Marco Navega promovido a Chief Technology and Operations Officer na Zurich Portugal

  • ECO Seguros
  • 27 Janeiro 2025

Há mais de suas décadas no setor de Tecnologias de Informação, Marco Navega, segue a estratégia da seguradora "em encontrar e promover candidatos" dentro da equipa.

A Zurich promoveu Marco Navega a chief technology and operations officer para Portugal. O ainda head of IT and Digital está há quase metade da sua carreira na seguradora, tendo começado como IT program director. Segundo comunicado, a nomeação está sujeita à aprovação prévia por parte da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).

Marco Navega foi escolhido para o cargo de chief technology and operations officer na Zurich Portugal e diz assumir a nova função ” com um profundo sentido de responsabilidade” estando “consciente do impacto que, em conjunto com os meus colegas e parceiros, podemos gerar no futuro da Zurich Portugal”

Esta nomeação alinha-se com a estratégia da seguradora “em encontrar e promover candidatos” dentro da equipa, o que “destaca o talento” que tem internamente e reforça a sua ambição de ser “um empregador de topo”, afirma a CEO, Helene Westerlind, que elogia Marco Navega ao revelar que “tem vindo a desenvolver uma notável carreira connosco”.

Face às “rápidas transformações” que o setor segurador enfrenta, impulsionado pelas “mudanças na sociedade e pela aceleração tecnológica, onde tecnologias como a Cloud, a Inteligência Artificial e a Automação desempenham um papel central na forma como nos adaptamos e criamos valor”, Marco Navega diz assumir a nova função “com um profundo sentido de responsabilidade” estando “consciente do impacto que, em conjunto com os meus colegas e parceiros, podemos gerar no futuro da Zurich Portugal”. “O nosso compromisso é continuar a oferecer um serviço de excelência aos nossos clientes e a preparar a organização para os próximos 100 anos”, refere Marco Navega.

Além da experiência já referida, Marco Navega é mestre em Ciência da Computação pela Universidade Autónoma de Lisboa e é pós-graduado no Programa Avançado de Gestão e Avaliação de Projetos e tem a certificação como Project Management Professional pelo Project Management Institute.

Ainda carrega para o novo cargo mais de duas décadas de experiência no setor das tecnologias da informação, 18 deles no setor segurador. Começou na Roff em 2002, tendo ingressado no setor segurador na Liberty Seguros (agora incorporada na Generali Tranquilidade) em 2005 como software analyst and developer tendo chegado a senior project manager em 2010, cargo que ocupou até se juntar à Zurich Portugal.

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Cuatrecasas assessora o Grupo Cegid na aquisição da tecnológica portuguesa PHC Business Software

A equipa multidisciplinar da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada por Mariana Norton dos Reis, advogada e co-coordenadora da área de Societário e M&A.

A Cuatrecasas assessorou juridicamente o Grupo Cegid, líder europeu de soluções de gestão empresarial na cloud para a área financeira, de recursos humanos, contabilidade, retalho e empreendedorismo, na aquisição da tecnológica PHC Business Software, que tem desempenhado um papel crucial na transformação digital do mercado português.

Com uma carteira de 37 mil empresas clientes e de 170 mil utilizadores entre Portugal, Espanha, Angola e Moçambique, a aquisição da portuguesa PHC, com a incorporação de 262 colaboradores, acelera o crescimento do grupo francês Cegid no mercado de soluções de software de gestão para as pequenas e médias empresas (PME) nos mercados da Península Ibérica e da África lusófona.

A equipa multidisciplinar da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica foi coordenada por Mariana Norton dos Reis, advogada e co-coordenadora da área de Societário e M&A, e incluiu Filipa Teixeira Diniz e Inês Camara Pestana. Participaram também Mariano Ucar Innerarity e Samantha Cyrne, da mesma área; Pedro Marques Bom e António Souto Moura, de Direito da Concorrência e Direito da União Europeia; Sandra Silveira e Liliana Almeida de Moura, de Laboral; e Lucas Battistello Espindola, de Propriedade Intelectual, Tecnologias e Meios Digitais. Fizeram ainda parte da equipa vários outros advogados de várias destas áreas, assim como de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais, de Compliance Penal e de Litígios e Arbitragem.

