Sérvia fecha compra de 12 caças franceses Rafale durante visita de Macron a Belgrado

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

Os caças franceses vão substituir a antiga frota de MiG russos da Força Aérea sérvia e serão entregues até 2029. "Temos de evoluir, mudar os nossos hábitos", justificou o presidente sérvio.

A Sérvia assinou esta quinta-feira um contrato para a compra de 12 aviões Rafale ao grupo Dassault Aviation, durante a visita do Presidente francês Emmanuel Macron a Belgrado, para fechar vários acordos económicos com o país dos Balcãs. Os caças franceses vão substituir a antiga frota de MiG russos da Força Aérea sérvia e serão entregues até 2029.

Belgrado vai adquirir nove Rafale monolugares e três Rafale bilugares por 2,7 mil milhões de euros, anunciou o Presidente sérvio Aleksandar Vucic, logo após a assinatura. Vucic manifestou-se também grato por “se juntar ao prestigiado clube Rafale”. Emmanuel Macron chegou hoje à Sérvia para uma visita de dois dias, tendo sido recebido à saída do avião pelo seu homólogo Aleksandar Vucic. A compra dos aviões de combate é delicada, pois Belgrado, candidato à adesão à União Europeia, mantém relações com Moscovo apesar da invasão da Ucrânia e não impôs sanções à Rússia desde o início da guerra, em 2022.

Vucic afirmou, numa entrevista à AFP na quarta-feira, que quase todos os “aviões intercetores” sérvios e todos os “aviões de combate vieram da Rússia”. “Temos de evoluir, mudar os nossos hábitos e tudo o resto para preparar o nosso exército”, frisou. A França também apresenta este argumento, evocando uma lógica de ligar a Sérvia à União Europeia.

Numa carta publicada na imprensa sérvia, Macron reiterou que a Sérvia tem “o seu lugar pleno” na União Europeia. Oito meses depois das eleições legislativas sérvias marcadas pela fraude, segundo a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) e o Parlamento Europeu, ganhas pelo partido presidencial, o Eliseu acredita que este processo de adesão deverá levar Belgrado a “consolidar o Estado de direito”.

Emmanuel Macron deve ainda defender in loco a “normalização das relações com o Kosovo”. Desde a independência do Kosovo em 2008, que a Sérvia nunca reconheceu o novo país, ao contrário de muitos países ocidentais, e todas as tentativas de apaziguamento e diálogo falharam.

Além do negócio dos Rafale, estão também em curso negociações com a produtora e distribuidora de energia francesa EDF sobre energia nuclear civil. Na sexta-feira, os dois governantes realizam uma visita conjunta a Novi Sad, a segunda maior cidade do país.

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Polónia vai construir fábrica de munições de 155 milímetros

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

Quando a fábrica estiver totalmente operacional, dentro de dois anos, terá capacidade para produzir 180 mil unidades destes obuses por ano. Investimento será de 60 milhões.

O maior fabricante privado de munições da Polónia, o grupo Niewiadów, anunciou esta quinta-feira a intenção de construir uma fábrica em Ujadz (centro) para munições de 155 milímetros, as mais utilizadas pela NATO e pela Ucrânia.

Em declarações à imprensa polaca em Lódz (centro), o presidente da empresa Grzegorz Niedzielski explicou que quando a fábrica estiver totalmente operacional, dentro de dois anos, terá capacidade para produzir 180 mil unidades destes obuses por ano, graças a um investimento de cerca de 60 milhões de euros. “Todas as autorizações, certificados e licenças necessárias estão em vigor, temos o pessoal, os recursos e só precisamos de começar a construir”, disse Niedzielski.

O calibre 155 milímetros é o calibre padrão para a maioria das armas terrestres pesadas da NATO e o exército polaco, por exemplo, equipa os seus lançadores de tanques Krab e os mais de mil tanques K-9 que adquiriu no ano passado com este tipo de arma. De acordo com o Ministério da Defesa polaco, é necessária uma reserva de três milhões de munições de 155 milímetros para garantir a operacionalidade do exército em caso de guerra.

Este tipo de munições, amplamente utilizado nos tanques e obuses da NATO, emergiu como um dos principais recursos na guerra na Ucrânia, onde se estima que sejam disparados entre 3.000 e 10.000 destes projécteis todos os dias. O exército ucraniano, que tem denunciado repetidamente a sua necessidade de munições, disse recentemente que deve limitar-se a usar cerca de 2.000 projéteis de 155 milímetros por dia, em vez dos 10.800 de que necessitaria.

