Mota-Engil fecha contrato de 600 milhões de euros na Arménia

  • ECO
  • 9 Junho 2025

O contrato, para serviços de engenheira industrial no projeto Amulsar Gold Mine, tem a duração de 72 meses e representa “um incremento expressivo" da carteira de encomendas da Mota-Engil.

A Mota-Engil anunciou, esta segunda-feira, um contrato de 700 milhões de dólares (cerca de 614 milhões de euros) para prestar “serviços de engenharia industrial” à Lydian Armenia CjSC, segundo comunicado ao mercado.

O contrato, realizado através da participada Mota-Engil Mining Caucasus LLC, tem uma “duração estimada de 72 meses” e vai centrar-se no projeto Amulsar Fold Mine, “um dos mais relevantes projetos mineiros na região do Cáucaso”, a 170 km a sudeste da capital arménia, Yerevan, indica a nota da empresa publicada no site da Comissão do Mercados de Valores Mobiliários (CMVM).

A Lydian Armenia CJSC é detida em 87,5% pela United Gold, companhia privada de mineração, e em 12,5% pelo governo da Arménia – “fator que reforça o seu alinhamento institucional e relevância estratégica para o projeto”. A United Gold é responsável pela criação e desenvolvimento da Allied Gold Corporation, um dos maiores produtos de ouro em África, atualmente cotada nas bolsas de Toronto e Nova Iorque.

“A adjudicação deste projeto representa mais um marco estratégico para a Mota-Engil”, lê-se na nota que indica que o contrato “reforça o reconhecimento da competência técnica e da capacidade de execução” da empresa no setor e representa “um incremento expressivo da sua carteira de encomendas”.

O investimento alinha-se com o compromisso do grupo de “expansão internacional, a diversificação dos seus mercados e a criação de valor sustentável para os seus acionistas”.

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Presidente da Colômbia repudia decisão judicial portuguesa que liberta “contrabandista”

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

O Supremo Tribunal de Justiça português ordenou a libertação imediata de Diego Marín, considerando que não se pode manter "sem fundamento legal, indefinidamente", a sua detenção.

O Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, repudiou esta segunda-feira a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) português que libertou Diego Marín Buitrago, qualificando-o de “maior contrabandista e branqueador de capitais” colombiano.

“Repudio esta conduta dos magistrados do tribunal português. Não sei se não receberam todas as provas que demonstram as atividades ilícitas do contrabandista”, afirmou Petro na sua conta na rede social X. Buitrago foi libertado esta segunda-feira por decisão do STJ, na sequência de um habeas corpus (pedido de libertação imediata) apresentado pela defesa, por detenção ilegal.

O acórdão do STJ, a que a agência Lusa teve hoje acesso, explica que a decisão de extradição para a Colômbia, já autorizada em março pelo Tribunal da Relação do Porto (TRP) e confirmada em abril pelo STJ, não pode ser executada por ainda estar pendente um pedido de asilo político apresentado por Marín junto da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA).

Nesse sentido, o STJ ordenou a libertação imediata de Diego Marín, considerando que não se pode manter “sem fundamento legal, indefinidamente”, a sua detenção.

Na sequência da notícia da libertação, Gustavo Petro afirmou nas redes sociais ter feito todos os esforços, incluindo contactos com as autoridades, para que “o contrabandista” fosse enviado para Bogotá, onde é alvo de mandado de captura, e levanta a possibilidade de interferência dos Estados Unidos, com quem mantém relações tensas.

“Não sei se houve negociação com o governo dos EUA, que vinha pressionando uma líder da oposição colombiana com interesses sinistros”, refere Petro que em 1 de fevereiro pediu a Portugal que extraditasse Diego Marín. “O argumento do contrabandista de que era procurado pelo Presidente, naturalmente que eu deveria persegui-lo, sendo ele um grande criminoso na Colômbia e no mundo”, adianta.

Diego Marín, que estava em prisão preventiva no Porto, foi detido em 3 de dezembro de 2024 na Póvoa de Varzim, distrito do Porto, após escapar de Espanha, quando aguardava, em liberdade, o desenrolar do pedido de extradição feito pelas autoridades colombianas.