Mariana Norton dos Reis destaca: “Esta operação envolveu aspetos jurídicos complexos nas quatro jurisdições onde a PHC tem presença (Portugal, Espanha, Moçambique e Angola), pelo que foi essencial dispor de uma equipa com grande experiência em operações internacionais, com especialistas em temas societários, laborais, de propriedade intelectual, direito da concorrência, entre outros, para dar resposta às questões jurídicas colocadas e encontrar soluções que permitiram fechar a operação num calendário bastante exigente”.

A aquisição da PHC segue-se à recente aquisição da EBP, em França, da Microdata em Espanha e do acordo de exclusividade para a compra da sevdesk na Alemanha, em linha com a estratégia de crescimento da Cegid neste segmento específico, segundo comunicado pelas duas empresas envolvidas nesta operação.

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Mais juízas a pedir menos trabalho para amamentarem revela “mudança de mentalidade”

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2025

De acordo com dados do Conselho Superior da Magistratura (CSM), entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2024, houve 15 juízas que pediram e obtiveram dispensa de amamentação.

O número de juízas a pedir redução de serviço associado a licenças de amamentação é ainda escasso mas está a aumentar, numa tendência que a Associação das Juízas Portuguesas considera revelar “uma mudança de mentalidades”.

De acordo com dados fornecidos à Lusa pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM), entre 1 de janeiro de 2021 e 31 de dezembro de 2024, houve 15 juízas que pediram e obtiveram dispensa de amamentação, das quais sete com solicitação de redução de serviço associada. Destas últimas, quatro fizeram-no no ano passado, o dobro de 2023.

No mesmo período, foram gozadas 105 licenças de maternidade (29 em 2021, 27 em 2022, 23 em 2023 e 26 em 2024) e 49 de paternidade (13 em 2021, 10 em 2022, 14 em 2023 e 12 em 2024).

Ao CSM, nunca chegaram pedidos de dispensa de aleitação (dar leite ao bebé com recurso a um biberão ou outro recipiente).

No total, segundo o portal Estatísticas da Justiça, havia, a 31 de dezembro de 2023, 1134 juízas e 600 juízes nos tribunais judiciais de primeira, segunda e terceira instâncias.

“De alguma maneira, estes números ainda são escassos, mas já revelam uma mudança de mentalidades”, analisa, à Lusa, a presidente da Associação das Juízas Portuguesas, Paula Ferreira Pinto, a quem nem “passou pela cabeça”, quando foi mãe há mais de uma década, pedir licença para amamentar ou aleitar as filhas.

“É toda uma mentalidade, todo um contexto social e cultural, que nem nos alerta para aquilo que inclusivamente a comunidade, através do legislador, já estabeleceu como sendo algo importante e que merece proteção”, sustenta a magistrada.

Embora admita que a isenção de horário de que os magistrados usufruem possa ser uma justificação para a baixa adesão ao exercício daqueles direitos parentais, Paula Ferreira Pinto aponta antes a mudança geracional nos tribunais como a principal explicação para a evolução que se tem registado.

“As gerações mais novas, olhando para as gerações mais velhas e vendo os resultados pouco positivos sobre a falta de equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional dizem `não queremos isto, queremos outra coisa`. E usam os instrumentos que têm ao dispor para tentar esse equilíbrio”, refere a presidente da Associação das Juízas Portuguesas.

A magistrada saúda ainda, mostrando-se positivamente surpreendida com o número de licenças de paternidade, o caminho que o CSM tem percorrido no respeito pelos direitos parentais.

“Eu ouvia aqui há uns anos colegas homens a dizer que não exerciam as suas prerrogativas de parentalidade, porque tinham receio que isso se repercutisse negativamente na sua avaliação de desempenho”, recorda Paula Ferreira Pinto, vincando que as instituições “têm de se habituar” a gerir os seus recursos humanos encarando a maternidade e a paternidade “como uma coisa normal” e “não como se fosse um grande drama, que não é”.

