Sabseg e Hiscox lançam seguro para pequenos negócios

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

O Sabseg Smart Protect by Hiscox oferece coberturas de responsabilidade civil profissional e geral, responsabilidade de administradores e diretores e cibernética. É personalizável e modular.

A Sabseg e a Hiscox uniram-se para lançar um novo seguro para profissionais independentes e pequenos negócios – o Sabseg Smart Protect by Hiscox, avança a corretora em comunicado.

Miguel Machado, CEO da Sabseg: “Temos assistido a um aumento significativo do número de profissionais independentes e microempresas a operar em setores altamente regulados, com exposição a responsabilidade civil, reputacional e digital. O Sabseg Smart Protect é uma resposta direta a essa realidade.”

Quanto às áreas de proteção, o produto tem quatro disponíveis: responsabilidade civil profissional (protege contra reclamações por erros, omissões ou negligência na atividade profissional); responsabilidade civil geral (cobertura para danos causados a terceiros, no exercício da atividade ou em instalações); responsabilidade de administradores e diretores ou “D&O” (proteção jurídica e patrimonial de quem detém funções de gestão ou administração) e proteção cibernética (salvaguarda contra incidentes digitais, roubo de dados, ransomware ou falhas informáticas).

Estas coberturas podem ser contratadas individualmente ou de forma combinada. O cliente também pode posteriormente reforçar o produto através de upgrades de capital e coberturas adicionais.

“O Sabseg Smart Protect traduz aquilo que diferencia a Sabseg no mercado: conhecimento técnico do risco, proximidade com o cliente e capacidade de inovar com base nas necessidades concretas das empresas e dos profissionais portugueses”, afirma Miguel Machado, CEO da Sabseg.

O produto foi desenhado para cobrir os riscos associados às atividades dos profissionais liberais, empresários em nome individual e pequenas empresas – quer cobrir os riscos associados à prestação de serviços, à tomada de decisão empresarial e à exposição digital que “aumentaram substancialmente”, considera a empresa.

“Não se trata apenas de lançar mais um produto, mas sim de introduzir uma solução completa, ajustável e transparente, num momento em que a exigência e a exposição legal, reputacional e digital são mais elevadas do que nunca”, afirma Miguel Machado.

Em relação à comercialização, o produto será vendido exclusivamente através das unidades Sabseg selecionadas e pela rede de consultores credenciados para este tipo de risco.

“Num seguro com estas características, o fator humano é essencial. O aconselhamento, a correta identificação das vulnerabilidades e a definição do limite de proteção adequado fazem toda a diferença no momento da contratação. Por isso, optámos por um modelo de distribuição que privilegia a formação técnica e o acompanhamento contínuo”, sublinha Miguel Machado.

O lançamento do seguro alinha-se com a estratégia da Sabseg de “oferecer soluções especializadas, com solidez técnica e proximidade operacional, para segmentos profissionais que exigem respostas claras, proteção efetiva e confiança no processo de mediação”, lê-se no comunicado.

Importa referir que o parceiro da Sabseg, Hiscox Portugal, voltou a operar diretamente em Portugal desde de 1 de abril. Nos últimos 13 anos até este reforço, foi representada no país pela mediadora Innovarisk.

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APS lança curso de seguro multirriscos habitação

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

O curso decorre presencialmente na sede da Associação Portuguesa de Seguradores, em Lisboa, das 9h30 às 13h00 de 24 a 27 de junho.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) anuncia o curso sobre seguro multirriscos habitação “com enfoque nos aspetos práticos e técnicos da subscrição e regularização de sinistros”, indica a associação em comunicado.

Nas manhãs de 24 a 27 de junho, “os formandos terão acesso a conteúdos atualizados, enquadramento jurídico essencial e casos práticos, com o objetivo de reforçar competências na análise, subscrição e regularização de sinistros”, garante a APS.

Entre os conteúdos a ser lecionados são destacados os princípios da subscrição e tarifação, coberturas principais e exclusões, as diferenças entre seguro habitação e seguro condomínio, as fases, boas práticas e desafios da gestão de sinistros, a classificação de bens (edifício e conteúdo), a aplicação da regra proporcional e a deteção de fraudes.