Também conhecido como o “czar do contrabando” na Colômbia, ou ‘Papá Smurf’ ou ‘Smurf’, Diego Marín, de 62 anos, é suspeito de liderar, desde 2023, uma rede criminosa que se dedicava ao contrabando e à prática de crimes contra a administração pública colombiana, subornando funcionários públicos de diferentes entidades, nomeadamente agentes da Polícia Nacional.

O acórdão do STJ foi remetido à Relação do Porto para que “possa ponderar a eventual aplicação” de outras medidas de coação a Marín. O acórdão do TRP, proferido em março, a que a Lusa teve acesso, já referia que a decisão final de extradição não poderia ser executada “sem existir decisão definitiva do pedido de proteção solicitado pelo extraditando junto da AIMA”.

Na oposição à extradição enviada ao TRP, Diego Marín negou a prática de qualquer crime e apelou às autoridades portuguesas para que não o extraditassem para o seu país de origem, onde dizia ter “uma pena de morte” à sua espera. Numa reação ao acórdão do STJ enviada à Lusa, o advogado de Diego Marín contou que foi com uma “enorme alegria” que o seu cliente – que já foi libertado –tomou conhecimento da decisão do STJ.

“O senhor Diego procurou Portugal para pedir asilo político pois considera que aqui os Direitos Humanos são respeitados e as instituições cumprem os seus deveres. Não cometeu qualquer crime nem na Colômbia nem em qualquer outro país, encontra-se a ser perseguido politicamente, por isso mesmo irá continuar a lutar para que lhe seja conferido esse estatuto”, sublinha Vítor Parente Ribeiro.

Segundo o advogado, o seu constituinte “não pretende, nunca pretendeu, furtar-se à justiça no seu país”, acrescentando que “está, como sempre esteve, disponível para prestar todos os esclarecimentos que as autoridades da Colômbia necessitem”.

“Desde que lhe garantam os seus direitos fundamentais, nomeadamente, o direito à sua segurança e da sua família. Até ao presente momento, as autoridades colombianas, com as várias mentiras e insinuações colocadas na opinião pública, colocaram em causa a sua dignidade pessoal bem como a sua segurança e a de toda a sua família”, salienta Vítor Parente Ribeiro.

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Fornecedor da Autoeuropa fecha portas e deixa 475 trabalhadores no desemprego

  • ECO
  • 9 Junho 2025

A Vanpro foi preterida pela Autoeuropa para fornecer os assentos da nova versão híbrida do T-Roc. Empresa deve encerrar até ao fim do ano.

A Vanpro, uma joint-venture entre a Faurecia e a Adient, vai encerrar a atividade e deixar 475 trabalhadores desempregados, avança o Jornal de Negócios esta segunda-feira. Fornecedora da Autoeuropa há décadas, a empresa não foi escolhida pela Autoeuropa para fornecer os assentos da nova versão, híbrida, do modelo T-Roc da Volkswagen, que deve começar a sair da fábrica Palmela no final deste ano.

A Comissão de Trabalhadores da Vanpro adiantou ao diário que já há acordo com a administração para o despedimento coletivo dos 450 trabalhadores, “com uma compensação de 1,2 salários por cada ano de trabalho, numa altura em que a indemnização de lei seria na Vanpro entre 0,4 e 0,6 salários por ano, dependendo da antiguidade do trabalhador”. A estes valores será somado um prémio de assiduidade.

O fim da produção da Vanpro – criada no início e 1994 e que tinha a Autoeuropa como única cliente – está previsto para o fim do ano, com o despedimento coletivo a arrancar em outubro.

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Festival Vinhos Verdes Essência atrai mais de 5 mil visitantes

Foram três dias de Vinho Verde Essência Festival com alta gastronomia de três chefes estrela Michelin, provas, harmonizações, concertos e workshops.

Um dos banquetes da quarta edição do Vinhos Verdes Essência Festival9 junho, 2025

A quarta edição do Vinhos Verde Essência Festival atraiu mais de 5.000 visitantes, durante este fim de semana no Museu Nacional Soares do Reis, no Porto, onde reuniu 40 produtores da Região Demarcada dos Vinhos Verdes. Levaram a provas os mais diversos vinhos, desde os brancos leves e frescos até aos mais complexos, das castas Alvarinho, Loureiro ou Avesso, num evento que combinou alta gastronomia pela mestria de três chefes estrela Michelin.

A presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes, Dora Simões, referiu ao ECO/Local Online que a iniciativa Vinhos Verdes Essência Festival “é já uma aposta ganha e mostra que o mercado procura este tipo de programa, principalmente num destino turístico como o Porto“.

É já uma aposta ganha e mostra que o mercado procura este tipo de programa, principalmente num destino turístico como o Porto.

Dora Simões

Presidente da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes

Igual opinião tem Nuno Guedes Vaz Pires, da Essência Company, entidade organizadora: “Esta edição mostrou que há capacidade para se realizar um evento com um foco muito grande na gastronomia, que não existia na cidade do Porto, fazendo a ponte com os vinhos verdes“. Acresce o facto, notou Nuno Guedes Vaz Pires, deste evento, dinamizador do setor vinícola, ter ultrapassado os 5.000 visitantes registados na edição anterior.

Foram três dias de Vinho Verde Essência Festival com provas, harmonizações, concertos e workshops, numa iniciativa da Essência Company, com os apoios da Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes e do município da Invicta.

Esta edição mostrou que há capacidade para se realizar um evento com um foco muito grande na gastronomia, que não existia na cidade de Porto, fazendo a ponte com os vinhos verdes.

Nuno Guedes Vaz Pires

Responsável da Essência Company

Um dos momentos altos do programa, mas não para todos os bolsos, foram os banquetes servidos pelos chefes estrela Michelin Vítor Matos, Arnaldo Azevedo e Marlene Vieira, acompanhados das chefes de cozinha tradicional Deolinda Fontaínha (Tasquinha da Linda, Viana do Castelo) e Maria do Céu Abreu (A Cozinha Velha, Ponte de Lima).

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BEI anuncia acordo para impulsionar interligação elétrica entre Espanha e França

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

A interligação elétrica entre Espanha e França foi uma tarefa pendente durante décadas e constitui um elemento-chave para evitar novos cortes de energia, diz a presidente do BEI.

O Banco Europeu de Investimento (BEI) disse esta segunda-feira que vai fechar nas próximas semanas um acordo para impulsionar a interligação elétrica entre Espanha e França.

A presidente do BEI, Nadia Calviño, que falava num evento organizado pelo Ateneo, em Madrid, destacou a importância do banco para o financiamento de infraestruturas energéticas na Europa. Conforme apontou, a interligação elétrica entre Espanha e França foi uma tarefa pendente durante décadas e constitui um elemento-chave para evitar novos cortes de energia.

Calviño elogiou também a atitude da população espanhola durante o apagão de 28 de abril, assim como a solidez do sistema que permitiu, “em tempo recorde”, recuperar. A presidente do BEI adiantou ainda que, nas próximas semanas, será anunciado um pacote de novos instrumentos financeiros para tornar a transição verde num sucesso europeu.

Por outro lado, destacou o compromisso do BEI para com o investimento em defesa, exemplificando que, em breve, serão assinados dois acordos com grandes bancos europeus para financiar pequenas e médias empresas deste setor.

Do mesmo modo, será lançada uma plataforma, através da qual espera mobilizar um investimento de 250.000 milhões de euros para tecnologias de ponta e inteligência artificial.

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Pingo Doce exige em tribunal fim de campanha que associa empresa a maus tratos animais

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Responsáveis do grupo Jerónimo Martins negaram vender atualmente “qualquer produto” de umas das empresas produtoras de frangos acusadas pela Frente Animal de “tratamento cruel” aos animais.

A providência cautelar interposta pelo Pingo Doce para interromper a campanha “#FimdoDoce, da organização Frente Animal, começou esta segunda-feira a ser julgada, no Porto, com a grande superfície a garantir que segue “todas as práticas de bem-estar animal” que anuncia.

Na audiência, que decorreu o dia todo no Palácio da Justiça, responsáveis do grupo Jerónimo Martins, ao qual pertencem os supermercados Pingo Doce, negaram vender atualmente “qualquer produto” de umas das empresas produtoras de frangos acusadas pela Frente Animal de “tratamento cruel” aos animais.