Em outubro de 2023, o CSM definiu, a propósito de um caso concreto e tido como inédito, “critérios e procedimentos específicos” em caso de redução de serviço por licença de amamentação. No caso da aleitação, não há nada estabelecido.

“Se e quando a questão da aleitação se colocar, esta será analisada de acordo com os procedimentos a ter em conta enquanto órgão colegial”, esclarece fonte oficial do órgão de gestão e disciplina dos juízes.

A legislação laboral geral estabelece que a dispensa de amamentação ou aleitação pode ir até um máximo de duas horas diárias e termina quando qualquer uma das situações cessa.

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Marca Braga tem nova imagem. Autoria é da Ivity

  • + M
  • 27 Janeiro 2025

A nova marca pretende fazer a ligação entre a tradição e a modernidade. Com o sino como símbolo, a assinatura da marca territorial é agora "Braga soa a futuro". 

A cidade de Braga, em 2025 Capital Europeia da Cultura, tem uma nova imagem. Com o sino como símbolo, a assinatura da marca territorial é agora “Braga soa a futuro”.

“Escolhemos o sino como o símbolo de Braga porque é, de alguma forma, a voz do céu que nos acorda e liga à terra. Esta é uma marca que toca e que nos toca; uma marca em estado de vibração gráfica, ‘sino-matográfica’. Uma marca de um Portugal vibrante que soa a futuro“, descreve Carlos Coelho, presidente da Ivity Brand Corp, agência que assina a nova marca.

Braga é uma cidade polifónica: multiplicidade de vozes, histórias, tradições, ideias, oportunidades — tantas são as camadas de afirmação desta que é uma das cidades mais inovadoras da Europa, berço de possibilidades, de esperança, de juventude, de futuro“, prossegue a agência.

A nova marca pretende fazer a ligação entre a tradição e a modernidade. “O sino é simultaneamente memória e movimento. Cada badalada conecta o presente com o passado, enquanto projeta (anuncia em permanência) o futuro. É a voz de uma cidade que nunca se cala, que pulsa em inovação e tradição”, justifica a Ivity.

O sino ganha então vida como forma visual, como assinatura sonora e como espaço experiencial que convida à exploração sensorial. “Trazemos uma marca baseada na sensorialidade, onde as características visuais e sonoras de Braga se corporizam numa linha gráfica capaz de representar a cidade ao mesmo passo que produzir mutações, um sentido de expansão e ecos interiores, que oscilam entre a presença e a transitoriedade: afinal, o som é a única coisa que pode fazer a ponte entre tempo e espaço entre lugares. Entre o tangível e o intangível”, acrescenta Diana Carvalhido, diretora criativa e partner da Ivity Brand Corp.

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Espanhola Duro Felguera abandona projeto de hidrogénio em Sines

  • Capital Verde
  • 27 Janeiro 2025

O grau de avanço nos trabalhos rondava já os 30%, noticia o El Economista.

A empresa espanhola Duro Felguera, que se dedica à construção no setor elétrico e está a enfrentar severos problemas financeiros, abandonou um projeto de hidrogénio verde que estava em curso em Sines, e cujo grau de avanço nos trabalhos rondava já os 30%, noticia o El Economista, esta segunda-feira.

A Duro Felguera, que é uma participada do grupo Mota-Engil, comunicou, em meados de dezembro, que tinha iniciado um processo de proteção contra credores. No âmbito deste processo, analisou todas as obras que tinha em mãos e, optou por abandonar um projeto no Canadá. Agora abandona o projeto que tem em Sines, explica o jornal espanhol.

O projeto estava a ser construído para a cotada italiana Maire Tecnimont, que por sua vez estava encarregue de desenvolver o projeto da fábrica de hidrogénio verde e amoníaco verde da MadoquaPower2X em Sines. MadoquaPower2x é um consórcio do qual fazem parte a Madoqua Renewables, a Power2X e a Copenhagen Infrastructure Partners (CIP).

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UE renova sanções à Rússia que estavam em risco de caducar

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2025

Ministros dos Negócios Estrangeiros da UE renovaram as sanções impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, há quase três anos, e que ia caducar a 31 de janeiro.

