Solverde paga avença mensal de 4.500 euros a empresa da família de Montenegro

  • ECO
  • 28 Fevereiro 2025

O primeiro-ministro recusou-se a divulgar a lista de clientes da sociedade familiar que criou em 2021, mas sabe-se agora que o grupo Solverde paga ainda hoje uma avença mensal de 4.500 euros.

A Solverde, empresa que tem concessão de casinos, está a pagar 4500 euros por mês à Spinumviva, a sociedade da família de Luís Montenegro. A revelação — conhecida numa notícia do Expresso — expõe uma relação comercial que o primeiro-ministro manteve em segredo quando foi confrontado com a lista de clientes daquela sociedade de que foi sócio direto até 2022 e que depois vendeu a respetiva quota à mulher (apesar de estar em comunhão de adquiridos). A Solverde explica que a sociedade da família de Montenegro presta serviços relacionados com proteção de dados e compliance através de terceiros.

Quando o caso Spinumviva foi conhecido, Montenegro explicou que tinha vendido a quota que tinha na sociedade criada em 2021 no momento em que foi eleito presidente do PSD. Mas vendeu a posição à mulher, o que é um negócio sem efeitos práticos porque o primeiro-ministro vive em regime de comunhão de adquiridos. O Chega avançou mesmo com uma moção de censura, que não passou no Parlamento, mas nesse debate, pressionado pela oposição, Montenegro recusou-se a revelar a lista de empresas que contratou a sua sociedade. Logo naquele dia, foi conhecido que a Solverde seria um dos clientes, mas não se sabia que o grupo que tem uma concessão de casinos continuava a pagar mensalmente um valor de 4.500 euros, mesmo com Montenegro como primeiro-ministro.

Enquanto a Solverde revelou os termos da avença com a sociedade da família de Montenegro, o primeiro-ministro recusou-se a explicar as relações com a Solverde, que tem um contrato de concessão com o Estado que termina no final deste ano, ou a lista de empresas que contrataram a Spinumviva.

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Dividir o Novobanco? “Para mim, é um erro total”

O CEO do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, remete para o acionista Caixabank a decisão sobre o Novobanco, mas diz que partir o banco seria "um erro total". Ouça no podcast 'O Mistério das Finanças'.

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O presidente executivo do BPI, João Pedro Oliveira e Costa, remete para o acionista Caixabank uma decisão sobre uma potencial oferta para a compra do Novobanco — “o BPI não tem dinheiro para essa operação” –, mas rejeita a possibilidade de haver uma divisão do banco que está agora em processo de venda. Convidado do podcast do ECO e da CNN, ‘O Mistério das Finanças’, conduzido pelos jornalistas Pedro Santos Guerreiro e António Costa, o gestor é claro: “Para mim, é um erro total, já ouvi essas versões, eu vejo logo as figuras das hienas e dos leões…“.

Para João Pedro Oliveira e Costa, partir o Novobanco para o vender a mais do que um concorrente seria “altamente negativo”. “Por trás, há pessoas e que depois às vezes disse essas coisas. Mas há pessoas a funcionários dos bancos a clientes dos bancos. Há empresas que dependem do Novo Banco e houve uma administração, deixem-me dizer, que fez um excelente trabalho. A atual administração do Novo Banco fez um excelente trabalho. E no final, isto não é uma carniça“.

O Lone Star já anunciou que está a preparar o processo de dispersão de 30% do capital do Novobanco em bolsa, mas sucedem-se as declarações dos líderes dos bancos concorrentes, como Paulo Macedo da CGD e Miguel Maya do BCP, a não afastarem a possibilidade de comprar o Novobanco. E o BPI, quer comprar o Novobanco? “A resposta é não. Não, neste sentido… o BPI não tem capital para comprar o Novo Banco. E não tenho no meu mandato esse movimento. Agora, cabe ao acionista, cabe ao acionista do BPI [o Caixabank] tomar uma decisão relativamente a esse assunto“.

