Irlanda multa TikTok em 530 milhões de euros por violar proteção de dados

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Regulador irlandês concluiu que as transferências de dados da aplicação para a China violaram as regras de privacidade da União Europeia. Empresa chinesa vai recorrer.

Empresa que detém o TikTok garante que “nunca recebeu um pedido” das autoridades chinesas para obter dados de utilizadores europeusLusa

A Irlanda multou esta sexta-feira o TikTok em 530 milhões de euros, depois de uma investigação ter concluído que as transferências de dados da aplicação para a China violaram as regras de privacidade da UE, avança a Associated Press.

A Comissão de Proteção de Dados da Irlanda sancionou o TikTok por não ter sido transparente com os utilizadores sobre o destino dos seus dados pessoais, ordenando que a empresa cumpra as regras da UE no prazo de seis meses.

O organismo nacional de controlo irlandês é o principal regulador da privacidade de dados do TikTok na UE, uma vez que a sede da empresa está localizada em Dublin, capital da Irlanda, tendo sido o responsável pela descoberta de que o TikTok não conseguiu lidar com os padrões europeus ao “acesso potencial das autoridades chinesas” aos dados pessoais dos utilizadores europeus.

“O TikTok não conseguiu verificar, garantir e demonstrar que os dados pessoais dos utilizadores (europeus), acedidos remotamente por pessoal na China, beneficiavam de um nível de proteção essencialmente equivalente ao garantido na UE”, afirmou o Comissário-Adjunto Graham Doyle num comunicado citado pela agência.

Apesar disso, o TikTok anunciou a sua intenção de recorrer da multa imposta pela autoridade irlandesa, referindo que “nunca recebeu um pedido” das autoridades chinesas para obter dados de utilizadores europeus.

A plataforma defende ainda que “nunca forneceu dados de utilizadores europeus”, afirmou a responsável pelas relações públicas da empresa Christine Grahn.

Através de uma publicação, o TikTok disse também que a decisão é referente a um “período selecionando” que termina em maio de 2023, antes de embarcar num projeto de localização de dados chamado Project Clover, que envolveu a construção de três centros de dados na Europa.

O TikTok, cuja empresa-mãe ByteDance está sediada na China, tem estado sob escrutínio na Europa pela forma como lida com as informações pessoais dos utilizadores, representando um risco de segurança com os dados enviados para a China.

Já em 2023 o organismo de vigilância multou a empresa em centenas de milhões de euros, depois de uma investigação sobre a privacidade das crianças na plataforma.

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Pedreira catalã Cales de Pachs investe 14 milhões para aumentar produção em Portugal

Empresa familiar de Barcelona, com mais de 50 anos, vai duplicar capacidade produtiva na fábrica de Fátima após obter um novo empréstimo de 3,5 milhões de euros da Cofides.

A pedreira espanhola Cales de Pachs vai reforçar o investimento em Portugal com mais 14 milhões de euros. A empresa familiar catalã, com mais de 50 anos, assinou um novo empréstimo com a Cofides, no valor de 3,5 milhões de euros, para duplicar a capacidade produtiva da fábrica que tem na freguesia de Fátima, no concelho de Ourém.

A Cales de Pachs pretende expandir a capacidade de produção da unidade de Maxieira (Fátima) e recorreu a um mecanismo de financiamento da Cofides pela terceira vez. Em causa está num empréstimo de coinvestimento do fundo Fonpyme para PME que operam no estrangeiro.

O diretor corporativo de investimentos da Cofides considerou “gratificante” apoiar uma empresa como a Cales de Pachs, que está “empenhada na inovação” neste “processo de expansão em Portugal desde 2014”. Através da Fonpyme, foi estabelecida uma colaboração profícua que esperamos que consolide a sua posição como grupo de referência no setor”, acrescentou Miguel Ángel Ladero, numa comunicação publicada online.

Já a direção da Cales de Pachs afirmou que “esta nova aliança representa um passo fundamental no nosso compromisso com a expansão e a inovação”. “Graças a este investimento, poderemos concretizar o nosso projeto de expansão, reforçando a nossa capacidade de fornecimento em mercados emergentes e contribuindo ativamente para a transição energética e a economia circular”, sublinharam os donos da pedreira do país vizinho.