Os ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia (UE) renovaram esta segunda-feira as sanções impostas à Rússia na sequência da invasão da Ucrânia, há quase três anos, e que iriam caducar em 31 de janeiro.

“A Europa cumpre o prometido: os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE acabaram de concordar em alargar novamente as sanções contra a Rússia”, escreveu a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, numa mensagem divulgada na rede social Bluesky.

Esta medida continuará a privar Moscovo de receitas para financiar a sua guerra”, acrescentou, salientando que “a Rússia tem de pagar pelos danos que está a causar”.

Os 27 conseguiram ultrapassar as reticências da Hungria, uma vez que a aprovação tinha de ser por unanimidade dos Estados-membros.

Os 15 pacotes de sanções já adotados pela UE caducariam em 31 de janeiro se os ministros não tivessem chegado a um acordo para a sua renovação.

Portugal está representado na reunião pela secretária de Estado dos Assuntos Europeus, Inês Domingos.

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Governo avalia novas obrigações declarativas no IRS

Ministério das Finanças pediu proposta à Autoridade Tributária dos elementos a considerar e a avaliação do impacto potencial na entrega e liquidação da declaração do IRS de 2024.

O Governo está a avaliar os elementos que deverão passar a ser reportados na declaração de IRS como os rendimentos não sujeitos a tributação, quando superiores a 500 euros, bem como os ativos detidos em territórios com regime mais favorável, tendo pedido uma proposta ao Fisco. Garante ainda que irá procurar “limitar os impactos sobre os contribuintes abrangidos pelo IRS automático”.

Os elementos que deverão passar a ser reportados na declaração de rendimentos modelo 3, assim como as respetivas instruções, estão ainda a ser definidos“, informa o Ministério das Finanças, em comunicado divulgado esta segunda-feira.

O Ministério tutelado por Joaquim Miranda Sarmento adianta que solicitou à Autoridade Tributária (AT) “uma proposta dos elementos a considerar e a avaliação do impacto potencial na entrega e liquidação da declaração do IRS na declaração de rendimentos modelo 3, assim como as respetivas instruções relativa ao ano de 2024, que se espera possa ser o mais limitado possível, em particular, para o universo dos contribuintes abrangidos pelo IRS automático“.

Em causa está uma alteração ao código do IRS, introduzida pela lei do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024), que passa a obrigar o reporte pelo contribuintes de rendimentos de capitais, como juros, e rendimentos não sujeitos a IRS, como ajudas de custo ou subsídio de refeição, de valor superior a 500 euros.

O esclarecimento do Governo surge após a notícia da Agência Lusa, na qual fiscalistas alertavam que a redação de parte das normas não era totalmente clara e ainda careciam de clarificação da AT.

“Tal como o grupo parlamentar do PSD e o Governo assinalaram durante a discussão do OE para 2025, existem vários constrangimentos para a aplicação da norma em causa, aprovada pelo Governo anterior, nomeadamente no que se refere à identificação e quantificação dos rendimentos a considerar“, acrescenta o Ministério das Finanças no comunicado, recordando que durante a especialidade do Orçamento para este ano, o PSD apresentou “uma proposta de alteração para corrigir esta situação, tendo a mesma sido chumbada pelos partidos da oposição”.

(Notícia atualizada com mais informação)

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Governo apoia orquestras regionais até 9,7 milhões de euros

A Direção-Geral das Artes vai abrir concursos para apoiar com 9,7 milhões de euros as entidades promotoras das orquestras regionais, durante os próximos quatro anos.

O Ministério da Cultura vai apoiar, durante quatro anos e até um total de 9,7 milhões de euros as entidades promotoras das orquestras regionais do país. O Governo autorizou esta segunda-feira a Direção-Geral das Artes (DGARTES) a abrir procedimentos para avançar com contratos de apoio financeiro, em decreto de lei publicado em Diário da República.

Fica a Direção-Geral das Artes autorizada a assumir os encargos referentes aos contratos de apoio financeiro que venham a ser celebrados no âmbito do concurso limitado de atribuição do estatuto de orquestra regional, até ao montante máximo de 9,7 milhões de euros”, lê-se na portaria publicada nesta segunda-feira.