Em dezembro, aquela Organização Não Governamental (ONG) acusou o Pingo Doce de recorrer a fornecedores responsáveis por maus-tratos a frangos, nomeadamente a Lusiaves, exortando-a a “mudar as suas políticas e práticas de bem-estar animal” e lançou a campanha “£FimdoDoce”, na qual divulga imagens de crueldade com frangos associadas ao slogan do Pingo Doce e a jingles publicitários.

A Lusiaves deixou de ser nosso fornecedor em março de 2025 e, desde julho de 2024, era um fornecedor muito residual, não fornecendo frangos para as lojas no Continente, apenas na Madeira”, garantiu, na audiência, o responsável comercial do Pinto Doce, Filipe Silva, que garantiu que o grupo Jerónimo Martinha “há muito adotou as melhores práticas de bem-estar animal”.

Questionada sobre se tinha havido contacto da Frente Animal sobre o “problema na Lusiaves”, a diretora para a área da sustentabilidade do grupo, Ana Catarina Rovisco, assegurou que o Pingo Doce teve conhecimento das imagens divulgadas pela Frente Animal mas “que nunca lhes foi dito de que fornecedor se tratava”.

“Por várias vezes enviamos pedidos para identificar os fornecedores em causa mas apenas nos foi dito, mais tarde, que era da zona de Coimbra (…). O que fizemos foi fazer uma auditoria aos fornecedores daquela área”, explicou. E continuou: “Podemos tomar todas as medidas e mesmo assim haver falhas. São feitas regularmente auditorias externas a todos os nossos fornecedores e nós também as fazemos porque o bem-estar animal é algo que nos diz muito”.

Segundo uma das responsáveis pela comunicação do Pingo Doce, Helena Rocha”, a campanha “#FimdoDoce” “é exclusivamente direcionada ao Pingo Doce e não identificado o fornecedor em causa” o que, garantiu, “gerou danos reputacionais e fez com que o Pingo Doce recebesse muitos mails e mensagens de consumidores a dizer que não fariam mais compras no grupo”.

Na sessão foi ouvida apenas uma testemunha do lado da Frente Animal, gestora de campanhas corporativas da Frente Animal, Joana Machado, que explicou a razão por detrás da campanha “#FimdoDoce” e confirmou que houve conversações entre a ONG e aquela grande superfície.

“Um ano depois as perguntas eram as mesmas. Ficamos com a sensação de que era algo que se ia arrastar no tempo. A Jerónimo Martins alegava que quanto aos fornecedores externos tinha limites no controlo, mas se a empresa vende um produto que sabe que é de um fornecedor que tem estas práticas está a pactuar com aquele comportamento”, apontou.

Questionada sobre o porquê de uma campanha a visar “apenas o Pingo doce”, quando há outras grandes superfícies também clientes daquele fornecedor, Joana Machado apontou a visibilidade da Jerónimo Martins: “Falamos também com outros retalhistas (…) aqui a questão é que o Pingo Doce é uma empresa muito grande e que tem poder de influenciar

“O segundo motivo foi que o Pingo Doce foi aquele que arrastou mais a questão”, disse. Embora defenda que a campanha “#FimdoDoce” já não está ativa, a Frente Animal recusa retirar as publicações feitas nas redes sociais, alegando que “é um registo do trabalho” da ONG. A audiência continua dia 11 de julho para ouvir as restantes testemunhas da Frente Animal e para alegações finais.

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Carneiro diz que revisão constitucional não é prioridade política para os portugueses

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

O socialista defendeu que Portugal tem "de cumprir já este ano 2% do investimento em Defesa", para acompanhar os esforços europeus e atlânticos.

O candidato à liderança do PS José Luís Carneiro considerou esta segunda-feira que a revisão constitucional “não é uma prioridade política” nem para o seu partido nem para os portugueses, que estão é “preocupados com o quadro político e económico internacional”.

Durante uma visita ao laboratório colaborativo em transformação digital (DTX), no Campus de Azurém, da Universidade do Minho, em Guimarães, José Luís Carneiro apelou ao “sentido de responsabilidade” dos partidos da direita perante a realidade internacional e os compromissos assumidos pelo país no reforço do investimento na Defesa.