A Cales de Pachs, fundada em 1967 e com sede na região Penedès (Barcelona), é especializada no desenvolvimento de produtos de óxido e hidróxido de cálcio. Ou seja, no fabrico de cal e derivados para comercializar a setores diversos, como agricultura e pecuária, construção e metalúrgica e siderurgia. O lucro anual ronda os 10,7 milhões de euros (2023).

Em Portugal, a empresa da família Grané está presente desde 2005, quando adquiriu uma participação de 50% do capital da Microlime, sendo que em 2017 passou a controlar a totalidade (100%) da produtora de cal em 2017. Além de uma pedreira e da fábrica em Fátima, tem também uma unidade de produção no Seixal, no âmbito da aquisição da Microlime.

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MAN TGE: O seu negócio merece mais do que uma carrinha

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  • 2 Maio 2025

O seu negócio merece (e precisa) de uma equipa eficiente sob rodas. A pensar nisso, a MAN Truck & Bus Portugal lançou uma nova campanha com condições especiais – a MAN TGE.

Para quem gere um negócio, cada escolha conta. Seja pelo tempo que é limitado ou pela quantidade de decisões que tem de tomar no dia a dia, que exigem atenção e dedicação. Neste sentido, a escolha de uma viatura profissional pode ser decisiva. A pensar em quem procura uma solução robusta, mas ao mesmo tempo confortável e à medida das exigências diárias, a MAN Truck & Bus Portugal lançou uma campanha exclusiva – a MAN TGE, durante um tempo limitado e com condições especiais, que tornam este modelo ainda mais acessível.

Mais do que uma simples carrinha, a MAN TGE posiciona-se como uma verdadeira parceira de trabalho. É versátil, fiável e preparada para responder às necessidades de vários setores — da construção civil à logística, do transporte especializado ao comércio. O conforto a bordo, os sistemas de assistência à condução e o espaço de carga otimizado fazem dela uma escolha inteligente para quem passa muitas horas na estrada e precisa de um veículo que acompanhe o ritmo.

Quem conduz uma MAN TGE sabe que está a contar com muito mais do que uma carrinha. Por ser uma solução de mobilidade pensada para negócios exigente, tem benefícios que fazem realmente a diferença:

  • Potência e performance: equipada com um motor de 180 CV, oferece uma condução potente, mas eficiente, com tração 4×2 e consumos otimizados para o trabalho do dia a dia.
  • Espaço e versatilidade: com uma capacidade de carga generosa e adapta-se facilmente às necessidades específicas de cada setor ou atividade.
  • Tecnologia e segurança: integra assistentes de condução avançados, ecrã multifunções e soluções ergonómicas que garantem conforto mesmo nas jornadas mais longas.
  • Durabilidade e assistência: construída com a qualidade reconhecida da MAN, oferece garantia flexível e uma rede de assistência disponível 24 horas por dia, 7 dias por semana.

Além disso, tem a possibilidade de configurar a viatura de acordo com as suas necessidades.

Seja para transporte de mercadorias ou adaptações especiais, a MAN TGE 3.180 é a parceira ideal para quem procura desempenho, versatilidade e confiança na estrada.

Campanha exclusiva para quem faz investimentos inteligentes

Até 30 de maio de 2025, a MAN Truck & Bus Portugal apresenta condições exclusivas para a gama de furgões MAN TGE modelo 3.180. Esta campanha é direcionada a clientes profissionais e permite aceder à viatura ideal com rendas mensais fixas a partir de 645€, num contrato de aluguer operacional de 60 meses, com 30.000 km/ano. A proposta inclui ainda manutenção, documentação, ISV, gestão de contrato e assistência, sem opção de compra, e com possibilidade de personalizar o modelo de acordo com as necessidades da sua atividade. Uma oportunidade feita à medida de quem quer investir numa solução de mobilidade robusta, versátil e sem surpresas. Saiba mais aqui.