Na sequência da guerra na Ucrânia, a União Europeia (UE) propôs-se aumentar a sua produção de munições pesadas de 300.000 para um milhão de unidades por ano. De acordo com as estimativas dos meios de comunicação social, os países da UE produzem atualmente cerca de 700.000 projéteis deste tipo no total.

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Nova barragem de Fagilde vai custar 30 milhões de euros

  • ECO
  • 29 Agosto 2024

A atual barragem, a cerca de cem metros deste projeto, tem "diversas anomalias estruturais" e uma capacidade de armazenamento "insuficiente" para as necessidades de 140 mil pessoas da região.

O Governo anunciou, esta quinta-feira, a construção da nova barragem de Fagilde, em Viseu, com um custo estimado a rondar “os 30 milhões”. A obra “visa garantir o abastecimento de água à população local de forma segura e sustentável”, indica o ministério do Ambiente e Energia, em nota às redações.

A nova infraestrutura será financiada através do “Programa Operacional da Região Centro, em articulação com a CCDR Centro, a APA e o Governo”, indica ainda o ministério tutelado por Maria da Graça Carvalho. A cem metros deste projeto já existe uma barragem, construída em 1984, que, segundo a governante, tem “diversas anomalias estruturais” e uma capacidade de armazenamento “insuficiente” para as necessidades de 140 mil pessoas da região.

Depois do estudo “aprofundado”, elaborado pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento de Viseu (SMAS), a nova barragem vai “duplicar a capacidade de armazenamento de água, garantindo um abastecimento hídrico eficiente para os próximos anos”.

A ministra garante que não haverá “qualquer agravamento do preço da água” com esta intervenção.

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Mariana Mortágua defende que nenhum partido de esquerda pode viabilizar OE

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

“O país conseguirá ter mais horizontes e sonhar com um futuro melhor quando for capaz de sair da chantagem da armadilha do mal menor”, disse a líder bloquista.

A coordenadora do BE, Mariana Mortágua, afirmou esta quinta-feira nenhum partido de esquerda “pode ou deve ponderar viabilizar” um Orçamento do Estado (OE) que pretende “privatizar a saúde” e “entregar o que resta da habitação ao mercado”.

“Penso que nenhum partido à esquerda pode ou deve ponderar viabilizar um instrumento de política que na verdade põe em prática um plano que vai destruir o SNS e privatizar a saúde, que vai entregar o que resta da habitação ao mercado, um plano que não diz nada sobre salários e como combater as desigualdades”, afirmou a coordenadora do BE.

Em declarações aos jornalistas numa visita à Feira do Livro do Porto, Mariana Mortágua defendeu que a visão do PSD e da direita para o país não pode ser acompanhada pela esquerda, defendendo que o papel do BE “é o de denunciar esse caminho e apresentar uma alternativa”.

“O país conseguirá ter mais horizontes e sonhar com um futuro melhor quando for capaz de sair da chantagem da armadilha do mal menor”, referiu, notando que “um país que se governa pelo medo, pela chantagem e pelo mal menor está condenado a ser um país pequenino”.

Questionado sobre o referendo à imigração proposto pelo Chega, Mortágua defendeu que o líder do Chega, André Ventura, assistiu aos tumultos na Inglaterra, na sequência do ataque que matou duas crianças, e “resolveu falar de imigração em Portugal a ver se trazia para nós a mesma violência”.

É a mesma cobardia da extrema-direita em todo o lado e é preciso dizer com todas as palavras: são políticos frouxos”, afirmou. E acrescentou, “são políticos frouxos que atacam os mais frágeis, que atacam quem não se pode defender, mas que depois vão defender os donos dos negócios que exploram estes imigrantes e se forem clandestinos melhor porque lhes pagam pior”.

Durante a visita à 11.ª edição da Feira do Livro do Porto, a coordenadora do BE foi interpelada por várias pessoas, entre as quais duas recém-estudantes universitárias que partilharam a dificuldade em conseguir alojamento. Aos jornalistas, Mariana Mortágua defendeu posteriormente a necessidade de o Governo negociar com as unidades hoteleiras alojamento para acolher os estudantes universitários.