Perante um cenário de uma fusão com outro banco do sistema já a operar em Portugal, João Pedro Oliveira e Costa desdramatiza os temas associados à diminuição da concorrência. Pelo contrário, considera que, no contexto europeu, é necessário haver mais escala dos bancos nacionais. E rejeita assim problemas no ‘desaparecimento’ de um dos cinco grandes bancos por via de uma consolidação. “Eu não vejo nenhum problema nesse sentido. Não vejo, Sinceramente, não vejo nenhum problema, até porque eu não vi até agora qualquer dificuldade, mesmo com financiamento de grandes obras em Portugal, que não apareçam instituições internacionais para o fazerem”, justifica.

Por outro lado, o CEO do BPI garante que as decisões de financiamento do banco que lidera não dependem de decisões de Madrid ou de Barcelona, a sede do Caixabank. “O que é que eu sei? Eu sei que eu tomo todas as decisões de crédito em Portugal. Todas”.

 

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Ageas cresceu 10% no mundo em 2024. Portugal significa 8% do grupo

O grupo belga Ageas anunciou um crescimento de 10% nas suas receitas e de 17% nos lucros líquidos a nível global. Portugal vai contribuir com 80 milhões de euros para os dividendos.

O Grupo belga Ageas, detentor do Grupo Ageas Portugal, anunciou esta quinta-feira que cresceu globalmente 10% as receitas em 2024 atingindo 18,5 mil milhões de euros. Os resultados líquidos foram de 1.118 milhões de euros e os operacionais de 1.124 milhões de euros, o rácio solvência II ficou em 218% e o retorno dos capitais próprios dos acionistas (ROE) foi de 16,5%. O cash flow é estimado entre 1,85 e 1,9 mil milhões de euros e a entrega de dividendos aos acionistas vai ser de 1,75 mil milhões.

Hans De Cuyper, CEO do grupo belga Ageas: “Salvo circunstâncias imprevistas, esperamos obter em 2025 um upstream de caixa proveniente do negócio entre 850 a 900 milhões de euros”.

O Grupo Ageas divide os seus negócios em quatro áreas e, em 2024, a situação foi a seguinte:

Bélgica é a segunda maior divisão do grupo com 5,3 mil milhões de receitas, correspondendo a 29% do total e contribuiu com 38% dos resultados operacionais empatando 22% do capital dos acionistas.

Europa, região que é composta pelo Reino Unido, Portugal e Turquia, uma vez que o negócio em França foi vendido em 2023, cresceu 15%, mas a sua parte no grupo total é 22,5% das receitas, 16% dos resultados e 26% do capital empatado.

Portugal manteve um peso de 8% do grupo a nível mundial sendo destacado no relatório do grupo pela aquisição da One Clinics e a intenção de “aumentar as ambições em Saúde e diversificar serviços para os clientes”. Também é mencionado o crescimento de 45% nos seguros de Vida e de 11% em Não Vida “devido ao crescimento em todas as linhas, apoiadas em aumento de preços nos ramos Saúde e Automóvel”. Portugal vai contribuir com 80 milhões de euros para os dividendos do ano a nível mundial.

A Ageas tem na Ásia o seu maior mercado correspondendo a 47% das receitas, 55% do capital investido e a 43% dos resultados. A China tem mesmo 53% do negócio Vida do grupo que em 2024 foi de 64% do grupo, cabendo o restante a Não Vida com o seguro automóvel a predominar.

O negócio ressegurador, apesar de significar apenas 2,1% das receitas e 4% do capital investido forneceu 13% dos resultados operacionais em 2024.

“Aumentámos significativamente os influxos, melhorámos a rentabilidade do nosso negócio e alcançámos um Resultado Operacional Líquido de 1,24 mil milhões de euros, posicionando-nos na metade superior da nossa orientação” comentou Hans De Cuyper, CEO da Ageas, a propósito destes resultados. Acrescentou que o grupo concluiu com sucesso o ciclo estratégico Impact24, alcançando um crescimento sustentável, reforçando a rentabilidade e diversificando os fluxos de caixa, cumprindo todas as metas financeiras e a maioria das metas não financeiras. Diz por fim que “salvo circunstâncias imprevistas, esperamos obter em 2025 um upstream de caixa proveniente do negócio entre 850 a 900 milhões de euros, o que nos dá uma boa posição de partida para cumprir o nosso compromisso de dividendos do programa Elevate27”.

