santos, a apresentar a demissão um ano e meio após a sua eleição.

Com este resultado, o PS surge quase empatado com o Chega e, em comparação com os mesmos resultados do ano passado, também sem a emigração, perdeu cerca de 365 mil votos num ano. No discurso no qual assumiu a derrota, o líder do PS assumiu a responsabilidade do resultado, disse que deixa de ser secretário-geral se “puder ser já” e que não quer “ser um estorvo nas decisões” que o PS tem que tomar.

“Mas como disse Mário Soares, só é vencido quem desiste de lutar e eu não desistirei de lutar. Até breve. Obrigado a todos”, enfatizou.

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