Já há protocolos efetuados com unidades hoteleiras, o que estamos a propor é que de forma urgente o Governo faça um levantamento de todas as necessidades para que nem um estudante fique sem casa, deixe de ter onde viver, empobreça ou tenha de viver num buraco, e que depois se socorra do setor hoteleiro em excesso que celebre protocolos e mobilize essas habitações”, propôs.

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Marques Mendes diz estar “mais próximo do que nunca” de tomar decisão sobre candidatura presidencial

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

O comentador televisivo escusou-se, no entanto, a dizer se está ou não mais próximo de ser candidato a Belém ou a comentar "potenciais candidatos".

O ex-líder do PSD Marques Mendes afirmou esta quinta-feira que está “mais próximo do que nunca” de tomar uma decisão sobre uma eventual candidatura presidencial, prometendo falar “daqui a uns” meses, seja para avançar ou não.

O comentador televisivo falava aos jornalistas à entrada para a Universidade de Verão do PSD, onde esta quinta-feira será o orador convidado do jantar-conferência desta iniciativa de formação política de jovens que decorre em Castelo de Vide (Portalegre) até domingo.

Mendes escusou-se a dizer se está ou não mais próximo de ser candidato a Belém ou a comentar “potenciais candidatos”, dizendo que se mantém tudo o que afirmou há um ano, quando, em declarações à SIC, admitiu essa possibilidade, em certas condições.

Se eu um dia achar que com uma candidatura à Presidência da República posso ser útil ao país – é isso que conta –, se vir que tem alguma utilidade para o país uma candidatura minha e um mínimo de condições para se concretizar, sou franco, tomarei essa decisão”, afirmou, então.

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Montenegro critica “agitação” do PS e pede “calma” nas negociações para o OE2025

O primeiro-ministro afirma que o Governo vai cumprir com o que estava "combinado" e retomar as reuniões em "setembro", de modo a poder integrar "o mais possível a visão de todos os partidos".

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, criticou esta quinta-feira a “agitação” do PS nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025 e pediu “calma”. “Fico admirado de haver tanta agitação à volta dessa matéria e desse assunto. É preciso ter calma e cumprir com o que está combinado, que, em setembro, iríamos ter novos encontros para irmos mais longe nessas negociações”, esclareceu.

O também presidente do PSD lembrou que o Governo “ainda em julho teve a ocasião de chamar todos os partidos com representação parlamentar para poder haver uma partilha de opinião que possa conduzir a que o OE integre o mais possível a visão de todos os partidos. E o que ficou combinado foi desenvolvermos esse trabalho em setembro”, frisou.

Ainda em relação à “agitação” no PS, Montenegro indicou que, no domingo, no encerramento da Universidade de Verão do PSD, não deixará “de dar algumas repostas às análises superficiais” que tem ouvido nos últimos dias.

Questionado se o Governo vai ceder às exigências do PS e conceder margem orçamental para acomodar medidas socialistas, Montenegro disse apenas que o Governo está interessado “em governar para as pessoas e não a responder a dirigentes partidários”.

“Estamos empenhados numa situação financeira estabilizada e contas públicas equilibradas, mas não estamos interessados em castigar o povo. Vamos continuar esse caminho, quando baixamos os impostos sobre os rendimentos, quando queremos que as empresas tenham mais meios para investir e pagar melhores salários”, defendeu.

Foi, por isso, que o Executivo avançou com “o acordo com os professores, com as forças de segurança, com os oficiais de justiça, com o incremento dos incentivos nas Forças Armadas”, detalhou. “Estamos a querer dotar os serviços essenciais para que os cidadãos possam ser melhor servidos. Vamos continuar a trabalhar para as pessoas com os meios que temos, não temos uma filosofia de cobrar impostos a mais e de travar investimentos à custa das pessoas”, acrescentou.

(Notícia atualizada às 19h34)

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Lucros do Haitong Bank sobem 12,4% no primeiro semestre

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

O produto bancário e os custos operacionais, no montante de 35 milhões de euros e 28,9 milhões, respetivamente, “mantiveram-se estáveis face ao desempenho operacional" de 2023.

O Haitong Bank registou, nos primeiros seis meses deste ano, lucros de 5,1 milhões de euros, um aumento homólogo de 12,4%, adiantou a instituição, num relatório publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). “O Banco encerrou o primeiro semestre de 2024 com um resultado líquido de 5,1 milhões de euros, um aumento homólogo de 12,4%, impulsionado por uma melhoria contínua do balanço em simultâneo com uma política de crédito rigorosa”, lê-se no documento.