O curso conta com uma componente prática onde serão discutidas situações reais.

No final do curso, os formandos devem conhecer as noções básicas quanto aos princípios gerais de tarifação e de subscrição dos seguros Multirriscos Habitação, identificar e analisar as principais coberturas e respetivas exclusões, compreender as bases de indemnização, na medida da sua relação com o tipo de seguro contratado.

O curso destina-se a colaboradores do setor segurador afetos aos seguros de riscos patrimoniais ou com funções comerciais, subscritores de riscos, gestores de sinistros e mediadores.

Segundo a associação, esta é “uma oportunidade para aprofundar conhecimentos técnicos e práticos num dos ramos relevantes da atividade seguradora”.

O curso decorre presencialmente na sede da APS, em Lisboa, das 9h30 às 13h00 de 24 a 27 de junho. Para mais informações e inscrições, aqui.

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António Madureira vai ser conselheiro do conselho de administração da MDS

  • ECO Seguros
  • 5 Junho 2025

Até novembro do ano passado, o profissional foi conselheiro da administração da Sabseg para os mercados português e espanhol. Antes, era presidente da WTW Portugal.

Cerca de seis meses depois de deixar a Sabseg, António Madureira faz agora parte do conselho de administração da MDS Portugal enquanto conselheiro. A nomeação “é uma aposta no reforço da nossa ambição de crescimento e expansão no mercado global”, escreve a corretora na sua página de LinkedIn.

Ex-presidente da WTW Portugal e antigo conselheiro da administração da Sabseg, António Madureira, integra a partir de agora o conselho de administração da MDS.

Até novembro do ano passado, o profissional foi conselheiro da administração da Sabseg para os mercados português e espanhol. Um ano antes era presidente da WTW em Portugal, cargo que ocupou durante vinte e quatro anos, com 16 anos como branch manager da Willis Corretores de Seguros . António Madureira deixou a liderança da WTW em julho de 2022 tendo Nuno Arruda assumido essa missão.

Formado em Economia pela Faculdade de Economia do Porto, António Madureira, conta “com uma vasta experiência e reconhecida reputação no setor, ao longo da sua carreira marcada pelo rigor, visão estratégica e liderança”, indica a MDS.

“António Madureira tem sido responsável por áreas-chave como estratégias de crescimento, desenvolvimento internacional, retenção de talento e soluções de resseguro, contribuindo de forma significativa para o posicionamento competitivo das organizações com quem colaborou”, refere a empresa

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Acidentes de circulação no Metro do Porto aumentam para 108 em 2024

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

Em 2024 registaram-se 319 acidentes, sendo 108 acidentes de circulação e 211 acidentes com clientes em zonas públicas. Face a 2023, verificaram-se mais 15 acidentes de circulação.

O número de acidentes de circulação no Metro do Porto aumentou para 108 em 2024, mais 15 que no ano anterior, tendo aumentado os acidentes com peões e diminuído as colisões, segundo dados oficiais.

“No ano de 2024, registaram-se um total de 319 acidentes, sendo 108 acidentes de circulação e 211 acidentes com clientes em zonas públicas. Relativamente a 2023, verificaram-se mais 15 acidentes de circulação”, pode ler-se no Relatório e Contas da Metro do Porto, a que a Lusa teve acesso.

De acordo com o documento, “do total de acidentes (de circulação e em zonas públicas) resultaram 223 feridos e duas mortes a lamentar devido a distração e não tomada das devidas precauções na travessia do canal do metro por parte dos peões”. O número de mortes aumentou (um), o de feridos graves manteve-se (três) e os feridos ligeiros subiram de 198 em 2023 para 220 em 2024.

Nos acidentes de circulação, as colisões diminuíram de 20 em 2023 para 17 em 2024, mas os acidentes com clientes no veículo aumentaram de 61 para 73 e os acidentes com peões também subiram, de 12 para 18. Os acidentes de circulação do Metro do Porto têm vindo a aumentar desde 2021, tendo sido registados 93 em 2023 face a 79 em 2022.