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AHP defende que novos hotéis em Lisboa e no Porto serão diluídos no tempo

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

Lisboa estará com 55 projetos e o Porto com 108 em pipeline aprovados, que podem avançar, mas também podem não avançar, ressalvou a vice-presidente da Associação da Hotelaria de Portugal.

A Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) defende que os vários projetos aprovados para novos hotéis em Lisboa e no Porto serão “diluídos” ao longo de vários anos e que os preços não deverão descer com mais oferta.

Em declarações à Lusa, Cristina Siza Vieira, vice-presidente executiva da associação, disse que a entidade está “a acompanhar” o desenvolvimento dos projetos previstos, mas referiu que devem ocorrer ao longo de vários anos. A responsável comentava uma notícia do Público sobre o crescimento do número de hotéis, com base em dados do Observatório da Associação de Turismo de Lisboa e da Câmara do Porto.

Citando dados da consultora Lodging Econometrics, Cristina Siza Vieira disse que Portugal aparece em quinto lugar entre os países da Europa, com 113 projetos em pipeline, ou seja, já aprovados, ou em construção ou a finalizar o licenciamento. De acordo com as fontes nacionais, Lisboa estará com 55 projetos e o Porto com 108 em pipeline aprovados, que podem avançar, mas também podem não avançar, ressalvou.

Há ainda 27 unidades previstas nos restantes municípios da Área Metropolitana de Lisboa. Cristina Siza Vieira disse que a oferta hoteleira em Lisboa, se estes projetos todos se concretizarem, até 2026 ou 2027, cresce 15% e a oferta no Porto cresce 35%. No entanto, indicou, a convicção da AHP “é que isto vai ser muito mais diluído no tempo do que aquilo que, aparentemente, parece”, apontando a falta de capacidade do aeroporto de Lisboa no transporte de mais turistas para a cidade e país.

Questionada sobre o impacto nos preços da disponibilização de mais quartos, a vice-presidente da AHP disse que não acredita que isso vá acontecer. “Efetivamente o posicionamento de Lisboa é de facto já elevado e estas marcas internacionais operam preços muito elevados, portanto, não vão eles próprios baixar os preços”, indicou.

Pelo contrário, a responsável entende que podem “subir os preços dos [hotéis] 4 estrelas, por exemplo”.

Todos os estudos internacionais comprovavam que os nossos [hotéis] 5 estrelas não estavam a puxar o suficiente por toda a oferta e precisamente por isso é que estas marcas internacionais que vão entrar no luxo e pressionar os preços para cima”, indicou.

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Bayrou quer despesas militares excluídas das regras europeias de défice

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

O primeiro-ministro francês diz-se a favor de uma aliança militar à escala europeia, sem os Estados Unidos, defendendo que é “a única solução concebível”.

O primeiro-ministro francês, François Bayrou, defendeu esta quinta-feira a exclusão das despesas militares das regras europeias relativas ao défice, numa entrevista ao jornal Le Fígaro, observando que, “em circunstâncias perigosas”, o país fez grandes esforços em matéria de defesa.

“Partilho das ideias daqueles que dizem que, em circunstâncias tão perigosas, as despesas militares devem ser excluídas das regras europeias do défice”, afirmou Bayrou, defendendo que a França “fez esforços que outros não fizeram, ao desenvolver a sua indústria de defesa”. Segundo o primeiro-ministro francês, essa aposta do país em matéria de defesa “trata-se de um trunfo considerável”.

O Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), que vincula os países que utilizam o euro como moeda única, exige que os Estados-membros da União Europeia (UE) limitem o seu défice público a 3% do produto interno bruto (PIB), salvo em circunstâncias excecionais. A França não tem cumprido cronicamente este requisito da UE e está sujeita ao procedimento por défice excessivo, que pode levar a sanções europeias.

Depois de um défice público previsto de cerca de 6% do PIB em 2024, o antigo primeiro-ministro Michel Barnier tinha como objetivo reduzi-lo para 5,0% do PIB em 2025, antes de o seu Governo ter caído, na sequência de uma moção de censura, em 4 de dezembro. Já o sucessor no cargo, François Bayrou, tem como objetivo 5,4% em 2025, ainda acima do limite da UE.