A entidade revelou que, no mesmo período, o produto bancário e os custos operacionais, no montante de 35 milhões de euros e 28,9 milhões de euros, respetivamente, “mantiveram-se estáveis face ao desempenho operacional no primeiro semestre de 2023”. No que respeita ao produto bancário, indicou, “as comissões líquidas registaram um crescimento homólogo de 38%, para 12,3 milhões de euros”, sendo que a sucursal de Macau “tem desempenhado um papel crucial na emissão de obrigações por parte de empresas chinesas, gerando receitas significativas para o Haitong Bank”.

Já a margem financeira líquida, de 19,6 milhões de euros, “aumentou 19% face ao primeiro semestre de 2023, beneficiando do ambiente de taxas de juro elevadas, de uma estratégia dinâmica de captação de funding“, e do sucesso de algumas áreas de negócio.

Já face no que diz respeito aos custos operacionais, o banco disse que “possui uma base de custos estável, resultante do esforço levado a cabo nos últimos anos, nomeadamente em termos do controlo rigoroso das despesas operacionais, não obstante a elevada inflação”, destacando que no primeiro semestre “não se registaram alterações significativas, mas apenas um ligeiro aumento dos custos com pessoal”, compensado por reduções em outras áreas.

No mesmo relatório, o banco disse que, em relação ao seu balanço, “manteve a trajetória de crescimento consistente dos últimos anos, tendo aumentado cerca de 4,7% no acumulado do ano, para 3,7 mil milhões de euros” o que permitiu dispor de “recursos para expandir a sua carteira de crédito”.

No final do primeiro semestre, a carteira de crédito (bruta de provisões) da instituição “ascendia a 715 milhões de euros, o que representa um aumento de aproximadamente 19 milhões de euros face a dezembro de 2023”, destacou, sendo que o rácio de crédito não produtivo (NPL) era de 1,1%. O Haitong Bank tinha, no fim de junho deste ano, 337 colaboradores, uma queda de 5,3% em relação a dezembro.

O banco antecipa que as perspetivas para a segunda metade do ano sejam positivas, “uma vez que se espera que várias operações que receberam aprovação interna de crédito no primeiro semestre venham a ser concluídas durante o segundo semestre de 2024, permitindo atingir os objetivos de negócio”.

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Portugal vai doar vacinas contra a mpox a países africanos

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

"Portugal tem atualmente um stock de vacinas contra o vírus mpox e está na disposição de ceder entre 10% a 15% deste stock de vacinas", indica o gabinete tutelado por Ana Paula Martins.

Portugal vai doar a países africanos vacinas contra a mpox, anunciou esta quinta-feira o Ministério da Saúde, depois de França, Alemanha e Espanha terem comunicado o mesmo compromisso esta semana.

Em comunicado, o Ministério da Saúde salienta que as vacinas vão ser doadas a “países africanos, que têm registado um aumento expressivo de casos desta doença já declarada pela Organização Mundial de Saúde como ‘emergência de saúde pública global'”.

“Portugal tem atualmente um stock de vacinas contra o vírus mpox e está na disposição de ceder entre 10% a 15% deste stock de vacinas”, indica o gabinete tutelado por Ana Paula Martins.

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Porsches, Ferrari, Bentley ou Maserati. Justiça leiloa automóveis de luxo

Gabinete de Administração de Bens colocou à venda, através de leilão eletrónico, vários automóveis, avaliados no montante total de mais de 750 mil euros.

Porsches, Ferrari, Bentley e Maserati. Se é amante de carros de luxo pode ter uma oportunidade de comprar um a preços mais convidativos. O Gabinete de Administração de Bens colocou em venda, através de leilão eletrónico, vários automóveis, avaliados no montante total de mais de 750 mil euros, de acordo com comunicado do Instituto de Gestão Financeira e de Equipamentos da Justiça (IGFEJ), divulgado esta quinta-feira.

A leilão estão um Porsche 911 GT3 RS, avaliado em mais de 235 mil euros, um Ferrari FF 151, avaliado em mais de 197 mil euros, um Bentley Continental GTC V8 (cabriolet), avaliado em mais de 160 mil euros, um Porsche Cayenne S 4.2 V8, avaliado em mais de 79 mil euros, e ainda dois veículos da marca Maserati Granturismo S 4.7 V8, avaliados em mais de 70 mil euros.