Ministra da Cultura, Dalila Rodrigues. MIGUEL A. LOPES/LUSAMIGUEL A. LOPES/LUSA

O Governo estipulou, contudo, um teto máximo para cada um dos anos económicos abrangidos por este apoio financeiro: 1,9 milhões de euros em 2025; 2,4 milhões de euros em 2026 e 2027 e 2028; e 495.000 euros em 2029.

“Os valores fixados em cada ano económico podem ser acrescidos do saldo que se apurar na execução orçamental do ano anterior”, lê-se na portaria assinada pela ministra da Cultura, Dalila Rodrigues, e pelo secretário de Estado Adjunto e do Orçamento, José de Brito.

Esta medida surge no seguimento da democratização de acesso à cultura e de descentralização. “As orquestras regionais prosseguem fins de interesse público no domínio da divulgação da música erudita e de valorização do património musical, nacional e contemporâneo nas diferentes comunidades em que estão inseridas”, refere o mesmo documento.

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Presidente da Casa do Douro admite “lacunas”, mas pede às empresas de vinho para saírem da “trincheira”

  • ECO e Lusa
  • 27 Janeiro 2025

"Não sei se há receio de perda de capacidade de empurrar os preços para baixo”, refere Rui Paredes, depois de AEVP admitir recorrer ao tribunal para contestar a constitucionalidade da lei.

O novo presidente da Casa do Douro, que foi restaurada pelo Parlamento como associação pública de inscrição obrigatória, diz não entender a posição da Associação das Empresas de Vinho do Porto (AEVP) para impedir o regresso desta instituição, salientando estar disponível para o diálogo e construir pontes.

“Da minha parte estarei sempre disponível para construir pontes e, por isso, não entendo esta tomada de posição, penso que é ficar entrincheirado. Não sei se há receio de uma perda de capacidade de empurrar os preços para baixo”, afirmou Rui Paredes, que toma posse esta segunda-feira.

Como o ECO noticiou a 8 de janeiro, a AEVP diz que “tudo fará” para impedir o regresso da Casa do Douro, admitindo recorrer ao tribunal para a apreciação da constitucionalidade da lei que restaurou a instituição.

Criada em 1932 para representar os produtores de vinho da mais antiga região demarcada e regulamentada do mundo – o Douro –, a Casa do Douro viu os seus estatutos alterados em 2014, passando a ser uma associação privada de inscrição facultativa, depois de anos asfixiada em dívidas ao Estado e a credores privados. Depois de uma tentativa em 2019, primeiro vetada pelo Presidente da República e depois considerada, em algumas normas, inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, a associação foi restaurada em janeiro de 2024.

“Naturalmente, acho que passa muito por uma discussão com a própria AEVP, para perceber que este modelo – da reinstitucionalização da Casa do Douro – é um modelo que está em constante melhoramento, porque sabemos que há lacunas. É um modelo de partida”, afirmou Rui Paredes, defendendo que o “viticultor não pode continuar a ser o parente pobre da atividade, como tem sido”.

Rui Paredes, presidente da Casa do DouroPedro Sarmento Costa / LUSA 18 dezembro, 2024

“Tem sido a pessoa que anda de chapéu na mão para vender o seu produto, a não ganhar dinheiro, e isto não pode continuar a acontecer. Se eventualmente, neste modelo, entendem que passam a ser eles o parente pobre, não, nunca o serão. Nós entendemos que tem de haver um comércio forte, mas também tem que haver uma viticultura e um pequeno e um médio e um grande viticultor”, realçou.

O novo presidente defendeu que é preciso “dar empoderamento ao viticultor”, para que se sinta realizado, sinta novamente prazer em trabalhar a vinha e para que a vindima volte a ser uma festa com alegria e não com a tristeza de não saber o que vai acontecer às uvas.

“A economia da região vive do que é a vinha e o vinho, se nós retirarmos desta equação a vinha e o vinho estamos a contribuir para um maior empobrecimento da região e isto não pode continuar a acontecer. Os concelhos do Douro não podem frequentar os últimos lugares do que é o rendimento per capita do país”, frisou.