“Relativamente a 2023, verificaram-se mais 14 acidentes de circulação (93 versus 79)”, depois de terem sido registados 47 em 2021, ano ainda marcado pela pandemia de covid-19, pode ler-se no Relatório e Contas de 2023 da Metro do Porto. Em 2020 tinham-se registado 47 acidentes de circulação e em 2019, ano anterior à pandemia, foram registados 111 acidentes, o maior número de sempre.

Também o número de feridos tem vindo a aumentar (198 em 2023, 188 em 2022 e 118 em 2021). O número de mortes tinha vindo a diminuir até 2023 (três em 2021, duas em 2022 e uma em 2023), mas registou uma subida em 2024 (duas mortes).

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Firme no comando, Lagarde celebra “boa posição” do BCE mas evita dar sinais sobre mais cortes

Com ironia (q.b). dados os rumores sobre o futuro no cargo, Christine Lagarde usou um colar com a frase "in charge" (aos comandos) e gabou-se dos resultados. O futuro, esse depende dos dados, avisou.

“As voltas da vitória são sempre agradáveis, mas há sempre outra batalha pela frente”. Questionada se já podia cantar vitória sobre a inflação, a resposta de Christine Lagarde resumiu a posição atual do Banco Central Europeu (BCE): satisfação por atingir objetivos, mas cautela perante um futuro pleno de incerteza.

Estamos numa boa posição com base na trajetória atual das taxas e com os cortes de 25 pontos base que decidimos, para que possamos enfrentar as incertezas que se avizinham”, afirmou esta quinta-feira em conferência de imprensa após o BCE ter anunciado mais um corte nas taxas de juro, a sétima seguida e a oitava desde que iniciou o ciclo de descidas há um ano.

Em comunicado o BCE explicou que a decisão de reduzir a taxa de facilidade de depósito baseou-se na sua avaliação atualizada das perspetivas de inflação, recordando que a inflação situa-se atualmente em torno da meta de médio prazo de 2% do Conselho do BCE, recordou.

O staff do banco central atualizou as projeções macroeconómicas face às que tinha divulgado em março, ou seja, ainda antes do anúncio das tarifas do Dia da Libertação de Trump. O BCE projeta agora inflação de 2% para este ano face à projeção anterior de 2,3%.

“Com o corte de hoje e o nível atual das taxas de juro… penso que estamos a chegar ao fim de um ciclo de política monetária que respondia a choques agravados, incluindo a Covid, incluindo a guerra na Ucrânia, a guerra ilegítima na Ucrânia, e a crise energética”, explicou Lagarde, revelando ainda que a decisão desta quinta-feira foi quase unânime entre os membros do Conselho, com apenas um contra o corte.

Lagarde sublinhou que a maioria dos indicadores da inflação subjacente (ou seja, excluindo energia e bens alimentares) sugere que a inflação se estabilizará de forma sustentável numa meta de médio prazo de 2%.

Dados comandam decisões

Ainda assim, alertou que “as perspetivas para a inflação na zona euro são mais incertas do que o habitual”, apontando para a guerra comercial. “De momento enfrentamos uma incerteza significativa — poderá ler na declaração sobre a política monetária, penso que mencionamos a incerteza nove ou dez vezes”.

Dado este contexto, Lagarde recusou-se a dar sinais sobre o timing dos próximos cortes das taxas de juro. A maioria dos analistas aponta para uma pausa nas descidas em julho, mas a presidente do BCE explicou que mesmo com a boa posição atual “não estou a confirmar aqui agora… uma pausa“.

O grau de incerteza na economia global, com as tarifas de 50% anunciadas por Donald Trump à Europa em pausa até 9 de julho (e entretanto a serem negociadas), obrigou Christine Lagarde a carregar no botão ‘play‘ do seu habitual discurso sobre a importância dos dados.

Decidiremos reunião a reunião com base nos dados e avaliaremos, à medida que os dados forem chegando, se essa [boa] posição está segura para atingirmos a nossa meta de 2% a médio prazo”, vincou.

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Amazon testa entregas de encomendas com robôs humanoides

Gigante do comércio eletrónico encontra-se a desenvolver software de inteligência artificial (IA) para permitir que robôs possam realizar entregas de encomendas a partir das carrinhas da marca.