O leilão eletrónico decorre na plataforma E-leilões, terminando os prazos de licitação de alguns anúncios no final do mês de setembro e outros no início de outubro. Entre os bens à venda inclui-se ainda um iate, avaliada em 100 mil euros, vários lotes de peças em ouro e prata e outros metais, bem como diversos outros veículos.

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Sporting e Benfica já conhecem adversários na “nova” Liga dos Campeões

Sporting e Benfica com tubarões do futebol europeu pela frente na época de estreia do novo formato da Liga dos Campeões, com mais partidas e mais milhões em jogo.

Sporting e Benfica já conhecem os adversários na Liga dos Campeões 2024/25, competição entretanto reformulada pela UEFA e que entra em ação em setembro já com nova configuração.

O sorteio realizado esta quinta-feira no Mónaco ditou que o campeão nacional Sporting vai defrontar o Manchester City (casa), RB Leipzig (fora), Club Brugge (fora), Arsenal (casa), Lille FC (casa), PSV Eindhoven (fora), Bolonha FC (casa) e Sturm Graz (fora).

No caminho do Benfica vão estar o Bayern Munique (fora), Barcelona (casa), Atlético Madrid (casa), Juventus (fora), Feyenoord (casa), Estrela Vermelha (fora), Bolonha FC (casa) e As Monaco (fora).

A prova milionária estreia esta época um novo formato de competição, que já vem sendo discutido e negociado ao longo dos últimos anos. A ameaça da criação de uma Superliga, torneio idealizado por alguns dos clubes mais ricos da Europa, terá acelerado a renovação da Liga dos Campeões.

O que muda na “nova” Liga dos Campeões?

O novo formato da Liga dos Campeões vai trazer mais equipas para a competição e, consequentemente, mais jogos. As 32 equipas tornam-se agora 36, numa prova que abandona o clássico formato da fase de grupos e é substituída por uma liga englobando todos os clubes. Cada clube vai defrontar oito adversários diferentes, com quatro jogos em casa e quatro fora, ditados por sorteio. Cada vitória vale três pontos. Um empate vale um ponto.

Assim, cada clube passa a jogar oito jogos em vez dos seis do antigo formato da competição, o que faz com que as jornadas comecem mais cedo (entre 17 e 19 de setembro) e se prolonguem até 29 de janeiro, dia de uma última jornada nunca antes vista que contará com 18 jogos em simultâneo.

Concluídas as oito jornadas, as contas são simples, ficando ainda por apurar quais os critérios de desempate em caso de igualdade pontual.

  • Os oito primeiros classificados garantem acesso direto aos oitavos de final.
  • Os clubes que terminarem entre a 9ª e a 24ª posição vão ter de jogar um play-off a duas mãos (já alinhado previamente mediante sorteio) para poder continuar em prova.
  • Os clubes classificados entre a 25ª e 36ª posição saem das competições europeias, não havendo repescagem para a Liga Europa, ao contrário do que acontecia anteriormente com os terceiros classificados da fase de grupos no antigo formato.

Daqui para frente a competição retoma os moldes habituais, entrando nas fases a eliminar com oitavos, quartos e meias-finais até ao derradeiro jogo, a final agendada para 31 de maio de 2025 na Allianz Arena, em Munique.

Mais competição, mais milhões

O prémio de participação na Liga dos Campeões aumentou. Cada clube vai receber esta época 18,62 milhões de euros (no antigo formato eram 15,64 milhões de euros) ao qual se soma o chamado “pilar valor” (ainda por apurar) que é calculado mediante o valor de transmissão televisiva de cada clube com o respetivo ranking na UEFA.

Cada vitória na fase da liga passa agora a valer 2,1 milhões de euros e um empate 0,7 milhões de euros, valores ligeiramente abaixo dos do formato anterior mas que são compensados com a atribuição de um novo prémio, mediante a classificação final de cada clube na liga, que varia entre 0,275 e 9,9 milhões de euros.

Nas fases a eliminar, os prémios de apuramento também foram revistos, permitindo um encaixe financeiro ainda maior.

O apuramento para os oitavos de final vale agora 11 milhões de euros (em vez de 9,6 milhões de euros). Os quartos-de-final valem 12,5 milhões de euros (em vez de 10,6 milhões de euros). As meias-finais passam a valer 15 milhões de euros (em vez de 12,5 milhões de euros). O apuramento para a final passa de 15,5 para 18,5 milhões de euros.