“Nós, Partido Socialista, queremos acompanhar os esforços do país para cumprir e honrar os seus compromissos internacionais. E temos também o dever de chamar a atenção dos que estão em funções de maioria de que a realidade internacional interpela-nos a todos para um grande sentido de responsabilidade”, afirmou o candidato à liderança do PS.

José Luís Carneiro disse que “contas públicas em ordem” significa “a confiança dos investidores internacionais, que são essenciais para capitalizar a economia e as empresas” nacionais. Quanto a uma eventual revisão constitucional, o até agora único candidato à liderança do PS reiterou que essa “não é uma prioridade política” nem para o partido nem para o país, acrescentando que “os portugueses estão preocupados com o quadro político e económico”.

José Luís Carneiro alertou para as previsões na União Europeia, que apontam, para este ano, “uma perda de cerca de um terço do produto interno europeu, da riqueza europeia”, enquanto para 2026 indicam uma “perda de crescimento da economia em cerca de metade”.

Isto não deixará de ter consequências na nossa economia e nas nossas vendas ao exterior, porque cerca de 75% das nossas vendas são para o espaço europeu”, avisou o único candidato a secretário-geral do PS até ao momento. A acrescentar a esta conjuntura, segundo José Luís Carneiro, está o compromisso assumido por Portugal na área da Defesa, que “significa um investimento adicional de cerca de mais de mil duzentos e oitenta milhões de euros”.

“Temos de estar todos conscientes de que este quadro económico tem ainda um adicional de despesa pública que tem que ver com o facto de o Estado ter de acompanhar os esforços europeus e atlânticos, para reforçar o investimento em Defesa. Temos de cumprir já este ano 2% do investimento em Defesa”, recordou o socialista. Segundo José Luís Carneiro, para enfrentar este cenário internacional e cumprir os compromissos assumidos externamente, é essencial que a economia portuguesa cresça e crie riqueza.

“A economia portuguesa tem de continuar a crescer e a criar riqueza. E só é possível continuar a crescer e a criar riqueza se for capaz de levar um choque tecnológico, uma incorporação tecnológica de elevado valor acrescentado. Temos de garantir que a nossa economia se consegue diversificar e ser suportada no conhecimento, na criatividade, na inovação e no saber. É necessário que Portugal continue a fazer do investimento na ciência e no conhecimento, uma das suas principais prioridades”, defendeu José Luís Carneiro.

Usando o laboratório colaborativo em transformação digital da Universidade do Minho como exemplo do bom trabalho que se faz no país a nível tecnológico, o candidato a secretário-geral do PS defendeu que o conhecimento que aí se produz, possa ser depois aplicado em várias áreas do Estado, nomeadamente na Defesa, na Segurança, nas Comunicações ou na Energia.

“Procurando promover o crescimento sustentável da economia baseado no conhecimento, na investigação e na inovação. E é importante que Portugal coloque como uma das suas principais prioridades de investimento público, o investimento na ciência, na investigação, no conhecimento e na transferência desse conhecimento para o tecido produtivo, empresarial e social”, salientou José Luís Carneiro.

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EUA procuram “aperto de mão firme” no negócio de terras raras com China

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

A China controla cerca de 90% das terras raras e pode perturbar a produção de algumas empresas norte-americanas.

A Casa Branca disse esta segunda-feira que acredita ser possível assinar um acordo sobre terras raras com um “aperto de mão firme” nas negociações entre Washington e Pequim, que decorrem em Londres.

“O objetivo da reunião de hoje é garantir que eles estão a falar a sério, mas também obter um aperto de mão de Scott, Howard e Jameson, os nossos três principais negociadores comerciais”, disse Kevin Hassett, conselheiro económico da Casa Branca, em declarações à cadeia televisiva CNBC, acrescentando que bastará “uma reunião curta com um aperto de mão firme”.

O conselheiro da Casa Branca indicou que, na conversa telefónica entre os presidentes dos dois países, na semana passada, Donald Trump manifestou a Xi Jinping o seu interesse em que a China e os Estados Unidos voltassem a reunir-se para chegar a um acordo de “aperto de mão” sobre as terras raras.

Hassett salientou que este é um ponto de discórdia muito importante, pois a China controla cerca de 90% destes componentes e pode perturbar a produção de algumas empresas norte-americanas que dependem deles. Da mesma forma, em referência às exigências chinesas sobre restrições aos semicondutores, o conselheiro presidencial reconheceu que, após o aperto de mão, os controlos de exportação implementados pelos Estados Unidos poderão ser flexibilizados.