A Amazon já experimentou usar robôs humanoides nos seus armazénsAmazon

A Amazon planeia testar o uso de robôs humanoides nas entregas de encomendas nos EUA. Para tal, a empresa está a desenvolver o software que poderia levar estas máquinas a substituírem alguns dos estafetas humanos através de inteligência artificial (IA), recorrendo a máquinas desenvolvidas por terceiros.

De acordo com o jornal The Information, citado pelo The Guardian, a gigante do comércio eletrónico fundada por Jeff Bezos está a construir um “parque de humanoides” nos EUA para testar estes robôs. A intenção é que as máquinas consigam viajar dentro das carrinhas da Amazon e realizarem as entregas a partir delas, mesmo que esteja um humano atrás do volante.

O jornal britânico descreve como um robô humanoide poderia realizar uma entrega ao mesmo tempo que um humano faria outra, tornando todo o processo mais eficiente. Quando tiver testado estes robôs em ambiente fechado, os planos passam por levar essas máquinas para o terreno, onde tentarão realizar entregas reais sob supervisão. Contactada pelo Guardian, a Amazon não respondeu.

Esta não é a primeira vez que a Amazon faz testes com robôs humanoides – isto é, que se assemelham fisicamente aos humanos. O jornal recorda que, no ano passado, o grupo disponibilizou em alguns dos seus armazéns robôs Digit fabricados pela empresa norte-americana Agility Robots (ver fotografia acima), para substituir os trabalhadores humanos em certas tarefas.

“O seu tamanho e forma estão bem adaptados aos edifícios que estão desenhados para os humanos, e acreditamos que existe uma grande oportunidade para escalar” uma solução deste tipo, explicou a Amazon em outubro de 2023.

Além do mais, no ano passado, a Amazon também recebeu permissão no Reino Unido para testar entregas com drones para lá da linha de vista do operador. Essa autorização abriu caminho ao uso de drones nas entregas de encomendas.

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Novo Governo. CAP diz que tempo das intenções expirou

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

"É tempo de executar. Sem demoras, é preciso colocar em marcha as medidas anunciadas e as medidas necessárias”, afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura.

O presidente da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) defendeu esta quinta-feira que o tempo das intenções expirou e que o novo Governo de Luís Montenegro tem de executar, sem demoras.

“A opção do primeiro-ministro pela manutenção da larga maioria dos titulares nas respetivas pastas, incluindo da Agricultura, demonstra que entendeu a mensagem dos portugueses: é tempo de executar. Sem demoras, é preciso colocar em marcha as medidas anunciadas e as medidas necessárias”, afirmou o presidente da CAP, Álvaro Mendonça e Moura, em resposta à Lusa.

Em particular no que diz respeito à agricultura, a confederação pede que seja executada a estratégia “Água que Une”, que prevê a concretização de uma rede nacional de água. Por outro lado, referiu que numa altura em que se inicia a discussão da nova reforma da Política Agrícola Comum (PAC) é exigido ao Governo que defenda um orçamento autónomo, mas dotado de recursos adequados, mais simplificação e respostas ajustadas à realidade nacional.

A isto acresce a aceleração da execução dos fundos europeus. Conforme defendeu, para que tal aconteça é necessário “pôr cobro à crescente disfuncionalidade dos órgãos do Ministério da Agricultura”.

Álvaro Mendonça e Moura defendeu ainda que o Governo de Luís Montenegro tem “todas as condições” para concretizar o potencial do setor agrícola e florestal, vincando que “o tempo das intenções expirou” no Governo anterior. “[…] Agora tem de ser o Governo da execução. De diagnósticos e anúncios está o país saturado”, rematou.

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UE reforça diplomacia ao nível digital para assegurar regras na IA e 5G

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

Entre as áreas prioritárias estão as tecnologias emergentes como a IA, as redes móveis de quinta e sexta geração (5G/6G), semicondutores e computação quântica, o reforço da ciberdefesa.

A Comissão Europeia apresentou esta quinta-feira uma visão conjunta para a ação externa da União Europeia no domínio digital, num contexto global marcado por crescentes desafios geopolíticos, querendo assegurar regras em tecnologias como Inteligência Artificial (IA) e 5G ou 6G.