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OMS anuncia pausas humanitárias em Gaza para vacinação

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

As "pausas humanitárias" durarão três dias em diferentes zonas do território devastado pela guerra. A campanha de vacinação terá início no domingo, no centro de Gaza.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou esta quinta-feira pausas limitadas nos combates em Gaza para permitir a vacinação contra a poliomielite a centenas de milhares de crianças, após confirmado o caso de um bebé infetado.

Descritas como “pausas humanitárias” que durarão três dias em diferentes zonas do território devastado pela guerra, a campanha de vacinação terá início no domingo, no centro de Gaza, anunciou Rik Peeperkorn, representante da OMS nos territórios palestinianos.

De acordo com esta agência das Nações Unidas, seguir-se-á outra pausa de três dias no sul de Gaza e depois uma outra no norte de Gaza, de forma a terminar o processo de vacinação.

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Disputa jurídica em obra do Metro Mondego adia indefinidamente início da operação

  • Lusa
  • 29 Agosto 2024

Um dos concorrentes pôs em causa a adjudicação daquela empreitada, estando o processo a decorrer, com efeitos suspensivos.

Um contencioso na adjudicação da empreitada relacionada com as guardas de segurança adiou o arranque da operação suburbana do Sistema de Mobilidade do Mondego (SMM), por enquanto sem data definida, afirmou esta quinta-feira a Metro Mondego. Em nota de imprensa, a Metro Mondego, que previa anteriormente que a operação suburbana, entre Serpins (Lousã) e a Portagem (Coimbra), pudesse começar no final de 2024, afirmou que “não é possível indicar a data de início da operação comercial do sistema com passageiros”.

Em causa está um contencioso que corre no Tribunal Administrativo e Fiscal, “que impede o início da empreitada de fornecimento e instalação das guardas de segurança no troço Serpins – Alto de São João”, afirmou a Metro Mondego, na nota de imprensa enviada à agência Lusa. “Estes dispositivos de segurança são uma peça fundamental para a operação regular do SMM, sem os quais o sistema não poderá ser certificado, a bem da segurança do sistema e dos seus passageiros”, acrescentou.

Questionada pela agência Lusa, fonte do gabinete de comunicação da Metro Mondego explicou que um dos concorrentes pôs em causa a adjudicação daquela empreitada, estando o processo a decorrer, com efeitos suspensivos (o processo de adjudicação da obra não pode avançar enquanto não houver uma decisão final do tribunal). “Ao dia de hoje, não podemos apontar uma data”, acrescentou.

A empreitada diz respeito ao concurso lançado pela Infraestruturas de Portugal em julho de 2023, com um preço base de seis milhões de euros, subdividida em dois troços no antigo ramal ferroviário da Lousã (entre Miranda do Corvo e Serpins e outro entre Miranda do Corvo e Alto de São João), num total de cerca de 30 quilómetros de extensão.

Caso haja resolução judicial a breve prazo e posterior emissão célere de um visto do Tribunal de Contas, dificilmente a empreitada poderá estar pronta antes do final do primeiro trimestre de 2025, já que conta com um prazo de execução de 180 dias (seis meses). Para além do contencioso, a conceção e construção dos sistemas técnicos (telemática, posto de comando central e manutenção) é também assumida pela Metro Mondego como “uma das partes sensíveis”, mas que não depende de terceiros, ao contrário da empreitada das guardas de segurança, aclarou fonte da empresa que irá assegurar a operação do SMM.

Apesar dos problemas registados, a operação experimental do SMM entre Serpins e Portagem vai começar em janeiro de 2025, avançou a Metro Mondego, na nota de imprensa. Neste momento, as obras a cargo da Infraestruturas de Portugal naquele troço suburbano registam “97% de execução”, destacou.

No início de 2025, “estará igualmente operacional o parque de material e oficinas e disponíveis os veículos”, referiu. “A Metro Mondego já iniciou o processo de recrutamento de motoristas e reguladores de tráfego por forma a estar em condições de operar o sistema. Encontram-se igualmente em preparação diversos procedimentos de contratação pública indispensáveis à operação (fornecimento de energia, manutenção e conservação das infraestruturas e limpeza dos veículos)”, salientou.

O SMM irá servir Coimbra, Miranda do Corvo e Lousã, com autocarros elétricos em via dedicada, dispondo de uma operação suburbana (entre os três concelhos) e uma operação urbana na cidade de Coimbra.

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