“Imediatamente após o aperto de mão, todos os controlos de exportação dos EUA serão flexibilizados e as terras raras serão libertadas em grandes quantidades. E depois poderemos voltar a negociar questões menores”, explicou Hassett. Representantes dos Estados Unidos e da China estão reunidos esta segunda-feira em Londres para discutir o futuro mecanismo comercial acordado no mês passado em Genebra.

Donald Trump afirmou na passada sexta-feira que o seu país será representado nesta reunião pelo secretário do Tesouro, Scott Bessent, pelo secretário do Comércio, Howard Lutnick, e pelo representante do Comércio dos EUA, Jamieson Greer. Do lado da China, estará presente o vice-primeiro-ministro, He Lifeng, que já tinha representado o seu país na reunião realizada entre os dois países na Suíça.

Trump teve na semana passada uma conversa com o Presidente chinês, Xi Jinping, na qual expressou a sua preocupação com a escassez destes materiais essenciais para o fabrico de veículos elétricos, entre outros, enquanto o líder chinês manifestou o seu descontentamento com as novas restrições dos EUA a tecnologias avançadas.

Em 12 de maio, após conversações entre representantes de ambos os governos, na Suíça, os Estados Unidos e a China anunciaram a suspensão de uma parcela substancial das tarifas aplicadas entre si por um período inicial de 90 dias.

Os Estados Unidos suspenderam então as tarifas recíprocas sobre as importações da China, que foram reduzidas de 145% para 30%, enquanto a China reduziu as tarifas sobre as importações dos EUA para 10%, abaixo dos 125% anteriores ao acordo.

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Montenegro reafirma compromisso de Portugal com o Oceano

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Montenegro acredita que na terceira conferência dos Oceanos, que está a decorrer em Nice, será "dada continuidade à dinâmica" criada na conferência de Lisboa.

O primeiro-ministro disse esta segunda-feira que Portugal “reafirma claramente o seu compromisso com o Oceano”, ao já ter ratificado o Tratado do Alto Mar e criado a maior rede de áreas marinhas protegidas do Atlântico Norte.

Falando na sessão plenária da terceira Conferência do Oceano das Nações Unidas, em Nice, França, Luis Montenegro afirmou que no âmbito da meta de atingir 30% de proteção do oceano até 2030 Portugal também desenvolveu campanhas oceanográficas para apoiar novas zonas de conservação e mecanismos de compensação financeira para pescadores afetados pela proibição da atividade piscatória nas zonas protegidas.

O chefe do executivo português lembrou ainda a aprovação de uma moratória à mineração em mar profundo até 2050, uma das principais questões em discussão nesta conferência pelos impactos que a atividade extrativa pode ter para o oceano.

Referindo que o oceano é um elemento central da História e da geografia do país, reafirmou o “compromisso com o multilateralismo”. “Com mais de 97% do seu território constituído por mar, é com responsabilidade acrescida que promovemos uma relação sustentável com o oceano”, sustentou.

Recordando que em 2022 Portugal organizou, com o Quénia, a segunda Conferência do Oceano, o primeiro-ministro disse que se tratou de “um momento de impulso político para a conclusão de compromissos internacionais relevantes, como o acordo BBNJ [tratado do alto mar] ou a meta de proteger 30% do oceano até 2030”.

Por isso, nesta conferência que começa Montenegro acredita que será “dada continuidade à dinâmica” criada na conferência de Lisboa.

O objetivo é a implementação do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 14 relativo à conservação do oceano, a concretização da meta 30% de área protegida até 2030, a entrada em vigor do tratado do Alto Mar e a conclusão tratado contra a poluição por plásticos.

“Estas são medidas fundamentais para a saúde do oceano e para travar a tripla crise planetária — alterações climáticas, poluição e perda de biodiversidade”, sublinhou.

Luis Montenegro referiu ainda que o país reconhece “o nexo oceano-clima-biodiversidade” e defende o seu reforço no âmbito da Convenção-Quadro da ONU sobre Alterações Climáticas. Sobre esta matéria, considerou que a COP30, em Belém, no Brasil, será uma etapa importante.