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Mota-Engil paga 4,5% por empréstimo obrigacionista de 50 milhões a cinco anos

As obrigações Mota-Engil 2030 serão emitidas no âmbito de duas ofertas que decorrem entre 7 e 20 de maio de 2025 destinadas a pequenos investidores. Conheça as condições.

A Mota-Engil vai lançar um novo empréstimo obrigacionista de até 50 milhões de euros a cinco anos, informou esta sexta-feira a construtora. A taxa de juro fixa bruta desta emissão, ligada à sustentabilidade, é de 4,5%.

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o grupo liderado por Carlos Mota Santos adianta que nesta operação que decorre entre 7 e 20 de maio, serão lançadas duas ofertas em simultâneo: uma oferta de subscrição de novos títulos; e também uma oferta de troca que visa refinanciar o anterior empréstimo obrigacionista realizado em 2021 e que vence em 2026.

A oferta destina-se a particulares, mais precisamente pequenos investidores, sendo que o mínimo de investimento é de 2500 euros.

Correspondendo a cada obrigação Mota-Engil 2026, a título de contrapartida, uma obrigação Mota-Engil 2030 e um prémio em numerário no valor de 1,25 euros, sendo ainda pagos na data de emissão, ou seja, em 23 de maio de 2025, relativamente às obrigações Mota-Engil 2026 trocadas, os juros corridos desde 2 de dezembro de 2024, inclusive, até à data de emissão, exclusive, no montante de 10,09375 euros por cada obrigação”, lê-se no prospeto enviado à CMVM.

A sessão especial de divulgação dos resultados desta emissão vai realizar-se no próximo dia 21 de maio e a data de liquidação física e financeira, assim como de admissão à negociação das obrigações na Euronext Lisbon — sujeito à decisão da dona da bolsa de Lisboa – ocorre dois dias depois, a 23 de maio de 2025. Logo, a partir de dia 20, não será possível aos investidores revogarem as ordens.

A coordenar a operação da Mota-Engil estão os bancos CaixaBI, Haitong, Novobanco e Millennium bcp.

(Notícia atualizada às 14h19)

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Cuatrecasas assessora AMCNO na aquisição de 90% da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD

A Cuatrecasas assessorou a AMCNO – Proyectos Y Inversiones no processo negocial de aquisição de 90% do capital social da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD.

A Cuatrecasas assessorou a AMCNO – Proyectos Y Inversiones no processo negocial de aquisição de 90% do capital social da Associação Desportiva Sanjoanense – Futebol SAD e de cessão de exploração, a favor da SAD, do Estádio Conde Dias Garcia (São João da Madeira), bem como das demais infraestruturas desportivas associadas.

A aquisição foi feita ao clube Associação Desportiva Sanjoanense, que fundou a equipa de futebol masculino sénior, que atualmente milita na 3.ª divisão do campeonato português.

A AMCNO passou, assim, a ser titular de uma participação qualificada na Sanjoanense — Futebol SAD, garantindo a solvência organizacional desta entidade através da realização de um forte investimento e da obtenção dos direitos de utilização das infraestruturas necessárias para a concretização de um projeto de parceria local e desenvolvimento desportivo, com ambição, com sustentabilidade e com futuro.

A equipa multidisciplinar da Cuatrecasas envolvida na assessoria jurídica a esta operação — que se integra no grupo transversal especialmente dedicado à área de Sports & Entertainment — foi liderada por Rafael Lucas Pires, advogado e co-coordenador da área de Societário e M&A, e incluiu Rodrigo Bastos Peixoto, da mesma área. Participaram também Rui Vaz Pereira e Victor Hugo Ventura, de Direito Laboral; e Sérgio Fagundes Conceição, de Imobiliário e Urbanismo, entre outros advogados.

Segundo Rafael Lucas Pires, “esta foi uma transação muito interessante, que envolveu alguma complexidade, designadamente no que respeita ao cumprimento dos requisitos específicos ao regime jurídico das sociedades desportivas e à transversalidade das áreas de atuação”.

A AMCNO é gerida pelo empresário Jaison Caro Tafur, com experiência do setor da energia, e que, desde 2022, se tem focado no futebol, tendo criado dois clubes de formação na Colômbia, com o objetivo de formar e promover jogadores de futebol a nível mundial.