“À medida que a revolução digital transforma as economias e sociedades num cenário geopolítico global cada vez mais desafiante, a nova Estratégia Digital Internacional da União Europeia (UE) demonstra que a União é um parceiro estável e fiável, aberto à cooperação digital com aliados e parceiro”, indicou a instituição num comunicado.

O objetivo é “envidar todos os esforços para reforçar a competitividade interna em IA e outras tecnologias-chave, também colaborar com parceiros para apoiar as suas próprias transições digitais”, bem como “construir uma ordem digital global baseada em regras, em conformidade com os valores fundamentais” da UE, acrescentou a mesma nota informativa.

A estratégia para o reforço da diplomacia online visa o alargamento das parcerias internacionais, a implementação de uma oferta empresarial tecnológica europeia com investimentos públicos e privados para apoiar a transformação digital de países parceiros e o reforço da governança no domínio digital global, “com base em normas comuns e no respeito pelos direitos fundamentais”, referiu ainda o executivo comunitário.

Entre as áreas prioritárias estão as tecnologias emergentes como a IA, as redes móveis de quinta e sexta geração (5G/6G), semicondutores e computação quântica, o reforço da ciberdefesa dos países parceiros e a promoção da segurança nas plataformas digitais. Acrescem modelos de governação digital que promovam a coesão social e os direitos democráticos e identidades digitais e de infraestruturas públicas interoperáveis.

A estratégia surge depois de, em abril de 2024, o Conselho Europeu ter instado a Comissão Europeia e a chefe da diplomacia comunitária, Kaja Kallas, a reforçar o papel da União na liderança digital ao nível internacional.

A UE tem vindo a afirmar-se como um ator central na definição de regras digitais globais, promovendo uma diplomacia digital assente em valores como a proteção de dados, a transparência, a cibersegurança e os direitos fundamentais. Num contexto de crescente competição tecnológica e fragmentação digital, o bloco comunitário quer garantir um espaço digital global seguro, dentro e fora da UE.

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Lula pede a Macron para aceitar acordo UE-Mercosul em seis meses

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

"Quero dizer-lhe que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a UE. Por isso, caro Macron, abra um pouco o seu coração para esta possibilidade", disse Lula.

O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, instou esta quinta-feira o homólogo francês, Emmanuel Macron, a aceitar o acordo comercial entre a União Europeia (UE) e o Mercosul em seis meses.

Assumo a presidência do Mercosul a 06 de junho, por seis meses. Quero dizer-lhe que não deixarei a presidência do Mercosul sem concluir o acordo com a UE. Por isso, caro Macron, abra um pouco o seu coração para esta possibilidade de concluir este acordo”, disse Lula da Silva numa conferência de imprensa conjunta no Palácio do Eliseu, em Paris.

Segundo o Presidente brasileiro, o acordo será “a melhor resposta” dos dois países perante o “contexto de incerteza criado pelo regresso do unilateralismo e do protecionismo tarifário”, porém Paris opõe-se à forma atual do texto, algo que foi reiterado pelo Presidente francês.

O acordo com o bloco que integra Argentina, Brasil, Uruguai e Paraguai deve permitir à UE exportar mais automóveis, máquinas e bebidas espirituosas, em troca da entrada de carne, açúcar, arroz, mel ou soja sul-americanos, sendo apoiado por países como a Alemanha e a Espanha, mas contestado por vários países europeus.

Embora França seja a favor de acordos de comércio livre de uma forma “justa” e, por isso, favorável a negociar, tal como aconteceu com o pacto entre a UE e o Canadá, para Macron “este acordo, no momento estratégico que se vive, é bom para muitos setores, mas representa um risco para a agricultura dos países europeus”.

“Proibimos os nossos agricultores de utilizar certos componentes, pedimos-lhes que mudassem as suas práticas e isso é bom. (…) Mas os países do Mercosul não estão de todo ao mesmo nível regulamentar. Portanto, há claramente uma diferença importante que não é uma diferença de competitividade, de especialidade, mas de normas”, explicou Macron, exigindo “cláusulas de salvaguarda e cláusulas-espelho” no acordo.

Por essa razão, solicitou uma cláusula recíproca para aplicar as mesmas normas fitossanitárias em ambos os blocos e uma cláusula-travão para paralisar uma parte do acordo se um determinado setor for desestabilizado por uma concorrência considerada desleal.