Os europeus estão sob pressão após a eleição do Presidente norte-americano Donald Trump, que os incita a aumentar o seu orçamento de defesa e retomou as conversações com a Rússia para pôr fim ao conflito na Ucrânia, invadida pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022. No início de janeiro, Trump afirmou que os países membros da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental) deveriam aumentar os seus orçamentos de defesa para 5% do PIB.

Na mesma entrevista ao Le Fígaro, Bayrou diz-se a favor de uma aliança militar à escala europeia, sem os Estados Unidos, defendendo que é “a única solução concebível”.

“A necessidade é a lei, antes de mais para todos aqueles que acreditavam que a sua segurança seria sempre garantida pelos Estados Unidos”, declarou. Na próxima segunda-feira, a Assembleia Nacional francesa vai debater a situação na Ucrânia e a segurança na Europa, e no dia seguinte será a vez do Senado francês.

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“Há aí alguém?” é o tema do Festival CCP. Presidente do júri de publicidade é Icaro Doria

  • + M
  • 27 Fevereiro 2025

Com o mote “Há aí alguém?”, a 27ª edição do Festival do CCP centra-se no tema da IA e no equilíbrio que é necessário encontrar entre a inovação e o controlo humano. O +M é media partner.

Anunciando como mote “Há aí alguém?”, o Festival do Clube da Criatividade de Portugal (CCP) divulga que Icaro Doria, diretor criativo da agência DM9, em São Paulo, é o presidente de júri para a categoria de Publicidade. O festival decorre entre 16 a 23 de maio de 2025, na Fábrica do Pão do Beato Innovation District.

A 27ª edição do Festival do CCP centra-se no tema da inteligência artificial — que “avança rapidamente, trazendo benefícios e desafios à humanidade” — e no equilíbrio que é necessário encontrar entre a inovação e o controlo humano.

O CCP também revelará “em breve” os restantes profissionais que vão liderar e compor os grupos de júri das restantes categorias de Design, Digital, Experiências de Marca e Craft em Publicidade. Para esta edição, os grupos de júri de cada categoria são compostos por um presidente, cinco jurados e um anunciante, com a exceção da categoria de Publicidade, que mantém a composição de um presidente, sete jurados e um anunciante. Cada grupo de júri vai ainda integrar um elemento junior, sem direito a voto.

A identidade gráfica da edição deste ano é assinada por José Albergaria, designer açoriano baseado em Paris. Na ilustração “Há aí Alguém”, criada para a presente edição do festival, “vemos uma composição visual marcada por formas rítmicas – como anéis que se afunilam para um ponto vertiginoso”, descreve o designer.

Embora essa estrutura possa transmitir uma sensação inquietante, as cores vibrantes trazem um tom dinâmico e pop, conferindo à imagem um caráter enigmático e intrigante. Para mim, essa estética se conecta perfeitamente com a pergunta temática deste ano, provocando reflexão sobre os limites da tecnologia e a presença (ou ausência) de consciência na IA“, acrescenta.

As inscrições de trabalhos para o festival podem ser feitas até ao dia 10 de abril, com a votação online do festival a decorrer entre 18 de abril e 4 de maio e a entrega de peças físicas entre 5 e 9 de maio. O fecho da shortlist pelos presidentes de júri acontece entre 8 e 14 de maio, e a votação presencial decorre nos dias 14, 15 e 16 de maio. Já a Gala de Entrega de Prémios acontece a 23 de maio. O +M é media partner.

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FEP alerta para a baixa participação política dos imigrantes

FEP destaca, num estudo, o "elevado" potencial político dos imigrantes em Portugal. E refere que os partidos políticos devem incentivá-los a participar na vida política.

Um estudo da Faculdade de Economia da Universidade do Porto (FEP) conclui que a baixa participação política dos imigrantes em Portugal está a limitar a sua integração social e a favorecer os discursos populistas anti-imigração.

Esta análise do Gabinete de Estudos Económicos, Empresariais e de Políticas Públicas (G3E2P) da FEP destaca ainda o “elevado” potencial político dos estrangeiros residentes, uma vez que se podem naturalizar após cinco anos de residência, tendo, por isso, “direitos políticos quase equivalentes aos cidadãos nativos”.