Aludiu ainda à criação da Zona de Controlo de Emissões no Atlântico Nordeste, importante para a descarbonização do transporte marítimo.

“Consciente da importância central do mar para o nosso futuro comum, Portugal aposta na ciência como alicerce das decisões políticas”, afirmou o primeiro-ministro, exemplificando que foi pioneiro na criação de uma Conta Satélite para o Mar, integrando as dimensões ecológica e social da economia azul, investiu na observação oceânica com tecnologias avançadas e integra como membro fundador, a organização intergovernamental Mercator Ocean International.

*** A Lusa viajou a convite da Fundação Oceano Azul ***

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Governador da Califórnia vai processar Trump por mobilização da Guarda Nacional

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Pela primeira vez, em décadas, a Guarda Nacional de um estado foi ativada sem um pedido do respetivo governador.

O governador da Califórnia, o democrata Gavin Newsom, afirmou que planeia dar entrada com uma ação judicial contra a administração Trump para reverter a mobilização da Guarda Nacional, que considerou “um ato ilegal, imoral e inconstitucional”. O presidente dos EUA sugeriu que apoiaria a detenção do governador.

Gavin Newsom fez estas declarações esta segunda-feira à estação de televisão MSNBC dois dias depois do Presidente norte-americano republicano, Donald Trump, ter mobilizado a Guarda Nacional para travar protestos em Los Angeles, onde centenas de manifestantes protestaram nos últimos dias contra as rusgas levadas a cabo pela polícia de estrangeiros e fronteiras dos Estados Unidos.

Já Donald Trump, quando questionado pelos jornalistas, classificou Newsom de “grosseiramente incompetente” na forma como estava a gerir os protestos a favor da imigração e sugeriu que apoiaria a sua detenção.

Segundo reporta a agência noticiosa norte-americana Associated Press (AP), trata-se da primeira vez, em décadas, que a Guarda Nacional de um estado é ativada sem um pedido do seu respetivo governador. Trump citou uma disposição legal que lhe permite mobilizar membros do serviço federal quando há “uma rebelião ou perigo de rebelião contra a autoridade do Governo dos Estados Unidos”.

Cerca de 300 membros da Guarda Nacional chegaram à cidade no fim de semana, e Trump disse que autorizaria a mobilização de 2.000 membros, caso fosse necessário.

Os confrontos começaram na sexta-feira, quando dezenas de manifestantes se reuniram do lado de fora de um centro de detenção federal exigindo a libertação de 44 pessoas presas pelas autoridades federais de imigração em Los Angeles, como parte da campanha de deportação em massa de Trump.

O Serviço de Imigração e Alfândega dos Estados Unidos realiza em média 1.600 detenções por dia, de acordo com o chefe da agência federal, Todd Lyons, que defendeu as medidas migratórias decretadas pela administração republicana.

(Notícia atualizada às 18h50)

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Alexandra Leitão promete transportes públicos gratuitos para residentes. Medida pode custar 30 milhões de euros anuais ao município

Transportes gratuitos para todos os residentes em Lisboa, uma melhor e reforçada frota são estas algumas das bandeiras de Alexandra Leitão na campanha para a corrida à Câmara da capital.

A candidata socialista à Câmara Municipal de Lisboa, Alexandra Leitão, prometeu esta segunda-feira tornar gratuitos os transportes públicos para todos os residentes no concelho de Lisboa. Esta é a primeira medida do seu programa eleitoral que poderá custar anualmente cerca de 30 milhões de euros anuais aos cofres da autarquia, segundo avançou Alexandra Leitão.

Numa aposta na mobilidade sustentável e na qualidade de vida urbana, o PS quer, assim, alargar o passe Navegante municipal a todos os residentes no concelho. Os transportes públicos já são gratuitos, em Lisboa, para os jovens até aos 23 anos e para pessoas a partir dos 65.

Esta segunda-feira a candidata à autarquia de Lisboa antecipou que esta medida terá um impacto financeiro de cerca de 30 milhões de euros por ano, pagos pelo próprio município em indemnizações às empresas de transportes, nomeadamente a Carris, CP, Metro e Fertagus.