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Relatório preliminar sobre o apagão entregue esta sexta-feira. Medidas de “prevenção” já em vigor

O relatório completo apenas será comunicado ao regulador no prazo de 20 dias. Por precaução, Portugal deixou, para já, de importar eletricidade de Espanha.

A REN – Redes Energéticas Nacionais vai entregar esta sexta-feira um relatório preliminar à Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, com a informação de que dispõe até à data sobre o apagão. A ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, que se reuniu esta sexta-feira com a homóloga espanhola, garante que apesar de estar a tentar acelerar os relatórios pedidos a nível europeu, estão a ser tomadas, desde já, medidas de prevenção.

A confirmação foi dada ao ECO/Capital Verde por fonte oficial da REN. De acordo com um comunicado partilhado pelo regulador no rescaldo do colapso do sistema elétrico, quando existem incidentes de grande impacto, como é o caso do apagão, os operadores de rede devem enviar à ERSE informação preliminar, no prazo de três dias, contendo a melhor informação disponível que permita caracterizar o sucedido. Neste sentido, se se tiver em conta o feriado do dia do Trabalhador, a REN está dentro do prazo.

Deverá ainda ser entregue ao regulador um relatório completo, no prazo de 20 dias, no qual deverá constar a causa das interrupções do fornecimento e respetiva fundamentação; as consequências das interrupções, nomeadamente, o número de clientes afetados, as zonas geográficas afetadas e a energia não fornecida ou não distribuída; ações de reposição de serviço, caracterizadas, nomeadamente, quanto à cronologia, procedimentos adotados, dificuldades encontradas e estratégia de comunicação; e, finalmente, o impacto nos indicadores de continuidade de serviço, gerais e individuais, nos níveis de tensão.

A ministra do Ambiente e Energia, que esteve reunida com a homóloga espanhola Sara Aagesen por videochamada, esta sexta-feira, indicou ainda que o relatório que foi pedido a nível europeu sobre o sucedido costuma demorar seis meses a ser concluído. No entanto, pediu ao comissário com a pasta da Energia “para ser muito mais rápido e, pelo menos, ter um relatório intermédio”.

Contudo, acrescentou Maria da Graça Carvalho, “não [precisa] desse relatório para aplicar medidas”. “Por precaução, não estamos a importar [eletricidade] de Espanha. Estamos totalmente fornecidos por Portugal”, indicou a governante.

Além disso, sublinhou que, no futuro, a Península Ibérica tem de contar com mais sistemas de bombagem — permitem às centrais hídricas armazenarem energia — e mais baterias. Em paralelo, os dois países ibéricos prometem “continuar a luta para as interligações com França”.

 

 

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Lidl constrói novo supermercado na Maia com investimento de 6 milhões de euros

A nova loja Lidl na Maia, num investimento de 6 milhões de euros, tem 165 lugares de estacionamento, e implicou a requalificação de passeios e a construção de uma praça pública com zona ajardinada.

Num investimento de seis milhões de euros, a cadeia de supermercados Lidl Portugal reforça o seu posicionamento no Norte do país com a abertura da nova loja Maia Brás Oleiro – Águas Santas, que soma às três existentes na Maia, um concelho onde emprega um total de 80 pessoas.

A reconstrução desta loja contemplou a construção de um parque de estacionamento com 165 lugares, incluindo um para pesados. A obra exigiu ainda a requalificação de passeios na Rua Padre Domingos de Sousa e a criação de uma praça pública com zona ajardinada.

“Com um novo conceito de loja, o espaço proporciona agora uma nova disposição, uma maior oferta de artigos e também novos serviços, entre os quais uma máquina de corte de pão self-service, uma zona de bacalhau a corte e seis caixas de pagamento rápido, em registo de self-service”, descreve a empresa Lidl Portugal num comunicado.

Esta nova loja conta ainda com cacifos para recolha de encomendas e uma lavandaria self-service, numa área superior a 1.400 metros quadrados.