O estudo refere ainda que “apesar de constituírem 9,8% da população residente em 2023, os estrangeiros só representam 0,3% dos recenseados”. Uma situação que explica a “fraca atenção dos partidos políticos a este segmento eleitoral e a exploração populista do tema da imigração“.

Face a este relatório, o diretor da FEP, Óscar Afonso, defende que “incentivar a participação eleitoral e partidária dos imigrantes reforçará a sua integração e permanência no país, as quais são cruciais para o seu crescimento económico”.

Aliás, reitera Óscar Afonso, “a participação dos imigrantes na vida política deve ser incentivada pelos partidos políticos no seu recrutamento e no apelo ao recenseamento e exercício do direito de voto”.

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Presidente da SATA diz que resultados financeiros estão a melhorar

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

"No mês de janeiro deste ano conseguimos mais dois milhões de euros [de receira], comparativamente ao ano passado, quase com a mesma produção”, explicou Rui Coutinho.

O presidente da administração do Grupo SATA, Rui Coutinho, garantiu esta quinta-feira que os resultados financeiros da companhia aérea açoriana “estão a melhorar”, apesar do elevado volume de dívidas que vêm do passado e que influenciam negativamente as contas.

“Já no mês de novembro conseguimos mais receitas, no mês de dezembro conseguimos mais receitas e no mês de janeiro deste ano conseguimos mais dois milhões de euros, comparativamente ao ano passado, quase com a mesma produção”, explicou o administrador da companhia aérea açoriana, ouvido na Comissão de Economia do parlamento açoriano, reunida em Ponta Delgada.

A audição foi proposta pela bancada do PS na Assembleia Legislativa dos Açores, para conhecer mais pormenores sobre do plano de sustentabilidade da SATA, apresentado em janeiro deste ano à comunicação social, mas só na quarta-feira enviado aos deputados.

“Isto é um desrespeito para com os deputados e para com o parlamento”, lamentou Luís Leal, deputado socialista, referindo-se ao lapso de tempo entre a apresentação pública do documento e o envio oficial do plano ao órgão máximo da autonomia regional.

O presidente da SATA admitiu a culpa pelo atraso, justificando a demora com a tentativa de entregar informação “o mais atual possível”, e recordou que ainda esta semana esteve reunido com a sua equipa para rever alguns dos números previstos no documento.

O plano de sustentabilidade da transportadora aérea açoriana (que voa dentro do arquipélago com a SATA Air Açores e para fora com a Azores Airlines) prevê um aumento de receitas superior a 30 milhões de euros e Rui Coutinho já adiantou que espera ter em breve um resultado operacional líquido (EBIT) positivo.

“Nós pretendemos ter um EBIT positivo. Agora, a carga financeira que nós temos pode condicionar um bocado os resultados”, admitiu Rui Coutinho, recordando que desde 2013 a companhia vem registando perdas e resultados negativos, que já ascendem a 400 milhões de euros.

O administrador da SATA lembrou também estarem em marcha vários projetos importantes para o futuro da transportadora regional, como o plano de sustentabilidade, o plano de reestruturação e a alienação da maioria do capital social da Azores Airlines, processos que terão um impacto financeiro relevante no futuro da companhia.

“Nós temos de fazer um esforço maior. Temos de chegar ao ano zero, em que a empresa deixe de ter resultados negativos, para podermos começar a libertar cash flow para libertar esta dívida e para começarmos a ter uma empresa mais saudável”, insistiu.

Carlos Silva, deputado do PS, entende que o plano de sustentabilidade da SATA agora apresentado aos deputados não passa de um plano de “boas intenções” que, além de ser “vago”, aparenta ser “pouco rigoroso”, com previsões difíceis de alcançar, no entendimento dos socialistas.

Já Joaquim Machado, deputado do PSD, lembrou que quando os socialistas estavam no poder não fizeram melhor, ao não conseguirem estancar, desde 2013, um “brutal aumento de dívida” na SATA que fez da companhia “uma empresa tecnicamente falida”.

O plano de sustentabilidade da SATA prevê mais de 40 medidas de gestão que visam reduzir o volume de despesas da companhia e incluem o encerramento de lojas fixas, a renovação da frota, a redução do número de tripulantes por aparelho, o reforço do ‘contact center’ e o aumento dos lugares disponíveis por voo, entre outros objetivos.