Rui Paredes deixou ainda um repto para o Estado que tem a ver com a “componente regional do que é a faturação das grandes empresas e que não está definida”. “Na realidade, a sede está no Porto e é no Porto que fazem o pagamento dos impostos, é no Porto que criam riqueza e é no Porto que fica tudo o que é retirado da região. E nós o que entendemos é que cada vez mais este tipo de empresas tem de estar sediado no Douro, tem de contribuir para a economia regional e não pode só retirar daqui o que é o melhor e depois levar para outra região”, referiu, assumindo que “esta é uma discussão difícil”.

Esta segunda-feira, no salão nobre da Casa do Douro, no Peso da Régua, distrito de Vila Real, tomam posse os órgãos eleitos a 21 de dezembro: conselho regional de viticultores e direção. O mandato é de três anos e Rui Paredes terá como vogais Fernando Alonso e Justina Teixeira. O conselho regional é composto por 51 membros eleitos por sufrágio direto dos associados singulares, sendo depois designados representantes das adegas cooperativas, cooperativas agrícolas e associações de viticultores.

Incorporação de aguardente no vinho do Porto

Por outro lado, o presidente da ‘nova’ Casa do Douro sublinha que quer “criar laços e “desatar muitos nós” que a região teme que “precisam de ser desatados”, além de trabalhar nas fundações e atribuições da instituição e ajudar na tomada de medidas, como a aguardente regional.

Nesta primeira fase da ‘nova’ associação, Rui Paredes quer passar uma mensagem de entendimento. “Que estamos imbuídos do mesmo espírito, na defesa do pequeno e médio viticultor, de toda a região. Nós temos de trabalhar muito nas fundações da nova Casa do Douro, ou seja, estruturá-la de uma forma que permita mantermo-nos como um legado eterno e não como algo efémero”, referiu.

As competências da instituição estão definidas na lei, mas, segundo o responsável, para as efetivar será necessário “um envelope financeiro que as sustente” e uma discussão grande com os vários parceiros deste processo, como o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) e o Governo. Em simultâneo, acrescentou, é necessário continuar a trabalhar em medidas que ajudem os viticultores, a região, a crise nas vendas de vinhos e uvas e um “certo fundamentalismo” contra o setor.

Esta estruturação da Casa do Douro será algo que nos vai levar algum tempo. Agora, nada disto pode impedir a tomada de medidas urgentes, e isso é algo que nós não podemos deixar para um momento mais oportuno. Não. O momento oportuno era ontem.

Rui Paredes

Presidente da Casa do Douro

“Esta organização, esta estruturação da Casa do Douro será algo que nos vai levar algum tempo. Agora, nada disto pode impedir a tomada de medidas urgentes, e isso é algo que nós não podemos deixar para um momento mais oportuno. Não. O momento oportuno era ontem”, realçou, salientando que se quer “empoderar o viticultor”. Na sua opinião, “é importante que o viticultor não se sinta como um parente pobre, como alguém que anda sempre de chapéu na mão”.

Foram já tomadas medidas como o fecho da região à importação de vinhos, o Governo descativou verbas do IVDP para aplicar na promoção e a vindima em verde está vertida como uma proposta a ser apoiada caso haja necessidade este ano. “O consumidor tem de perceber que quando consome um vinho do Douro está efetivamente a consumir um vinho que tem atrás de si toda uma história, uma tradição, um saber fazer e fruto muito da sua especificidade enquanto região, tem custos”, defendeu.

Um dos grandes debates na região tem a ver com a produção de aguardente para incorporar no vinho do Porto a partir dos excedentes do Douro. A medida tem sido discutida no interpessoal e até deveria ter sido votada neste mês de janeiro, mas, segundo Rui Paredes, há um compasso de espera por um esclarecimento por parte do IVDP e do Governo.

A decisão é considerada importante para a região e foi muito reclamada por viticultores que, na última vindima, não conseguiram vender todas as uvas ou as venderam a preços baixos. “Uma outra situação que depois vai impactar com isto tudo é a definição de qual é o custo de produção”, afirmou.