A candidata socialista, Alexandra Leitão à Câmara Municipal de Lisboa, durante a apresentação da sua candidatura do Partido Socialista, no pavilhão Carlos Lopes em Lisboa, 08 de março de 2025. TIAGO PETINGA/LUSATIAGO PETINGA/LUSA

A socialista assinala ainda, num comunicado, que os transportes são, “logo a seguir, à habitação e à alimentação, o terceiro maior encargo nos orçamentos familiares”, representando, em 2023, 11,3% da despesa das famílias em áreas urbanas.

Alexandra Leitão acredita, por isso, que “numa cidade que enfrenta desafios ambientais e de mobilidade, tornar os transportes públicos gratuitos é uma medida estrutural com impacto real na vida das pessoas e no futuro da cidade“. Esta será uma das bandeiras de campanha da candidata à Câmara da capital.

Com esta medida, o PS quer incentivar a população a uma “mobilidade mais sustentável”, menos poluente, uma vez que “optar pelos transportes públicos pode reduzir até 30% das emissões de CO2 por pessoa, um contributo significativo para uma Lisboa mais verde e sustentável”, explana Alexandra Leitão numa nota enviada às redações.

Segundo a candidata às próximas autárquicas, “a promoção do transporte coletivo é também uma resposta à emergência climática. Em Portugal, o setor dos transportes é responsável por 25,7% das emissões totais de gases com efeito de estufa, sendo os automóveis particulares responsáveis por 60,7% dessas emissões”.

A reboque da medida de gratuitidade dos transportes públicos para residentes em Lisboa, Alexandra Leitão tenciona igualmente apostar em paragens de autocarro e estações “com mais conforto”.

Acresce o investimento numa “frota melhor e com mais reforço da oferta e fiabilidade do serviço, o que passa também, por exemplo, por mais corredores bus”, além de com maior cobertura e pontualidade do serviço.

Alexandra Leitão apresentou a sua candidatura à Câmara de Lisboa a 8 de março deste ano. Desde então, a candidata tem mantido contactos com “outros partidos políticos” e com independentes de modo a formalizar uma coligação pré-eleitoral na corrida ao município.

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Nova rede de transportes de Viseu Dão Lafões arranca em julho

  • Lusa
  • 9 Junho 2025

Na nova rede, que servirá os 14 concelhos da região a partir de 1 de julho, viajar custará 20 euros por mês e o bilhete ocasional ficará a 1,50 euros.

A nova rede de transportes públicos da região Viseu Dão Lafões vai arrancar no próximo mês, disponibilizando um passe mensal com um preço reduzido que permite circular em todas as linhas da rede.

“A mobilidade regional é um fator-chave para a coesão do território”, frisou esta segunda-feira o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões, Nuno Martinho, em comunicado.

Nuno Martinho referiu que com a nova rede intermunicipal de transportes públicos da CIM, operada pela Transdev, está a ser dado “um passo muito importante nesse sentido”, garantindo que quem vive, estuda e trabalha na região “tem acesso a transportes públicos mais acessíveis, mais simples e com maior cobertura territorial”.

“Queremos que seja cada vez mais fácil circular na região e que a mobilidade esteja ao alcance de todos”, acrescentou. Com a rede intermunicipal Mobi Viseu Dão Lafões, que servirá os 14 concelhos da região a partir de 1 de julho, viajar pela região custará 20 euros por mês e o bilhete ocasional ficará a 1,50 euros.

Segundo a CIM, “o novo passe mensal representa uma melhoria muito significativa face ao modelo anterior: além de ter um custo bastante reduzido – apenas 20 euros –, permite ao utilizador circular livremente em todas as linhas da rede”.

O bilhete ocasional, que tem o preço fixo de 1,50 euros para circular em toda a rede, “foi pensado para facilitar a mobilidade, possibilitando, ainda, o transbordo entre autocarros durante um período de 90 minutos após a validação, sem custos adicionais”, acrescentou.

A CIM sublinhou que se trata “de um sistema mais justo, mais funcional e que representa uma poupança real para quem utiliza o transporte público no dia a dia”. Os passageiros devem agora substituir os seus títulos de transporte, um processo que está a decorrer de forma faseada em todos os concelhos da região.

A CIM Viseu Dão Lafões é constituída pelos municípios de Aguiar da Beira, Carregal do Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.

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