Para o chefe de Estado francês, o acordo tem de ser melhorado para não destruir a agricultura europeia e defender o clima, insistindo que os próximos seis meses servirão para “melhorar” o pacto, que já foi assinado pela Comissão Europeia. “Temos seis meses para melhorá-lo, com cláusulas recíprocas, porque o acordo tal como está não é bom para o clima nem justo” para os agricultores, por não mostrar coerência com as ambições francesas e europeias, acrescentou Macron.

Por outro lado, o Presidente brasileiro esforçou-se por explicar que “não há um país [como o Brasil] que faça mais a favor do clima” e salientou que é necessário explicar a todos os setores, incluindo o da agricultura, os benefícios do acordo entre a UE e o Mercosul, mostrando-se disposto a conversar com os agricultores franceses para lhes mostrar as vantagens do acordo.

“Todos sabem que se o Brasil quiser entrar nos mercados europeus, no mercado americano ou noutro mercado, temos que ter responsabilidade. Uma coisa é produzir internamente, outra coisa é produzir para fora e, mesmo internamente, duvido que haja vigília mais importante do que a nossa na questão sanitária”, reiterou Lula da Silva.

No ano passado, a França viveu uma grande onda de manifestações por parte dos agricultores, insatisfeitos com os acordos de livre comércio por estarem sujeitos a normas mais rigorosas do que os agricultores do Mercosul. Durante o primeiro dia da visita de Estado do Presidente brasileiro a França, a convite de Macron, Lula da Silva assinou 20 atos bilaterais nas áreas de vacinas, segurança pública, educação e ciência e tecnologia.

Além disso, Lula da Silva participará em atividades ligadas à Temporada França-Brasil e receberá na sexta-feira o título de Doutor Honoris Causa na Universidade Paris 8, antes de se deslocar para a terceira conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos em Nice e para Lyon.

Esta é a primeira visita de um chefe de Estado brasileiro a França em 13 anos. A última aconteceu no mandato de Dilma Rousseff em 2012. Como homenagem, a Torre Eiffel deverá iluminar-se de amarelo e verde esta noite.

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Mais de 100 militantes desvinculam-se do BE e acusam direção de “práticas que envergonhariam muitos patrões”

  • ECO
  • 5 Junho 2025

Subscritores de carta acusam a direção do partido de tratar trabalhadores com "práticas que envergonhariam muitos patrões", acrescentando que o caso das aleitantes despedidas “não é único”.

Mais de uma centena de militantes do Bloco de Esquerda (BE) do distrito de Santarém desvincularam-se do partido, avança esta quinta-feira o Expresso.

Em carta enviada ao jornal, os subscritores protestam contra a atual direção, que “nunca assume a responsabilidade pelas sucessivas derrotas eleitorais“, e queixam-se que o partido se afastou “da opção de construir um forte polo à esquerda, alternativo ao rotativismo do bloco central”.

Os militantes acusam ainda a direção de deslizar “placidamente para o velho centralismo democrático, castrador e sem democracia”, e de tratar trabalhadores do partido com “práticas que envergonhariam muitos patrões”, acrescentando que “o caso das aleitantes não é único”.

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Cegid reúne 800 parceiros com aposta em IA na contabilidade no centro da estratégia

  • Rita Atalaia
  • 5 Junho 2025

A empresa que presta soluções para profissionais das áreas financeira, contabilidade, recursos humanos e retalho apresentou a estratégia futura aos seus parceiros em Portugal e África.

A Cegid apresentou a sua estratégia futura em Portugal e África a cerca de 800 parceiros. A inteligência artificial (IA) é a grande aposta, continuando a investir no desenvolvimento de agentes inteligentes na área de contabilidade e processamento de salários, de maneira a automatizar ainda mais os processos de registo e análise de dados.

No Cegid Partner Summit, a empresa conduziu os parceiros responsáveis pela comercialização, implementação e integração das suas soluções de software de gestão empresarial “pela estratégia de futuro da marca nos mercados português e africano, onde a IA será o grande fator de diferenciação, num portefólio amplificado com as soluções PHC e que, muito em breve, verá os agentes inteligentes Cegid Pulse integrados dentro de todas as soluções cloud“, indica a empresa num comunicado divulgado esta quinta-feira.