De olhos postos na sustentabilidade, a empresa privilegia nesta nova loja o uso de iluminação LED, painéis fotovoltaicos e um posto de carregamentos de viaturas elétricas, que permite o carregamento de duas viaturas em simultâneo.

A operar há três décadas em Portugal, o Lidl tem cerca de 9.000 colaboradores, distribuídos por mais de 280 lojas, de Norte a Sul do país.

“Segundo o Estudo de Impacto realizado pela consultora independente Forvis Mazars, em 2023, o Lidl Portugal contribuiu com 3.078 milhões de euros a nível de geração de riqueza para o país, representando 1,2% do PIB nacional”, adianta a empresa na mesma nota.

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Banco de Portugal paga 192 milhões à Fidelidade para instalar nova sede na antiga Feira Popular

Já foi assinado o acordo para a compra de um dos edifícios do projeto EntreCampos, nos terrenos da antiga Feira Popular, em Lisboa. Banco de Portugal poupará 5 milhões por ano ao concentrar serviços.

A Fidelidade, através da sua subsidiária Fidelidade – Property Europe, SA., assinou esta sexta-feira com o Banco de Portugal o contrato-promessa de compra e venda de um dos edifícios nos terrenos da antiga Feira Popular na zona de Entrecampos, em Lisboa.

Os antigos terrenos da Feira Popular de Lisboa darão lugar ao projeto EntreCampos. O edifício junto à estação ferroviária ainda não está construído, mas pertencerá ao Banco de Portugal.

O imóvel tem uma área bruta de construção de cerca de 32 mil metros quadrados e um valor de venda de 191,99 milhões de euros, com a concretização final da transação prevista para o final de 2027, como o ECO noticiou em primeira mão em outubro do ano passado.

Com esta aquisição, o Banco de Portugal concentrará todos os seus serviços de escritórios, atualmente dispersos por quatro localizações em Lisboa. O valor do investimento, ressalva em comunicado a instituição liderada por Mário Centeno, “correspondente ao limite inferior das avaliações independentes realizadas e, assim, [protege] da melhor forma o interesse público”.

“A concretização desta aquisição vai ao encontro das necessidades do BdP nos planos funcional e institucional e representa o culminar de um processo com mais de quatro décadas de procura de uma localização única na cidade de Lisboa. A concentração de serviços permitirá reduzir os custos operacionais anuais em mais de cinco milhões de euros. A posterior alienação de património imobiliário do BdP financiará uma parte substantiva do investimento”, resume.

Já para a Fidelidade, “o projeto EntreCampos, localizado nos terrenos da antiga Feira Popular, representa uma visão revitalizadora daquela área central de Lisboa. Foi distinguido como “Best New Mega Development” nos MIPIM Awards 2025, um prémio que reconhece a sua abordagem inovadora e sustentável ao desenvolvimento urbano”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a seguradora, o espaço foi “concebido para se fundir com a cidade promovendo a integração da comunidade local através de zonas de passagem e espaços públicos inseridos na malha urbana. “alia eficiência energética ao uso pioneiro da geotermia e beneficia de uma localização privilegiada, num dos pontos de Lisboa mais bem servidos em termos de mobilidade”, conclui a Fidelidade

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Produção industrial afunda 5,5% em março

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Maio 2025

Produção industrial inverteu o aumento registado em fevereiro, com a energia a ter "o contributo mais influente”. Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas.

O Índice de Produção Industrial registou uma descida homóloga de 5,5% em março, após o crescimento de 1,2% no mês anterior, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Excluindo o agrupamento de energia, o indicador passou de um aumento de 2,1% em fevereiro para uma quebra de 4,3% em março.

Índice de Produção Industrial

Fonte: INE

No mês em análise, as indústrias transformadoras tiveram um decréscimo de 5%, que compara com um crescimento de 2,2% em fevereiro.

De acordo com o gabinete estatístico, “todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, e mais desfavoráveis do que as observadas no mês anterior“.

Enquanto a energia apresentou “o contributo mais influente” para a variação do índice total (-2,0 pontos percentuais), originado por uma taxa de variação de -10,5% (-3,7% no mês anterior), o agrupamento de bens de consumo registou o “maior agravamento”, ao passar de um aumento de 4,4% em fevereiro para um recuo de 4,6% em março, contribuindo com -1,4 pontos percentuais.