O Grupo SATA manteve nos primeiros nove meses de 2024 a tendência de crescimento já registada em 2023, mas o resultado líquido acumulado era, ao fim desse período, negativo em 43,6 milhões de euros.

“Nas receitas, manteve-se a tendência de crescimento já registada no ano passado, tendo-se ultrapassado os 350 milhões de euros, o que representa um aumento de cerca de 17% quando comparado com igual período de 2023”, referiu a empresa em dezembro.

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Crédito Agrícola assinala 114º aniversário com campanha para apoiar projetos de sustentabilidade ambiental ou social

  • + M
  • 27 Fevereiro 2025

Sob o mote “No nosso aniversário o presente é apoiar!”, a campanha pretende "reforçar o compromisso do Crédito Agrícola no caminho para a sustentabilidade.

Com o objetivo de assinalar o seu 114º aniversário, o Crédito Agrícola lança a quinta edição da campanha “Dia CA Mais Sustentável”, para apoiar “quem se dedica a melhorar o presente e a construir um futuro mais sustentável”.

Sob o mote “No nosso aniversário o presente é apoiar!”, a campanha pretende “reforçar o compromisso do Crédito Agrícola no caminho para a sustentabilidade, premiando e impulsionando projetos de impacto ambiental e social promovidos por Entidades da Economia Social (EES)”, explica-se em nota de imprensa.

A campanha marca presença em rádio (RFM e Rádio Comercial) e em digital. Conta com a colaboração da Havas Media Portugal para comunicação tradicional e da Fullsix para comunicação digital.

A sua quinta edição vai apoiar quatro novos projetos na categoria Ambiental, com projetos que “fomentem a descarbonização, a circularidade da economia ou a proteção e restauro dos ecossistemas naturais”, e na categoria Social, com projetos que “mitiguem as desigualdades sociais e fomentem a inclusão social”.

O Crédito Agrícola vai assim premiar quatro EES com um valor monetário total de 40 mil euros, o que representa um prémio de 10 mil euros a cada entidade.

O período das candidaturas decorre entre as 00h de 28 de fevereiro de 2025 e as 18h de 11 de abril, podendo candidatar-se as EES que sejam clientes das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo ou da Caixa Central.

As candidaturas serão depois avaliadas por um júri que selecionará um projeto vencedor por região (norte, centro, sul e Região Autónoma dos Açores ou da Madeira). Os vencedores são divulgados a 23 de maio.

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João Marques da Cruz substituído por João Brito Martins à frente da EDP na América do Sul

  • Lusa
  • 27 Fevereiro 2025

A partir de 1 de junho, João Brito Martins será designado diretor presidente da companhia, cargo que acumulará com a responsabilidade pela gestão da EDP na América do Sul.

João Marques da Cruz deixará a presidência da EDP no Brasil e na América do Sul em 31 maio e será substituído por João Brito Martins, anunciou esta quinta-feira a empresa em comunicado.

“João Marques da Cruz permanecerá à frente da Companhia até 31 de maio, data em que cessará as suas funções. Até à referida data, João detém o cargo com todos os poderes e atribuições decorrentes do mesmo, de forma que não haja qualquer descontinuidade nas operações e nos negócios do Grupo EDP na América do Sul”, lê-se no comunicado.

A empresa afirma que o mandato de Marques da Cruz à frente da EDP na América do Sul “tem sido marcado por significativas conquistas e acréscimo de valor ao grupo”, destacando a entrega contínua de resultados económicos, a implementação da estratégia de rotação de ativos, a melhoria dos indicadores operacionais dos negócios e a criação da EDP América do Sul através da integração das atividades da EDP Brasil e EDP Renováveis no Brasil e Chile.

A empresa destacou que a partir de 1 de junho “pretende designar João Brito Martins como diretor presidente da companhia, cargo que acumulará com a responsabilidade pela gestão da EDP na América do Sul”.

João Brito Martins desempenha funções no grupo EDP desde 2005, tendo sido diretor-geral da EDP Espírito Santo entre 2017 e 2020 no Brasil e posteriormente vice-presidente de Distribuição da EDP Brasil até dezembro de 2021. Em janeiro de 2022, João Brito Martins foi designado administrador da E-Redes em Portugal.