“A IA foi o tema dominante durante toda jornada, onde foi possível assistir a alguns exemplos de interação dos agentes inteligentes desenvolvidos com AI generativa, Cegid Pulse, nas soluções de Contabilidade Online – Cegid Business – e de faturação online – Cegid Vendus”, acrescenta a Cegid, afirmando que, num futuro próximo, estes agentes terão autonomia para colaborar entre si nas áreas da faturação, gestão de fornecedores, compras e inventário, através de comandos de voz e texto.

A Cegid garantiu aos parceiros que vai “continuar a investir no desenvolvimento de agentes inteligentes na área de contabilidade, processamento de salários com o objetivo de automatizar ainda mais os processos de registo, reconciliação e análise de dados”.

“Toda a estratégia de IA da Cegid estará centrada no Centro de Inteligência Artificial localizado em Portugal e a partir do qual se desenvolve inteligência artificial para os países onde a marca está presente”, sublinhou, anunciando ainda um novo “Cegid Partner Program” para 2026, com foco no reforço de competências e na certificação. Atualmente, o canal de parceiros da Cegid conta com 3.000 profissionais certificados, com cerca de 14.000 certificações ativas.

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INEM prepara cenários alternativos caso não entre em vigor em julho contrato de helicópteros

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

O INEM garantiu que tem cenários alternativos para a eventual impossibilidade de o contrato para os quatro helicópteros de emergência médica entrar em vigor em 1 de julho.

O INEM garantiu que tem cenários alternativos para a eventual impossibilidade de o contrato para os quatro helicópteros de emergência médica entrar em vigor a 1 de julho, por falta de visto do Tribunal de Contas.

“Estes cenários podem passar pelo recurso ao atual operador ou a outros que reúnam as condições exigidas pelo INEM”, explica o Instituto Nacional de Emergência Médica numa resposta à agência Lusa, na sequência do alerta do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) de que os helicópteros não estarem operacionais em julho.

O INEM recordou que o concurso público internacional para contratação do serviço de helicópteros de emergência médica do INEM foi adjudicado à empresa Gulf Med Aviation Services Limited no passado dia 26 de março de 2025, após procedimento conduzido pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

“O processo encontra-se em fase de fiscalização prévia pelo Tribunal de Contas, com vista à obtenção de visto, sem o qual o contrato não pode entrar em execução”, sublinha o INEM. Em relação a eventuais penalidades, o INEM esclarece que “as mesmas serão aplicadas quando previstas contratualmente”.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) alertou hoje para o risco real dos quatro helicópteros do INEM não estarem operacionais a 01 de julho e exigiu “garantias imediatas” sobre aeronaves, pilotos e plano de transição.

“A menos de um mês do início do novo contrato de concessão do serviço de helicópteros de emergência médica, o Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil vem alertar publicamente para o risco real de o sistema não estar operacional a partir de 01 de julho de 2025”, salienta em comunicado.

Segundo o contrato celebrado entre o Estado, através do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), e a empresa GulfMed Aviation, deverão estar operacionais quatro helicópteros H145 D3 com tripulações certificadas, incluindo pilotos fluentes em português.

Porém, o SPAC diz ter “conhecimento de múltiplas falhas no cumprimento destes requisitos”.

“Queremos genuinamente estar enganados, mas os sinais indicam que nem os helicópteros foram entregues, nem os pilotos estão certificados para iniciar funções. A transição entre operadores está mal preparada — e quem corre risco é o cidadão que pode precisar de socorro”, alerta o presidente do SPAC, Hélder Santinhos, citado no comunicado.

O concurso público internacional para contratação do serviço de helicópteros de emergência médica do INEM foi adjudicado à empresa Gulf Med Aviation Services Limited, com sede em Malta, por cerca de 77,4 milhões de euros.

A empresa vai operar quatro helicópteros em regime de 24 horas, assegurando a emergência médica por via aérea até 2030. A empresa vencedora tem até 01 de julho para colocar os helicópteros ao serviço do INEM.

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