Já os agrupamentos de bens intermédios e de bens de investimento contribuíram com -1,1 pontos percentuais e -1,0 pontos percentuais, em resultado de taxas de variação de -3,3% e -5,4% (3,1% e -3,3% no mês anterior), respetivamente.

Em termos mensais, a produção industrial registou uma variação de -4% em março, depois de ter subido 4,7% no mês anterior.

Considerando o primeiro trimestre, o índice agregado diminuiu 2,4% face ao trimestre homólogo (no trimestre anterior verificou-se uma queda de 0,4%).

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Euribor cai a três meses para novo mínimo, desce a 12 meses e sobe a seis meses

  • Lusa
  • 2 Maio 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor desceram a três meses para 2,142% e a 12 meses para 2,045%. A seis meses, subiram para 2,143%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e 12 meses, no prazo mais curto para um novo mínimo desde dezembro de 2022, e subiu a seis meses. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,142%, ficou abaixo da taxa a seis meses (2,143%) e acima da taxa a 12 meses (2,045%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, avançou, ao ser fixada em 2,143%, mais 0,014 pontos.
  • Em sentido contrário, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,045%, menos 0,004 pontos do que na quarta-feira.
  • A Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março, também recuou, para 2,142%, menos 0,014 pontos e um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a fevereiro indicam que a Euribor a seis meses representava 37,52% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,50% e 25,72%, respetivamente.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mas mais intensamente que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses). A média da Euribor a três, seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%. A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024. A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 5 e 6 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Previsão de crescimento de 2,4% do Governo é “provável”, mas não “prudente”, diz Conselho das Finanças Públicas

Portugal atualizou a previsão de crescimento da economia em relatório submetido a Bruxelas. Conselho das Finanças Públicas alerta para a incerteza do cenário internacional.

O Governo prevê que a economia portuguesa cresça 2,4% este ano, segundo a informação que submeteu a Bruxelas. Uma projeção que o Conselho das Finanças Públicas (CFP) admite ser possível, mas que considera não ser “prudente”, de acordo com a análise divulgada esta sexta-feira pela instituição liderada por Nazaré da Costa Cabral.

“A previsão de um crescimento de 2,4% em 2025 afigura-se como provável, mas não prudente. Esta avaliação resulta da ponderação dos riscos do cenário do Ministério das Finanças, a incerteza do panorama macroeconómico atual e as projeções existentes para a economia portuguesa“, refere o parecer do CFP.

Os Estados-Membros tinham até quarta-feira, dia 30 de abril, para enviar à Comissão Europeia o relatório anual de progressos do Plano Orçamental Estrutural de Médio Prazo, tendo sido pedido um parecer à instituição que analisa as contas públicas portuguesas.

De acordo com o CFP, o Ministério das Finanças – que até ao momento não divulgou o relatório – atualizou a projeção de crescimento da economia portuguesa dos 2,1% inscritos no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) para 24%, como previsto no programa eleitoral da Aliança Democrática (AD).

“É de referir que o cenário de crescimento apresentado é superior às projeções mais recentes para a economia portuguesa apresentadas por outras instituições”, alerta a entidade liderada por Nazaré da Costa Cabral.

O CFP aponta ainda que a previsão “assenta num crescimento previsto do consumo público significativamente superior à projeção média das instituições de referência” e que “a atualidade das hipóteses externas pode ter sido comprometida pela sua data de atualização ser a 26 de março”.

Também, no caso da inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), a previsão do Ministério das Finanças (2,4%) é, também, a mais elevada entre as disponíveis, “identificando-se um risco descendente associado à cotação recente nos mercados internacionais do preço do petróleo e à apreciação expressiva da taxa de câmbio do euro, não refletidas nas hipóteses do exercício”.

Nas previsões divulgadas em abril, o CFP apontou para um crescimento de 2,2% este ano.

CFP diz que Finanças não esclareceram metodologia sobre despesa líquida

O CFP defende um protocolo entre a entidade e o Ministério das Finanças sobre a metodologia de cálculo da despesa líquida, indicador fundamental na avaliação de Bruxelas.