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) está a realizar um estudo que, segundo explicou, vai ajudar a perceber quais são os gastos do viticultor na sua vinha e os custos de produção que o produtor do Douro tem e irá apurar um preço abaixo do qual se está a vender abaixo do custo de produção.

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Filiais dos EUA na UE lideram no volume de negócios líquido

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Janeiro 2025

Volume de negócios líquido de sucursais de empresas da UE em países terceiros foi mais elevado do que o das filiais estrangeiras presentes no bloco comunitário.

As filiais de empresas estrangeiras na União Europeia (UE) geraram um volume de negócios líquido de 5.657 mil milhões de euros em 2022, segundo o Eurostat. Este número equivale a 14,7% do total de volume de negócios líquido gerado por todas as empresas do bloco comunitário no mesmo ano, que foi de 38.494 mil milhões de euros.

Os dados do serviço estatístico europeu, divulgados esta segunda-feira, mostram que, entre todos os países com sucursais na UE, os Estados Unidos são os que contribuíram com a quota mais elevada (de 43,7%) para o total do volume de negócios líquido. No período em análise, as filiais norte-americanas geraram vendas descontadas de impostos no valor de 2.474 mil milhões de euros.

Fonte: Eurostat

Com um volume de negócios líquido de 900 mil milhões de euros, o Reino Unido teve a segunda maior quota (15,9%), seguindo-se a Suíça (580 mil milhões de euros; 10,3%), o Japão (429 mil milhões de euros; 7,6%), a Coreia do Sul (156 mil milhões de euros; 2,8%) e a Noruega (140 mil milhões de euros; 2,5%).

Por outro lado, os dados do Eurostat revelam que as sucursais de empresas da UE localizadas em países terceiros geraram um volume de negócios líquido mais elevado em 2022, num total de 6.526 mil milhões de euros, do que as filiais de empresas estrangeiras presentes no bloco comunitário.

Neste caso, os EUA também lideram, com um volume de negócios líquido de 2.030 mil milhões de euros, que equivale a uma quota de 31,1%, sendo seguido pelo Reino Unido (770 mil milhões de euros; 11,8%), a China (570 mil milhões de euros; 8,7%), o México (190 mil milhões de euros; 2,9%), o Canadá (181 mil milhões de euros; 2,8%) e a Austrália (132 mil milhões de euros; 2,0%).

Filiais russas na UE com queda de 20%

Em 2022, ano marcado pela invasão russa da Ucrânia e, consequentemente, pela aplicação de sanções contra Moscovo por Bruxelas, observou-se uma quebra homóloga de 20% no volume de negócios líquido gerado pelas empresas russas controladas por países da UE.

De acordo com o Eurostat, também o número de empresas na UE controladas por unidades institucionais residentes na Rússia diminuiu 11% nesse ano face a 2021, o que conduziu a uma queda do volume de negócios líquido de 6%.

Já as sucursais de países do bloco comunitário na Ucrânia geraram menos 34% de volume de negócios líquido em 2022, em comparação com o ano anterior. Mas o volume de negócios líquido das filiais ucranianas na UE cresceu 12%, após um aumento de 8% do número destas empresas.

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Lucros da Ryanair encolhem 12% devido a descida de preço das passagens

O CEO do grupo, Michael O'Leary, antecipa que a consolidação na Europa, incluindo a venda da TAP, irá contribuir para limitar a capacidade de oferta de voos.

A Ryanair teve lucros de 1,94 mil milhões de euros entre março e dezembro, os primeiros nove meses do seu ano fiscal. O número representa uma quebra de 12% face ao período homólogo, que a companhia aérea de baixo custo irlandesa atribui à descida de 8% no preço das passagens.

Esta descida acontece apesar de a Ryanair ter aumentado em 9% o número de passageiros, para 160,2 milhões, e as receitas em 3%, para 11,65 mil milhões de euros. No entanto, os custos operacionais saltaram 8% para 9,6 mil milhões.