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Diogo Martins assume direção de marketing da Coca-Cola para Portugal

  • + M
  • 27 Fevereiro 2025

Diogo Martins ocupa o lugar deixado vago por João Clemente, que liderava o marketing da Coca-Cola em Portugal desde 2021 e que em setembro passou a senior marketing manager da Fanta a nível europeu.

Diogo Martins é agora responsável pela direção de marketing da Coca-Cola para Portugal, assumindo o desafio de “impulsionar a estratégia de marketing, não só da Coca-Cola, mas de todo o portefólio de marcas da The Coca-Cola Company“.

“Foi com muito orgulho que assumi a função de marketing director da Coca-Cola Portugal. Além da responsabilidade que é gerir uma marca como a Coca-Cola, com uma herança de marketing talvez única no mundo, o que me atraiu foi também ter a oportunidade de contribuir para o crescimento do portfólio da companhia em Portugal, como é exemplo a recente aposta na categoria de chás prontos a beber com o lançamento da marca Fuze Tea”, refere, citado em comunicado.

Diogo Martins preenche assim o lugar deixado vago por João Clemente, que liderava o marketing da Coca-Cola em Portugal desde 2021 e que em setembro passou a senior marketing manager da Fanta a nível europeu.

O agora diretor de marketing da Coca-Cola conta com um percurso profissional de mais de 10 anos que incluiu passagens pelos setores de retalho, bens de consumo e telecomunicações, tendo trabalhado em Portugal, Espanha e Suíça.

É licenciado em Gestão pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto, tendo iniciado a sua carreira na área de planeamento estratégico da Sonae. Enveredou depois pela área do marketing na Procter & Gamble, onde desempenhou funções de brand manager em categorias de higiene pessoal e cuidado do lar. Em 2020 integrou a Nos onde ocupou diversos cargos, sendo o mais recente de head of B2B marketing communications.

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Portugal tem sete hubs de startups entre os mais inovadores da Europa

O país tem sete hubs/incubadoras entre os 150 mais inovadores da Europa, segundo o ranking "Europe’s Leading Start-up Hubs", do Financial Times. Saiba quais são.

Portugal tem sete hubs/incubadoras de startups entre 150 hubs de inovação na Europa, mais um do que há um ano, de acordo com a edição do “Europe’s Leading Start-up Hubs”, do Financial Times. A Unicorn Factory (17.º), Startup Braga (31.º) e Instituto Pedro Nunes (42.º) são os melhor posicionados no ranking do jornal britânico. Nesta segunda edição, Portugal deixou de ter representantes no Top 10.

Nesta segunda edição do ranking do FT, um total de mais de 3.000 hubs de 39 países foram analisados, tendo sido ouvidos não só as entidades, antigos alumni, entre outros, sobre temas como mentoria e formação oferecidas; infraestruturas; assistência jurídica; aconselhamento sobre desenvolvimento empresarial; oportunidades de networking; de financiamento e custos/taxas/capitais.

Dessa análise, um total de 150 hubs de inovação foram reconhecidos neste ranking liderado pelo alemão UnternehmerTUM, seguido do francês Station e do alemão Start2 Group.

Portugal coloca sete hubs no ranking

Nesta segunda edição do ranking, Portugal coloca sete hubs/incubadoras entre os 150 mais inovadores, mais um do que no ano passado, mas, em contrapartida, desaparece do Top 10.

Na 17.ª posição, a Unicorn Factory Lisboa é o hub melhor colocado no ranking (há um ano ocupava a 10.ª posição).

“A mudança no ranking deve-se maioritariamente ao crescimento significativo do universo de hubs analisados, passando de dois mil para três mil, tendo a lista final do ranking aumentado de 120 para 150 hubs. Além disso, a entrada de novos players e ecossistemas mais maduros, como a Alemanha, teve um impacto na posição, refletindo a crescente competitividade do setor”, reagiu a Unicorn Factory Lisboa, destacando o facto de o projeto estar entre o Top 20 europeu.