“As dificuldades na estimativa da despesa líquida aqui refletidas reforçam a necessidade de um protocolo entre o CFP e o Ministério das Finanças (MF). Não obstante solicitado pelo CFP, o MF não explicou a metodologia seguida nem forneceu os dados necessários para suportar a estimativa, sobretudo das MDR [medidas discricionárias de receita] de IRS e ISP”, refere.

A instituição adverte que a estimativa de crescimento da despesa líquida em 2024 é sensível à quantificação das medidas discricionárias de receita, que penalizaram a evolução do indicador de despesa líquida, e que utilizou uma quantificação “não totalmente coincidente” com a do Ministério das Finanças.

Segundo o CFP, a despesa primária financiada com fundos nacionais líquida de cofinanciamento de programas financiados pela UE, elementos cíclicos de despesas relativas a prestações de desemprego, medidas pontuais e outras medidas temporárias, cresceu 10,1% em termos nominais em 2024, ou seja, mais do que os 9% considerados no plano de médio prazo antes das medidas discrionárias de receita.

Quando se consideram, a despesa líquida o crescimento é maior, situando-se num intervalo entre 11,6% a 12,5%, contra o aumento de 11,8% previsto na trajetória aprovada.

Para aproximar a metodologia de quantificação, o CFP propõe ter acesso “a informação da receita fiscal suficientemente granular“, que lhe permita ter uma “visão critica relativamente às estimativas apresentadas pelo MF e elaborar estimativas próprias, consoante o mais adequado”.

Para a instituição, este é também um “desiderato de transparência, vertido na Lei de Enquadramento Orçamental (LEO), e reflete uma necessidade cada vez mais evidente de quantificação de impacto de medidas de política, cuja metodologia seja verificável e validável“.

Defende, assim, a necessidade de ser adotada uma nova regra nacional supletiva ao enquadramento europeu, tal como a presidente da instituição já tinha assinalado em entrevista ao ECO.

(Notícia atualizada às 12h34)

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Dívida pública engorda 7,5 mil milhões de euros no primeiro trimestre do ano

O stock da dívida pública cresceu 2,8% nos primeiros três meses do ano para mais de 278 mil milhões de euros, alcançando assim o montante mais elevado desde setembro de 2023.

A dívida pública atingiu em março o valor mais elevado desde setembro de 2023, fixando-se em 278,3 mil milhões de euros, equivalente a 96,3% do PIB, após um aumento mensal de 0,4%, que se traduziu em mais mil milhões de euros face a fevereiro.

Em termos homólogos, o stock da dívida pública registou um aumento de 3,2% (2,4 mil milhões de euros) em março, completando seis meses consecutivos de subidas anuais, segundo dados divulgados esta sexta-feira pelo Banco de Portugal.

No acumulado do primeiro trimestre, a dívida pública na ótica de Maastricht cresceu 2,8% (7,5 mil milhões de euros), pressionada por fatores estruturais e conjunturais.

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Segundo o Banco de Portugal, a dívida pública engordou em março, sobretudo por conta do “aumento dos Certificados de Aforro (+0,7 mil milhões de euros), dos títulos de dívida (+0,2 mil milhões de euros) e dos empréstimos (+0,1 mil milhões de euros).”

A tendência de crescimento da dívida pública contrasta com a evolução do PIB, que no primeiro trimestre registou um abrandamento face ao último trimestre de 2024, com a economia a registar um crescimento homólogo de 1,5% entre janeiro e março, após ter crescido 2,1% no último trimestre de 2024.

O Banco de Portugal destaca ainda que “os ativos em depósitos das administrações públicas totalizaram 18,8 mil milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 1,3 mil milhões de euros relativamente a fevereiro”, e que deduzida desses depósitos, a dívida pública diminuiu cerca de 200 milhões de euros, para 259,5 mil milhões de euros.

Recorde-se que a República fechou o ano com uma dívida pública equivalente a 94,9% do PIB, e em março esse rácio subiu 1,4 pontos percentuais para 96,3% do PIB.

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