No terceiro trimestre fiscal a evolução foi positiva, com os lucros a disparem de 15 milhões de euros em 2024 para 149 milhões este ano. As receitas subiram 10% para 2,96 mil milhões e os custos operacionais 8% para 1,93 mil milhões, estas últimas influenciadas pelo aumento dos custos com pessoal e o atraso da Boeing da entrega de novas aeronaves, refere a empresa.

Michael O’Leary, CEO do grupo, antecipa que “a capacidade europeia no médio curso se mantenha limitada em 2025″. O responsável aponta que muitos operadores europeus de Airbus continuam a trabalhar nas reparações de motores da Pratt & Whitney e os principais OEM (fabricantes de aeronaves) deparam-se com atrasos nas entregas. Refere ainda o impacto “da consolidação nas companhias aéreas da União Europeia, incluindo a aquisição da ITA pela Lufthansa, a participação da Air France-KLM na SAS e a venda próxima da TAP“.

O atraso na entrega de aviões pela obrigou a Ryanair a rever a meta para o crescimento do tráfego de 210 para 206 milhões de passageiros. “Durante o próximo ano, vamos realocar esta escassa capacidade para as regiões e aeroportos (na Polónia, Suécia e Itália) que estão a investir no crescimento ao cortar ou abolir as taxas aeroportuárias“, afirmou Michael O’Leary.

Michael O’Leary, CEO do grupo Ryanair, em conferência de imprensa em LisboaHugo Amaral/ECO

“Estas restrições de capacidade, combinadas com a nossa significativa vantagem de custos, um balanço forte, encomendas de aeronaves de baixo custo e resiliência operacional líder do setor irão, acreditamos, facilitar o crescimento rentável da Ryanair com tarifas baixas para 300 milhões de passageiros durante a próxima década”, acrescentou.

A companhia aérea informou ainda que vai pagar um dividendo interino de 0,223 euros por ação a 26 de fevereiro e que já tinha completado mais de 50% do programa de recompra de ações de 800 milhões de euros a 31 de dezembro.

Os títulos reagiram em alta à apresentação das contas. Às 11h20 estavam a valorizar 3,5% para os 20,42 euros.

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Portugueses voltaram a viajar no verão do ano passado

Verão marcou inversão da tendência e viagens de residentes em território nacional aumentaram 1,4% e as com destino ao estrangeiro subiram 9,8%.

As viagens dos residentes em Portugal inverteram a tendência decrescente e voltaram a crescer no terceiro trimestre do ano passado. De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta segunda-feira, subiram 2,6%, totalizando 8,2 milhões, após uma queda de 13,4% entre abril e junho. Mas com um desempenho muito inferior face ao terceiro trimestre de 2022, embora em números absolutos haja um aumento.

Os dados do organismo de estatística revelam que as viagens em território nacional inverteram a trajetória descendente dos dois trimestres anteriores e aumentaram 1,4% no terceiro trimestre, atingindo 6,9 milhões. Paralelamente, as viagens com destino ao estrangeiro também aumentaram, com uma variação de de 9,8%, totalizando 1,3 milhões de deslocações.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística

O “lazer, recreio ou férias” continuou a ser a principal motivação para viajar, registando uma subida de 4,2% e representando 67,7% do total, enquanto as deslocações para “visita a familiares ou amigos” também registaram um acréscimo, de 4,3%, o correspondente a 26,1% do total.

Os “hotéis e similares” concentraram 25,2% das dormidas resultantes das viagens turísticas dos residentes, sendo superados pelo “alojamento particular gratuito”, que se manteve como a principal opção de alojamento, correspondendo a mais de metade das dormidas.

No processo de organização das deslocações, a internet foi utilizada em 30,2% das situações, tendo este recurso sido opção em 67,3% das viagens para o estrangeiro e em 23,3% das realizadas em território nacional.

A duração média das viagens fixou-se ligeiramente abaixo dos níveis do trimestre homólogo de 2023, com uma duração média de 5,62 noites vs 5,90 no período correspondente do ano anterior. A duração média mais longa foi registada em agosto (6,39 noites) e a mais baixa em setembro (3,92 noites).

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