“Resultado global de Portugal também demonstra a importância de se reforçar o papel estratégico da inovação nas políticas públicas, por forma a que se possa continuar a ganhar relevo como país na área mais crítica para o futuro, desenvolver o ecossistema, produzir inovação à escala internacional e não perdermos importância face a outros mercados”, disse ainda.

A Startup Braga surge no 31.º lugar, quando há um ano liderava entre os hubs nacionais na 7.ª posição.

“É importante salientar que este 31.º lugar corresponde, também, ao 4.º lugar na Ibéria e 2.º lugar a nível nacional. Mas, mais relevante, diria, entre 3.000 hubs de inovaçãoum aumento significativo do universo analisado face a 2024“, comenta Luís Rodrigues, diretor da Startup Braga, ao ECO.

“É um reconhecimento, antes de tudo, para a comunidade de empreendedores e startups do ecossistema da Startup Braga, que tanto têm contribuído para afirmar Braga — e a região Norte — como um polo de inovação e competitividade no panorama europeu”, continua o responsável da incubadora a Norte.

Luís Rodrigues destaca ainda o desempenho do ecossistema nacional. “É, igualmente, gratificante verificar a presença de mais seis hubs portugueses neste ranking, contribuindo para elevar o ecossistema nacional. Esperamos, naturalmente, que estes reconhecimentos continuem a contribuir para aumentar a atratividade do nosso ecossistema, e que sejam também um importante farol para melhores e mais eficazes políticas públicas de apoio à inovação e empreendedorismo“, diz.

Quanto à Startup Braga, destaca o responsável, este ano reforçou o “compromisso com programas estratégicos como o Global Health Accelerator, e com a aposta na criação do Bio-MedTech Hub — uma nova infraestrutura tecnológica, anunciada após o prémio ‘Rising Innovative City’, atribuído a Braga pelo European Innovation Council no final de 2024″. Projeto do qual o ECO deu notícia em primeira mão em novembro.

A fechar o top 3 nacional está o Instituto Pedro Nunes (IPN) que sobe duas posições face ao 44.º lugar do ano passado, para a 42.ª posição,

No Top 100 surge ainda a Lispolis (62.ª posição), uma estreia. “É o reconhecimento do trabalho realizado pela Lispolis no apoio ao empreendedorismo e às empresas”, reage Pedro Rebordão, diretor de Promoção e Inovação Lispolis, em declarações ao ECO. “É uma gratificação ser uma das sete entidades que representam Portugal num ranking tão restrito, onde milhares mostram interesse e apenas 150 integram”, diz.

Na lista dos primeiros 100 está ainda o Building Global Innovation (BGI) na 67.ª posição (um recuo face à 25ª posição no ano anterior), bem como a Startup Leiria, que entra para a 68.ª posição.

Uma estreia “impactante” da Startup Leiria no ranking, considera Vítor Ferreira. O CEO da incubadora da região Centro explica porquê. “Para além do reconhecimento da Startup Leiria, a cidade de Leiria é considerada a 44.ª cidade europeia mais relevante no ecossistema de startups. Entre as 68 primeiras classificações do ranking, Leiria é ainda a 12.ª em termos de dimensão, consolidando-se como um centro de referência para o crescimento e inovação empresarial”, elenca. “Este reconhecimento é um reflexo do trabalho incansável que temos desenvolvido para criar um ecossistema favorável ao empreendedorismo em Leiria”, aponta.

“Com este resultado, a Startup Leiria reforça o seu compromisso de continuar a apoiar ideias inovadoras, a fortalecer a comunidade empreendedora local e a posicionar Leiria no mapa europeu das startups. O futuro promete ser ainda mais dinâmico para o ecossistema empreendedor da cidade, que segue a crescer e a ganhar destaque internacional”, refere ainda o CEO.

A fechar a participação nacional está a Casa do Impacto. A incubadora de impacto da Santa Casa da Misericórdia está na 90.ª posição, um recuo face ao 75.º lugar no ranking do ano anterior.

O ranking analisa ainda várias regiões. Na Península Ibérica, Portugal tem sete hubs, de um total de 24 listados, sendo que a Lanzadera, incubadora de Valência, que tem por trás o grupo Mercadona, lidera o ranking, seguido da Unicorn Factory Lisboa.

(notícia atualizada dia 28 com reação da Unicorn Factory)

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